quarta-feira, 30 de março de 2016

BERNARDO LIDIMBA NOVO CHEFE DO PROTOCOLO DE ESTADO, UMA ÁREA QUE É O CARTÃO DE VISITA DE MOÇAMBIQUE

O PRESIDENTE Filipe Nyusi disse ontem, em Maputo, que a nomeação de novos governantes para os sectores de Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos; da Economia e Finanças e do Protocolo do Estado deve revelar-se no fortalecimento da capacidade de resposta aos desafios institucionais do presente e do futuro.
Falando no acto de tomada de posse de Isaque Chande, para o cargo de Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos; de Maria Isaltina de Sales Lucas, como Vice-Ministra da Economia e Finanças; e de Bernardo Tshombe Constantino Lidimba, para o cargo de chefe do Protocolo do Estado, o Presidente disse que a nomeação teve em conta a competência, entrega e dinamismo que imprimiram nas anteriores funções.
“Conhecendo os vossos percursos, é nossa expectativa que essa continuará a ser a vossa maneira de ser, a vossa postura. Devem partilhar os vossos conhecimentos com as equipas que vão integrar, equipas estas que carregam consigo muita experiência, muitos conhecimentos. Ao escolher-vos para as novas funções, no meio de tantos moçambicanos capazes, fizemo-lo acreditando que estamos a apostar em dirigentes certos para o lugar certo e no momento certo. A nossa maior esperança é que criem espaços para que os vossos colaboradores se sintam parte da vossa liderança e direcção. O ministério não é o ministro ou o vice-ministro. O ministério é o conjunto, onde a parte dominante são os funcionários que encontrarão e permanecerão depois de cumprida a vossa missão” – apontou Filipe Nyusi.
Na sua intervenção, o estadista acrescentou que os três dirigentes assumem funções em áreas nas quais a liderança política deve estar, inevitavelmente, associada ao profissionalismo. São valências diferentes que, segundo o Chefe do Estado, um bom líder deve possuir e capitalizar.
“Por isso, e para que a vossa missão seja bem-sucedida, devem primar por uma governação participativa, explorando as competências de cada um dos vossos colaboradores e envolvendo todos os actores relevantes na definição das prioridades e na construção dos resultados. O povo quer dirigentes presentes e que trabalhem para ele. Esperamos que no vosso trabalho diário sejam dialogantes, dirigentes que sabem ouvir, apostem no trabalho em equipa e num sistema de comunicação eficaz” – disse.
Falando-se especificamente de Isaque Chande, Ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, o Presidente Nyusi observou ser um jurista com rica carreira de advocacia e de assessoria jurídica em empresas estratégicas. Dele espera que preste particular atenção ao seu papel como assessor do Presidente da República e do Governo na fiscalização preventiva e sucessiva da constitucionalidade dos actos normativos praticados pelos órgãos do Estado, e garanta que a relação entre o Governo e a Assembleia da República decorra dentro dos marcos legais.
“Respeitando o princípio da separação e interdependência dos poderes de Estado, articule, de forma permanente, com os órgãos de administração da Justiça, designadamente os tribunais, o Conselho Constitucional, a Procuradoria-Geral da República, a Ordem dos Advogados e a Polícia da República de Moçambique. Assegure que todos os cidadãos moçambicanos, em particular os carentes economicamente, tenham a devida assistência jurídica e patrocínio judiciário” – instruiu o Chefe do Estado.
Sobre a nova Vice-Ministra da Economia e Finanças, Maria Isaltina Sales Lucas, o Presidente disse ser uma funcionária que viajou no sector de Finanças e, portanto, conhecedora dos “cantos da casa” e bastante acarinhada pelos colegas, esperando-se que coadjuve o titular da pasta da Economia e Finanças, em particular na melhoria do processo de formulação, implementação e monitoria de políticas e estratégias de desenvolvimento integrado e manutenção do equilíbrio macro-económico.
Quanto ao recém-empossado chefe do Protocolo do Estado, Bernardo Lidimba, Nyusi disse ser um quadro com experiência, e que se espera que dê continuidade ao trabalho do seu antecessor e que imprima maior dinâmica e rigor no funcionamento do Protocolo do Estado, uma área que é o cartão-de-visita do nosso país"
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

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