segunda-feira, 15 de agosto de 2016

CDN CORREDOR DE DESENVOLVIMENTO DO NORTE QUE INTEGRA O SISTEMA FERRO - PORTUÁRIO DE NACALA ADQUIRE MAIS CEM VAGÕES COM CAPACIDADE DE 54 TONELADAS CADA, MELHORANDO A OFERTA PARA OS MERCADOS DE PAISES COMO REPUBLICA DEMOCRATICA DO CONGO, MALAWI E ZÂMBIA

CEM novos vagões vão reforçar a capacidade de transporte de mercadorias, sobretudo cereais, no Corredor de Desenvolvimento do Norte (CDN), que integra o sistema ferro-portuário de Nacala.
O equipamento circulante, com capacidade para 54 toneladas cada, foi adquirido na vizinha República da África do Sul, num investimento de cerca de onze milhões de dólares norte-americanos
De acordo com Sérgio Paunde, porta-voz da companhia CDN, dos cem vagões 22 já se encontram na estação ferroviária de Nampula, esperando-se que igual número seja entregue em breve. O último lote deverá chegar a Moçambique o mais tardar em Dezembro deste ano.
Com a aquisição deste material, os gestores do CDN acreditam que o transporte de mercadoria passará a ser feito com maior segurança, particularmente no que diz respeito à contenção de roubos, que afectam não só a imagem como também a competitividade do corredor no contexto regional.
Segundo Sérgio Paunde, nos últimos tempos o CDN tem recebido solicitações de vários clientes que pretendem transportar grandes quantidades de cereais para as regiões que fazem parte do corredor ferroviário de Nacala que estão a enfrentar carências alimentares como consequência das fracas colheitas conseguidas na campanha agrícola passada.
Apesar de ter registado resultados positivos na safra passada, a província de Nampula, por exemplo, necessita de cerca de 900 mil toneladas de milho para satisfazer a demanda.
O director provincial dos Transportes e Comunicações de Nampula, Francisco Bonzo, disse, na cerimónia de recepção dos vagões, que o reforço da capacidade de transporte por parte do CDN beneficia não somente as províncias do norte do país como também alguns países da África Austral sem acesso ao mar, a exemplo da República Democrática do Congo, Malawi e Zâmbia, que usam o corredor de Nacala nas suas operações de exportação e importação."
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

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