quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

ZIMBABWE AIR ZIMBABWE VAI RECEBER UM SEGUNDO JATO EMBRAER , PARABENS

Empresas Aéreas Um segundo jato Embraer ERJ-145 vai finalmente chegar na frota da Air Zimbabwe Carlos Ferreira CARLOS FERREIRA 26 DE DEZEMBRO DE 2022 Foto: Air Zimbabwe Depois de diversas tentativas, a Air Zimbabwe, companhia aérea estatal do Zimbábue, parece que finalmente vai ampliar sua frota com mais um jato regional Embraer ERJ-145 de 50 assentos em janeiro de 2023. O governo local já faz esse anúncio há alguns meses, mas agora parece que a informação vai se materializar, reporta a mídia local. A nova aeronave estaria atualmente está em manutenção de pré-entrega e será a segunda do modelo na frota da companhia aérea. Isso permitirá que expanda sua rede de rotas, aumentando as frequências nos destinos domésticos e regionais atuais e abrindo novas rotas regionais e pelo menos um destino internacional em 2023. A aquisição da aeronave faz parte do plano estratégico de seis anos da companhia aérea para retornar à lucratividade. De fato, a companhia zimbabuana atravessa crise atrás de crise há muitos anos, com falta de aviões, aeronaves apreendidas por inadimplência, entre outros. O governo local chegou até a prometer a criação de uma empresa nova, sem dívidas, mas não avançou no plano. “A Air Zimbabwe deve ser capaz de desfrutar de uma quantidade substancial dessa participação no mercado de viagens aéreas“, disse o presidente do conselho da Air Zimbabwe, Dr. Silvanos Gwarinda, se referindo à procura por viagens pós-Covid (ainda que a pandemia não tenha acabado oficialmente). FONTE AEROIN

ALGODAO MOCAMBIQUE PROVINCIA DE SOFALA REPRESENTA UMA DAS PRINCIPAIS CULTURAS DE RENDIMENTO PRODUZIDAS EM SOFALA.

Província de Sofala retoma a produção da cultura de algodão Beira (O Autarca) – O algodão representa uma das principais culturas de rendimento produzidas em Sofala. É um dos principais produtos de exportação da província. Maioritariamente, a produção do algodão em Sofala é desenvolvida pelo sector familiar, domiciliado nos distritos de Caia, Chemba, Gorongosa e Marínguè. A China África Cotton foi um dos maiores fomentadores da produção da cultura na província. No entanto, devido a descontinuidade da concessionária China África Cotton, a província de Sofala não realizou actividades na cultura do algodão, na campanha agrária 2021/2022. O algodão das campanhas 2019/20 e 2020/21 que se encontrava na posse dos produtores nos distritos de Caia, Chemba, Gorongosa e Marínguè, numa quantidade de 415,91 toneladas, foi comprado pela empresa Mandorla Investimento Limitada, tendo sido pago aos cerca de 1.195 produtores um valor de 7.486.632,00MT.Com a entrada da nova concessionária, Mandorla Investimento Limitada, a província de Sofala já projecta resgatar os níveis de produção e comercialização da cultura do algodão.mPara a campanha 2022/2023, Sofala perspetiva a produção de 1.000 tone-adas de algodão, o que irá representar uma contribuição extremamente importante na produção global da província, o aumento da renda das famílias produtoras e o incremento do volume de exportações. O mercado asiático tem sido o principal destino do algodão produzido em Sofala e exportado a partir do Porto da Beira.■ (Redacção) FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE.

MOCAMBIQUE A MONTEPUEZ RUBY MINING EMPRESA QUE EXPLORA RUBIS NA PROVINCIA DE CABO DELGADO OFERECE MAIS CINCO TONELADAS DE SEMENTES AS FAMILIAS

28-12-2022 10:14 Empresa que explora rubis oferece mais de cinco toneladas de sementes a famílias moçambicanas Empresa que explora rubis oferece mais de cinco toneladas de sementes a famílias moçambicanas facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 28 dez 2022 (Lusa) – A Montepuez Rubi Mining (MRM), que explora rubis no norte de Moçambique, ofereceu cinco toneladas e meia de sementes de diversas culturas a famílias afetadas pelos ataques armados no norte de Moçambique, anunciou hoje a empresa em comunicado. “A provisão de sementes é feita para apoiar as famílias que voltaram recentemente às suas zonas de residência e que, tendo estado distantes, não puderam preparar os campos para a campanha agrícola em curso”, referiu a MRM no comunicado enviado hoje à comunicação social. As sementes, “certificadas e com alto potencial de produção”, foram distribuídas por 412 famílias de duas comunidades dos distritos de Ancuabe e Montepuez, afetadas “pelos ataques atribuídos à atividade insurgente no dia 20 de outubro de 2022”, refere-se no documento. “Esta oferta chega no momento certo porque estamos em época de sementeira. Agradecemos à empresa pelo gesto e estamos certos de que estas sementes nos vão ajudar a cuidar das nossas famílias”, declarou Inácio Geraldo, chefe da aldeia de Mpene, uma das beneficiárias da iniciativa, citado no comunicado. As cinco toneladas e meia de sementes de milho, feijão, amendoim e gergelim, representam um financiamento de cerca de um milhão de meticais (14,7 mil euros), segundo a Montepuez Rubi Mining. A Montepuez Ruby Mining (MRM) possui cerca de 34 mil hectares de concessão para exploração de rubis em Cabo Delgado e apresenta-se como a principal investidora na extração de rubis em Moçambique, sendo detida em 75% pelo grupo Gemfields e em 25% pela moçambicana Mwiriti Limitada. A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula. O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED. LYN // PJA Lusa/Fim FONTE LUSA

terça-feira, 27 de dezembro de 2022

SAO TOME E PRINCIPE NEGOCEIA COM PORTUGAL NOVO NAVIO PATRULHA EM SUBSTITUICAO DO ZAIRE

27-12-2022 15:49 Governo são-tomense negoceia com Portugal novo navio para substituir Zaire Governo são-tomense negoceia com Portugal novo navio para substituir Zaire facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button São Tomé, 27 dez 2022 (Lusa) - São Tomé e Portugal estão a negociar a substituição do navio-patrulha Zaire, com mais de 50 anos, que tem ajudado a dissuadir crimes nas águas do arquipélago situado no Golfo da Guiné, disse hoje o ministro da Defesa são-tomense. “É um assunto que está em estudo. Este Governo entrou agora e encontrou um processo. Temos que estudá-lo, analisar e até já estamos a ver se negociamos com Portugal, ao invés deste [navio], poder ser outro [para] trocarmos o navio porque este já tem cerca de 50 anos - já é avô -, e podermos encontrar pelo menos um pai e não avô, para não ficarmos aqui com uma coisa que pode morrer aqui e não termos condições para pô-lo a funcionar. Tudo isso está em curso, estamos a negociar”, disse Jorge Amado, durante uma conferência de imprensa, na capital são-tomense, de balanço dos 30 dias de governação no novo Governo de São Tomé e Príncipe. O navio da República Portuguesa (NRP) Zaire opera nas águas são-tomense desde janeiro de 2018, com uma guarnição mista de militares portugueses e são-tomenses, no âmbito de um acordo de cooperação bilateral. Jorge Amado sublinhou que, “apesar da sua idade”, o navio-patrulha Zaire “está a dissuadir alguns ‘apetites’ que possam haver” no mar são-tomense. Durante a visita que efetuou a São Tomé em outubro do ano passado, o Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que a missão do navio-patrulha Zaire em São Tomé e Príncipe e na região do Golfo da Guiné é cada vez mais importante e afirmou que não vai parar. Marcelo Rebelo de Sousa acrescentou que este navio-patrulha cumpre uma missão "ao serviço de Portugal, mas ao serviço de uma causa que também não é só de São Tomé e Príncipe, é uma causa universal, no Golfo da Guiné, numa situação muito complexa, que importa a vários continentes – que importa a África, que importa à Europa, importa às Américas –, de estabilização numa área muito cobiçada, muito instável e muito perigosa". O ministro da Defesa são-tomense destacou hoje que, além do navio Zaire, a cooperação portuguesa com São Tomé abrange também a formação de quadros e participação em outras iniciativas do domínio marítimo. “Temos vindo a ter os outros exercícios, como o 'Mar Aberto' com outros navios portugueses, têm vindo cá os meios aéreos portugueses que de vez em quando fazem fiscalização do nosso território, portanto acho que Portugal tem sido bom colaborador”, disse Jorge Amado. O ministro, que também tutela a Administração Interna, destacou o apoio de outros parceiros, como o Brasil, Índia e Estados Unidos na capacitação das Forças Armadas e fiscalização da Zona Económica Exclusiva de São Tomé e Príncipe. “No que diz respeito à nossa guarda-costeira, temos a ausência de meios navais para poder fiscalizar as nossas águas territoriais e dar as nossas contribuições no que diz respeito ao controlo das nossas águas territoriais contra diversos ilícitos que são praticado no mar, como a pesca ilegal, tráfico de seres humanos e diversos outros crimes que são praticados contra os nossos recursos marinhos e não marinhos”, referiu Jorge Amado. O ministro da Defesa e Administração Interna recordou ainda que o país está “na tentativa de exploração petrolífera”, por isso precisa de “ter uma força naval bastante robusta para acompanhar e fiscalizar as atividades que são desenvolvidas no mar”, mas nesse momento não dispões de “meios navais para fazer este acompanhamento”. Jorge Amado disse ainda que o Governo “tem estado a estabelecer cooperação com outros países amigos” para encontrar crédito para “adquirir alguns barcos de patrulha” para a marinha e “criar condições de aquartelamento devidamente equipados para que possam realmente prestar bom serviço nesta área”. A ministra da Defesa Nacional de Portugal e o seu homólogo são-tomense assinaram em setembro, em São Tomé, o novo acordo de cooperação (2021-2025) no domínio da Defesa, com reforço das ações de formação e segurança marítima são-tomense. “É um programa que vai prolongar e reforçar aquilo que são já mais de três décadas de cooperação entre países amigos que têm vindo ao longo destas décadas a aprofundar os laços que nos unem e a grande amizade que nos une”, afirmou a ministra Helena Carreiras. A governante sublinhou que o acordo vai dar continuidade à “capacitação e qualificação das pessoas, na medida em que isso é de facto o mais importante e permitirá ter um efeito multiplicador” no trabalho dos dois países. Segundo Helena Carreiras, Portugal já formou mais de 200 quadros são-tomenses no âmbito da cooperação entre os dois países, que envolve também as “áreas da segurança marítima, da vigilância e fiscalização, o apoio à guarda costeira de São Tomé” e “a importante área da saúde” militar onde são desenvolvidos “programas de treino e de cooperação muito expressivo”. “Temos um programa-quadro que vem reforçar estas áreas de capacitação, de qualificação, de treino e de apoio também em termos de infraestruturas, equipamentos”, disse a ministra da Defesa Nacional de Portugal. JYAF (ARYL/IEL) // JH Lusa/Fim FONTE LUSA

ANGOLA PRIVATIZACAO 51% DA SOCIEDADE GESTORA DE AEROPORTOS S.A., LIDERADO PELA MINISTRA DAS FINANCAS VERA DAVES DE SOUSA.

27-12-2022 11:30 Angola lança privatização de 51% da Sociedade Gestora de Aeroportos Angola lança privatização de 51% da Sociedade Gestora de Aeroportos facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Luanda, 27 dez 2022 (Lusa) – Angola vai privatizar 51% da Sociedade Gestora de Aeroportos, S.A., processo que irá ser liderado pela ministra angolana das Finanças, Vera Daves de Sousa, de acordo com um despacho do Presidente João Lourenço publicado pelo diário oficial angolano. O despacho, assinado pelo Presidente angolano no passado dia 7, não determina qualquer prazo para a conclusão da privatização da maioria do capital da SGA, que será feita mediante concurso limitado por qualificação prévia. O modelo de alienação de uma participação maioritária na concessionária aeroportuária angolana a “investidores privados, preferencialmente operadores internacionais de aeroportos com experiência consolidada”, consta da Estratégia Global para o Sistema Aeroportuário (EGSA) angolano aprovada em 2020. Promover o crescimento do setor da aviação civil no país, perseguindo o objetivo de “transformar Angola num importante 'hub' na região da África subsaariana e o investimento direto estrangeiro” no sistema aeroportuário é um dos objetivos expressos da EGSA. A estratégia para o sistema aeroportuário cobre os diferentes segmentos de aeroportos e aeródromos do país, incluindo modelos de negócio, investimentos e parcerias, de acordo com cada um dos 18 aeroportos/aeródromos geridos pela SGA. No quadro desta segmentação, a infraestrutura de Luanda, designada como “Aeroporto Hub/Gateway”, cujo novo aeroporto internacional deverá ser inaugurado no próximo ano, é a principal porta de entrada do país, posicionando-se como o centro de operações doméstico e internacional para a região sul e centro africana. APL // PJA Lusa/Fim FONTE LUSA

segunda-feira, 26 de dezembro de 2022

CABO VERDE CABO VERDIANOS MOVIMENTARAM MAIS DE 48 MILHOES DE EUROS NO NATAL.

26-12-2022 12:54 Cabo-verdianos movimentaram mais de 48 milhões de euros no Natal Cabo-verdianos movimentaram mais de 48 milhões de euros no Natal facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Praia, 26 dez 2022 (Lusa) – Os cabo-verdianos realizaram mais de 1.4 milhão de operações de levantamentos e compras automáticas no período do Natal, movimentando 48,5 milhões de euros, mais 19% em relação mesmo período do ano passado, segundo dados oficiais. De acordo com dados da Sociedade Interbancária e Sistemas de Pagamentos (SISP), a que a agência Lusa teve hoje acesso, no período de 15 a 25 de dezembro os cabo-verdianos realizaram um total de 1.425.173 operações de levantamentos e compras nos Terminais de Pagamento Automático (POS, na sigla inglesa), também conhecida como rede vinti4, um aumento de 20% comparado com o período homólogo. O total dos valores dessas operações de compras e levantamentos automáticos foi de 5,3 mil milhões de escudos (48,5 milhões de euros), representando um aumento de 19% quando comprado como o mesmo período do ano passado. No período em análise, a SISP revelou que os cabo-verdianos realizaram 1.093.662 operações de compras na rede vinti4, mais 23% em relação ao mesmo período do ano passado. O valor das compras por esse meio foi de 3,2 mil milhões de escudos (29,4 milhões de euros), valor superior em 26% em relação ao período homólogo em 2021, que foi de 2,5 mil milhões de escudos (23,4 milhões de euros). No que respeita aos levantamentos em caixas automáticas, foram realizadas um total de 331.511 operações, totalizando 2,1 mil milhões de escudos (19,1 milhões de euros), mais 10% em relação ao período homólogo. A nível de transferências, foram registadas 13.689 operações, mais 46% em relação a 2021, totalizando 414,3 milhões de escudos (3,7 milhões de euros), um aumento de 43% comparativamente ao período homólogo, ainda segundo os dados da SISP disponibilizados à Lusa. A SISP é a entidade que gere a rede interbancária cabo-verdiana, denominada vinti4, e que envolve nomeadamente caixas automáticas (CA/ATM) e terminais de pagamento automático (TPA/POS). Segundo o relatório e contas, os lucros da empresa aumentaram 150% em 2021, para 1,8 milhão de euros, recuperando das quebras provocadas pela crise económica decorrente da pandemia de covid-19. A SISP foi criada em 1999 e o volume de negócios da empresa, participada pelo Estado (10%) e banco central (40%) cabo-verdianos, além dos maiores bancos comerciais, aumentou 25,2% em 2021 para 937,7 milhões de escudos (8,5 milhões de euros). RIPE // PJA Lusa/Fim FONTE LUSA

LULA DA SILVA PRESIDENTE ELEITO DO BRASIL AFIRMA QUE SEU GOVERNO TRARA MAIS DEMOCRACIA E DIREITOS PARA OS BRASILEIROS!

26-12-2022 16:04 Lula afirma que o seu governo trará "mais democracia e direitos" para os brasileiros Lula afirma que o seu governo trará mais democracia e direitos para os brasileiros facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Brasília, 26 dez 2022 (Lusa) – O Presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, que tomará posse em 01 de janeiro, garantiu hoje que o seu futuro governo trará "mais democracia e direitos para o povo brasileiro". "Ainda temos seis dias de muito trabalho para a nossa posse e início do nosso governo. Uma nova página para o Brasil, com mais democracia e direitos para o povo brasileiro", disse Lula da Silva, de 77 anos, nas redes sociais. Após passar o Natal em São Paulo, o Presidente eleito anunciou que regressa hoje a Brasília para finalizar a definição do seu gabinete. Lula anunciou até agora 21 dos 37 ministros que integrarão o seu governo a partir de 01 de janeiro. Enquanto isso, os preparativos para a posse avançam em Brasília, em plena tensão, com a detenção, no fim de semana, de um simpatizante radical do atual Presidente, Jair Bolsonaro, de extrema-direita, por ter tentado detonar um explosivo na capital brasileira e a quem foi apreendido um arsenal em sua casa. O suspeito confessou ter ligações com grupos de apoiantes de Bolsonaro favoráveis ​​a um golpe militar para impedir a posse de Lula, alguns deles acampados em frente ao quartel-general do Exército em Brasília. Segundo a polícia, a sua intenção era criar "caos" antes do regresso ao poder de Lula, líder do Partido dos Trabalhadores (PT), para provocar uma "intervenção" das Forças Armadas. Lula, que venceu as eleições de outubro contra Bolsonaro por uma diferença apertada de 1,8 pontos percentuais, assumirá a Presidência do Brasil pela terceira vez, depois de ter governado durante dois mandatos entre 2003 e 2010. Bolsonaro não felicitou Lula, nem reconheceu abertamente a derrota desde a realização das eleições, embora tenha autorizado o início do processo de transição. EL // JH Lusa/Fim FONTE LUSA

FRANCISCO GEORGE, ESPECIALISTA EM SAUDE PUBLICA DE PORTUGAL, ALERTOU HOJE PARA O RISCO DE NOVAS EPIDEMIAS E DEFENDEU A NECESSIDADE DE RESPOSTA ENERGICA QUE REQUEREM DOS PAISES SISTEMAS DE ALERTA PARA DETETAR O PROBLEMA E CONTROLA LO, ESTE MEDICO ESPECIALISTA ESTEVE NA CIDADE DA BEIRA, PROVINCUIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE, POS CICLONE IDAI OCORRIDO A 14 DE MARCO DE 2019.

26-12-2022 16:12 Países têm de estar preparados para novas pandemias Países têm de estar preparados para novas pandemias facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Lisboa, 26 dez 2022 (Lusa) – O especialista em saúde pública Francisco George alertou hoje para o risco de novas epidemias e defendeu a necessidade de “resposta enérgicas”, que requerem dos países sistemas de alerta para detetar o problema e controlá-lo. Francisco George falava à agência Lusa na véspera do Dia Internacional da Preparação para Epidemias, criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 2020, ano fustigado pela covid-19, para alertar para os “efeitos arrasadores” das grandes doenças infecciosas, que além de mortes, causam destruição, perdas socioeconómicas e atrasos ao desenvolvimento de sociedades inteiras. No contexto deste dia, “chama-se a atenção para a necessidade de colocar tudo o que respeita à saúde pública como absoluta prioridade”, disse Francisco George, lamentando que esta área seja remetida muitas vezes para “níveis de menor prioridade”. Para um dos fundadores da Sociedade Portuguesa de Saúde Pública, os países devem ter a preocupação de terem nas respetivas agendas “o reforço das unidades de saúde pública”. O médico, que exerceu o cargo de diretor-geral da Saúde entre 2005 e 2017, lembrou à Lusa a primeira grande pandemia que aconteceu em 1980, a sida, e as que surgiram no novo milénio. “A partir do ano 2000, assistimos a uma série de acontecimentos que traduzem a emergência inesperada de fenómenos epidémicos de natureza zoonótica” - doenças que têm origem em agentes infecciosos que têm como reservatório animais – que têm abalado “diferentes países”. O especialista recordou a Síndrome Aguda Respiratória Severa (SARS) em 2003, que teve a sua génese no animal exótico Civeta, e que começou no sudeste asiático, tendo particular gravidade em Toronto, no Canadá, onde provocou 8.000 casos e 800 mortos. Mais tarde, em 2012, surgiu o coronavírus no Médio Oriente (MERS), com origem nos camelos, e em 2019 apareceu o SARS-CoV-2 na China central, que provocou a pandemia de covid-19. Tudo indica que na origem da covid-19 esteve o pangolim, um mamífero com o corpo coberto de escamas muito idêntico aos peixes, que é também utilizado como fonte alimentar, adiantou. “As epidemias não vão parar, vão acontecer e, por isso, é de toda a importância chamar a atenção para os governos prepararem mecanismos de monitorização, mecanismos de vigilância a fim de serem detetados os primeiros casos e serem imediatamente combatidos”, avisou. Foi neste contexto que foi criada em Portugal a Sociedade Portuguesa de Saúde Pública, que se ocupa do estudo destas questões, mas sobretudo dos aspetos científicos que dizem respeito à emergência desses problemas e à necessidade de criar mecanismos de vigilância. Francisco George anunciou, a este propósito, que vai decorrer em junho um congresso que vai juntar especialistas portugueses, da Organização Mundial da Saúde e de outras organizações para debater estes problemas, “mas com a preocupação de afinar a interpretação científica que é requerida para preparar respostas”. Questionado sobre a vaga de novos casos de covid-19 na China, o especialista disse que o que se exige “é a total transparência da informação”, com a comunicação da situação à OMS, o que vai implicar a deslocação de especialistas desta organização à China. “Os problemas têm de se combater onde surgem. Portanto, se há questões na China, antes de mais nada é preciso começar a perseguir e controlar esses problemas que são identificados e evitar que se propaguem para outros países. Essa é uma questão central que tem que ser atendida”, vincou. Também questionado se a covid-19 se está a tornar uma doença endémica, afirmou que, em Portugal, “provavelmente sim”, mas ressalvou que há sempre a possibilidade de surgirem novas variantes “Não quer dizer que a probabilidade seja alta, mas há sempre a possibilidade de surgirem variantes novas que fogem às defesas asseguradas pelos anticorpos que foram criados, entretanto, na população”, disse Francisco George. Por isso, defendeu, tem de haver uma vigilância genómica laboratorial como a que se faz no Instituto Nacional de Saúde Ricardo Jorge, para perceber a natureza da infeção, se há ou não alterações ao vírus inicial e se há novas variantes que podem precisar de adaptação de respostas, incluindo vacinas. HN // FPA Lusa/fim FONTE LUSA

domingo, 25 de dezembro de 2022

CABO VERDE TACV COMPANHIA AEREA DE CABO VERDE RECOMECA A VOOAR PARA BOSTON, ESTADOS UNIDOS DA AMERICA.

24-12-2022 15:37 Cabo-verdiana TACV recomeça a voar para Boston no próximo ano Cabo-verdiana TACV recomeça a voar para Boston no próximo ano facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Praia, 24 dez 2022 (Lusa) – O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, anunciou hoje, na tradicional mensagem de Natal, que a companhia aérea TACV, renacionalizada em 2021, vai voltar a voar para Boston, nos Estados Unidos, no próximo ano. “Estamos empenhados em melhorar os transportes aéreos e marítimos interilhas. A TACV está a ser recuperada. As nossas comunidades nos EUA estão à espera que a TACV volte a voar para Boston. Isso vai acontecer no próximo ano”, garantiu o chefe do Governo, na tradicional mensagem de Natal dirigida ao país. A Transportes Aéreos de Cabo Verde (TACV) foi vendida (51%) a investidores islandeses e renacionalizada em julho de 2021 devido à pandemia de covid-19, tendo retomado os voos apenas em dezembro do ano passado. Inicialmente com voos apenas entre Praia e Lisboa, com apenas uma aeronave, os voos foram alargados já este ano das ilhas de São Vicente e do Sal para a capital portuguesa. Ainda na mensagem, o primeiro-ministro sublinhou que o país está a celebrar o Natal ainda marcado por crises, mas que conseguiu combater, graças a várias medidas que foram tomadas. “A nossa ação, reconhecida como exemplar por parte dos organismos internacionais, serve como um bom exemplo daquilo que somos capazes de fazer enquanto Governo e enquanto Nação”, afirmou Correia e Silva, dizendo que é com este “espírito de união e confiança” que pretende entrar 2023. Também notou que a economia voltou a crescer depois de uma forte queda em 2020, colocando o país em condições de voltar a criar empregos e reduzir a pobreza. “Temos hoje uma juventude com atitude empreendedora que investe na sua formação, inova, cria empresas e cria empregos”, referiu, dizendo que o país tem razão para estar confiante. “Superamos as crises, somos um povo resiliente e com ambição de desenvolvimento. Cabo Verde é uma democracia respeitada no mundo”, orgulhou-se, traçando a erradicação da pobreza extrema como a grande prioridade para os próximos anos. O primeiro-ministro disse que o Governo reforçou a sua ação policial para o combate à criminalidade, mas garantiu que as operações especiais nos bairros da Praia vão continuar. “Aqueles que praticam crimes serão apanhados e punidos”, vincou, numa altura que a capital do país tem sido fustigada por uma onda de criminalidade, que tem levado a várias reações. Para os próximos anos, o chefe do Governo prometeu ainda que Cabo Verde “mais resiliente”, mas também investimentos para acelerar a transição energética, desenvolvimento da economia azul, da economia digital e da indústria, contribuindo para a diversificação da economia. Relativamente ao turismo, disse que continuará a crescer de forma mais desconcentrada e diferenciada aproveitando as potencialidades de todas as ilhas. RIPE // MAG Lusa/Fim FONTE LUSA

MOCAMBIQUE UNIAO AFRICANA UA FELICITOU O PRESIDENTE DA REPEBLICA DE MOCAMBIQUE FILIPE JACINTO NYUSI PELOS ESFORCOS NA RECONSTRUCAO DE CABO DELGADO

23-12-2022 20:02 Moçambique/Ataques: UA felicita Nyusi pelos “esforços” na reconstrução de Cabo Delgado Moçambique/Ataques: UA felicita Nyusi pelos “esforços” na reconstrução de Cabo Delgado facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 23 dez 2022 (Lusa) – O Conselho de Paz e Segurança da União Africana (UA) felicitou hoje o Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, pelos “esforços” na reconstrução de Cabo Delgado, província aterrorizada por ataques armados há cinco anos. O chefe de Estado “recebeu felicitações do Conselho de Paz e Segurança da União Africana pelos esforços visando a facilitação da assistência humanitária e a reconstrução e desenvolvimento da região norte da província de Cabo Delgado, afetada por focos de terrorismo”, refere-se num comunicado da Presidência de Moçambique. O conselho de segurança da UA apreciou e assinalou ainda o empenho de Moçambique, das forças da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) e do Ruanda no “combate às ameaças terroristas” e “estabilização da situação de segurança na região” de Cabo Delgado. O organismo da União Africana condenou ainda os “ataques terroristas e a tentativa de expansão de suas atividades para províncias vizinhas da região norte de Moçambique”, considerando que a situação está a afetar “a vida e os meios de subsistência de civis”. A União Africana manifestou ainda “gratidão” à União Europeia (UE) pelo “apoio financeiro de mais de 14 milhões de euros para a construção da paz em Moçambique”. A província de Cabo Delgado enfrenta há cinco anos uma insurgência armada com alguns ataques reclamados pelo grupo extremista Estado Islâmico. A insurgência levou a uma resposta militar desde julho de 2021 com apoio do Ruanda e da SADC, libertando distritos junto aos projetos de gás, mas surgiram novas vagas de ataques a sul da região e na vizinha província de Nampula. O conflito já fez um milhão de deslocados, de acordo com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), e cerca de 4.000 mortes, segundo o projeto de registo de conflitos ACLED. LYN // LFS Lusa/Fim FONTE LUSA

SAO TOME E PRINCIPE PORTUGAL DISPONIBILIZOU APOIO ORCAMENTAL A SAOTOME E PRINCIPE EM QUINZE MILHOES DE EUROS

23-12-2022 13:41 Portugal impede São Tomé e Príncipe de entrar em rutura orçamental "absoluta" com 15 milhões de euros Portugal impede São Tomé e Príncipe de entrar em rutura orçamental absoluta com 15 milhões de euros facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Lisboa, 23 dez 2022 (Lusa) – Portugal disponibilizou hoje a São Tomé e Príncipe, através do Instituto Camões, 15 milhões de euros de apoio direto ao Orçamento do país, para “fazer face a necessidades imediatas”, anunciou o ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho. “Este montante de 15 milhões de euros é para fazer face a necessidades imediatas de tesouraria. São Tomé e Príncipe está – podemos dizer agora que “estava” - à beira da rutura absoluta em termos de tesouraria e portanto era fundamental que Portugal desse este apoio já, ainda antes do fim do ano”, explicou o chefe da diplomacia portuguesa, na sequência da assinatura de um memorando de entendimento entre os dois países no Ministério dos Negócios Estrangeiros, em Lisboa. Gomes Cravinho manifestou-se incapaz, “neste momento” de antecipar se Portugal aumentará o montante deste apoio, fazendo depender essa eventualidade de conversações entre os governos dos dois países no início de 2023. “Não posso, neste momento, antecipar se haverá outro apoio concreto deste tipo da parte portuguesa, vai depender do trabalho com as autoridades são-tomenses no início do ano”, afirmou aos jornalistas. “Estamos a trabalhar com as autoridades são-tomenses e no início do ano iremos lá, logo que possível, para estabelecer um diálogo de viva-voz e um plano estratégico [de cooperação] para os próximos anos, de modo a que este montante, e outros que eventualmente se venham a revelar necessários no futuro, sejam dirigidos a um plano sistemático de recuperação da economia e em correspondência com as necessidades no âmbito da educação, da saúde e do Estado de direito”, disse igualmente o ministro dos Negócios Estrangeiros. Gomes Cravinho fez ainda questão de sublinhar que as conversações e eventuais apoios que delas venham a resultar devem salvaguardar que não venham repetir-se situações semelhantes às que São Tomé enfrenta, de rutura orçamental “absoluta”. “Sabemos, no entanto, que temos sempre que conjugar o imediato com o médio prazo e o longo prazo. Porque, senão, no médio e no longo [prazos] repetem-se os dramas do imediato”, afirmou o ministro. O apoio direto de 15 milhões de euros ao Orçamento do Estado de São Tomé e Príncipe será dirigido a áreas da educação, da saúde, do bem-estar e do Estado de direito, segundo o governante. “Infelizmente, tivemos recentemente em São Tomé e Príncipe um caso de distúrbio do Estado de direito e o nosso objetivo enquanto país irmão, enquanto membro da CPLP, juntamente com São Tomé e Príncipe, é apoiar [este país] a encontrar agora o caminho de estabilidade e prosperidade, no quadro do início de uma nova legislatura”, sublinhou. De acordo com o chefe da diplomacia portuguesa, “haverá necessidade” de envolver outras instâncias internacionais no apoio a São Tomé, “desde logo a CPLP, mas também o Fundo Monetário Internacional (FMI) e outras instâncias que se venha a identificar”, e o apoio que hoje foi disponibilizado permite “ganhar tempo” para envolver essas instâncias. “Ganhamos um bocadinho de tempo. Com este apoio de 15 milhões de euros ganhamos o tempo suficiente para trabalhar com as autoridades são-tomenses e com outras instâncias internacionais no sentido de ver como vamos conseguir juntos corresponder a essas necessidades”, afirmou. Gomes Cravinho esclareceu ainda que este apoio é adicional aos montantes e programas inscritos no plano estratégico da cooperação portuguesa relativo a São Tomé em vigor. “Temos um plano de cooperação, que terá a sua continuidade. Este é um montante adicional. Contudo, antecipamos que durante o ano de 2023 venha a ser necessário mais apoios a São Tomé e Príncipe”, disse. O embaixador são-tomense em Lisboa, António Quintas do Espírito Santo, que assinou o memorando de entendimento em nome do Governo são-tomense, disse que o acordo hoje assinado “tem objetivos concretos na questão da saúde, educação, na questão da democracia” que São Tomé e Príncipe precisa de reforçar. “É um gesto de um povo amigo, da cooperação, é um gesto que o nosso Governo agradece, e acredito que as nossas autoridades farão um bom uso deste montante de 15 milhões de euros, que servirão para diminuir as dificuldades por que passa o país em matéria da reserva cambial e não só”, afirmou o diplomata. APL // VM Lusa/Fim FONTE LUSA

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

CABO VERDE REGISTA MAIS DE 213 MIL PASSAGEIROS NOS AEROPORTOS EM NOVEMBRO

20-12-2022 14:58 Cabo Verde regista mais de 213 mil passageiros nos aeroportos em novembro Cabo Verde regista mais de 213 mil passageiros nos aeroportos em novembro facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Praia, 20 dez 2022 (Lusa) – O movimento total de passageiros nos aeroportos cabo-verdianos foi de 213 mil, mais 62% face ao mesmo período de 2021, segundo dados oficiais compilados hoje pela Lusa, confirmando a retoma da procura turística pelo arquipélago. De acordo com as estatísticas da Agência de Aviação Civil (AAC), que regula o setor em Cabo Verde, em novembro deste ano os quatro aeroportos internacionais e os três aeródromos do arquipélago registaram movimento total de 213.565 passageiros, um aumento de 19,3% face ao mês anterior e 62% comparado com o mesmo mês do ano passado (131.838). Segundo os mesmos dados, a maior parte dos passageiros foi registado nos voos internacionais (168.249), enquanto os domésticos foram 45.316. Em novembro, os aeroportos e aeródromos do arquipélago registaram um movimento de 2.320 aeronaves, nos voos nacionais e internacionais, um aumento de 15,4% em relação ao mês anterior, e 29,2% se comparado com novembro de 2021. No período em análise, a movimentação de carga foi de 67.526 quilos, uma redução de 20,1% em relação a outubro último, mas com aumento de 9,7% quando comparado com o mesmo mês do ano passado. Quanto ao movimento dos correios, foi de 31.614 quilogramas, mais 10,8% do que outubro e um aumento de 20,9% em comparação com novembro de 2021, ainda segundo os mesmos dados da reguladora cabo-verdiana. O movimento total de passageiros nos aeroportos e aeródromos de Cabo Verde tem vindo a crescer fortemente desde o início do ano, acompanhando a retoma da procura turística e em agosto atingiu os 225.998 passageiros, recorde desde o início da pandemia de covid-19. O Governo cabo-verdiano assinou em 18 de julho um contrato de concessão do serviço público aeroportuário ao grupo Vinci, envolvendo a gestão por 40 anos dos quatro aeroportos internacionais e três aeródromos, recebendo 80 milhões de euros de renda. A nova empresa que vai gerir os aeroportos de Cabo Verde é participada em 70% pela Vinci Airports e em 30% pela portuguesa ANA (por sua vez detida totalmente pela Vinci desde 2013). O movimento total de passageiros nos aeroportos cabo-verdianos cresceu 7% em 2021, face a 2020, para mais de 830 mil, um resultado melhor do que o inicialmente apontado face às consequências da pandemia. Estes números ainda estão longe dos verificados antes da pandemia de covid-19 e só de janeiro a dezembro de 2019, os aeroportos de Cabo Verde somaram 2.771.931 passageiros, em 35.002 movimentos de aeronaves em voos domésticos e internacionais. Cabo Verde registou em 2019 um recorde de 819 mil turistas, setor que garante 25% do Produto Interno Bruto, mas tenta recuperar após a paralisação total em março de 2020, devido às restrições impostas pela pandemia de covid-19, afetando igualmente o setor aeronáutico e de navegação aérea. Em 09 de dezembro, durante o debate sobre “Os transportes e a conectividade entre as ilhas de Cabo Verde”, na Assembleia Nacional, o ministro do Turismo e dos Transportes, Carlos Santos, revelou que Cabo Verde recebeu este ano, até novembro, cerca de 650 mil turistas, aproximando-se do recorde de 819 mil em 2019, antes da pandemia. “A recuperação do turismo nos últimos 11 meses, com o registo de 650 mil turistas entrados no país, vem trazer mais procura ao setor [dos transportes], fazendo viabilizar o modelo implementado e fazendo jus àquilo que o modelo prevê. Ou seja, o Estado subsidia no início para mais tarde o setor ganhar autonomia, designadamente no marítimo”, afirmou o ministro. O governante acrescentou que o operador aéreo doméstico TICV, em que o Estado detém 30% do capital social e a operar sob a marca de origem angolana BestFly, “já transportou aproximadamente 220 mil passageiros” este ano e a companhia aérea estatal TACV, que opera os voos internacionais, “cerca de 30 mil” passageiros. “O registo de transportes de passageiros em 2022 já augura uma recuperação sustentada, que deverá ter continuidade em 2023”, apontou Carlos Santos. RIPE (PVJ) // LFS Lusa/Fim fonte lusa

MOCAMBIQUE FILIPE JACINTO NYUSI PRESIDENTE DA REPUBLICA ANUNCIA CRIACAO DE GRUPO CONSULTIVO PARA ANALISAR VIABILIDADE DAS ELEICOES DISTRITAIS

20-12-2022 13:19 PR moçambicano anuncia criação de grupo consultivo para analisar viabilidade das eleições distritais PR moçambicano anuncia criação de grupo consultivo para analisar viabilidade das eleições distritais facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 20 dez 2022 (Lusa) – O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, anunciou hoje a criação de um grupo consultivo para “avaliar a pertinência” das eleições distritais previstas para 2024. “Para melhor preparar as eleições distritais, iremos criar, no início do próximo ano, um grupo consultivo de eleições, envolvendo todas as sensibilidades da sociedade”, disse o chefe de Estado moçambicano, no seu discurso anual sobre o estado da nação na Assembleia da República, em Maputo. A introdução de eleições distritais a partir de 2024 é parte do Acordo de Paz e Reconciliação Nacional assinado em agosto de 2019 entre o Governo da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) e a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição e que mantém um ‘braço armado’ que está em processo de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR). As dúvidas sobre a viabilidade das eleições distritais foram levantadas pelo próprio Presidente em meados deste ano, num momento em que a Comissão Nacional de Eleições (CNE) alertava para limitações orçamentais para o próximo ciclo eleitoral em Moçambique. Segundo o chefe de Estado moçambicano, o grupo consultivo que será criado vai ter a missão de promover uma “reflexão fundamentada” sobre a pertinência das eleições distritais previstas para 2024 e o resultado será submetido ao parlamento para a decisão final. “Pretendemos desenvolver uma democracia sólida e sustentável, capaz de nos unir naquilo que é essencial e evitando atritos em assuntos marginais”, frisou Nyusi. Moçambique começa em 2023 um novo ciclo eleitoral, com a realização das eleições autárquicas, seguidas de gerais em 2024 (presidenciais, legislativas, provinciais e possivelmente as distritais). Segundo dados da Comissão Nacional de Eleições (CNE) avançados em junho deste ano, Moçambique precisava de cerca de 287 milhões de euros para cobrir o próximo ciclo eleitoral. EYAC // VM Lusa/Fim FONTE LUSA

ZIMBABWE E BRASIL, EMBRAER EM FORCA NO DESENVOLVIMENTO DO TURISMO NO ZIMBABWE, HARARE PARQUE NACIONAL DE HWANGE, KARIBA, MANA POOLS E BAIXO ZAMBEZE, PARABENS, EXCELENTE!

AEROIN Início Empresas Aéreas Hoje voando com jatos da Embraer, aérea do Zimbábue quer comprar Brasília Por Carlos Ferreira- 17 de dezembro de 2022 A empresa aérea Fastjet Zimbabwe, que atualmente voa com cinco jatos Embraer ERJ-145, planeja expandir as operações para destinos turísticos locais usando aeronaves turboélice EMB-120 “Brasília”, de 30 lugares. A informação foi dada pela própria empresa através de uma publicação em seu site. O porta-voz Nunurai Ndawana fastjet disse: “O Embraer E120 é uma aeronave turboélice robusta projetada para operações domésticas, oferecendo aos clientes uma cabine pressurizada com amplo espaço para as pernas e espaço para bagagem. Pretendemos alinhar nossos horários para programar nossos voos de forma a oferecer aos clientes a flexibilidade e conveniência de múltiplas frequências por dia”. A transportadora privada quer oferecer várias diárias em rotas que liguem Harare a locaus como o Parque Nacional de Hwange, os alojamentos da bacia oriental de Kariba, e os acampamentos em Mana Pools e no Baixo Zambeze. “Trabalhando em estreita colaboração com as partes interessadas e parceiros do setor, incluindo a Airports Company of Zimbabwe e a Civil Aviation Authority of Zimbabwe, continuamos a explorar maneiras de desenvolver ainda mais a rede de voos domésticos do Zimbábue”, disse Vivian Ruwuya, diretora comercial da Fastjet Zimbabwe. “Temos o prazer de anunciar que nossos novos voos para Hwange e Kariba a partir de nosso centro turístico de Victoria Falls e nossa base de Harare serão apoiados com conexões subsequentes na Mack Air / South West Aviation para o Parque Nacional de Hwange, os chalés do leste de Kariba bacia e os acampamentos e operações em Mana Pools e no Baixo Zambeze”, seguiu “A Mack Air com a South West Aviation desenvolverá um novo hub em Kariba, juntamente com os hubs existentes em Victoria Falls e Harare para oferecer suporte a essas conexões perfeitas de e para os serviços da fastjet. A introdução de voos para Kariba e Hwange agora permite que os visitantes em Victoria Falls explorem ainda mais as maravilhas do Zimbábue, visitando o Parque Nacional de Hwange e aproveitando o tempo no lago em Kariba com suas variadas atividades de observação de animais selvagens, passeios de barco e pesca”, concluiu Ruwuya. A Fastjet é uma companhia aérea africana que iniciou suas operações de voo em 2012. Hoje, conecta as três principais cidades do Zimbábue voando entre Harare e Victoria Falls e Harare e Bulawayo. Além disso, a companhia aérea oferece voos internacionais de Harare, Bulawayo e Victoria Falls para Joanesburgo na África do Sul, e de Victoria Falls para Mbombela (Kruger) Nelspruit Mpumalanga na África do Sul e Maun em Botswana. Seus prêmios incluem World Travel Awards 2016, 2017, 2018, 2019 2020 e 2021, e Skytrax World Airline Awards em 2017 e 2019, e ficou entre os dez finalistas de 2022. Desde o início das operações, a fastjet transportou mais de 3,5 milhões de passageiros. FONTE AEROIN

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

PORTUGAL ATINGE VALOR INEDITO DE QUASE 700 MIL RESIDENTES ESTRANGEIROS!

19-12-2022 15:28 Portugal atinge "valor inédito" de quase 700 mil residentes estrangeiros Portugal atinge valor inédito de quase 700 mil residentes estrangeiros facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Lisboa, 19 dez 2022 (Lusa) – Portugal atingiu, em 2020, “o valor inédito” de 662.095 estrangeiros residentes no país, uma população que em 2021 se situava já em cerca de 700.000 pessoas, indicam estatísticas da imigração hoje divulgadas. Se em 2020, os estrangeiros representavam 6,4% do total de residentes, em 2021 passaram a ser 6,8% (698.887 pessoas), segundo o Relatório Estatístico Anual de 2022 do Observatório das Migrações. “O país atinge no final da década valores inéditos de perto de setecentos mil estrangeiros residentes, ‘stock’ nunca antes alcançado em Portugal”, lê-se no documento, hoje lançado, no âmbito da Coleção Imigração em Números. As razões de entrada de estrangeiros no país mantêm-se essencialmente associadas ao estudo, ao reagrupamento familiar e à aposentação: em 2019 estes três tipos de vistos representaram em conjunto 85,1% do total de vistos de residência atribuídos nos postos consulares (46,6% para estudo, 14% para reformados e 24,5% para reagrupamento familiar). A tendência repetiu-se em 2020, “quando representaram 88% do total de vistos (53,6% para estudo, 12,8% para reformados e 21,6% para reagrupamento familiar). Em 2021, significaram 82,4% do total de vistos de residência atribuídos (46,5% de estudo, 21,5% para reformados e 14,4% para reagrupamento familiar). Porém, como sublinha a diretora do Observatório, Catarina Reis Oliveira, autora do estudo, estando Portugal numa situação de acentuado envelhecimento demográfico, “nem todos os perfis imigratórios poderão aliviar a situação demográfica do país”, já que os estrangeiros reformados “tendem a reforçar a importância relativa de idosos residentes” e, ao contrário da população imigrante em idade ativa e em idade fértil, que tradicionalmente o país recebeu nas últimas décadas, “não atenuam o envelhecimento demográfico do país”, acentuam-no. Os títulos que mais cresceram nos últimos 10 anos foram as autorizações de residência para atividade profissional subordinada (de 7.501 em 2011 para 32.872 em 2019, 30.795 em 2020 e 62.206 em 2021. Também aumentaram os titulares de autorização de residência por reagrupamento familiar. Em 2017 eram 11.811, tendo passado para 32.081 em 2019, para 30.829 em 2020 e para 36.290 em 2021, de acordo com os dados agora sistematizados. O Anuário, lançado por ocasião das jornadas do Observatório das Migrações (OM) que assinalam o 20.º aniversário da Observatório e o Dia Internacional dos Migrantes (18 de dezembro), contém também indicadores de contexto europeu, situando Portugal entre os países que menos imigração recebem. Com valores abaixo de Portugal encontram-se apenas nove países: República Checa (5,8% estrangeiros no total de residentes, com 625,5 mil residentes estrangeiros), Finlândia (5% ou 278,9 mil), Lituânia (2,9% ou 79,9 mil), Croácia (2,5% ou 101.000), Hungria (2% ou 194,5 mil), Bulgária (1,9% ou 128,6 mil), Eslováquia (1,5% ou 82.000), Polónia (1,2% ou 457.000) e Roménia (0,8% ou 144,6 mil). No sentido inverso, continua a destacar-se o Luxemburgo, com 47,2% de estrangeiros na população residente. AH // FPA Lusa/fim FONTE LUSA

sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

ANTONIO MANUEL BOGAIO CONSTANTINO , MISSIONARIO COMBONIANO, NOMEADO PELO SUMO PONTIFICE, PAPA FRANCISCO, BISPO AUXILIAR PARA A ARQUIDIOCESE DA BEIRA, PROVINCIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE, PARABENS!

Beira saúda nomeação do Padre António Bogaio à Bispo Auxiliar Beira (O Autarca) – Foi na tarde da última terça-feira (13Dez2022), tornada pública a nomeação, pelo Papa Francisco, do Padre António Manuel Bogaio Constantino, Missionário Comboniano, para Bispo Auxiliar da Arquidiocese da Beira, uma informação partilhada por Dom Cláudio Dalla Zuanna, Arcebispo da Beira. O já nomeado Bispo Auxiliar, Dom António Bogaio Constantino, agradeceu pela confiança e acrescentou que a mesma representa um sinal de crescimento da Igreja em Moçambique. Pela nomeação de um Bispo au- xiliar para Arquidiocese da Beira, o Arce- bispo Dom Cláudio Dalla Zuanna agradeceu ao Sumo Pontífice Papa Francisco, por ter olhado para um filho da Beira, agradecimentos que foram extensivos ao mais novo membro da Conferência Episcopal Moçambicana (CEM), Dom Constantino. Dom António Bogaio, cessou recentemente a função de Superior Provincial dos Missionários Combonianos do Coração de Jesus. Em entrevista à estacão Católica da Beira, o Padre Leonel Bettini, Missionário Comboniano italiano, falou da nomeação do seu confrade, como sinal tural da Beira, Província de Sofala, foi ordenado sacerdote em junho de 2001. É também formado em jornalismo, já foi Pároco em algumas Paróquias das dioceses de Tete e Nampula. Importa referir que o Bispo Auxiliar é um Bispo que tem a função de auxiliar ao Bispo Diocesano para atender convenientemente às necessidades pastorais da mesma diocese para o bem do Povo de Deus.■ (Redacção/ Vatican News) do cumprimento do projeto do fundador da sua Congregação, Daniel Comboni, o de “Salvar a África com os Africanos”. O recém-nomeado Bispo Auxiliar da Beira, Dom António Manuel Bogaio Constantino, encontrava-se na cidade da Beira, para pregar um retiro às Irmãs de uma das Congregações em serviço nesta região, quando recebeu a notícia da sua nomeação. O Bispo Auxiliar da Beira, é na FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE

ZIMBABWE, PAIS VIZINHO DE MOCAMBIQUE , ACREDITANDO VENCEM SE AS ETAPAS!

Idiomas O Zimbábue tem 16 (dezesseis) línguas oficiais. Listadas na Constituição da República do Zimbábue, nesta ordem, as 16 línguas oficiais do Zimbábue são: 1) o cheua (Chewa, também chamado nianja); 2) o bárue (Chibarwe); 3) o inglês, 4) o Kalanga; 5) o coissã (Koisan); 6) o Nambya; 7) o ndau; 8) o ndebele; 9) o tsonga (lá chamado shangani); 10) o xona (Shona); 11) a língua de sinais zimbabueana; 12) o soto (sotho); 13) o tonga; 14) o tsuana; 15) o venda; e, finalmente, 16) o xhosa.[29] Cidades mais populosas verdiscutireditarCidades mais populosas do Zimbabwe http://www.geonames.org/ZW/largest-cities-in-zimbabwe.html Harare from the Kopje.jpg Harare Bulavayo 22032005.jpg Bulawayo Posição Localidade Província Pop. 1 Harare Harare 1 542 813 2 Bulawayo Bulawayo 699 385 3 Chitungwiza Harare 341 360 4 Mutare Manicalândia 184 205 5 Gweru Midlands 146 073 6 Epworth Harare 123 250 7 Kwekwe Midlands 99 149 8 Cadoma Maxonalândia Oeste 79 174 9 Masvingo Masvingo 76 290 10 Chinyoi Maxonalândia Oeste 61 739 FONTE WIKIPEDIA

GUINE BISSAU PRESIDENTE DA REPUBLICA GUINEENSE MARCA ELEICOES LEGISLATIVAS PARA 04 DE JUNHO DE 2023.

16-12-2022 11:23 PR guineense marca eleições legislativas para 04 de junho de 2023 PR guineense marca eleições legislativas para 04 de junho de 2023 facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Bissau, 16 dez 2022 (Lusa) – O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, marcou hoje para 04 de junho a data das eleições legislativas, anunciou a presidência guineense, através de um decreto presidencial. No decreto, Umaro Sisoco Embalo salienta que tomou a decisão após auscultar os partidos políticos, Comissão Nacional de Eleições (CNE) e considera que estão reunidas as condições que impediram a realização do escrutínio no passado dia 18 deste mês. O Presidente guineense dissolveu o parlamento no dia 16 de maio, alegando existência de “uma grave crise institucional”, nomeadamente “desentendimento entre a Assembleia Nacional Popular e os tribunais”, e convocou as eleições legislativas para 18 de dezembro. No início de dezembro, o Governo, após consultas com os partidos com assento parlamentar, comunicou ao chefe de Estado que era impossível realizar o escrutínio nessa data. Então, o Governo também alegou dificuldades no início do recenseamento eleitoral que acabou por começar no passado dia 10 deste mês para durar até fevereiro. A marcação de eleições para 04 de junho foi decidida num momento em que persiste um desentendimento entre os seis partidos com assento no parlamento extinto em relação à CNE, com três formações políticas a considerarem a instituição caduca e outras tantas a defenderem a sua continuidade. Em causa, está o secretariado executivo cujo mandato terminou em abril passado, de acordo com os argumentos do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Partido da Renovação Social (PRS) e União para a Mudança (UM). Os partidos Movimento para a Alternância Democrática (Madem G-15), Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) e Partido da Nova Democracia (PND) defendem a continuidade da atual direção da CNE que consideram legítima e com capacidade para realizar eleições. MB // PJA Lusa/Fim FONTE LUSA

BRASIL ARRECADA MAIS DE 162 MILHOES DE EUROS EM LEILAO DE PETROLEO, MONTANTE 72% ACIMA DO MºAXIMO ESPERADO NUMA MANHA EM QUE A GRANDE VENCEDORA FOI A PETROLIFERA ESTATAL PETROBAS, PARABENS, EXCELENTE!

16-12-2022 16:04 Brasil arrecada mais de 162 milhões de euros em leilão de petróleo Brasil arrecada mais de 162 milhões de euros em leilão de petróleo facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button São Paulo, 16 dez 2022 (Lusa) - O Brasil arrecadou hoje mais de 916 milhões de reais (162 milhões de euros) num leilão de petróleo, montante 72% acima do máximo esperado numa manhã em que a grande vencedora foi a petrolífera estatal Petrobras. No total, foram adjudicados quatro dos 11 blocos leiloados, nos quais estão previstos investimentos de mais de 432 milhões de reais (77 milhões de euros), segundo a ANP - Agência Nacional do Petróleo e Gás, órgão regulador do setor no Brasil. Além da Petrobras, também participaram do leilão a BP Energy, Shell, Chevron, TotalEnergies, Equinor, Petronas, Ecopetrol e Qatari Energy. As áreas leiloadas para exploração de petróleo e gás estão nas gigantescas reservas do pré-sal, localizadas em águas muito profundas do Atlântico na costa brasileira e que podem tornar o Brasil o quinto maior fornecedor de hidrocarbonetos do mundo. Embora menos da metade dos blocos tenham sido leiloados, o Governo brasileiro qualificou o leilão como bem-sucedido devido aos lucros obtidos com os direitos de participação, que atingiram 72% dos 1,2 milhões de reais (228 milhões de euros). Devido às propostas recebidas em Água Marinha e Norte de Brava, as zonas mais relevantes da licitação, obtiveram-se ofertas pelos seus direitos 220% e 170% superiores ao mínimo exigido, respetivamente, conforme explicou em conferência de imprensa o diretor-geral da ANP, Rodolfo Saboya. De acordo com as regras da licitação, as áreas foram concedidas às empresas que ofereceram ao Estado brasileiro a maior percentagem de participação na sua produção excedente. Das nove empresas classificadas para o certame, seis ganharam blocos, embora a grande vencedora tenha sido a estatal brasileira Petrobras. A maior empresa do Brasil terá participação em três dos blocos premiados, pois deteve 100% da área Norte de Brava e 60% do bloco Sudoeste de Sagitário, para o qual participou em consórcio com a Shell (40%). A Petrobras ofereceu ao Estado brasileiro pela primeira uma parcela de seu excedente de produção de 61,71%, quase três vezes o mínimo exigido (22,71%), e para o segundo uma participação de 25%. A estatal brasileira também terá uma participação de 30% no grupo que explorará o campo de Água Marinha, que foi concedido ao consórcio TotalEnergies (30%) Petronas (20%) e Qatar Energie (20%). O consórcio vencedor, ao qual agora se juntará a Petrobras, conquistou os direitos do bloco ao oferecer ao Estado uma participação de 42,40% em seu excedente de produção, total três vezes superior ao mínimo estabelecido na licitação (13,23%). O quarto bloco, Bumerangue, foi comprado pela multinacional britânica BP Energy. Nos últimos 10 anos, mais de 140 mil milhões de reais (cerca de 25 mil milhões de euros) foram arrecadados em leilões de petróleo apenas para direitos de participação no Brasil. Para os próximos cinco anos, estão previstos investimentos de 500 mil milhões de reais (cerca de 89,1 mil milhões de euros) no país. CYR // LFS Lusa/Fim FONTE BRASIL

MOCAMBIQUE BAIXA O PRECO DO GAS DE COZINHA EM QUASE 7%, EXCELENTE PARABENS!

15-12-2022 21:38 Moçambique baixa preço do gás de cozinha em quase 7% Moçambique baixa preço do gás de cozinha em quase 7% facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 15 dez 2022 (Lusa) - A Autoridade Reguladora da Energia de Moçambique anunciou hoje uma redução de quase 7% do preço do gás de cozinha e manteve o dos restantes combustíveis. "As faturas de importação mostram uma tendência de redução a níveis tais que permitiram realizar uma baixa nestes níveis", referiu Paulo da Graça, presidente da autoridade reguladora, numa declaração à comunicação social. O gás de cozinha passa de 102,02 meticais (1,5 euro) para 95,04 meticais (1,4 euro) por quilo e o preço entra em vigor sexta-feira. O preço dos restantes combustíveis manteve-se inalterado. Os valores aprovados "tiveram em conta as medidas de mitigação aprovadas pelo Governo", acrescentou a autoridade reguladora em comunicado. "De modo geral, o mercado internacional de derivados de petróleo ainda é considerado frágil e imprevisível", concluiu. LFO // rbf Lusa/Fim FONTE LUSA

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

FESTIVAL DO CABRITO DE TETE, MOCAMBIQUE, FAMOSO PELAS SUAS QUALIDADES IMPARES NO MUNDO DA GASTRONOMIA, ATENTO O TIPO DE SUA ALIMENTACAO PREDOMINANTE A MACANICA, O CLIMA E OUTOS FACTORES NATURAIS,FANTASTICO, EXCELENTE, PARABENS, APROVEITE PARA DEGUSTAR MAIS ESTA DAS MARAVILHAS GASTRONOMICAS MOCAMBICANAS!

CASA DO ARTISTA BEIRA, SOFALA , MOCAMBIQUE, APRESENTACAO A 15 DE DEZEMBRO, XIRICO, DA OBRA DE NELSON MODA, ESCRITA NO AMBITO DAS CELEBRACOES DOS 30 ANOS DA ASSINATURA DO ACORDO GERAL DE PAZ 04 DE OUTUBRO DE 1992

Esta obra de Nelson Moda foi escrita no âmbito das celebrações dos 30 anos da assinatura do Acordo Geral de Paz, assinada em Roma a 4 de Outubro de 1992 Na sua essência, compila resultados de mais de 250 entrevistas realizadas em todas as regiões de Moçambique a moçambicanos de diversos estratos sociais que viveram durante a guerra civil. Estão igualmente incluídas na obra as entrevistas que o autor fez ao antigo Presidente de Moçambique, Joaquim Alberto Chissano e ao antigo chefe da delegação da Renamo nas Negociações em Roma, Raúl Manuel Domingos, referências exaustivas do livro A Paz dos Moçambicanos de Dom Jaime Pedro Gonçalves, e entrevistas directas aos mediadores Andrea Riccardi e Matteo Zuppi. Quanto a temáticas do livro, contam com maior relevância o contexto político e diplomático nacional e internacional durante a guerra civil, as transformações e ou mudanças do ordenamento jurídico em Moçambique, a dilaceração do tecido social e humano moçambicano e avanços de Moçambique ao longo dos 30 anos e a condição da Igreja em Moçambique durante a guerra civil.

MOCAMBIQUE INFLACAO EM NOVEMBRO A 11,25%, O VALOR ESTA 1,71% ABAIXO DE 12,92% REGISTADO EM AGOSTO.

14-12-2022 14:16 Inflação homóloga abranda pelo terceiro mês consecutivo em Moçambique Inflação homóloga abranda pelo terceiro mês consecutivo em Moçambique facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 14 dez 2022 (Lusa) - A inflação homóloga abrandou em Moçambique pelo terceiro mês consecutivo, cifrando-se em 11,25% no mês de novembro, anunciou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE). O valor está 1,71 pontos percentuais abaixo do máximo de 12,92% registado em agosto. A classe de produtos alimentares e bebidas não alcoólicas foi a que mais contribuiu para a oscilação do Índice de Preços ao Consumidor (IPC). A inflação acumulada este ano, até novembro, é de 9,43%. Desde outubro que o boletim do IPC recolhe dados para cálculo da inflação em oito pontos do país, em vez de três. Além de Maputo, Beira e Nampula passam também a ser analisados os preços de mercados e lojas de Quelimane, Tete, Chimoio, Xai-xai e da província de Inhambane. LFO // LFS Lusa/Fim FONTE LUSA

MOCAMBIQUE AUTARQUIAS ASSEMBLEIA DA REPUBLICA APROVA CRIACAO DE 12 NOVAS AUTARQUIAS, DISTRIBUIDAS POR TODAS AS PROVINCIAS.

14-12-2022 14:11 Parlamento moçambicano aprova criação de 12 novas autarquias Parlamento moçambicano aprova criação de 12 novas autarquias facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 14 dez 2022 (Lusa) – O parlamento moçambicano aprovou hoje a criação de 12 novas autarquias, o que eleva o total para 65, quando se aproximam eleições autárquicas, previstas para 2023. “Declaro aprovada, na generalidade, a proposta de lei de criação das autarquias locais. Registe-se que foi por consenso”, declarou Esperança Bias, presidente da Assembleia da República de Moçambique. As novas autarquias estão distribuídas por todas as províncias moçambicanas. Para a bancada da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), a maioria parlamentar, a aprovação das autarquias denota o compromisso do Governo com a “consolidação da descentralização”, garantindo que a população local participe na “tomada de decisões em assuntos do seu interesse”. Pela oposição, a Resistência Nacional Moçambicana (Renamo) pede que o Governo esclareça e demarque corretamente os limites de cada autarquia, enquanto o Movimento Democrático de Moçambique (MDM) apela a que os moçambicanos “adiram em massa” ao recenseamento para que se preparem para o “embate eleitoral de outubro”, mês de “revoluções, reformas e mudanças”. “Prometemos divulgar e clarificar quais são os limites das 12 autarquias que trouxemos como proposta”, assegurou Helena Kida, ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos de Moçambique. As novas autarquias vão exigir a reorganização do programa da Comissão Nacional de Eleições (CNE), que se prepara atualmente para as eleições autárquicas de 2023, seguidas de eleições gerais em 2024 (presidenciais, legislativas, provinciais e as primeiras distritais). LYN (EYAC) // JH Lusa/Fim FONTE LUSA

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

UNIAC UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE COM SEDE NA CIDADEV DA BEIRA, PROVINCIA DE SOFALA, MOCAMBIQUE, REALIZA AMANHA TERCA FEIRA 13 DE DEZ 2022 A SUA CERIMONIA DE GRADUACAO

UNIAC realiza IX Cerimónia de Graduação na Beira Beira (O Autarca) – A Universidade Alberto Chipande (UniAC), uma das mais célebres instituições de direito privado nacionais do ensino superior com sede na ci-dade da Beira, realiza amanhã, terça-feira (13Dez 2022) a sua nova cerimónia de graduação ao nível da capital provincial de Sofala. Trata-se de um evento ímpar, de significativo simbolismo na história da Universidade Alberto Chipande, porquanto é a primeira cerimónia de graduação que a universidade irá realizar no novo contexto marcado pela promoção, pelo Governo de Moçambique, em 2021, do antigo Instituto Superior de Ciência e Tecnologias Alberto Chipande (ISCTAC) para instituição de ensino superior de primeira categoria. Adoptando o lema “UniAC Engajada no Desenvolvimento Científico”, a Universidade Alberto Chipande está actualmente focada na promoção de cursos de Licenciatura (1º ciclo) e Mestrado Integrado (2º ciclo), em regimes presencial e a distância, nas áreas de Ciências Jurídicas e Criminais, Ciências Económicas, Ciências Políticas e Sociai, Ciências de Saúde, Ciências Agrárias, e Ciências Tecnológicas. Propriedade da Globalvisa Protocolos, Lda, a UNIAC é uma das poucas universidades genuinamente moçambicanas, fundadas na Beira (Centro), onde mantém a sua sede, e conta actualmente com Delegações em Pemba (Norte) e Maputo (Sul). Fundada em 2008, a UNIAC é uma iniciativa empreendida por destacados jovens académicos altruístas moçambicanos determinados em quebrar o ciclo de assimetrias no acesso à educação superior e de qualidade no país.■ (R) FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE

MOCAMBIQUE É O PAIS MAIS INDUSTRIALIZADO NOS ULTIMOS DEZ ANOS DOS PAISES AFRICANOS DE LINGUA OFICIAL PORTUGUESA, SEGUNDO O BAD, A UA E UNIDO.

Moçambique é o mais industrializado dos PALOP nos últimos dez anos Maputo (O Autarca) – Moçambique é o país africano de língua portuguesa que se tornou mais industrializado nos últimos dez anos (2010-2022), segundo o relatório elaborado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), a União Africana (UA) e a Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO). Denominado “Índice de Industrialização de África”, a primeira edição da pesquisa, que foi lançada à margem da cimeira da UA sobre “Industrialização e Diversificação Económica”, que decorreu em Niamey, no Níger, coloca o Moçambique na melhor posição entre os PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa). Cabo Verde figura na segunda posição na mesma lista, seguido por Angola em terceiro, São Tomé em quarto e Guiné-Bissau em quinto, de acordo com o estudo consultado pela FORBES ÁFRICA LUSÓFONA. O BDA, a UA e a UNIDO adiantam ainda no seu relatório que 37 dos 52 países africanos tornaram-se mais industrializados nos últimos onze anos, com “grande” destaque para a África do Sul, o primeiro país da lista, seguido por Marrocos, Egipto, Tunísia, Ilhas Maurícias e o Reino de Essuatíni. “Apesar de África ter mostrado progressos encorajadores na industrialização durante o período 2010-2022, a pandemia de Covid-19 e a invasão russa da Ucrânia atrasaram os seus esforços e demonstraram as lacunas nos sistemas de produção”, afirmou o diretor para o Desenvolvimento Industrial e Comercial do Banco Africano de Desenvolvimento, Abdu Mukhtar, que participou no acto de lançamento. O estudo concluiu que o norte de África continua a ser a região mais avançada em termos de desenvolvimento industrial, seguida pela África Austral, África Central, África Ocidental e África Oriental. O relatório do Índice de Industrialização de África fornece uma avaliaformadora, capital, trabalho, ambiente empresarial, infraestruturas e estabilidade macroeconómica.■ (R/FAL) ção dos progressos de 52 países africanos através de 19 indicadores-chave, que abrangem o desempenho da indústria trans FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE

sábado, 10 de dezembro de 2022

ANGOLA VINHO ANGOLADO PRODUZIDO NO NAMIBE COM CASTAS PORTUGUESAS TOURIGA FRANCA TOURIGA NACIONAL SOUSAO E ARAGONEZ!

Vinho angolano produzido no Namibe quer mostrar o que vale em Portugal MadreMedia / Lusa 10 dez 2022 10:27 Atualidade Vinho Namibe As misteriosas pinturas rupestres de Tchitundo-Hulo que "caíram do céu" no Namibe Vida · 4 dez 2022 08:26 As misteriosas pinturas rupestres de Tchitundo-Hulo que "caíram do céu" no Namibe Isabel dos Santos paga a sua defesa com diamantes angolanos Atualidade · 9 dez 2022 06:45 Isabel dos Santos paga a sua defesa com diamantes angolanos Num vale semidesértico refrescado pela brisa atlântica da costa sul de Angola, província do Namibe, começou a ser produzido em 2020 um vinho "especial" que quer saltar as fronteiras angolanas e tentar a sua sorte "brevemente" em Portugal. Vinho angolano produzido no Namibe quer mostrar o que vale em Portugal Tudo começou há cerca de 20 anos quando Paulo Múrias aceitou o desafio de um amigo para comprar uma fazenda na zona, contou à Lusa Filipe Madeira, sobrinho do proprietário numa visita às vinhas do Vale do Bero. O empresário agrícola começou por uma experiência com olival — ainda sem sucesso — e virou-se para o vinho há cerca de quatro anos, apostando em castas portuguesas, “as que fazem mais sucesso no mercado angolano”, relata o jovem, atual diretor adjunto da fazenda da família Malheiro Múrias. “Fomos em busca de castas portuguesas porque os angolanos têm preferência por vinhos portugueses, temos Touriga Franca, Touriga Nacional, Sousão e Aragonez”, detalha, acrescentando que cultivam também variedades de uva de mesa. A fazenda tem 24 hectares — juntar-se-ão em breve mais quatro — e é atravessada pelo rio Bero, o maior desta província angolana do sul. O leito do rio, seco por esta altura, só volta a encher quando vierem as chuvas a sério, inundando as magras plantações de alguns camponeses que ali instalam as suas lavras. O calor do deserto, os solos arenosos e as correntes frias de Benguela conferem um ‘terroir’ característico às vinhas do Vale do Berro, cujas qualidades foram trabalhadas pelo enólogo Mário Andrade para a produção do vinho, aponta Filipe Madeira. “É uma referência no setor e que está aqui por amor”, porque, sublinha o responsável, “para produzir vinho tem de ser por amor”. Graças às características climáticas e à luz as uvas são vindimadas duas vezes por ano – em fevereiro e em julho/agosto – e o vinho estagia depois entre oito a nove meses antes de ser engarrafado. Atualmente, são produzidas cerca de 100 mil garrafas de vinho por ano, que começaram a sair para o mercado em 2020. Por enquanto, são totalmente absorvidas pelo mercado angolano, mas a exportação está nos planos do produtor. Filipe Madeira destacou que o vinho tem tido bom acolhimento em Portugal e acredita que, apesar da forte concorrência dos vinhos portugueses, também haveria mercado para o vinho angolano, que considerou que vai despertar curiosidade nos consumidores. “Portugal está certamente nos nossos planos. Foi lá que nasceu a ideia e é de lá que vêm as castas”, adiantou, acrescentando que o projeto foi desenvolvido por especialistas sul-africanos “com muita experiência no setor” que têm transmitido o seu ‘know how’ aos trabalhadores angolanos. Sem adiantar datas para a chegada do Vale do Bero ao mercado português, admitiu que “será em breve”, até porque o produto tem encontrado recetividade. “As pessoas viajam e querem levar uma caixa, duas caixas, e cada vez que levam para provar o ‘feedback’ é positivo. As pessoas quando sabem que é um vinho produzido em Angola, no deserto, ficam com curiosidade”, salientou o empresário. Para poderem aumentar a produção, querem aliciar outros fazendeiros para iniciarem também o plantio de vinhas. “Queremos que nos vendam a uva, para ganhar escala e volume”, realçou Filipe Madeira. Outra das ideias que está a ser amadurecida é a promoção do enoturismo: “Queremos construir uns ‘bungalows’ e organizar umas provas para receber turistas”, disse o responsável, sublinhando o potencial da região, conhecida pelo deserto e pelas praias. Os proprietários já investiram cerca de cinco milhões de dólares no projeto — fundos próprios, salientou Filipe Madeira — mas, por enquanto, as vendas ainda não compensam os gastos. Ainda assim, assegurou: “O negócio está a correr bem, melhor do que esperávamos”. O diretor adjunto da empresa lamentou, por outro lado, as dificuldades criadas pela banca no acesso ao crédito, que entravam o desenvolvimento do Vale do Bero, que atualmente emprega cerca de 50 pessoas e que vai juntar em breve mais quatro hectares à sua área de produção. “Só estamos à espera do material da África do Sul para aumentar a vinha, as terras já estão preparadas”, afirmou Filipe Madeira. “O Namibe já era uma terra de vinho e de uvas e não queremos deixar isso morrer”, sublinhou o empreendedor, destacando que as garrafas são também produzidas em Angola. E concluiu: “Queremos dar um contributo para a economia do país”. FONTE SAPO

MOCAMBIQUE PLANO E ORCAMENTO 2023 APROVADA PELA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE.

09-12-2022 20:54 Parlamento moçambicano aprova Plano e Orçamento de Estado para 2023 Parlamento moçambicano aprova Plano e Orçamento de Estado para 2023 facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 09 dez 2022 (Lusa) - O parlamento moçambicano aprovou hoje o Plano Económico e Social e Orçamento de Estado (PESOE) para 2023 com 162 votos a favor da Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo), partido no poder, e os votos contra da oposição. "As nossas projeções de crescimento económico para o próximo ano assentam numa dinâmica nas áreas económicas sociais com destaque para os setores agrário, de saúde, ação social, turismo e indústria extrativa, entre outros", referiu Adriano Maleiane, primeiro-ministro. Maleiane assumiu uma aposta no "capital humano" e na "diversificação e competitividade da economia". Feliz Sílvia, deputado e porta-voz da bancada do partido no poder, considerou que os documentos respondem às necessidades do país, mas a oposição discordou. O porta-voz da bancada da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), principal partido da oposição, disse que o PESOE para o próximo ano "não está alinhado com o plano de desenvolvimento" do país, sobretudo nas áreas da educação, agricultura e ação social. Fernando Bismarque, porta-voz do Movimento Democrático de Moçambique (MDM), referiu que a proposta do Governo "aprofunda a pobreza", mantendo-se um "problema de emprego" para os moçambicanos. O PESOE 2023 prevê uma redução do défice para 8,7% do Produto Interno Bruto, caindo para 115 mil milhões de meticais (1,8 mil milhões de euros), um decréscimo de 5,2 pontos percentuais face ao estimado para este ano. A redução do défice é um dos compromissos assumidos pelo Governo moçambicano com o Fundo Monetário Internacional (FMI) no âmbito do programa de assistência financeiro de 470 milhões de dólares (446 milhões de euros) até 2025. Os números do Governo para 2023 baseiam-se numa previsão de crescimento da economia (mais 5% que em 2022) e num impacto de reformas tributárias, esperando-se que tudo junto faça crescer as receitas estatais em cerca de 20% - ao passo que a despesa total tem um crescimento previsto a rondar 5%. O OE para 2023 ascende a 472 mil milhões de meticais e prevê uma taxa de inflação de 11,5%. Prevê-se que a exploração do gás do Rovuma, ao largo de Cabo Delgado, dê um contributo equivalente a cerca de 20 milhões de euros para as receitas do Estado. LFO Lusa/Fim
FONTE LUSA

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS; AUGUSTO SANTOS SILVA, PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA DA REPUBLICA DE PORTUGAL,CELEBROU R COMENTOU!

10-12-2022 10:18 Santos Silva salienta caráter universal, uno e interdependente dos Direitos Humanos Santos Silva salienta caráter universal, uno e interdependente dos Direitos Humanos facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Lisboa, 10 dez 2022 (Lusa) – O presidente da Assembleia da República assinalou hoje o Dia Internacional dos Direitos Humanos, considerando que se deve celebrar a atualidade da Declaração Universal de 1948, que contém um conjunto de direitos unos e interdependentes. Esta posição de princípio foi transmitida por Augusto Santos Silva num vídeo publicado na página oficial do parlamento na internet. No seu breve depoimento, o ex-ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros indicou que hoje “celebra-se a adoção pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em 1948, da Declaração Universal dos Direitos Humanos”. “Mas não se celebra a História, celebra-se a atualidade da Declaração Universal dos Direitos Humanos”, defendeu o presidente da Assembleia da República, antes de destacar dois pontos inerentes à Declaração de 1948. “Os direitos humanos constituem um todo, são interdependentes entre si. Os direitos, liberdades e garantias de um lado, e os direitos económicos, sociais e culturais do outro formam um todo, um sistema integrado de direitos”, sustentou. Na perspetiva do presidente da Assembleia da República, estes dois conjuntos de direitos assumem formas diferentes. “A liberdade de expressão, a liberdade de crença e de culto, a liberdade de reunião e de associação, a garantia do habeas corpus são garantias que o Estado deve respeitar e proteger. Já quanto aos direitos à educação, à água potável, à saúde e à Segurança Social são direitos que é preciso concretizar através de ação – ação do Estado, das autarquias, da sociedade civil, das empresas, das famílias. Mas, no seu conjunto, os direitos humanos são unos, interdependentes. A declaração é a Declaração Universal dos Direitos Humanos”, frisou Augusto Santos Silva. O presidente da Assembleia da República aponta depois que, “naturalmente, são diferentes as culturas, as histórias, as religiões e as tradições, mas em todas elas os Direitos Humanos podem ser respeitados, em todas elas os Direitos Humanos podem ser concretizados, porque a liberdade, o direito à dignidade humana, a educação e a saúde, a proteção na saúde são universais, são necessidades universais”. “Portanto, elas devem ser aplicadas, devem ser respeitadas e garantidas em todo o mundo”, acrescentou. PMF// SF Lusa/Fim FONTE LUSA

sexta-feira, 9 de dezembro de 2022

TIMOR LESTE PRIMEIRO AVIAO TIMORENSE COMECA A OPERAR EM VARIAS ROTAS EM 2023,PARABENS!

09-12-2022 03:38 Primeiro avião ‘timorense’ começa a operar em 2023 em várias rotas – empresário Primeiro avião ‘timorense’ começa a operar em 2023 em várias rotas – empresário facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Díli, 09 dez 2022 (Lusa) – O proprietário da empresa timorense Aero Díli disse hoje que o primeiro avião de bandeira timorense começa a voar em 2023 em várias rotas, num investimento de 10 milhões de dólares (9,5 milhões de euros). O avião, um A320, "está na inspeção geral na Malásia. Deveremos arrancar no mês de janeiro com o lançamento. Estamos a planear as rotas e à espera das autorizações finais do Governo. Queremos fazer Díli-Darwin [norte da Austrália], Díli-Singapura, Díli-Indonésia, Díli-Filipinas e Díli-China, dependendo do mercado”, disse Lourenço de Oliveira em entrevista à Lusa. “O avião está em modelo de 'leasing', já com um pagamento inicial de garantia para dois anos. Será uma operação comercial normal, mas queremos oferecer preços mais competitivos do que os atuais”, explicou. Dono de dois casinos em Díli e com investimentos em aquacultura e agricultura, entre outros, Lourenço de Oliveira tem no último ano operado parte das ligações aéreas entre Díli e Bali, na Indonésia, utilizando um modelo de charter com aviões das empresas Air Asia e Sriwijaya Air. Uma experiência, garante, que lhe permite “conhecer bem o mercado” e que permitirá aplicar “preços competitivos” com a operação da Aero Díli. O sonho de ter um avião de bandeira timorense começou há cerca de seis anos quando Lourenço de Oliveira decidiu ele próprio tirar o curso de piloto, comprando depois três pequenas avionetas para viagens domésticas em Timor-Leste. “Quatro anos depois pensei que tínhamos que começar a fazer voos internacionais. Fizemos um estudo alargado e considerei que era viável esta operação”, recordou. “Negociei com várias empresas de leasing. Os dois primeiros contratos acabaram por não poder avançar porque as empresas apontaram as fraquezas do nosso sistema de aviação e do quadro legislativo”, referiu Lourenço de Oliveira. Finalmente chegou a acordo com a Dubai Aerospace Enterprise, uma das maiores empresas de leasing de aviões do mundo, que enviou equipas a Timor-Leste para fazer toda a avaliação do projeto. “Chegámos a acordo e isso permitiu avançar. Fizemos já o recrutamento de pilotos europeus e asiáticos, hospedeiras, técnicos e outro pessoal. Temos já uma equipa de 20 pessoas”, referiu o empresário. O projeto prevê um processo de formação de quadros timorenses, notou Lourenço de Oliveira. O A320 tem capacidade para 180 passageiros, que na configuração da Aero Díli foi reduzida para 165 lugares, “para as pessoas irem mais cómodas”, disse. “Durante 20 e tal anos não tínhamos aviões timorenses para competir. Se calhar já saíram daqui 500 milhões de dólares [472,5 milhões de euros] nestes anos todos para companhias aéreas internacionais”, disse Lourenço de Oliveira. “Por isso decidi que temos, como timorenses, de competir com essas rotas. A minha experiência acumulada no setor da aviação diz-me que é uma boa opção”, afirmou. ASP // VQ Lusa/Fim FONTE LUSA

SAO TOME E PRINCIPE UM GRUPO DE CIDADAOS PEDE A INTERVENCAO DO SECRETARIO GERAL DAS NACOES UNIDAS ANTONIO GUTERRES EM BUSCA DE PAZ E RESPEITO PELOS DIREITOS HUMANOS

07-12-2022 20:21 São-tomenses pedem intervenção de Guterres para "evitar mais sangue" após morte de detidos São-tomenses pedem intervenção de Guterres para evitar mais sangue após morte de detidos facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button São Tomé, 07 dez 2022 (Lusa) – Uma petição lançada pelo analista político são-tomense Danilo Salvaterra, com mais de 600 assinaturas, pede a intervenção direta do secretário-geral da ONU para evitar mais derramamento de sangue no país após a morte de quatro detidos sob custódia militar. O documento, dirigido a António Guterres, pede ao responsável máximo das Nações Unidas que “interceda a favor do povo de São Tomé e Príncipe, enquanto país-membro” da ONU para “facilitar mecanismos internacionais disponíveis e eficazes” para desenvolver uma investigação que permita o “cabal apuramento dos factos” que envolvem o assalto ao quartel-general das Forças Armadas, ocorrido em 25 de novembro, e no qual quatro pessoas detidas pelos militares foram sujeitas a maus-tratos e morreram. A petição, lançada online e que até ao final do dia de quarta-feira reunia cerca de 620 assinaturas, pede ao secretário-geral da ONU que exerça a sua “magistratura de influência para impedir mais derramamento de sangue e ilegalidades similares” em São Tomé e Príncipe. “Somos um ‘povo de brandos costumes’ e gostaríamos de continuar a sê-lo. Nos dias que correm este é decerto um dos nossos principais valores e um dos nossos trunfos, pelo que não podemos dar-nos ao luxo de os perder. Estamos certos de que vossa excelência, como português, compreenderá a angústia da nossa atual existência”, lê-se no abaixo-assinado. Os signatários defendem ser “imprescindível que tudo seja feito para um cabal apuramento dos factos (e respetivas responsabilidades criminais, políticas e civis) que deram origem à alegada tentativa de golpe de Estado e que originaram as detenções ilegais, sevícias, tortura e mortes”. A petição aponta para eventuais “pressões, aos níveis interno e eventualmente externo” para “evitar ao máximo uma investigação objetiva, transparente e imparcial”. “A natureza e dimensão dos atos de terror e perseguição constituem total novidade no nosso país, onde impera no presente um clima generalizado de medo, por receios justificados de caça às bruxas, revanchismo, e tentativa de implantação de métodos ditatoriais, aos quais os atuais dirigentes políticos do país já em tempos atrás, nos habituaram”, acrescenta. Em entrevista à Lusa, o primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, negou hoje qualquer envolvimento nos acontecimentos e acusou os seus opositores de criarem “uma cortina de fumo”, enquanto afirmou que o clima no país está calmo. “Não sei como um Governo com maioria absoluta, 11 dias depois da tomada de posse, com todos os responsáveis dos serviços das forças de defesa e segurança nomeados pelo anterior Governo, procura fazer um golpe de Estado contra si próprio, não sei com que objetivos”, afirmou o chefe do Governo são-tomense, que se encontra em Lisboa para encontros com as autoridades nacionais. O chefe do Governo respondia assim a acusações de opositores de que terá estado por detrás dos acontecimentos de 25 de novembro, classificados pelas autoridades são-tomenses como “uma tentativa de golpe de Estado” e condenados pela comunidade internacional. Após o ataque ao quartel-general militar, três dos quatro assaltantes e Arlécio Costa, um antigo combatente do 'batalhão Búfalo' alegadamente identificado como mandante do ataque, morreram, quando se encontravam sob custódia dos militares, tendo circulado imagens e vídeos que mostram que foram alvo de maus-tratos. Na quinta-feira passada, o Governo são-tomense anunciou ter feito uma denúncia ao Ministério Público para que investigue a “violência e tratamento desumano” de militares contra detidos após o ataque ao quartel-general das Forças Armadas. No mesmo dia, o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de São Tomé e Príncipe pediu a demissão, denunciando “atos de traição” e condenando os “factos horrorosos” que envolveram a morte de quatro detidos. Nas primeiras horas após o ataque, os militares também detiveram, na sua casa, o ex-presidente da Assembleia Nacional Delfim Neves, alegadamente identificado pelos atacantes também como mandante do assalto. Delfim Neves foi libertado três dias depois, após ter sido presente à juíza de instrução criminal, com apresentação periódica às autoridades e termo de identidade e residência, e negou qualquer envolvimento com este ato, que descreveu como "uma montagem" para o incriminar. Além da missão de informação da CEEAC, já no terreno, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos vai enviar esta semana uma equipa para o país para averiguar a situação de maus-tratos aos detidos. JH // VM Lusa/Fim FONTE LUSA

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

EVORA, PORTUGAL VAI SER CAPITAL EUROPEIA DA CULTURA EM 2027, PARABENS, EXCELENTE, FANTASTICO!

07-12-2022 16:37 Évora vai ser Capital Europeia da Cultura em 2027 Évora vai ser Capital Europeia da Cultura em 2027 facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Lisboa, 08 dez 2022 (Lusa) – Évora será Capital Europeia da Cultura em 2027, juntamente com Liepaja, na Letónia, foi hoje anunciado, numa conferência de imprensa em Lisboa, no Centro Cultural de Belém (CCB). Évora foi escolhida de um lote de quatro finalistas, do qual também faziam parte Aveiro, Braga e Ponta Delgada. O anúncio foi feito pela presidente do júri internacional, Beatriz Garcia. Évora terá uma dotação financeira de 29 milhões de euros oriundos de fundos nacionais e europeus, como foi revelado em outubro pelo ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva. JRS // MAG Lusa/Fim FONTE LUSA

terça-feira, 6 de dezembro de 2022

MOCAMBIQUE VISTOS REGIME SIMPLIFICADO, SIMPLIFICAR OS PROCEDIMENTOS PARA OBTENCAO DE VISTOS, EXCELENTE, FANTASTICO, PARABENS!

05-12-2022 21:12 PR moçambicano lança sistema de vistos pela Internet PR moçambicano lança sistema de vistos pela Internet facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 05 dez 2022 (Lusa) – O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, lançou hoje, em Maputo, o sistema eletrónico de vistos para entrada no país, que funciona no endereço evisa.gov.mz na Internet. O novo sistema, denominado eVISA, deverá “simplificar os procedimentos para a obtenção de vistos”, referiu o chefe de Estado durante a cerimónia de abertura do Conselho Coordenador do Ministério do Interior. O eVisa faz parte do pacote de medidas de aceleração da economia anunciado pelo Governo em agosto, promovendo "boas práticas para a redução da burocracia", contribuindo para a "melhoria do ambiente de negócios", sublinhou. Em particular, o chefe de Estado espera que o novo sistema de emissão de vistos venha a “impulsionar" o setor do turismo. O Presidente de Moçambique pediu que o Serviço Nacional de Migração (Senami), responsável pela gestão da plataforma, esteja à altura das exigências do novo modelo, treinando os procedimentos. "Alguns vão complicar, porque isso corta a corrupção", admitiu Nyusi, apelando à divulgação do serviço e à prestação de “serviços de qualidade, flexíveis e sempre focados para solução e não para criar dificuldades”. "Que seja a marca de que o nosso país precisava para mudar o curso da sua história no tocante à atração de investimentos externos, sem descurar os aspetos de segurança", concluiu. O portal eVisa pede um registo do interessado, que depois poderá entrar para obter esclarecimentos, enviar a documentação necessária ao tipo de visto pretendido (turístico, negócios, humanitário ou outro) e aguardar pela resposta. Em caso de deferimento é enviado um visto preliminar, que deve ser apresentado à entrada em Moçambique, altura em que se efetua o respetivo pagamento e é emitido o visto efetivo. LFO/LYN // RBF Lusa/Fim FONTE LUSA

domingo, 4 de dezembro de 2022

IGREJA CATÓLICA PAPA EXORTA IGREJA A PURIFIUCAR SE DO SENTIMENTO DE SUPERIORIDADE E DO FORMALISMO, BEM É PRECISO, DIREI EU!

04-12-2022 13:32 Papa exorta Igreja a purificar-se do “sentimento de superioridade” e do “formalismo” Papa exorta Igreja a purificar-se do “sentimento de superioridade” e do “formalismo” facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Roma, 04 dez 2022 (Lusa) - O Papa afirmou hoje que o Advento é um tempo de graça para remover "a máscara e se ser humilde" e exortou a Igreja a purificar-se do "sentimento de superioridade" e "do formalismo". Durante o ‘Angelus’, o Papa Francisco recordou que "o único caminho é o da humildade" e exortou a Igreja a purificar-se "do sentimento de superioridade, do formalismo e da hipocrisia". “A hipocrisia é o perigo mais grave, pode arruinar as realidades mais sagradas”, sublinhou o Pontífice neste segundo domingo do Advento, que, para os cristãos, assinala as quatro semanas que antecedem o Natal e o nascimento de Jesus. Francisco refletiu sobre a figura de São João Batista, de quem disse que, "mais do que um homem duro, é um homem alérgico à duplicidade". “Por exemplo, quando os fariseus e saduceus, conhecidos pela sua hipocrisia, se aproximam dele, a sua 'reação alérgica' é muito forte”, disse, acrescentando: “Alguns deles, provavelmente, aproximaram-se dele por curiosidade ou por oportunismo, porque João se tinha tornado muito popular”. “Talvez menosprezemos os outros, pensando que somos melhores do que eles, que temos a vida nas nossas próprias mãos, que não precisamos de Deus, da Igreja e dos nossos irmãos e irmãs todos os dias”, referiu. Finalmente, e como é habitual em todas as aparições públicas, o Papa convidou a que se reze a Maria pela paz, em particular pelo povo ucraniano. PD // TDI Lusa/Fim FONTE LUSA

SONGO CAMPEAO DO MOCAMBOLA DE MOCAMBIQUE A UNIAO DESPORTIVA DO SONGO EQUIPA DE FUTEBOL DE CAHORA BASSA GANHOU O CAMPEONATO, PARABENS!

04-12-2022 16:20 União Desportiva do Songo sagra-se campeã do Moçambola União Desportiva do Songo sagra-se campeã do Moçambola facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Maputo, 04 dez 2022 (Lusa) - A União Desportiva do Songo sagrou-se hoje campeã do Moçambola na deslocação à capital, onde venceu o Ferroviário de Maputo por 1-0 na última jornada do campeonato moçambicano de futebol. A equipa de Cahora Bassa precisava de vencer porque a Associação Black Bulls, campeã em título e segunda classificada, tinha só um ponto a menos e podia passar para a frente: estava à mesma hora a vencer em casa o Costa do Sol. Mas quase ao cair do pano, a equipa do Songo conquistou os três pontos, segurou a liderança e o terceiro título da sua história. No outro jogo que centrava atenções, o Black Bulls venceu o Costa do Sol por 3-0, mas a vitória não chegou. No fundo da tabela, o Incomáti juntou-se à Liga Desportiva de Maputo e ao Matchedje de Mocuba no grupo despromovido à segunda divisão. Resultados da 22.ª Jornada Liga Desportiva de Maputo - Ferroviário de Nampula, 0-3 Black Bulls - Costa do Sol, 3-0 Ferroviário de Maputo - Songo, 0-1 Ferroviário de Lichinga - Ferroviário de Nacala, 1-0 Vilankulo - Matchedje de Mocuba, 3-2 Incomáti - Ferroviário da Beira, 0-0 Classificação 1. Songo, 50 2. Black Bulls, 49 3. Ferroviário de Nampula, 40 4. Ferroviário de Maputo, 33 5. Ferroviário da Beira, 29 6. Ferroviário de Lichinga, 28 7. Costa do Sol, 28 8. Ferroviário de Nacala, 26 9. Vilankulo, 26 10. Incomáti, 22 11. Matchedje de Mocuba, 17 12. Liga Desportiva de Maputo, 15 LFO // AMG Lusa/Fim FONTE LUSA

ANGOLA, PROVINCIA DO NAMIBE, PINTURAS RUPESTRES TCHITUNDO - HULO, DESENHADAS EM GRUTAS DO SUL DE ANGOLA, VESTIGIOS ARQUEOLÓGICOS MAIS IMPORTANTES DE ANGOLA, ENCONTRAM-SE A 130 KM DO MUNICIPIO DO VIREI, PROVINCIA DO NAMIBE, SUL DE ANGOLA, NUMA REGIAO DESERTICA À QUAL SE ACEDE SEGUINDO UMA PICADA ARENOSA!EXCELENTE NOTICIA, PARABENS ANGOLA!

04-12-2022 08:00 As misteriosas pinturas rupestres que “caíram do céu” no Namibe As misteriosas pinturas rupestres que “caíram do céu” no Namibe facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Moçâmedes, Angola, 04 dez 2022 (Lusa) – As pinturas rupestres de Tchitundo-Hulo, discretamente desenhadas em grutas remotas do sul de Angola, estão entre os vestígios arqueológicos mais importantes do país, mas a falta de proteção ameaça o valioso património. Diz-se que “caíram do céu” - o significado de Tchitundo-Hulo na língua local - e encontram-se a cerca de 130 quilómetros da sede do município do Virei, província do Namibe, sul de Angola, numa região desértica à qual se acede seguindo uma picada arenosa. À volta, o cenário é cor de areia e o terreno seco e pedregoso. Alguns cabritos mordiscam arbustos raquíticos e são visíveis os 'sambos' (currais circulares fechados com ramos) dos pastores mucabais que ali habitam, invisíveis, mas vigilantes, sempre atentos aos visitantes. “Aqui, ninguém pense que está sozinho, estão sempre a ver-nos. E ai dos forasteiros que venham visitar as grutas sem se apresentarem. Houve uns turistas que vieram visitar as grutas sem avisar, mas não os deixaram avançar e tiveram de voltar”, diz Paihama Catenga, responsável da área de cultura e turismo da Administração Municipal do Virei, que acompanhou uma equipa da Lusa ao local. Não se sabe exatamente quem deixou os desenhos, nem porquê. Alguns assemelham-se a formas de animais, adivinhando-se peixes e tartarugas, outros são círculos e formas abstratas que poderão ser representações do céu e dos astros. Os especialistas estimam que os autores tenham sido khoisan ou cuisses-tua, povos ancestrais que estavam já instalados no sul de Angola antes da chegada dos bantus, o grupo étnico maioritário no país. O 'soba' Ananás, do Virei, diz que foram os seus antepassados, “há milhares de anos”, mas acrescenta que existem outras teorias. “Alguns mais velhos dizem que não foi feito pelo homem, que é sobrenatural. Quando os brancos vieram até aqui e perguntaram quem fez, eles disseram: encontrámos já assim, veio de Deus, veio do céu”, explica o representante das autoridades tradicionais. Até porque “as pinturas estavam tapadas e nenhum homem pinta para depois tapar”, argumenta. O soba garante que antes o local era respeitado, seguindo as regras próprias dos mucubais, “mas a cultura atual já não segue os antigos”, acelerando a degradação pelo efeito combinado dos agentes climatéricos e da ação humana. Os desenhos pré-históricos, que serão mais de mil, espalhados entre o interior das duas grutas e o morro granítico que constituem o complexo, começaram a ser estudados nos anos 1950 pelo geólogo português Camarate França. Mas até hoje o seu significado mantém-se um enigma e a decifração pode nunca chegar a acontecer face ao risco de desaparecimento das gravuras, cujo acesso não é controlado e se encontram expostas à intempérie. A gruta inferior (Casa Maior) é facilmente acessível e chegou a ter uma vedação, entretanto retirada pelas autoridades angolanas, que querem elevar o complexo a Património Histórico da Humanidade, já que a UNESCO exige acesso livre. A retirada da vedação não agrada a Ildeberto Madeira, sociólogo e membro da Associação dos Naturais e Amigos do Namibe, que alerta para os riscos de destruição da arte milenar, sem uma proteção que as defenda. “Estas pinturas têm mais de 2.000 anos, têm de ser preservadas”, apela, defendendo que o acesso deve ser controlado. “Os bois chegam a todo o lado, entram por aí dentro, tocam com os chifres e destroem as pinturas. Estamos num sítio onde a vida dos povos são os bois. Andam por aí à vontade, os jovens podem entrar com as manadas em busca de pasto e os chifres estragam”, exemplificou. Em alguns sítios, as gravuras aparecem já maculadas por inscrições contemporâneas e há também turistas e forasteiros que removem as placas de granito, que se soltam com facilidade, para levarem pinturas consigo. “Tive informações que dão conta que os turistas partem placas de pedra para retirar as pinturas e levarem consigo, já que se retiram muito facilmente”, lamenta o especialista, já reformado. Ildeberto Madeira salienta que o acesso à grutas ou património protegido noutros países é muito diferente e sugere que até poderia gerar receitas. Também o responsável de cultura e turismo do Virei, Paihama Catenga lastima que o património não esteja protegido e concorda com a ideia de vedar o local. Afirma até que já houve mais gravuras nas grutas, mas a erosão, as infiltrações e a escorrência de água e o desgaste do tempo não perdoam. “Têm de ser protegidas mesmo”, exorta. RCR // JH Lusa/fim FONTE LUSA

sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

ZIMBABWE Por Miguel Brito: "O Presidente Emmerson Mnangagwa do Zimbabwe anunciou ontem que o Presidente Joaquim Chissano, assistido por Luisa Diogo, irá liderar o esforço para procurar resolver o impasse de longa data entre o Zimbabwe e os seus credores internacionais e a comunidade internacional."

Por Miguel Brito: "O Presidente Emmerson Mnangagwa do Zimbabwe anunciou ontem que o Presidente Joaquim Chissano, assistido por Luisa Diogo, irá liderar o esforço para procurar resolver o impasse de longa data entre o Zimbabwe e os seus credores internacionais e a comunidade internacional." Chissano to lead Zimbabwe re-engagement drive – Zim report 4:02 CAT | 02 Dec 20220 Comments Print Share Chissano.mn_.tt_ FILE - For illustration purposes only. "Mr Chissano is one of our most eminent elder statesmen in Africa and a fort of wisdom. He will be supported by a technical adviser, the former Prime Minister of Mozambique, Madam Luisa Diogo,” Mnangagwa said. [File photo: The Zimbabwe Mail] Zimbabwe has roped in the services of former Mozambican President Joachim Chissano to head a delegation that will seek to resolve the nation’s long-standing impasse with its creditors and the international community, President Emmerson Mnangagwa said yesterday. In a speech read on his behalf at the inaugural Structured Dialogue Platform on Zimbabwe’s Arrears Clearance and Debt Resolution Process with creditors and the international community held in Harare, Mnangagwa also said his government was committed to compensating white former commercial farmers. Mnangagwa said during the recently held Africa Investment Forum in Abidjan, Côte d’Ivoire, he, together with Nigerian academic Akinwumi Adesina, announced the appointment of Chissano as leader of the negotiations. “Mr Chissano is one of our most eminent elder statesmen in Africa and a fort of wisdom. He will be supported by a technical adviser, the former Prime Minister of Mozambique, Madam Luisa Diogo,” Mnangagwa said. “He will also play an important facilitative role between the Zimbabwean government as debtor, bilateral credit partners and other relevant stakeholders. This initiative is one devoid of politics. It is a national initiative that concerns all Zimbabweans.” The President said over the years, they had learnt the importance of dialogue. “One of the key lessons we have learned over the years is the importance of dialogue to resolve differences. It is against this background that we are here today (yesterday) to pursue dialogue as a way of resolving the long-standing impasse between Zimbabwe, its creditors and the international community,” Mnangagwa said, while also committing to compensate all white former commercial farmers who were dispossessed of their farms under the country’s land redistribution programme. “I am committed to compensating former farm owners under the Global Compensation Deed. I am happy to announce that the former farm owners recently accepted my government’s offer to settle the Global Compensation Deed amount. This compensation process will commence in early 2023. “There is also a pending settlement of farms under the Bilateral Investment Promotion and Protection Agreement (BIPPA). These farmers were regrettably affected by the land reform programme. The BIPPAs are being resolved on a case-by-case basis led by the Ministry of Foreign Affairs and International Trade. We believe this is a strong signal of my government’s commitment to respecting property rights and to mitigating any concerns that foreign investors might have,” he said. Yesterday’s deliberations covered issues to do with economic and governance reforms and provide recommendations that will inform subsequent higher level discussions. “For their part, I expect our creditors and development partners represented here today, to honestly engage my team on the specific areas of concern which need further attention and reform. I also urge you to continue providing technical and financial support for the implementation of economic and governance reforms. “We expect these structures to enhance transparency, trust and promote mutual accountability,” he said. Source: NewsDay Zimbabwe FONTE CLUB DE MOCAMBIQUE

PORTUGAL PRESIDENTE DA REPUBLICA MARCELO REBELO DE SOUSA DÁ POSE A SEIS SECRETARIOS DE ESTADO, ANTONIO MENDONÇA MENDES, SECRETÁRIO ESTADO ADJUNTO DO PRIMEIRO MINISTRO, JOAO NUNO MENDES, SECRETÁRIO DE ESTADO DAS FINANÇAS, ALEXANDRA REIS, SECRETÁRIA DE ESTADO DO TESOURO, NUNO FELIX SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ASSUNTOS FISCAIS,

02-12-2022 12:41 PR dá posse a seis secretários de Estado incluindo novo adjunto do PM PR dá posse a seis secretários de Estado incluindo novo adjunto do PM facebook sharing buttontwitter sharing buttonemail sharing buttonlinkedin sharing buttonwhatsapp sharing button Lisboa, 02 dez 2022 (Lusa) - Seis secretários de Estado, entre eles António Mendonça Mendes, adjunto do primeiro-ministro, António Costa, foram hoje empossados pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, numa curta cerimónia no Palácio de Belém. António Mendonça Mendes, que era secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, foi o primeiro a ser empossado. Deixou o ministério de Fernando Medina e vai ser secretário de Estado Adjunto do primeiro-ministro, depois da demissão polémica de Miguel Alves. Na esfera do Ministério das Finanças, João Nuno Mendes passa agora a assumir funções como secretário de Estado das Finanças. Até hoje era secretário de Estado do Tesouro. Alexandra Reis, uma novidade neste executivo, por sua vez, substitui João Nuno Mendes como secretária de Estado do Tesouro. Nuno Félix substitui António Mendonça Mendes e é o novo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais. A equipa de Fernando Medina passa a ter quatro secretários de Estado, mantendo-se Sofia Batalha como secretária de Estado do Orçamento. Depois da exoneração dos dois secretários de Estado sob a alçada do Ministério da Economia, António Costa Silva passa agora a contar com Pedro Cilínio como secretário de Estado da Economia, substituindo João Neves, e Nuno Fazenda com o Turismo, Comércio e Serviços, em substituição de Rita Marques. A tomada de posse teve início poucos minutos depois das 12:00 e durou menos de 10 minutos, com os habituais cumprimentos no final de Marcelo Rebelo de Sousa e de António Costa aos empossados. AFE/JF // ACL FONTE LUSA Lusa/Fim

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

MOCAMBIQUE FUNDE PROMOVE CONFERENCIA SOBRE MUDANCAS CLIMATICAS E O CICLO DA ÁGUA MAPUTO.

FUNDE promove conferência sobre as mudanças climáticas e o ciclo da água Maputo (O Autarca) – A FUNDE - Fundação Universitária para o Desenvolvimento da Educação, em parceria com a Universidade Politécnica, realiza,quarta-feira próxima, 7 de Dezembro, em Maputo, uma conferência sobre as mudanças climáticas e o ciclo da água, com o objectivo de aumentar a eficácia e a sustentabilidade da sociedade civil moçambicana, em resposta aos principais desafios do desenvolvimento. O evento, que se insere na plataforma JUNTOS! - uma iniciativa, apoiada pela Fundação La Caixa (LCF) e pela Fundação Aga Khan (AKF), que visa fortalecer as organizações da sociedade civil - contará com a participação do ambientalista Jorge Moreira, como orador principal, cuja dissertação vai incidir sobre as “Sincronicidades Climáticas”.Após a apresentação, seguir-se-á um painel constituído pelos oradores Barnabé Fondo, do Fundo Mundial da Natureza (WWF), uma organização não-governamental internacional que trabalha na área da preservação da natureza e redução do impacto humano no meio ambiente, e Agostinho Vilankulos, da Direcção Nacional de Gestão de Recursos Hídricos (DNGRH), além da moderadora, Anabela Rodrigues, da FUNDE, e de um representante da empresa Cervejas de Moçambique (CDM). Pretende-se ainda com este encontro, a decorrer sob o tema “Mudanças Climáticas e o Ciclo da Água – As Expressões a Nível Local”, aumentar a confiança do público nas organizações da sociedade civil do país, tornar a iniciativa JUNTOS conhecida a nível nacional co-mo uma plataforma inovadora para aprender e responder melhor aos desafios do desenvolvimento e partilhar saberes e aprendizagens com a sociedade civil moçambicana e a comunidade. Espera-se que, estudantes e professores fiquem mais sensibilizados sobre a importância da rede hidrológica do país.■ (Redacção/ FdS) FONTE JORNAL O AUTARCA DE MOCAMBIQUE