"Economia. Portugueses vêem mais oportunidades em Tete. EMPRESÁRIOS portugueses reconheceram esta semana na cidade da Beira que a
província de Tete possui muitas outras oportunidades de negócio além do carvão
mineral. De acordo com o responsável daquela missão empresarial, Alexandre
Rodrigues, a área de infra-estruturas é a que mais oportunidades tem, pois
notam-se défices naquele ponto do país.
Maputo, Quarta-Feira, 7 de Março de 2012 Notícias Aqueles homens de negócios que visitaram as províncias de Maputo, Tete e
Sofala vieram, assim, confirmar os apelos lançados pelos governantes do nosso
país segundo os quais não se pode ver Tete só na vertente de minérios."Estivemos em Tete e constatámos que há um avanço económico, sobretudo no
ramo mineral, mas há ainda um défice na área de infra-estuturas que achamos
podermos contribuir na sua edificação”, revelou Alexandre Rodrigues, que dirige
uma equipa de empresários de vários ramos de actividade.A indústria extractiva em Tete conta com a exploração de grandes firmas
estrangeiras que desde o ano passado iniciaram a exportação de grandes
quantidades de carvão mineral a partir do Porto da Beira. Os nossos
entrevistados afirmaram que desde aquela província até a cidade portuária
tem-se notado enorme défice infra-estrutural.Vamos nos inteirar sobre a possibilidade da nossa intervenção e desde já
manifestamos a nossa intenção de investir nesta e noutras áreas relevantes em
vários pontos de Moçambique”, disse o chefe da missão empresarial portuguesa.
Na província de Sofala, os agentes económicos lusos foram recebidos com pompa
e circunstância pelos empresários nacionais e membros do Governo. Numa sessão
que decorreu no salão nobre da Associação Comercial da Beira (ACB), os homens de
negócios tiveram a oportunidade de trocar experiências com os moçambicanos e
desenhar oportunidades para parcerias.O director provincial da Indústria e Comércio de Sofala, José Ferreira,
exibiu aos visitantes as oportunidades de negócios, enquanto o delegado do
Centro de Promoção de Investimentos a nível da região centro, Emiliano Bento,
falou das facilidades, direitos e deveres dos investidores estrangeiros.Quem esteve, igualmente, a palestrar é o delegado do Instituto para
Importação e Exportação (IPEX), José Agapito, que, tal como os outros
palestrantes, falou sobre as oportunidades e tentou ainda convencer aquela
missão a escolher Moçambique como destino do seu investimento. Para atrair o empresariado português, o presidente da ACB, Prakash Prehlad,
destacou, por seu turno, os factos que nos unem àquele povo: a língua e a
cultura, tendo referido que podem melhorar as relações comerciais entre empresas
daquele país e o nosso."A ideia é colocar à disposição dos empresários de fora as oportunidades
existentes", explicou, acrescentando que se todos se envolverem num só objectivo
ambos os países sairão a ganhar. Rodrigues Luís" Fonte NOTICIAS.
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