quinta-feira, 31 de março de 2016

CORREDOR DO CRESCIMENTO AGRICOLA DA BEIRA; SOFALA MOÇAMBIQUE, PEQUENOS CAMPONESES DESENVOLVEM ACÇÕES COMERCIAIS DOS SEUS PRODUTOS

CAMPONESES do sector familiar do corredor da Beira estão a ser potenciados com vista a desenvolverem acções viradas para a agricultura comercial.
Trata-se de uma iniciativa governamental que se enquadra na parceria público privada que decorre sob auspícios do projecto “Corredor do Crescimento Agrícola da Beira” (BAGC).
De acordo com o coordenador do BAGC, José Bombe, o pensamento de atrair camponeses de pequena escala para a agricultura comercial funda-se no facto de a subsistência não pagar a renda.
“A agricultura de subsistência têm sua relevância, mas não paga a conta. Vamos para a agricultura comercial, aí se consegue dinheiro e capacidade para ter comida todo o ano”, explicou a fonte.
Para José Bombe, os praticantes da agricultura de subsistência constituem uma maioria ao longo do corredor da Beira, por isso se idealizou um fundo de mecanismos de iniciativas inovadoras enquadradas em três vertentes, designadamente produção sob contrato, serviços de apoio e apoio institucional.
A atracção do empresariado para fomentar e comprar todo o produto produzido pelos camponeses é uma das iniciativas primordiais da organização.
Estando a vender seus produtos, os camponeses tem a previsão de aumentar as suas áreas de cultivo e têm estado a desempenhar as suas actividades pensando na qualidade e do bem-servir.
No esforço de integração destes pequenos produtores na rota de comercialização, José Bombe exemplificou os contactos feitos com a Açucareira de Mafambisse, da empresa MAEVA, onde o grupo de camponeses produz e fornece seus produtos àquela firma.
No que toca ao apoio institucional, aquele especialista em agro-negócios referiu que a dinamização dos camponeses só é possível quando estão unidos, daí o contacto com a união provincial dos camponeses de Sofala, que abarca mais de seis mil produtores.
Falou de serviços de apoio que a BAGC tem prestado, concretamente na edificação de armazéns, fortificação de clubes de negócios e incubação de estudantes nas escolas agrárias. “Temos focos em escolas agrárias no componente de saber fazer. Os estudantes saem com competências que irão transmitir aos outros. É um exercício que todos procuram assimilar com dinamismo porque o bom negócio e rentável está na agricultura”, conclui.
Rodrigues Luís"
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

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