terça-feira, 31 de março de 2020

CORONA VIRUS COVID 19 A PANDEMIA SE VIER JÁ TEM NA BEIRA, PROVINCIA DE SOFALA MOÇAMBIQUE TRES LOCAIS PARA ATENDIMENTO

"Covid-19: Beira já tem três locais para atender casos da pandemia Beira (O Autarca) – A cidade da Beira já dispõem de pelo menos três locais identificados para acolher eventuais doentes de covid-19 que forem diagnósticados neste ponto do país. Trata-se do Centro de Saúde de Inhamízua (já anunciado pelo Governo Provincial a cerca de uma semana) e hoje a edilidade e as autoridades do sector de saúde na província apresentaram mais outros dois locais: O antigo Hospital de Tuberculose, também conhecido por Maternidade 24 de Julho, no Macúti (Miqueijo) e o antigo Centro de Tratamento de Cólera, vulgo Mar Azul, nos Pioneiros. Inicialmente este último local havia sido prescindido enquanto apresentava necessidades de obras de restauração uma vez ter Registado destruições avultadas causadas pelo ciclone idai. O Presidente do Município da Beira, Daviz Simango e o MédicoChefe Provincial, Assane Abdala, trabalharam juntos nos locais e constataram a existência de condições aceitáveis (ao nível das condições sanitárias da Beira, da província de Sofala e do país) para atender possíveis pacientes de covid-19 que forem confirmados neste ponto do país. Prevenção deve ser a “nossa” arma de combate O Maior da Beira, Daviz Simango, reiterou que a prevenção é a mais fundamental na luta contra o covid-19, pandemia glogal que já tem casos oficialmente confirmados no país. “O trabalho de prevenção deve ser a nossa arma de combate, criando condições no seio da população, para que compreendam as regras básicas de prevenção e que tenham os cuidados primários para que não haja transmissão de homem para homem". Por seu turno, Assane Abdala, Médico Chefe Provincial, apelou à necessidade do cumprimento rigoroso das medidas contidas na declaração do estado de emergência (nível três), e reafirmou o empenho do Governo na mitigação do impacto do covid-19, destacando o reforço de medidas de prevenção nas comunidades. Declarou que as três unidades acima mencionadas apresentam condições para atender casos da pandemia na cidade da Beira. Cuidado com mercados (formais e informais) e os transportes públicos de passageiros O cenário que caracteriza o funcionamento dos mercados (formais e informais) e o sistema de transportes público de passageiros desperta necessida de maior atenção. Na declaração de estado de emergência, emitida na noite de ontem, viz Simango, apelou aos gestores da Empresa Municipal Transportes Municipais da Beira (TMB), à se empenharem no cumprimento de todas medidas de prevenção emanadas até aqui. Tal sucedeu durante uma visita de fiscalização ao funcionamento do sector e Daviz Simango gostou do que viu: está a ser possível assegurar que os autocarros circulem com lotaçao recomendada, máximo de 50 passageiros. De um modo, geral, também, O Autarca constatou (ontem e hoje) que os cidadãos beirenses já revelam um nível de consciência elevado sobre o perigo do coronavírus, o que é manifestado pelo cumprimento generalizado das medidas de prevenção que estão sendo divulgadas.■ (Redacção) pelo Presidente da República, Filipe Nyusi, a vigorar por 30 dias, a partir da próxima meia-noite, destaca-se a decisão de encerrar os estabelecimentos comerciais de diversão ou equiparados, ou, quando aplicável, reduzir a sua actividade; e a limitação imposta na circulação interna de pessoas em qualquer parte do território nacional. Mas, o Presidente Nyusi mencionou, entre outros factores que concorrem para acelerar a propagação comunitária do coronavírus e podendo comprometer a capacidade de resposta do país, os mercados formais e informais e os transportes públicos de passageiros. E, ainda ontem, o Presidente do Conselho Municipal da Beira, Da"
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.

quarta-feira, 25 de março de 2020

FMI E BANCO MUNDIAL DEFENDEM PERDÃO IMEDIATO DE DIVIDA DOS PAISES MAIS POBRES: GUINÉ BISSAU, MOÇAMBIQUE, CABO VERDE E SÃO TOMÉ E PRINCIPE, FONTE RTP 1

"15h37 - FMI e Banco Mundial defendem perdão imediato da dívida dos países mais pobres

O FMI e o Banco Mundial defenderam esta quarta-feira um perdão da dívida dos países mais pobres, lista que inclui a Guiné-Bissau, Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe.

Esta medida teria como objetivo ajudar estes países "com necessidades imediatas de liquidez a liderem com os desafios colocados pela pandemia".
FONTE:  RTP 1

domingo, 22 de março de 2020

CORONA VIRUS EM MOÇAMBIQUE AINDA NÃO HÁ NENHUM CASO ANUNCIADO ATÉ HOJE 22 DE MARÇO 2020, DOMINGO.


CORONA VIRUS EM MOÇAMBIQUE AINDA NÃO HÁ NENHUM CASO ANUNCIADO ATÉ HOJE 22 DE MARÇO 2020, DOMINGO.
PERGUNTAS DE UM IGNORANTE QUE SOU DESTAS COISAS: SERÁ QUE O CLIMA DE MOÇAMBIQUE CONTRIBUI PARA ISSO? SERÁ QUE O JÁ TRADICIONAL HÁBITO DA MAIORIA DOS MOÇAMBICANOS SABER LIDER COM A CÓLERA, TEM MUITO CUIDADO COM A HIENE PESSOAL E DOS PRODUTOS  ALIMENTARES  CONTRIBUI PARA ISSO? E A TAL IMUNIDADE NATURAL DE ALGUNS SERES HUMANOS CONTRIBUI PARA ISSO?
“COMUNICAÇÃO À NAÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA Moçambicanas, Moçambicanos; Compatriotas! Há uma semana, fizemos uma comunicação à Nação sobre o impacto do COVID 19, também conhecido por coronavírus. Na altura, apelamos ao nosso povo para o reforço de medidas de prevenção individual e colectiva. Volvidos estes dias, apraz-nos testemunhar a boa mobilização dos moçambicanos. Sentimo-nos orgulhosos pela forma serena e ordeira como o nosso Povo, do Rovuma ao Maputo e na diáspora, tem vindo a encarar esta pandemia de carácter global. O nosso Governo tem vindo a acompanhar com grande atenção a evolução da pandemia de COVID 19 a nível global e regional. Os dados apontam para um alastramento galopante da doença. Até ao momento a pandemia afectou um total de 160 países o que demonstra que o Coronavirus não respeita fronteiras. Importa realçar que a maior parte dos países da região, incluindo aqueles que têm uma fronteira directa com o nosso País, reportaram recentemente os primeiros casos da doença. Isso coloca-nos numa situação de risco eminente e de grande preocupação. Dados actuais mostram que embora a grande maioria dos casos apresentem sintomas ligeiros do tipo gripe, uma pequena percentagem evolui para uma doença respiratória mais grave que poderá sobrecarregar os nossos serviços de saúde. O Governo tem vindo a reforçar as medidas de vigilância de COVID 19 para assegurar a rápida detecção de possíveis casos de doença, em conformidade com os Princípios da OMS para a Declaração de Pandemia. Até ao momento, foram identificados e testados 35 suspeitos cujos resultados revelaram-se negativos para o Coronavirus. Presentemente, estão em quarentena domiciliária 267 cidadãos nacionais e estrangeiros provenientes de países de alto risco, com acompanhamento pelas autoridades sanitárias. No âmbito da resposta, estão em implementação planos de prevenção e mitigação do COVID 19 em diferentes sectores. Através do Ministério da Saúde foram criadas Unidades de atendimento e equipas especializadas em todo o País para atender 3000 doentes. Compatriotas! Reforçamos as medidas de rastreio de possíveis suspeitos do COVID 19, em todas as fronteiras do Território nacional e no Serviço Nacional de Saúde. Reforçamos o papel das Forças de Defesa e Segurança na prevenção e controle do COVID 19 e manutenção da Ordem e Tranquilidade Pública. O Governo continua a acompanhar atentamente o estado de saúde dos moçambicanos na Diáspora. Felizmente, até ao momento, não temos registo de nenhum caso suspeito. A prevenção continua a ser o pilar essencial para a mitigação do impacto do COVID 19. Os órgãos de comunicação social são, nesta luta, nossos parceiros estratégicos. Eles têm um papel importante na informação e educação do cidadão para a adopção de comportamentos de menor risco. A experiência recente, a nível internacional, mostra que a tomada atempada de medidas de prevenção individuais e colectivas que limitam o contacto interpessoal, social e de aglomerados populacionais tem sido eficaz na redução do risco de transmissão da doença e do seu impacto e contribuem enormemente para salvar vidas humanas. O COVID 19, para além de ser uma questão de saúde pública, constitui também um risco forte para o desempenho das economias mundiais incluindo do nosso País. Por isso, medidas adicionais de precaução devem ser tomadas com vista a mitigar o seu potencial impacto socioeconómico. Face ao actual cenário internacional e nacional, o Governo tem vindo a trabalhar no sentido de adequar os instrumentos de planificação programática face aos desafios que emergem da epidemia do COVID 19. Moçambicanas e Moçambicanos, Tendo em conta a rápida evolução da Pandemia a nível regional e internacional, decidimos reforçar as medidas de prevenção anteriormente anunciadas com efeito a partir do dia 23 de Março, por um período de 30 dias, nomeadamente: Criação de uma comissão técnico-científica presidida pelo Ministro da Saúde, que integre profissionais de diversas especialidades, incluindo clínicas, de saúde pública, sócio-económicas, antropológicas, comunicação social, entre outras. Esta comissão técnico-científica tem como tarefas aconselhar o Governo na tomada de decisões com base em evidência científica e apoiar nas acções de comunicação social. Suspender a emissão de vistos de entrada para Moçambique e cancelar os já emitidos; Reforçar as medidas de obrigatoriedade de quarentena domiciliária de 14 dias para todos os viajantes; Determinar o encerramento de todas as escolas públicas e privadas do ensino pré-escolar ao ensino superior; Suspender a realização de todos os eventos de carácter social que envolvam mais de 50 pessoas, tais como celebrações, eventos desportivos e culturais, cerimónias religiosas, entre outros, com excepção de reuniões de interesse do Estado, que cumpram com os requisitos de prevenção emitidos pelas autoridades sanitárias competentes; Impor a obrigatoriedade de implementação de medidas de prevenção por todas as instituições públicas e privadas, incluindo operadores comerciais, com vista a reduzir o risco de contaminação; Reforçar as medidas de fiscalização e de vigilância com vista a garantir o normal funcionamento da cadeia de abastecimento. Caros Compatriotas Este é um momento de grandes desafios para a nossa Nação. Ele exige de nós o maior comprometimento com a causa de solidariedade e coesão nacional para juntos enfrentarmos e vencermos esta Pandemia. O momento exige serenidade e sentido de uma forte unidade do nosso Povo. O uso das redes sociais deve servir para difundir as medidas de prevenção e não para desinformar o povo. Apelamos a todas as forças vivas da Sociedade para que continuem a juntar-se aos esforços do Governo na luta que travamos contra a Pandemia do COVID 19 e a privilegiar a informação oficial das Autoridades Sanitárias. As medidas de reforço que acabamos de anunciar são imprescindíveis para o garante do nosso maior valor que é a vida! Maputo, 20 de Março”
“Já é muito bom que esteja a crescer a consciência dos moçambicanos sobre o perigo do covid-19 Beira (O Autarca) – O Autarca assinala no presente Editorial Extraordinário a atitude bastante positiva que já vêem sendo manifestada pelos cidadãos moçambicanos e as instituições nacionais relativamente ao perigo decorrente da propagação do covid-19. Saúda o Presidente Filipe Nyusi pela comunicação regular com o povo, chamando atenção para a prevenção e anunciando medidas cada vez mais acertivas; e a comunicação social (pública e privada) pela postura cívica caracterizada pela difusão consistente de informações sobre o covid-19 e, sobretudo, as medidas de segurança. De facto, já é um passo importantíssimo na prevenção da doença o crescente nível de consciência dos moçambicanos. No início pairou-nos imensa preocupação, uma vez que constatavamos que reinava elevado nível de ignorância. Reiteramos que o covid-19 sugere-nos maior união, respeito e solidariedade. Tal como anunciou o Presidente Filipe Nyusi, a prevenção continua a ser o pilar essencial para a mitigação do impacto do coronavírus, e a titude de pevenir deve estar ao alcance de todos. (Redacção)”
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.

segunda-feira, 16 de março de 2020

CORONA VIRUS COVID 19 - MOÇAMBIQUE - INFORMAÇÃO DO CONSULADO GERAL DE PORTUGAL NA BEIRA

"

Consulado Geral de Portugal na Beira

Anexos11:52 (há 5 horas)
para Consulado
Refª 379
16-03-2020
Caros Concidadãos,

A título de informação a seguir se transmite a informação que consta da página da Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas:

Atualização dos Conselhos aos Viajantes- Coronavírus COVID-19 - Moçambique


Até ao momento, não existem casos confirmados de infeções por COVID-19 em Moçambique. O Governo moçambicano está a acompanhar a evolução da epidemia e elaborou um plano de preparação e resposta nacional ao COVID-19.

Nesse contexto, o Ministério da Saúde de Moçambique aconselha a que todos os viajantes provenientes da República Popular da China, Itália, Irão, Coreia do Sul, Alemanha e França sejam sujeitos a quarentena domiciliária à chegada a Moçambique, com acompanhamento médico regular por parte das autoridades sanitárias moçambicanas. O mesmo procedimento deverá ser seguido por qualquer pessoa que tenha estado em contacto direto com casos confirmados de COVID-19 ou por pessoas sintomáticas.

Foi ainda disponibilizada por estas autoridades uma lista de contactos para situações de emergência (vide ficheiro em anexo), que se recomenda sejam utilizados em caso de dúvida sobre um eventual contágio com o COVID-19.

De momento, não se verifica qualquer restrição específica à entrada de viajantes com proveniência em Portugal. Atendendo à evolução diária da situação, recomenda-se a consulta regular desta página e a consulta às Embaixadas e/ou Consulados de Moçambique sobre as medidas em vigor e possíveis alterações no quadro de restrições à entrada e circulação em território moçambicano. Recomenda-se igualmente atenção às informações e recomendações transmitidas pelas competentes autoridades moçambicanas, assim como às recomendações da Direção-Geral da Saúde de Portugal.

COVID-19: Regresso a Portugal
Detalhes  15 março 2020
COVID - 19: regresso a Portugal
https://www.portaldascomunidades.mne.pt/pt/alertas/covid-19-regresso-a-portugal

Atendendo à enorme volatilidade da situação internacional no quadro do Covid-19, com consequências gravosas em matéria de tráfego aéreo, e constantes suspensões na atividade de múltiplas companhias aéreas, o Governo aconselha que todos os cidadãos nacionais em viagem no estrangeiro em turismo, negócios ou por outras razões, efetuem, de forma urgente, esforços no sentido de antecipar o seu regresso a Portugal.
Em caso de dificuldades em conseguir soluções para o efeito, o MNE disponibiliza a linha de apoio Covid-19, acessível por telefone através do número + 351 217 929 755 e e-mail: covid19@mne.pt. Esta linha de emergência para viajantes estará disponível em dias úteis entre as 9h e as 17h, e, fora deste horário será complementada pela atividade do Gabinete de Emergência Consular (GEC) em funcionamento 24 horas por dia.

Com os melhores cumprimentos,

O Cônsul-Geral
João Patrício
  
Consulado Geral de Portugal na Beira
Rua António Enes nº 148/149
Caixa Postal nº 1996 - Beira - Moçambique
Tel. + 258 23326076 / 23322296 / 23326066
Fax: + 258 23324688

Área de anexos

sexta-feira, 13 de março de 2020

AGENCIA DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO NORTE ABRANGE AS PROVINCIAS DE NIASSA, CABO DELGADO E NAMPULA, CRIADO PELO CONSELHO DE MINISTROS DE MOÇAMBIQUE

A TVM TELEVISAO DE MOÇAMBIQUE ANUNCIOU HOJE NO SEU NOTICIARIO QUE O CONSELHO DE MINISTROS CRIOU A AGENCIA DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO DO NORTE, ABRANGENDO AS PROVINCIAS DE NIASSA, CABO DELGADO E NAMPULA, POR DECRETO.

quinta-feira, 5 de março de 2020

MOÇAMBIQUE APRESENTOU O SEU PLANO DE ACÇÃO PARA O CORONA VIRUS (COVID 19) ELABORADO PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE, INFORMA E DIVULGA O CONSULADO GERAL DE PORTUGAL NA BEIRA

"05-03-2020

Plano de Ação do Governo Moçambicano relativamente ao Coronavírus (Covid 19)


Caros Concidadãos,

o Consulado Geral de Portugal na Beira apresenta os seus atenciosos cumprimentos aos membros da Comunidade Portuguesa residente no Centro e Norte de Moçambique, e vem por esta via divulgar o Plano de Ação do Governo moçambicano para o Coronavírus (Covid19), elaborado pelo Ministério da Saúde em cooperação com outras autoridades, bem como o Boletim Informativo sobre o Covid-19, atualizado em 28 de fevereiro último pelo Ministério da Saúde moçambicano.

O Cônsul-Geral,
João Patrício
  
Consulado Geral de Portugal na Beira
Rua António Enes nº 148/149
Caixa Postal nº 1996 - Beira - Moçambique
Tel. + 258 23326076 / 23322296 / 23326066
Fax: + 258 23324688
cid:image002.jpg@01D5F21D.690D2460"

terça-feira, 3 de março de 2020

VISÃO MUNDIAL COM O APOIO DO MINISTÉRIO DE ECONOMIA E FINANÇAS DE MOÇAMBIQUE REALIZAM UMA AUSCULTAÇÃO DE AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

"Sociedade civil empenhada na avaliação da agenda sobre o desenvolvimento sustentável Maputo (O Autarca) – Numa iniciativa da Visão Mundial, com o apoio do Ministério da Economia e Finanças (MEF), realizou-se recentemente uma auscultação em diferentes escolas primárias nas províncias de Maputo, Gaza, Sofala, Zambézia, Tete e Cabo Delgado, para colher a sensibilidade dos petizes no âmbito da implementação dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Trata-se de um processo que abrangeu crianças com idade compreendida 10 aos 19 anos e tendo como foco o 13º Objectivo de Desenvolvimento Sustentável, que versa sobre medidas urgentes para a mitigação dos impactos das mudanças climáticas. “As crianças pertencem a um grupo vulnerável em todos os assuntos transversais e concretamente nas questões ligadas a mudanças climáticas. O que o PNUD fez foi juntar as crianças para perceber em que medida as mudanças climáticas têm afectado directamente esta classe social, muito particularmente ao nível da escola e das suas famílias”, esclareceu Efigénia dos Reis Manuela, do Grupo Moçambicano da Dívida. "Dentro daquilo que pudemos auscultar junto das crianças, a seca, ventos fortes, chuvas torrenciais, queimadas descontroladas e abate de árvores são dos impactos das mudanças climáticas que mais mexem com esta classe social”, acrescentou. As crianças da Escola Primária Completa de Mahubo 14, no Distrito de Boane, Província de Maputo, congratularam a iniciativa, dada a sua relevância para a mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. "Nós aprendemos que não podemos fazer abate das árvores, não podemos fazer queimadas descontroladas e devemos plantar mais árvores", disse Marta Alfredo Budula, aluna da EPC de Mahubo 14. A referida auscultação enquadra-se no processo da Revisão Nacional Voluntária (RNV) sobre a implementação da agenda global para o desenvolvim"
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE

segunda-feira, 2 de março de 2020

MÁRIO MACHUNGO DEIXOU-NOS PARA A ETERNIDADE, JORNAL ZAMBEZE, OPINIÃO DE FRANCISCO RODOLFO


“| opinião | MÁRIO MACHUNGO: Vida inteira dedicada à “Pátria Amada”… Odia 17 de Fevereiro de 2020 ficará indelevelmente a ser “Uma Data na História”, não só para aquela rubrica da “invenção” ou “criação” de Rafael Maguni na RM (Rádio Moçambique), mas também nos corações dos moçambicanos. Com efeito, os moçambicanos ficaram seriamente abalados com a triste notícia dada pelo Porta-Voz do Conselho de Ministros, Filimão Suaze, anunciando a morte em Lisboa, do Dr. Mário Machungo, ao mesmo tempo anunciava a “decisão” (deliberação) do “Luto Nacional”, por 2 dias e Funeral Oficial dedicado a este ilustre filho de wa gaya. Já as “redes sociais” estavam inundadas com a “triste notícia”, perante a incredibilidade de muitos, pois muitos não sabiam que este ícone da “Revolução Moçambicana”, este guru da economia, estava enfermo com um vaivém ora de Maputo para Lisboa, ora de Maputo para Espanha, onde regularmente recebia assistência médica especializada. Mário Machungo paralisou a sua igreja Anglicana ali no Fajardo, para na missa dedicada ao finado, no Sábado dia 22 de Fevereiro de 2020, sendo de destacar as palavras elogiosas do Primeiro- -Ministro Carlos Agostinho do Rosário: “Machungo foi um grande nacionalista, um grande profissional, um grande economista; foi um grande professor de Economia e da vida, um grande político e tecnocrata; foi um grande dirigente com muita ética”. Para o professor Reverendo Jamisse Taimo: Machungo “foi um líder que lutou pela libertação económica do país, trazendo acima a dimensão social, pois sob ver a pobreza como uma oportunidade e engajou-se na luta para o desenvolvimento de um país próspero.” Mário Machungo mereceu o Funeral Oficial, que teve lugar no Salão Nobre do Conselho Municipal de Maputo, que teve lugar dass 10 horas até às 14 horas, com a parte oficial realizada com a chegada do Presidente da República Filipe Jacinto NYUSI e sua Esposa Isaura Ferrão, na passada Segunda- -feira, dia 24 de Fevereiro de 2020, uma data de “triste memória” para os moçambicanos. Dentre várias mensagens destacamos a do Chefe de Estado, Jacinto NYUSI, que consternado disse: “O país perdeu um nacionalista convicto, um exímio economista, um lutador pela justiça, liberdade e igualdade, cuja grandeza de alma é uma lição que permanecerá enraizada nos moçambicanos”. Destacamos também a mensagem da família, da filha, que sugerimos para a posteridade deviam as nossas televisões fazer CD, para que a “Obra e Vida” de Mário Machungo não seja esquecida pelas gerações vindouras, sobretudo pelos economistas, pois nelas se reflecte como esse ícone da Economia vivia com a família. O Dr. Joaquim de Carvalho, outro guru da nossa Economia, com créditos firmados em vários domínios, fez um elogio fúnebre dignos de maiores encómios, tendo terminado bitongalmente com: Inda guady pary iango Mário… Dr. Mário Machungo ou simplesmente MACHUNGO, eras de uma dimensão popular, que entre amigos era Mário e o povo te chamava tão simplesmente MACHUNGO. A sua popularidade conhecemos nós, o autor** em Tete, naquelas reuniões em que juntávamos os Governos Provinciais de Manica, Sofala, Tete e Zambézia, participando Marcelino dos Santos, Mário Machungo (Dirigentes das Províncias de Sofala, da Zambézia) Eduardo Arão e o Coronel Manuel António (Governadores de Tete e Manica), o seu cunho de que deveríamos dirigir a Zona Centro numa ECONOMIA DE GUERRA, ficou bem patente e ainda hoje me recordo com Armindo Barradas, então Director Provincial do Comércio Interno da Zambézia, numa altura em que com o teu cunho Zambézia teve não obstante as sabotagens, índices de produtividade sem precedentes. Triunfamos com a sua persistência (sua inteligência e saber) para que não deixássemos a RENAMO e as forças da Rodésia e da África do Sul do apartheid dividir Moçambique a partir de Tete. Mas isso, será matéria de “Livro de Memórias” do autor ainda na forja, porque o Salomão Moyana, esse GRANDE jornalista emprestado à CNE (Comissão Nacional de Eleições) diz que o jornal não é elástico. **o autor Francisco Rodoldo foi Director Provincial dos Transportes e Comunicações em Tete nos anos oitenta e noventa e era o Coordenador do Secretariado das Reuniões do Governo da Zona Centro. *Inda guady pary iango Mário - Descanse em PAZ, vá em PAZ meu amigo…”
FONTE: JORNAL ZAMBEZE DE MOÇAMBIQUE, OPINIÃO DE FRANCISCO RODOLFO.