domingo, 26 de dezembro de 2010

Até 2015 o crescimento do tráfego marítimo vai requerer grandes desafios para o desenvolvimento da indústria portuária mundial, incluindo Moçambique, por se situar num dos maiores corredores marítimos do mundo.

"Portos da Beira e de Maputo sem capacidade . 26/12/2010. Segundo um estudo especializado feito pela empresa de consultoria Deloitte, e publicado na quarta-feira, à excepção do porto de Nacala, por ser de águas profundas e possuir canal franqueado para navios de grande porte, os portos da Beira e de Maputo não estão preparados para satisfazer as solicitações. Estudos recentes confirmados em fóruns internacionais de peritos portuários indicam que até 2015 o crescimento do tráfego marítimo vai requerer grandes desafios para o desenvolvimento da indústria portuária mundial, incluindo Moçambique, por se situar num dos maiores corredores marítimos do mundo. Segundo o estudo, à excepção do porto de Nacala, por ser de águas profundas e possuir canal franqueado para navios de grande porte, “nada garante que os portos de Maputo e da Beira (situados em águas de baixa profundidade), venham a corresponder, de forma sustentável, à demanda futura de navios de grande porte”. Diante da grande ineficiência dos portos nacionais, segundo informações que constam do site da empresa Caminhos-de-Ferro de Moçambique (CFM), é urgente que se comece a pensar no projecto do porto de Dobela, na província de Maputo, distrito de Matutuíne. Dobela, sendo um porto oceânico, é ainda um potencial adormecido para o desenvolvimento económico de Moçambique e das relações económicas bilaterais com a África do Sul, se se tiver em conta os volumes diversificados de tráfego regional estimados em cerca de 15 biliões de USD/ano, para além da extensão dos mercados das indústrias petroquímicas que, últimamente, apostam em instalar-se ao longo da costa moçambicana, escreve o site dos CFM." Fonte Rádio Moçambique.

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