sábado, 25 de maio de 2024
JAN D`VRIES DA CORNELDER PROJECTA MANUSEAR CERCA DE 4 MILHÕES DE TONELADAS DE CARGA GERAL ESTE ANO NO PORTO DA BEIRA E AUMENTAR A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
" Porto da Beira projecta manusear cerca de 4 milhõesde toneladas de carga geral este ano o Porto da Beira e aumentar a prestação onde serviços à cadeia de logística ao longo do Corredor da Beira.Para responder a demanda, Jan d'Vries frisou que estão em curso obras de ampliação dos terminais para o aumento da capacidade de manuseamento nos pró-ximos tempos, num investimento avaliado em 290 milhões de meticais. Por seu turno, a Secretária de Estado na Província de Sofala mostrou-se satisfeita pelos índices de crescimento que a Cornelder de Moçambique regista, além de ter apreciado positivamente a tecnologia de ponta usada no porto, bem como o aprimoramento de mecanismos de trabalho e linhas de manuseamento de cargas.“Estão criadas condições para maior fluxo de mercadorias, celeridade natramitação e menos tempo de espera dos navios” – sublinhou Cecília Chamutota.Refira-se que a Cornelder de Moçambique é concessionária dos terminais de carga-geral e de contentores do Porto da Beira desde Outubro de 1998. A Cornelder de Moçambique, com 716 trabalhadores, destaca-se como o maior contribuinte ao sistema fiscal em Sofala e pelas suas acções de responsabilidade social corporativa.■ (Redacção) Momento de interação entre o Director Executivo da Cornelder de Moçambique, Jan d' Vries, e a Secretária de Estado em Sofala, Cecília Francisco Chamutota, durante a visita ao Porto da Beira presa Cornelder de Moçambique, concessionária do complexo portuário da Beira, no quadro da visita da Secretária de Estado na Província de Sofala, Cecília Francisco Chamutota.De acordo com o gestor portuário, este aumento vai impactar na importação e exportação de mercadorias usando Beira (O Autarca) – O Porto da Beira prevê manusear no ano corrente de 2024 cerca de 4 milhões de toneladas de carga geral e 350 mil contentores, o que representa um aumento do volume em 15%.O facto foi dado a conhecer por Jan d' Vries, Director Executivo da Em-"
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.
quarta-feira, 22 de maio de 2024
EMILIA ZULMIRA AFONSO NHALEVILO RECONDUZIDA PARA O CARGO DE REITOR DA UNIVERSIDADE PÚNGUÉ, MÁRIO JORGE CAETANO BRITO DOS SANTOS TAMBÉM RECONDUZIDO PARA O CARGO DE REITOR DA UNIVERSIDADE ROVUMA, NOMEADOS AINDA PARA OS CARGOS DE VICE REITORES DA UNIVERSIDADE ROVUMA, HASSANE MUSSAGY E JOSÉ DOS SANTOS BAPTISTA, POR DESPACHOS PRESIDENCIAIS FILIPE JACINTO NYUSI, PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE MOÇAMBIQUE. PARABÉNS!
"PR reconduz dois Reitores e nomeia dois Vice-Reitores Maputo (O Autarca) – O Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi,reconduziu ontem Emília Zulmira Afonso Nhalevilo para o cargo de Reitor da Universidade Púnguè. Em Despacho Presidencial separado, o Chefe do Estado reconduziu, também, Mário Jorge Caetano
Brito dos Santos para o cargo de Reitor da Universidade Rovuma. Ainda ontem, o Presidente da República nomeou, igualmente, José dos Santos Baptista e Ibrahi-
mo Hassane Mussagy para os cargos de Vice-Reitor da Universidade Rovuma.■ (Redacção)"
FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE
PAPA FRANCISCO FONTE VATICANO NEWS
Cabo Verde - Visita de Vigários Forâneos a Paróquias
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Cabo Verde - Vigários Forâneos continuam visitas a Paróquias
Na Diocese de Santiago de Cabo Verde, os Vigários Forâneos dão seguimento às visitas nas Paróquias.
Rádio Nova de Maria - Cabo Verde
Padre José Eduardo Afonso garante que está a ser um percurso muito interessante de aproximação e de sentir o pulsar das comunidades paroquiais.
“Enriquecedoras”, é a palavra certa para estas visitas, refere aquele responsável.
A Diocese de Mindelo está na mira da equipa vicarial de Santiago Sul e Maio para trabalharem juntos a pastoral presbiteral.
O Vigário Forâneo, Padre José Eduardo e a sua equipa, Padres Edson Soares, Luís Fernandes e Odair Tavares, estiveram na Paróquia de Nossa Senhora do Socorro, no passado dia 07/05. Foi um momento de muito aprendizado e da equipa ficar por dentro dos dinamismos, angústias, alegrias e esperanças da paróquia orientada pelo Padre José Constantina Bento.
Também na Diocese de Mindelo, Dom Ildo Fortes através de um Decreto que entrou em vigor em novembro de 2021 foram criadas 4 Vigararias Forâneas que abrangem 17 paróquias nas 5 ilhas que compõe a Diocese e extinguido o anterior organismo chamado “Encontro de Pastoral da Ilha”.
Cada Vigararia organiza diversos Serviços de pastoral, envolvendo neles não somente os Presbíteros e os Religiosos(as), mas também os leigos representantes dos órgãos de participação paroquiais.
A criação destas quatro Vigararias, referiu o prelado de Mindelo na altura, decorreu de “motivos de ordem pastoral, geográfica e social”.
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O Papa: dos católicos na China uma importante contribuição para a paz
Mariangela Jaguraba - Vatican News
O Papa Francisco falou através de uma mensagem de vídeo aos participantes da conferência "100 anos do Concilium Sinense: entre história e presente", organizada pela Pontifícia Universidade Urbaniana, em Roma, em colaboração com a Agência Fides e a Comissão Pastoral para a China.
O Concilium Sinense foi o primeiro e até agora o único Concílio da Igreja Católica na China que se realizou, em Xangai, entre 15 de maio e 12 de junho de 1924, exatamente cem anos atrás. Foi realmente um passo importante no caminho da Igreja Católica na China.
Experiência sinodal
Na mensagem de vídeo, o Papa ressalta que, em Xangai, "os padres reunidos no Concilium Sinense viveram uma experiência autenticamente sinodal e juntos tomaram decisões importantes".
O Espírito Santo os reuniu, fez crescer a harmonia entre eles, conduziu-os por caminhos que muitos deles não imaginariam, superando até mesmo suas perplexidades e resistências.
Matteo Ricci, os grandes missionários, Celso Costantini
O Papa cita, na mensagem videomensagem, o padre Matteo Ricci – Lì Mǎdòu: os padres do Concílio seguiram as pegadas dele e dos outros grandes missionários e "seguiram o caminho aberto pelo apóstolo Paulo, quando pregou que é necessário fazer tudo para todos a fim de anunciar e testemunhar Cristo ressuscitado". Uma "contribuição importante" na promoção e orientação do Concilium Sinense, recorda o Papa, foi dada pelo arcebispo Celso Costantini, o primeiro delegado apostólico na China, que por decisão do Papa Pio XI foi também o grande organizador e presidente do Concílio.
Costantini aplicou um olhar realmente missionário à situação concreta. Ele valorizou os ensinamentos da Maximum illud, a Carta Apostólica sobre as missões publicada, em 1919, pelo Papa Bento XV. Seguindo o impulso profético daquele documento, Costantini simplesmente repetiu que a missão da Igreja era «evangelizar, não colonizar».
Frutos fecundos
Graças ao trabalho de Celso Costantini, no Concílio de Xangai "a comunhão entre a Santa Sé e a Igreja na China também manifestou seus frutos fecundos, frutos de bem para todo o povo chinês", diz o Papa na mensagem de vídeo. Assim, o grande evento eclesial "não serviu apenas para fazer cair no esquecimento as abordagens erradas que prevaleceram em tempos anteriores. Não se tratava de "mudar de estratégia", mas de seguir caminhos que estavam mais de acordo com a natureza da Igreja e sua missão. Confiando apenas na graça de Cristo e na Sua atratividade".
Estradas de paciência e provação
Neste século, afirma o Papa na mensagem de vídeo projetada na Aula Magna da Universidade Urbaniana, "o caminho da Igreja ao longo da história passou e passa por caminhos imprevistos, incluindo tempos de paciência e de provação". "O Senhor, na China", diz ainda o Pontífice, "conservou a fé do povo de Deus ao longo do caminho. E a fé do povo de Deus foi a bússola que indicou o caminho durante todo esse tempo, antes e depois do Concílio de Xangai, até hoje".
Os católicos chineses, em comunhão com o Bispo de Roma, caminham no tempo presente. No contexto em que vivem, testemunham também a sua fé com obras de misericórdia e caridade, e no seu testemunho dão uma contribuição real para a harmonia da convivência social, para a construção da casa comum.
"Quem segue Jesus ama a paz e se une a todos aqueles que trabalham pela paz, num tempo em que vemos agir forças desumanas que parecem querer acelerar o fim do mundo", diz ainda o Papa na videomensagem.
Em peregrinação a Sheshan
Francisco recorda que "os participantes do Concílio de Xangai olharam para o futuro" e poucos dias depois do final do Concílio fizeram uma peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Sheshan, perto de Xangai. "Também nós, como os Padres conciliares de Xangai, podemos olhar para o futuro. Recordar o Concílio de Xangai pode também hoje sugerir a toda a Igreja novas estradas e caminhos abertos a percorrer com audácia para anunciar e testemunhar o Evangelho no presente".
Nestes dias, no mês de maio, muitos fiéis chineses vão em peregrinação ao Santuário de Sheshan, "para confiar suas orações e esperanças à intercessão da Mãe de Jesus. No dia 24 de maio, festa de Nossa Senhora Auxiliadora, a Igreja em todo o mundo rezará com os irmãos e irmãs da Igreja na China, conforme solicitado pelo Papa Bento XVI em sua Carta aos católicos chineses", recorda Francisco.
"Idealmente, também subo a colina Sheshan. Todos juntos confiemos a Nossa Senhora Auxiliadora, os nossos irmãos e irmãs na fé que estão na China, todo o povo chinês e todo o nosso pobre mundo, pedindo a sua intercessão, para que a paz vença sempre em todos os lugares", conclui o Papa.
O Papa Francisco durante a Audiência Geral desta quarta-feira
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O Papa: precisamos de paz neste tempo de guerra mundial
O Santo Padre fez um apelo a rezar pela paz neste mundo "em guerra". O Pontífice exortou mais uma vez a não esquecer a Ucrânia, a Palestina, Israel, Mianmar e todos os países que sofrem por causa de conflitos.
Vatican News
No final da Audiência Geral, desta quarta-feira (22/05), realizada na Praça São Pedro, o Papa Francisco convidou mais uma vez a rezar pela paz.
O Pontífice recordou os conflitos em andamento na Ucrânia, onde continuam os ataques de drones russos; no Oriente Médio, onde não para a conta do número de mortos em bombardeios; em Mianmar, com a crise interna e o drama dos Rohingyas.
Rezemos pela paz. Precisamos de paz. O mundo está em guerra. Não nos esqueçamos da martirizada Ucrânia que está sofrendo muito. Não nos esqueçamos da Palestina, de Israel: que essa guerra termine. Não nos esqueçamos de Mianmar e não nos esqueçamos dos muitos países em guerra. Irmãos e irmãs, precisamos rezar pela paz neste tempo de guerra mundial.
Convite às crianças
Uma paz que cada um, com sua contribuição, pode construir. Inclusive as crianças. Na saudação feita pouco antes aos peregrinos poloneses, Francisco dirigiu-se a todas as crianças que, nestes dias, estão fazendo a Primeira Comunhão, "importante encontro com Jesus", encorajando-as "neste momento de alegria a saber ver também as necessidades de seus coetâneos que sofrem, vítimas da guerra, da fome e da pobreza".
Que Maria nos ensine o serviço humilde, que é a fonte de paz no mundo e na Igreja.
A escassez de vocações na Itália
Na saudação aos fiéis de língua italiana, o Papa saudou as noviças que participam do curso promovido pela União dos Superiores Maiores da Itália, desejando que "este encontro desperte em cada uma delas o desejo de aderir cada vez mais a Cristo e de servir o próximo na caridade". A seguir, disse que "há uma escassez de vocações na Itália" e convidou a pensar e a rezar pelas "vocações para a vida consagrada".
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Papa: a humildade é tudo, a virtude que nos salva do mal
Thulio Fonseca – Vatican News
A reflexão do Papa Francisco nesta quarta-feira, 22 de maio, foi dedicada à humildade. Esta foi a vigésima e última catequese do ciclo sobre os vícios e as virtudes, iniciado na Audiência Geral de 27 de dezembro de 2023. O Santo Padre disse que "a humildade não faz parte das sete virtudes cardeais e teologais, mas está na base da vida cristã”, e enfatizou:
“Esta virtude é a grande antagonista do mais mortal dos vícios, a soberba. Enquanto o orgulho e a soberba incham o coração humano, fazendo-nos parecer mais do que somos, a humildade traz tudo de volta à dimensão certa: somos criaturas maravilhosas, mas limitadas, com pontos fortes e fracos.”
Bem-aventurados os humildes
Ao recordar das palavras de Jesus, presentes no sermão das bem-aventuranças, o Papa sublinhou: “bem-aventuradas as pessoas que guardam no coração esta percepção da própria pequenez, elas são preservadas de um vício muito feio, a arrogância”.
“Bem-aventurados os que têm um coração pobre, porque deles é o Reino dos céus! Esta é a primeira bem-aventurança apresentada por Jesus, porque é a base das seguintes: de fato, a mansidão, a misericórdia e a pureza de coração surgem daquele sentimento interno de pequenez. A humildade é a porta de entrada para todas as virtudes.”
Maria: exemplo de humildade
Francisco também faz menção às primeiras páginas dos Evangelhos, onde “a humildade e a pobreza de espírito são a fonte de tudo”. E ao recordar o anúncio do Anjo a Maria, o Santo Padre enfatiza que é precisamente de uma jovem pobre e desconhecida que o mundo renasce:
“Deus é atraído pela pequenez de Maria, a qual é antes de tudo uma pequenez interior, e Ele também é atraído pela nossa pequenez, quando a aceitamos.”
De agora em diante, Maria tomará cuidado para não subir ao palco, continua o Papa. “Sua primeira decisão depois do anúncio evangélico é ajudar sua prima. As pessoas humildes não querem sair jamais do seu escondimento.”
Uma virtude sólida
Segundo o Santo Padre, podemos imaginar que também Maria tenha vivido momentos difíceis, dias em que a sua fé avançava na escuridão, "mas isso não fez vacilar a sua humildade, que era uma virtude granítica", e destacou:
"Quero sublinhar isso, a humildade é uma virtude resistente. A pequenez nos leva à humildade, e também pensamos em Maria, em sua força invencível: é ela quem permanece aos pés da cruz, enquanto se desfaz a ilusão de um Messias triunfante."
Fonte de paz no mundo e na Igreja
Na conclusão da catequese, o Papa reforçou: a humildade é tudo. É o que nos salva do Maligno e do perigo de nos tornarmos seus cúmplices. E a humildade é a fonte da paz no mundo e na Igreja.
"Onde não há humildade, há guerra, há discórdia, há divisão. Deus nos deu um exemplo disso em Jesus e Maria, porque eles são a nossa salvação e felicidade. E a humildade é exatamente a via, o caminho para a salvação."
FRANCISCO COSTA , PCE DO BANCO BCI EM MOÇAMBIQUE, PRESIDENTE DA COMISSÃO EXCUTIVA, ANUNCIOU QUE "E O MEU BCI, É DE TODOS E É DAQUI!
EM REPORTAGEM DOS SERVIÇOS NOTICIOSOS DA TVM TELEVISÃO DE MOÇAMBIQUE FOI DADO À ESTAMPA QUE FRANCISCO COSTA , PCE DO BANCO BCI EM MOÇAMBIQUE, PRESIDENTE DA COMISSÃO EXCUTIVA, ANUNCIOU QUE "E O MEU BCI, É DE TODOS E É DAQUI!
ANTÓNIO GRANDRA D`ALMEIDA TENENTE CORONEL MÉDICO DO INEM NOMEADO DIRECTOR EXECUTIVO DO SNS SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE DE PORTUGAL, EXCELENTE, PARABENS!
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Médico militar e responsável do INEM é o novo diretor-executivo do SNS
Leitura: 2 min
22 maio, 2024 às 08:06
Médico militar e responsável do INEM é o novo diretor-executivo do SNS
António Gandra d'Almeida
DR
O tenente-coronel médico António Gandra d'Almeida, que já liderou o a Delegação Regional do Norte do INEM, foi escolhido pelo Governo para a direção-executiva do Serviço Nacional de Saúde. Com esta nomeação, Fernando Araújo cessa agora funções naquele organismo do SNS.
redação-jn
Redação
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António Gandra d'Almeida é atualmente Comandante do Agrupamento Sanitário e mantém atividade assistencial hospitalar e pré-hospitalar. "Licenciado em Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, António Gandra d’Almeida foi, entre 2021 e o passado dia 31 de janeiro, Diretor da Delegação Regional Norte do INEM – Instituto Nacional de Emergência Médica", explica o Ministério da Saúde em comunicado.
O Ministério da Saúde destaca, no currículo do novo responsável do SNS, a formação complementar na Academia Militar, uma Pós-Graduação em Saúde Militar, o mestrado European Master in Disaster Medicine e a especialidade em Cirurgia Geral, bem como a Competência em Gestão de Serviços de Saúde, Emergência e Medicina Militar pela Ordem dos Médicos.
Durante o seu percurso profissional esteve colocado em diferentes unidades e órgãos do Exército e no Estado-Maior-General das Forças Armadas (EMGFA) com funções de chefia e de coordenação. Da sua folha de serviços constam seis louvores, concedidos por membros do Governo, bem como por altas patentes das Forças Armadas. Tem experiência em várias áreas do INEM, incluindo a instalação e coordenação da VMER do Barreiro, e como chefe de equipa em serviços de urgência.
Os restantes elemento da direção-executiva do SNS serão conhecido em breve. No final da nota em que dá conta da nomeação de António Gandra d'Almeida, o Governo deixa um agradecimento ao trabalho desenvolvido por Fernando Araújo."
FONTE JN JORNAL NOTICIAS DO PORTO PORTUGAL
terça-feira, 21 de maio de 2024
DOM DIAMANTI)NO ANTUNES BISPO DE TETE DE NACIONALIDADE PORTUGUESA NÃO TAPA O SOL COM A PENEIRA SOBRE A HISTÓRIA NEGATIVA DO PASSADO QUE OCORREU EM TETE, MAS PENSA NO FUTURO DO RELACIONAMENTO ENTRE OS DOIS ESTADOS MOÇAMBIQUE E PORTUGAL, EIS A ENTREVISTA DADA À TSF
"Devolver obras de arte? "É ato de reparação." A missão de um bispo português em Moçambique
ÁFRICA
19 maio 2024 às 10h07
Devolver obras de arte? "É ato de reparação." A missão de um bispo português em Moçambique
Diamantino Antunes
TSF
Manuel Vilas Boas
Manuel Vilas Boas
Diamantino Antunes, o bispo de Tete, em Moçambique, fala, em entrevista à TSF, dos massacres e dos mártires do passado, da violência em Cabo Delgado e dos desafios presentes e futuros de Moçambique, um país onde são mais os candidatos a sacerdotes católicos do que os lugares disponíveis nos seminários
Dom Diamantino Antunes é o bispo de Tete, no Norte de Moçambique. Sente que pairam ainda por lá os fantasmas dos massacres que ali foram praticados pela tropa portuguesa em tempos de guerra colonial? Foi já há meio século...
Sim, há meio século, um massacre, os mais conhecidos o massacre de Wiriyamu e o massacre de de Mocumbura. Mocumbura foi antes, em 1971, e Wiriyamu em 1972. Ambos na província de Tete e na diocese de Tete, onde sou bispo. A história e o tempo ocupa-se de sarar as feridas e eu penso que sim, que são aspetos negativos da nossa presença em Moçambique. Mas penso que os fantasmas já estão exorcizados. Isso é fruto de um trabalho de cooperação e de diálogo entre os dois estados que, não esquecendo a história, olham para o futuro. E nós como igreja estivemos presentes dando a conhecer estes massacres. Eu, pessoalmente, também a quando dos 50 anos do massacre de Mocumbura, menos conhecido com os missionários que estão lá, que voltaram há pouco tempo já depois dessa data: os missionários Padres de Burgos. Fizemos uma cerimónia e arranjamos o túmulo e fizemos um ato de reconciliação, estando presentes familiares e outros testemunhos. No que diz ao massacre de Wiriyamu é mais conhecido pela proximidade da Tete e pelo impacto que teve a nível internacional pelo número das vítimas. Penso que é parte da história de Moçambique, mas penso que é importante é pensar no futuro.
Ouça na íntegra a entrevista com o bispo Dom Diamantino Antunes
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Acha, portanto, que a guerra colonial está definitivamente enterrada em Moçambique?
Enterrada, não direi, mas penso que superada e estamos num patamar de de relação entre os dois povos que consideram mais importante ver o positivo, o futuro do que olhar ao passado e aos seus fantasmas. Eu também experimentei isso, que essa superação é possível. Eu, quando fui nomeado bispo de Tete, nunca tendo trabalhado na diocese de Tete, sendo português, eu senti também um certo medo. Como é que vou ser recebido? Qual vai ser a reação do povo? E sinceramente, fui recebido bem, ultrapassou as minhas expectativas e importante, de facto, é trabalhar, é manter relações com todos, sermos pessoas de de consenso e trabalhar para o desenvolvimento daquele povo que necessita. Necessita muito.
Dom Diamantino: por estes dias levanta-se entre nós a polémica política sobre as restituições de obras de arte e outras, às antigas colónias portuguesas. Como é que o atual Bispo de Tete, que é português, reage à polémica que segue cada vez mais alterada entre nós?
Sobre a situação das obras de culturais, de arte, acho bem, havendo condições para as conservar em Moçambique. O que é uma dificuldade, temos também que ser realistas. Porque é evidente que com tantas necessidades que o país tem prioridades, sem dúvida, nem sempre a cultura ou os museus ou os espaço de memória, têm os meios para poder conservar e preservar a memória histórica. Então eu digo, sim, é um ato de reparação, havendo condições para as acolher e conservar.
Dom Diamantino Antunes acaba de lançar um livro que se intitula “Martírio e liberdade: os mártires de Chapotera”. Quem são estes mártires e que livro é este “Martírio e liberdade”?
Os mártires de Chapotera são dois missionários jesuítas que foram mortos no dia 30 de outubro de 1985 em plena guerra civil Ou incivil porque foi uma guerra incivil, com muita violência, com muita morte. Quem eram estes dois mártires de Chapotera? Chapotera é o nome da aldeia onde eles viviam e foram mortos. E quem eram eles? Um moçambicano, o padre João de Deus Kamtedza, o primeiro sacerdote jesuíta moçambicano, o homem que optou já em idade madura por ser sacerdote missionário, fez a sua formação em Portugal e em Espanha e voltou em 1964, ao seu país, voltou à província de Tete, ao distrito de Angónia. Ele sempre trabalhou como missionário. Foi um homem que desenvolveu muito a língua e a cultura do seu povo – o povo angone -, e que se dedicou totalmente à evangelização e a promoção do Homem através da da educação e do empenho cívico, seja antes da independência e depois da independência. O padre Silvio Alves Moreira era dez anos mais novo do que ele - nasceu em 1941 em Reunião, Santa Maria da Feira. Era um jesuita português, foi ordenado em 1972, já próximo da independência. Envolveu-se com um espírito de grande abertura no que diz respeito à preparação da autodeterminação de Moçambique que aconteceu em 1975. E depois permaneceu no território moçambicano, num momento em que muitos missionários tiveram que abandonar o país. Foi um homem que se dedicou muito às pessoas com um carácter simples, aberto, generoso e corajoso, denunciando juntamente com o padre João de Deus Kamtedza, as arbitrariedades, os massacres que eram perpetados por ambas as partes, pela guerrilha da Renamo, e pelo exército governamental no conflito em 1985. Foi um ano horrível da guerra civil em Moçambique e sabemos que, como dizem em África, quando dois elefantes lutam entre si, quem sofre é o capim, é a erva. E quem sofria, de facto, era o povo. E os dois missionários optaram ficar naquela zona de conflito para denunciar as arbitrariedades, seja de uma parte, seja da outra, e ser profetas de paz e de denúncia da situação de injustiça que se vivia. Portanto, eram testemunhas incómodas, foram profetas missionários de fé, caridade e coragem, e por isso foram eliminados. Foram mortos de modo muito brutal, no dia 30 de outubro de 1985, em Chapotera. Veio um comando de homens armados. Tiraram-os de casa e conduziram-os ao lugar isolado e depois de torturas, mataram-os com golpes de de armas brancas e os corpos foram abandonados. Ninguém sabia onde estavam, pensavam até que tinham sido raptados. Os corpos foram encontrados cinco dias depois, já em estado de decomposição, comidos pelas feras. Isso foi um castigo, foi um a pena. A morte levada às suas últimas consequências e de modo muito inumano. Uma das causas que estão por trás da morte deles foi o facto de eles sepultarem os cadáveres das pessoas que eram mortas e que de propósito eram deixadas sem sepultura. Então eles faziam este ato de caridade, mobilizando a população. E quando os mataram, e abandonaram os corpos num lugar apartado, escondido, era próprio para que eles tivessem o mesmo fim daqueles que sepultaram por caridade
UNIVERSIDADE PORTUCALENSE I Simpósio Internacional_Direitos Humanos e Cidadania_ 3 e 4 de junho
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