"Guebuza promove Moçambique no Japão
A multinacional japonesa Mitsui manifestou hoje a sua intenção de diversificar e aumentar o volume dos seus investimentos em Moçambique. Esta vontade foi manifestada pelo presidente e director executivo da Mitsui, Masami Iijima, durante uma audiência que lhe foi concedida pelo estadista moçambicano, Armando Guebuza, na cidade japonesa de Yokohama, onde se encontra desde quinta-feira para participar na 5/a Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento Africano (TICAD) a ter lugar de 01 a 03 de Junho do corrente ano.A Mitsui integra actualmente um consórcio liderado pela Anadarko que está envolvido na pesquisa de hidrocarbonetos na Área 1 da Bacia do Rovuma, norte de Moçambique.Os concessionários da Área 1 são Mitsui com 20 por cento, Anadarko Moçambique (36,5 por cento), Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (15 por cento), Videocon e Bharat Petroleum, ambas da Índia (com 10 por cento cada) e PTT da Tailândia (8,5 por cento).“Conversamos com o presidente moçambicano em relação ao nosso desejo de contribuir em outras áreas para o desenvolvimento de Moçambique”, disse Masami Iijima.“Também estamos negociar o projecto de exploração de carvão mineral. Mas a nossa intenção não se limita a esses sectores, porque também desejamos trabalhar, por exemplo, na construção de infra-estruturas, produção de energia a partir de gás natural e de produtos químicos tais como o amoníaco que também é um dos derivados de gás natural”, acrescentou.
A Mitsui, segundo o presidente desta multinacional, acredita na existência de um mercado para o consumo de gás natural em Moçambique.Esta expectativa estende-se ao mercado japonês. Aliás, faz parte da estratégia do governo nipónico diversificar as importações deste recurso através de fontes duradouras e estáveis.“Por isso, acreditamos que Moçambique é dos um países mais promissores para o nosso mercado”, disse.Questionado sobre a capacidade técnica da sua empresa de avançar com estes projectos, Masami Iijima fez questão de frisar que a Mitsui está envolvida actualmente em nove projectos para a produção de gás natural no mundo inteiro.Sobre o montante que a Mitsui tenciona investir em nos novos projectos em Moçambique, Masami Iijima afirma ser muito difícil avançar um valor definitivo porque ainda estão numa fase de estudo de viabilidade.“Estamos a fazer um cálculo através de uma empresa de engenharia sobre o custo para a execução do projecto de gás natural”, disse para de seguida explicar que o mesmo sucede com o carvão.“Quando conseguirmos determinar a viabilidade para o projecto de carvão então, nessa altura, vamos voltar para pedir o apoio e cooperação do governo moçambicano”, concluiu.Na manhã de hoje o estadista moçambicano também recebeu em audiência o presidente e director executivo da Nippon Steel & Sumitomo Metal, Shoji Muneoka, A Nippon Steel & Sumitomo Metal é uma das três accionistas da empresa Minas de Revuboè que está a investir na exploração de carvão mineral na província central de Tete, em Moçambique. As restantes empresas que integram a empresa Minas de Revuboè são duas subsidiárias da Talbot Group Investments e POSCO.
Falando a imprensa minutos após o término do encontro, Shoji Muneoka disse que a sua empresa detém 33,3 por cento das participações do projecto de Revuboè. Sobre o encontro mantido com o estadista moçambicano, o presidente da Nippon Steel explicou que o mesmo serviu para pedir uma boa comunicação de entendimento e apoio do governo para a implementação do empreendimento, que foi projectado para produzir cerca de cinco milhões de toneladas de carvão por ano. A Nippon Steel aproveitou a oportunidade para manifestar a sua intenção de contribuir também para o desenvolvimento económico de Moçambique e geração de emprego. O presidente moçambicano, que teve uma manhã muito agitada, recebeu ainda o director geral do Banco Japonês de Cooperação Internacional (JBIC), Fumio Hoshi.
Sobre encontro, Fumio Hoshi, disse que ambos abordaram vários temas, entre os quais destacam-se os projectos para a produção de energia eléctrica, gás natural e carvão, bem como a reabilitação da linha férrea de Nacala e porto de Nacala.Outro ponto não menos importante foi o desenvolvimento do sector agrícola.Fumio Hoshi explicou que o facto de estarem envolvidas empresa japonesas nestes projectos, o Banco gostaria de dar o seu apoio como parceiro do governo de Moçambique para garantir o sucesso dos mesmos. Na ocasião, o director geral do JBIC recusou-se a revelar os montantes envolvidos, limitando-se a afirmar laconicamente “o presidente moçambicano não falou nada e também da minha parte não falei nada sobre o valor dos investimentos ou financiamentos”. (RM/AIM)" FFONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
A Mitsui, segundo o presidente desta multinacional, acredita na existência de um mercado para o consumo de gás natural em Moçambique.Esta expectativa estende-se ao mercado japonês. Aliás, faz parte da estratégia do governo nipónico diversificar as importações deste recurso através de fontes duradouras e estáveis.“Por isso, acreditamos que Moçambique é dos um países mais promissores para o nosso mercado”, disse.Questionado sobre a capacidade técnica da sua empresa de avançar com estes projectos, Masami Iijima fez questão de frisar que a Mitsui está envolvida actualmente em nove projectos para a produção de gás natural no mundo inteiro.Sobre o montante que a Mitsui tenciona investir em nos novos projectos em Moçambique, Masami Iijima afirma ser muito difícil avançar um valor definitivo porque ainda estão numa fase de estudo de viabilidade.“Estamos a fazer um cálculo através de uma empresa de engenharia sobre o custo para a execução do projecto de gás natural”, disse para de seguida explicar que o mesmo sucede com o carvão.“Quando conseguirmos determinar a viabilidade para o projecto de carvão então, nessa altura, vamos voltar para pedir o apoio e cooperação do governo moçambicano”, concluiu.Na manhã de hoje o estadista moçambicano também recebeu em audiência o presidente e director executivo da Nippon Steel & Sumitomo Metal, Shoji Muneoka, A Nippon Steel & Sumitomo Metal é uma das três accionistas da empresa Minas de Revuboè que está a investir na exploração de carvão mineral na província central de Tete, em Moçambique. As restantes empresas que integram a empresa Minas de Revuboè são duas subsidiárias da Talbot Group Investments e POSCO.
Falando a imprensa minutos após o término do encontro, Shoji Muneoka disse que a sua empresa detém 33,3 por cento das participações do projecto de Revuboè. Sobre o encontro mantido com o estadista moçambicano, o presidente da Nippon Steel explicou que o mesmo serviu para pedir uma boa comunicação de entendimento e apoio do governo para a implementação do empreendimento, que foi projectado para produzir cerca de cinco milhões de toneladas de carvão por ano. A Nippon Steel aproveitou a oportunidade para manifestar a sua intenção de contribuir também para o desenvolvimento económico de Moçambique e geração de emprego. O presidente moçambicano, que teve uma manhã muito agitada, recebeu ainda o director geral do Banco Japonês de Cooperação Internacional (JBIC), Fumio Hoshi.
Sobre encontro, Fumio Hoshi, disse que ambos abordaram vários temas, entre os quais destacam-se os projectos para a produção de energia eléctrica, gás natural e carvão, bem como a reabilitação da linha férrea de Nacala e porto de Nacala.Outro ponto não menos importante foi o desenvolvimento do sector agrícola.Fumio Hoshi explicou que o facto de estarem envolvidas empresa japonesas nestes projectos, o Banco gostaria de dar o seu apoio como parceiro do governo de Moçambique para garantir o sucesso dos mesmos. Na ocasião, o director geral do JBIC recusou-se a revelar os montantes envolvidos, limitando-se a afirmar laconicamente “o presidente moçambicano não falou nada e também da minha parte não falei nada sobre o valor dos investimentos ou financiamentos”. (RM/AIM)" FFONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.