segunda-feira, 8 de agosto de 2016

MINISTÉRIO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA ENSINO SUPERIOR E TÉCNICO PROFISSIONAL DE MOÇAMBIQUE DEU A CONHECER QUE A PARTIR DE JANEIRO 2017 TEM INICIO O CURSO DE MECANIZAÇÃO AGRICOLA

Alguns economistas entendem que a produção agrícola em Moçambique continua a não responder às necessidades de segurança alimentar da população. Com vista a reverter este quadro arranca, em Janeiro próximo, o curso de mecanização agrícola. A boa-nova foi dada durante o II Conselho Coordenador do Ministério da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional. Aida Matsinhe O Distrito de Boane foi, semana passada, palco do II Conselho Coordenador do Ministério da Ciência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional e, na ocasião, o titular das pastas deste Ministério Jorge Nhambiu afiançou que já estão criadas as condições para o arranque no mês de Janeiro de 2017 do curso de mecanização agrícola a ser ministrado em dois pólos. Aliás, este pronunciamento surge depois de varias constentações de alguns economistas nacionais que avançavam que desde os primeiros anos da independência, o país tem tomado a agricultura como a actividade base para o desenvolvimento da economia nacional, mas essa ideia ainda não passou de teoria para a prática, uma vez que, segundo alguns economistas, nunca foi criada uma ferramenta de suporte para que ela desempenhasse tal papel. O Ministerio da Ciencia, Tecnologia, Ensino Superior e Tecnico Profissional desenhou estrategia com o intuito de reverter o cenario. “Estamos para introduzir dois cursos novos, que nunca tivemos, que são o curso de mecanização agrí- cola e o curso de hidráulica agrícola. Estes dois cursos que estamos para introduzir servem para estimular o desenvolvimento da agricultura em Moçambique”, disse Jorge Nhambiu. O governante disse, ainda, que o curso de mecanização agrícola vai iniciar em Janeiro do próximo ano em dois pólos, nomeadamente em Umbeluze, onde algumas aulas práticas serão feitas na escola da Matola, e em Niassa. “Nós temos apostado no ensino técnico profissional, que é um dos grandes desafios colocados pelo Presidente da República e, primeiro, adequamos a lei ás novas composições governamentais”. Mais adiante o Ministro da Ci- ência, Tecnologia, Ensino Superior e Técnico Profissional avançou que neste momento a instituição que dirige está a fazer os decretos para aplicação da lei de educação profissional o que vai permitir que se tenha uma unidade chamada Autoridade Nacional da Educação Profissional que vela pela garantia da qualidade do ensino técnico profissional. G a r a n t i d o deste modo, segundo o governante, a qualidade das instituições, e a qualidade dos formadores. “Estamos apostados na formação do capital humano, porque vimos em várias instituições do ensino técnico, situações onde as mesmas estavam equipadas com equipamento moderno termos défice de professores capazes de utilizar estes equipamentos”, explicou. Para garantir a operacionalização deste desiderato, Nhambiu avançou que já foram estabelecidos contactos que, por sinal, estão bastante avançados com o Brasil, para dentro dos acordos que a instituição tem, garantir a vinda de formadores de formadores do Brasil. O governante disse que “vamos aproveitar contactos feitos pelo Presidente da República quando foi a China que negociou 100 bolsas para o ensino técnico para formamos formadores”. Aliado aos dados acima referenciados o governante disse, igualmente, que já existem fundos, conseguido por via do Banco Mundial, em condições favoráveis, isto porque não foi a titulo de empréstimo. “São 6 milhões de dólares concedidos pelo banco Mundial para formar formadores na área do ensino técnico profissional”, avançou. Fazendo um breve olhar sobre a situação de formadores em Moçambique o governante referiu que actualmente o ensino técnico profissional conta com 4300 formadores, entretanto, é necessário que se faça um levantamento para se apurar quais são as necessidade na área de formação."
FONTE: MAGAZINE INDEPENDENTE,  JORNAL DE MOÇAMBIQUE

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