segunda-feira, 23 de abril de 2012

ILHA DE MOÇAMBIQUE, PROVINCIA DE NAMPULA, FORTALEZA DE SÃO SEBASTIÃO

"Ilha de Moçambique: Fortaleza de São Sebastião vira centro de negócios. A Fortaleza de São Sebastião, um património histórico-cultural dos mais emblemáticos patentes na Ilha de Moçambique, província de Nampula, está em processo de transformação para servir num futuro imediato como centro de transmissão de conhecimento científico e de desenvolvimento de negócios em diferentes áreas de actividade, medida que visa fundamentalmente encontrar formas de garantir a preservação daquela infra-estrutura, cujo início de edificação data de 1558 e foi concluído sessenta e dois anos depois.
Maputo, Segunda-Feira, 23 de Abril de 2012:: Notícias
Esta decisão espelha o consenso alcançado num encontro havido, há dias, na Ilha de Moçambique e que juntou à mesma mesa as entidades que lideram o processo de gestão do património histórico-cultural patente naquela cidade insular, nomeadamente o Governo moçambicano, representado pelo Ministério da Cultura, e a Unesco, Agência das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura.Como ficou vincado na circunstância, o edifício da galeria, comportando dois pisos, vai acolher o centro de documentação na parte inferior, enquanto o centro destinado a acolher exposições ficará localizado no patamar superior. A galeria é um dos edifícios no interior da fortaleza que beneficiou de obras de restauração recentemente concluídas, tendo absorvido cerca de 1,5 milhão de dólares norte-americanos desembolsados pelo Governo japonês.O processo de instalação do centro de documentação, cuja finalidade é apoiar os visitantes na compreensão da história da própria fortaleza e suas divisões antes de iniciar a visita ao imóvel, já está em curso e será gerida pela Universidade Lúrio, de acordo com dados em nosso poder.Esta instituição pública do Ensino Superior sediada na capital provincial de Nampula manifestou igualmente interesse em usar um pavilhão que pode comportar três a quatro salas de aula das turmas de estudantes que frequentarão o mestrado do curso de Arquitectura na especialidade de conservação de edifícios, um espaço privilegiado para os cursantes viverem os desafios que a manutenção de imóveis impõe.No encontro em que o Ministério da Cultura foi representado pela directora nacional do Património Cultural, Solange Macamo, e a Unesco por Jana Weydt, do Centro de Conservação do Património Mundial, baseado em Paris, as partes desafiaram o empresariado a fazer o aproveitamento dos espaços para o desenvolvimento de negócios de varia índole.
Acordaram igualmente interessar o empresariado no geral no sentido de criar condições visando a abertura de um centro internacional de conferências e de uma pousada para acomodar conferencistas e turistas no interior da fortaleza, o que seria uma oportunidade gigante não somente para a angariação de fundos que serão colectados para custear a preservação daquele património mas também para promover a sua divulgação em diferentes paragens do mundo.O empresariado local tem reservados vários espaços para exploração do negócio no ramo da restauração bem como do comércio em geral, sendo que as regras de jogo para o efeito serão definidas pelo Gabinete de Conservação da Ilha de Moçambique em coordenação com os agentes económicos da cidade.Jana Weydt revelou no final do encontro a disponibilização pela Unesco de cerca de 141 mil dólares norte-americanos para custear trabalhos inseridos na segunda fase de reabilitação da fortaleza. As obras deverão arrancar em data a ser acordada pelos arquitectos que neste momento desenvolvem pesquisas em torno dos problemas que a fortaleza enfrenta e do material a ser usado nos trabalhos." Fonte Jornal NOTICIAS.

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