"Crescimento económico: Partilha dos ganhos nos desafios do país. Moçambique figura entre os países que vão continuar a apresentar,
dentro dos próximos cinco a dez anos, um crescimento económico robusto, mas o
principal desafio continuará a ser a redistribuição dos ganhos pelos vários
sectores da sociedade. A necessidade de se encontrar fórmulas para um
crescimento económico inclusivo acabou dominando os debates da reunião do Fórum
sobre o Crescimento Económico de Moçambique neste ano que ontem teve lugar na
capital moçambicana.
Maputo, Sábado, 10 de Março de 2012 Notícias . O Fórum de Crescimento é um evento especial organizado pelo Ministério da
Planificação e Desenvolvimento, em parceria com o IGC – International Growth
Centre, e reúne responsáveis por políticas económicas, doadores, sector privado,
sociedade civil e pesquisadores nacionais e internacionais para partilhar
comunicações, ideias e recomendações de políticas viradas para a promoção do
crescimento económico num contexto da economia moçambicana.
Na qualidade de orador principal, Cláudio Frischtak, em representação do IGC,
debruçou-se sobre o tema “Economia Internacional e a Dinâmica de Crescimento de
Moçambique”, tendo, na ocasião, destacado que as recentes descobertas de gás e
de carvão abrem grandes oportunidades de crescimento para Moçambique.
Como exemplo, a fonte indicou que o gás natural apresenta hoje múltiplas aplicações, que vão desde a produção de fertilizantes até à geração de combustíveis, pelo que existe espaço para que o Governo e os doadores encontrem formas de se estimular a utilização interna deste recurso.“Para isso, o planeamento do Estado é fundamental e pode ser uma oportunidade para os próximos 20 a 30 anos ou para uma geração”, vaticinou Frischtak.Pouco antes de Frischtak havia falado Pedro Couto, Vice-Ministro das Finanças, que depois de considerar que o sector privado deve ter um papel fundamental no desenvolvimento do país, apontou que é urgente que se comece a rediscutir um quadro macro-económico que tenha em conta os influxos externos que possam advir da exploração dos recursos naturais.“Os recursos de capital externo devem, por exemplo, ser utilizados para a redução das taxas de juro e estas podem resolver o problema de acesso ao financiamento para o sector privado”, comentou.
Por sua vez, Luísa Diogo, antiga Primeira-Ministra, depois de considerar que o país vai ter um crescimento escandalosamente robusto não apenas nos próximos cinco a dez anos, mas também nos próximos 10 a 20 anos, apontou que o grande desafio agora é conseguir-se que esse crescimento seja partilhado.A antiga Primeira-Ministra indicou que tudo passa pela adopção de uma gestão macro-económica sustentável, na qual o sector das infra-estruturas económicas e produtivas deve continuar a desempenhar um papel-chave.“O grande desafio nos próximos anos é alcançar um crescimento inclusivo para que os moçambicanos em qualquer situação tenham muito a perder do que criar a instabilidade social”, frisou Luísa Diogo.Outros intervenientes no debate, nomeadamente Ragendra de Sousa e Hipólito Hamela, também se referiram à necessidade de o crescimento económico do país ter no mais curto espaço de tempo de se fazer sentir na vida de todos." Fonte Jornal NOTICIAS.
Como exemplo, a fonte indicou que o gás natural apresenta hoje múltiplas aplicações, que vão desde a produção de fertilizantes até à geração de combustíveis, pelo que existe espaço para que o Governo e os doadores encontrem formas de se estimular a utilização interna deste recurso.“Para isso, o planeamento do Estado é fundamental e pode ser uma oportunidade para os próximos 20 a 30 anos ou para uma geração”, vaticinou Frischtak.Pouco antes de Frischtak havia falado Pedro Couto, Vice-Ministro das Finanças, que depois de considerar que o sector privado deve ter um papel fundamental no desenvolvimento do país, apontou que é urgente que se comece a rediscutir um quadro macro-económico que tenha em conta os influxos externos que possam advir da exploração dos recursos naturais.“Os recursos de capital externo devem, por exemplo, ser utilizados para a redução das taxas de juro e estas podem resolver o problema de acesso ao financiamento para o sector privado”, comentou.
Por sua vez, Luísa Diogo, antiga Primeira-Ministra, depois de considerar que o país vai ter um crescimento escandalosamente robusto não apenas nos próximos cinco a dez anos, mas também nos próximos 10 a 20 anos, apontou que o grande desafio agora é conseguir-se que esse crescimento seja partilhado.A antiga Primeira-Ministra indicou que tudo passa pela adopção de uma gestão macro-económica sustentável, na qual o sector das infra-estruturas económicas e produtivas deve continuar a desempenhar um papel-chave.“O grande desafio nos próximos anos é alcançar um crescimento inclusivo para que os moçambicanos em qualquer situação tenham muito a perder do que criar a instabilidade social”, frisou Luísa Diogo.Outros intervenientes no debate, nomeadamente Ragendra de Sousa e Hipólito Hamela, também se referiram à necessidade de o crescimento económico do país ter no mais curto espaço de tempo de se fazer sentir na vida de todos." Fonte Jornal NOTICIAS.
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