quarta-feira, 26 de novembro de 2014

MANICA, SOFALA E ZAMBEZIA PROVINCIAS DE MOÇAMBIQUE TÊM APOIO EM FINANCIAMENTO PARA A AGRICULTURA PELO BANCO MUNDIAL E PELO JAPÃO

O BANCO Mundial e o Governo do Japão acabam de desembolsar 13 milhões dos 90 milhões de dólares necessários para o financiamento do Desenvolvimento de Irrigação Sustentável (PROIRRI), um projecto que deve cobrir aproximadamente 5.500 hectares até 2017, nas províncias de Manica, Sofala e Zambézia.
A primeira fase do projecto arranca nesta campanha abrangendo 12 sistemas de rega, nomeadamente oito em Manica, cobrindo um total de 193 hectares, dois em Sofala para 160 hectares e igual número na Zambézia - 210 hectares.
O projecto, que arrancou em 2013 com a implantação das primeiras infra-estruturas de irrigação, surgiu dos dimensionamentos que vêm sendo efectuados, nomeadamente em Manica, onde além da linha da horticultura, foram concluídos três regadios, cobrindo 177 hectares.
Ainda em Manica destaca-se a previsão da entrada em funcionamento, nesta campanha, do regadio de Nhaúmbue, em Vandúzi, com 50 hectares.
Na mesma região estão em construção outros três regadios cobrindo 76 hectares, para além de outros quatro, com 85 hectares, em fase de selecção de empreiteiros. Encontram-se também em conclusão o dimensionamento de oito regadios para cerca de 425 hectares.
Na Zambézia foi concluído o dimensionamento do regadio de Lemane, em Mopeia, com 120 hectares, estando em estudo outros três, abarcando com 600 hectares.
Em Sofala, segundo o coordenador do projecto, Manuel Magombe, estão a ser investidos 60 milhões de meticais em dois sistemas de rega, num global de 150 hectares, nos distritos de Nhamatanda e Búzi para esta safra.
Falando ao “Notícias”, a fonte apontou ainda que na Zambézia o primeiro regadio do projecto está localizado em Muda-Macequesse, na localidade administrativa de Lamego. Aliás, nesta infra-estrutura acaba de iniciar a plantação da cana-de-açúcar numa área de 60 hectare, cuja produção será vendida à Açucareira de Moçambique, em Mafambisse, no Dondo.
Espera-se que uma vez instalados os primeiros sistemas de rega, os camponeses sejam chamados a redobrar esforços para garantir a segurança alimentar e melhorar a renda familiar.
 HORÁCIO JOÃO"
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

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