sexta-feira, 20 de maio de 2016

ARROZ SOFALA MOÇAMBIQUE HÁ SINAIS POSITIVOS NA PRODUÇÃO DE ARROZ

APESAR da seca que afectou a presente campanha agrícola sobretudo a 1.ª época, perspectiva-se uma boa produção de arroz na província central de Sofala, por esta cultura apresentar bons sinais de vegetação nos locais onde é praticada.
O director provincial da Agricultura e Segurança Alimentar de Sofala, Miguel Coimbra que revelou a informação, disse que a província estava quase para atingir a meta projectada nesta época agrícola, estimada em 180 mil toneladas em 90 mil hectares, praticada maioritariamente pelo sector familiar. Coimbra que falava durante a visita de monitoria à zona da cintura verde da cidade da Beira, explicou que neste momento a cultura de arroz está na fase de maturação, dando bons sinais quanto aos resultados da produção, apesar da seca que assolou recentemente a província. Também fez saber que depois da seca, o seu sector incentivou os camponeses da zona da cintura verde da Beira, do vale de
Mandruze, em Dondo e vale do Zambeze em Caia, distritos considerados principais produtores de arroz a fazerem a reposição da sementeira, facto que seguiu à queda da chuva, apesar de ser tarde. A fonte disse que a esperança dos camponeses está relançada, pois que as expectativas da produção não serão iguais às planificadas, devido ao atraso das sementeiras, no entanto, estarão mais próximas, o que irá de certa forma garantir a segurança alimentar nos próximos anos. Aquele dirigente acrescentou ainda que o seu sector está a trabalhar arduamente na angariação de meios de irrigação, no âmbito do programa acelerado de produção de arroz para ajudar os camponeses, sobretudo os praticantes desta cultura, visando incrementar os níveis de produção de modo a abastecer o mercado local, deixando a província de ser dependente na aquisição deste cereal. Entretanto, alguns camponeses manifestaram a sua satisfação com o nível de vegetação das suas culturas, afirmando que apesar da seca, algo vão conseguir tirar nas suas machambas este ano. “Estamos satisfeitos e acreditamos que o trabalho feito pelo Governo, de nos assistir tecnicamente, julgamos que teremos bons resultados nesta campanha. Fala-se tanto de fome, sabe-se que morre à fome aquele que é preguiçoso, mas para quem trabalha a terra não morrerá à fome’’, referiu Luísa Muari, uma das camponesas da cintura verde da cidade da Beira, abrangida por uma equipa de monitoria da Direcção provincial de Agricultura e Segurança Alimentar em Sofala."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE

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