quinta-feira, 3 de março de 2016

ALGODÃO DE MOÇAMBIQUE PRODUTORES DO NORTE DE MOÇAMBIQUE ESPERAM BOA COLHEITA

PRODUTORES de algodão da regiãa norte esperam que os resultados desta campanha agrária estejam muito próximos da meta de 30 mil toneladas, apesar da queda irregular das chuvas desde meados de Fevereiro. José Domingos, presidente do Fórum Nacional dos Produtores de Algodão FONPA, visitou recentemente as províncias produtoras do algodão no norte, nomeadamente Nampula e Niassa e ainda a província da Zambézia, com o objectivo de monitorar a campanha.
No final da visita, José Domingos considerou a campanha como sendo promissora nas regiões que registam chuvas regulares, porque as culturas estão a ter um desenvolvimento vegetativo satisfatório.
Não tem, contudo, o mesmo sentimento em relação às regiões interiores da província de Nampula e Niassa em razão da falta de chuva.
Para justificar o seu optimismo relativamente aos resultados da campanha de algodão, José Domingos recorre da previsão meteorológica sazonal avançada pelo Instituto Nacional de Meteorologia que fala de chuvas normais abaixo do normal para o mês de Março, na região norte.
Para o entrevistado as culturas que sofreram escassez de chuvas na última quinzena de Fevereiro poderão recuperar.
“Seria uma recompensa ao esforço que os produtores do sector familiar estão a desenvolver, motivados pelos preços da fibra no mercado. O quilo de algodão de primeira é vendido a 15 meticais, sem contar com o bónus oferecido pelas empresas de fomento”, afirmou José Domingos.
Entretanto, o delegado regional do Instituto de Algodão de Moçambique, António Alberto, disse ser importante que a chuva não pare de cair até ao final da primeira quinzena de Abril para propiciar as condições de encerramento do processo de desenvolvimento das capsulas da fibra.
A fonte precisou que o algodão é uma cultura resistente à seca, mas na fase de formação das capsulas para enchimento das fibras a chuva é imprescindível.
A província de Nampula espera colher na presente safra cerca de 14 mil toneladas, enquanto a vizinha do Niassa, perto de seis mil toneladas.
Enquanto isso, Zambézia, que pratica o algodão na sua parte sul, espera conseguir menos de mil toneladas segundo a nossa fonte."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

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