sábado, 11 de dezembro de 2010

CAFÉ, MOÇAMBIQUE, CABO DELGADO E IBO, VOLTA ÀS CHAVENAS!

"Cultura afro-árabe no relançamento do famoso café do IboCABO DELGADO - Famoso café do Ibo volta às chávenas. FOI relançada a produção do café do Ibo, numa iniciativa do Parque Nacional das Quirimbas, com o apoio da WWF, no quadro das comemorações do Dia Internacional da “Terra Mãe” que teve lugar ontem, à escala planetária, que levou para aquela parte insular de Cabo Delgado, governantes provinciais, mas sobretudo muitos estrangeiros, maior parte deles de nacionalidade italiana, que estão por detrás da data que serve para a humanidade se lembrar da necessidade de respeitar e cuidar da natureza e da sua relação histórico-cultural com os povos.Maputo, Sábado, 11 de Dezembro de 2010:: Notícias . O café do Ibo, conhecido no mundo pelas suas características botânicas, rusticidade e de ligação cultural às tradições do Ibo, está, na verdade, a ser ultimamente considerado pelas organizações “Terra Mãe” como um produto a valorizar e integrar na lista daqueles agro-alimentares orgânicos e de relação directa com as comunidades que consomem e comercializam. Foi por isso que quase toda a nomenclatura governamental, operadores turísticos e não só, estiveram no Ibo, porque, por outro lado, a iniciativa é vista como podendo reforçar e garantir a valorização crescente e efectiva do café do Ibo, de forma a que as comunidades venham a ter mais e melhores benefícios. “É por isso que demos maior importância a este acto”, segundo palavras de Eliseu Machava, governador de Cabo Delgado, que apelou para a recuperação das plantações e criação de mais viveiros do produto. Ele estava a secundar Vélia Lucidi, representante para África da “Terra Mãe”, que acabava de explicar o enquadramento da data no café do Ibo. Por seu turno, o administrador do Parque Nacional das Quirimbas, José Dias, disse que a iniciativa pela sua natureza e importância reuniu comunidades que trabalham pela sustentabilidade daquela especiaria, que é conhecida pelo mundo fora pelo seu sabor excepcional, mas também pelo respeito ao ambiente. “O alimento é expressão da terra, do clima e dos recursos humanos. O café do Ibo renasce hoje para moldar a identidade e elemento que vai emprestar à paisagem um outro acento tónico, expressão e cultura dos ilhéus e, através dele, exprimirão o seu distintivo, as suas características reconhecíveis”, disse. Para José Dias, na dimensão local das nossas comunidades, há produção numa longa linha de resultados positivos, acima de tudo promove a alimentação tradicional, significando alimentos saudáveis e saborosos, dieta que é diversificada e respeita as estações do ano e dá satisfação para o alívio da fome e da pobreza absoluta. “Além disso, se o alimento não for forçado, mas sim parte de um sistema no qual pode ser produzido em pequenas áreas, poderemos economizar muita energia e diminuir as emissões de carbono”, disse Dias." Fonte Jornal NOTICIAS.

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