"Bolseiros Moçambicanos a Caminho de Portugal
Vinte e três bolseiros moçambicanos partem, em Outubro próximo, para Portugal, para realizar mestrados e doutoramentos em diversas áreas, no âmbito da cooperação portuguesa que, em 2011, poderá alargar as bolsas dentro de Moçambique aos níveis académicos elevados. Para o ano lectivo 201 0/2011, com o apoio do Instituto Português de Apoio ao Desenvolvimento (IPAD), a cooperação portuguesa atribuiu 19 bolsas de estudo para mestrado e quatro para doutoramento (duas aprovadas recentemente), em diversas áreas, como as engenharias e as ciências sociais.Oriundos de várias universidades e instituições públicas e privadas de Moçambique, além de organizações não governamentais, os bolseiros vão desenvolver os seus estudos em universidades portuguesas em Minho e Aveiro, passando por Lisboa, Algarve e Açores.
O grupo de moçambicanos, apresentado ontem, em Maputo, vai juntar-se aos cerca de 130 estudantes que actualmente estão em Portugal, através de bolsas atribuídas pela cooperação portuguesa, número que voltará a aumentar dentro de algumas semanas, com a chegada a Portugal de aproximadamente 20 alunos do ensino técnico profissional. Anualmente, o IPAD disponibiliza cerca de 720 mil euros para bolsas de estudo e formação para moçambicanos, em Portugal.Este programa, regularmente acordado entre o Ministério da Educação moçambicana e a Embaixada é motivo de grande orgulho, uma vez que a educação é uma das batalhas prioritárias para a construção do futuro’, considerou o Embaixador de Portugal em Maputo, Mário Godinho de Matos. Segundo Mário Godinho, ‘mais de metade da cooperação portuguesa é para a educação”, essencial “num mundo globalizado, onde as pessoas têm que ter um nível de formação cada vez mais elevado”.Sendo a educação “o ponto mais importante para o desenvolvimento do país”, o director geral do Instituto de Bolsas de Estudo do Ministério da Educação moçambicano, Octávio Manuel de Jesus, salientou também a “importância que representa a cooperação portuguesa na área da formação”.
Octávio Manuel de Jesus reconheceu “as lacunas em termos de quadros qualificados”, pelo que instou os bolseiros a terminarem os cursos “em tempo útil” e regressarem ao país com “resultados dessa formação”.
A cooperação portuguesa atribui, desde a década de 80, bolsas de estudo a estudantes e quadros superiores moçambicanos. Há dois anos, o apoio financeiro passou a ser apenas para os níveis de mestrado e doutoramento, depois de Portugal e Moçambique acordarem a atribuição de bolsas de licenciatura internas.Neste âmbito, o IPAD atribui, por ano, 80 mil euros, direccionados, não apenas às 30 bolsas do ensino superior, mas também a dez bolsas para o ensino secundário. Para o próximo ano, segundo disse a técnica sectorial de cooperação da Embaixada, Mónica Tavares, Portugal poderá ainda apoiar a realização de mestrados e doutoramentos em Moçambique. Redacção/Lusa" Fontes: Jornais Ponto Certo e Diário de Moçambique.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
MOÇAMBIQUE - OS TRANSPORTES SÃO DETERMINANTES - 4 - NAVEGABILIDADE DO ZAMBEZE
"Carvão: escoamento das reservas depende da navegabilidade do Zambeze
28/09/2010.O Rio Zambeze, no centro de Moçambique, terá que ficar navegável até 2012, para o escoamento do carvão, sendo necessários investimentos orçados em 200 milhões de dólares, disse hoje (terça-feira) a Associação moçambicana para o Desenvolvimento do Carvão Mineral. Com a exploração do carvão de Moatize, na província de Tete, centro, pelas empresas de mineração Vale (Brasil) e Riversdale (Austrália), Moçambique espera produzir, dentro de cinco anos, mais de 20 milhões de toneladas daquele produto. O principal desafio do país agora se prende com a logística de escoamento do mineral, sendo que as soluções a curto prazo passam pela linha de Sena e pelo porto da Beira, no centro. "Em três anos vamos esgotar a capacidade do porto da Beira, então precisamos de outras soluções complementares", disse hoje o presidente da Associação Moçambicana para o Desenvolvimento do Carvão Mineral (AMDC), Francisco Casimiro, à margem da segunda Conferência Internacional sobre o Carvão, em Maputo. Uma das opções passa pela navegabilidade do Rio Zambeze, que há muito se discute em Moçambique, além dos estudos em curso sobre o novo corredor de Nacala, na província de Nampula, norte. "Logo que se termine o estudo de impacto ambiental, vamos passar para a fase de decidir se vamos ou não implementar a solução da navegabilidade (do Rio Zambeze)", o que, a acontecer, "terá que entrar em acção em dois anos", avançou Casimiro Francisco. Segundo o presidente do AMDC, "estaremos a falar de cerca de 200 milhões de dólares, apesar de ainda ser "preciso completar alguns estudos técnicos". Relativamente ao corredor de Nacala, Casimiro Francisco prevê que esteja concluído dentro de "seis, sete anos". "Portanto, não são soluções concorrentes, são soluções complementares e entram cada uma no seu próprio tempo, ao mesmo tempo que a produção vai aumentando", acrescentou. De acordo com Casimiro Francisco, Moçambique está numa "situação particular", pelo que necessita, a curto prazo, de "investimento acelerado em novas infra - estruturas logísticas". A questão vai ser hoje debatida em Conselho de Ministros, para que se encontrem "medidas adicionais em termos de envolvimento dos sectores público e privado", disse ainda. Há uma semana, a empresa brasileira de mineração Vale concluiu o negócio de compra da Sociedade de Desenvolvimento do Corredor de Nacala, importante para a exportação do carvão que, a partir de Julho de 2011, vai começar a produzir em Moatize, província de Tete. Para Casimiro Francisco, se trata de "uma nova era para a economia moçambicana". "Até 2014, 2015 vamos atingir mais de 20 milhões de toneladas que, aos preços actuais, significam mais de quatro biliões de dólares (2,9 mil milhões de euros) só para exportações. Então, é quase duplicar a situação actual em termos de exportações, pelo menos em relação a 2008/2009", afirmou."Fonte Rádio Moçambique
NB: ESTE TEMA FOI POR MIM ABORDADO EM JORNAL DE NEGOCIOS PORTUGAL, DESAFIO AFRICANO CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO, 23 de Setembro 2008 e REVISTA CAPITAL MOÇAMBIQUE Outubro 2008.
28/09/2010.O Rio Zambeze, no centro de Moçambique, terá que ficar navegável até 2012, para o escoamento do carvão, sendo necessários investimentos orçados em 200 milhões de dólares, disse hoje (terça-feira) a Associação moçambicana para o Desenvolvimento do Carvão Mineral. Com a exploração do carvão de Moatize, na província de Tete, centro, pelas empresas de mineração Vale (Brasil) e Riversdale (Austrália), Moçambique espera produzir, dentro de cinco anos, mais de 20 milhões de toneladas daquele produto. O principal desafio do país agora se prende com a logística de escoamento do mineral, sendo que as soluções a curto prazo passam pela linha de Sena e pelo porto da Beira, no centro. "Em três anos vamos esgotar a capacidade do porto da Beira, então precisamos de outras soluções complementares", disse hoje o presidente da Associação Moçambicana para o Desenvolvimento do Carvão Mineral (AMDC), Francisco Casimiro, à margem da segunda Conferência Internacional sobre o Carvão, em Maputo. Uma das opções passa pela navegabilidade do Rio Zambeze, que há muito se discute em Moçambique, além dos estudos em curso sobre o novo corredor de Nacala, na província de Nampula, norte. "Logo que se termine o estudo de impacto ambiental, vamos passar para a fase de decidir se vamos ou não implementar a solução da navegabilidade (do Rio Zambeze)", o que, a acontecer, "terá que entrar em acção em dois anos", avançou Casimiro Francisco. Segundo o presidente do AMDC, "estaremos a falar de cerca de 200 milhões de dólares, apesar de ainda ser "preciso completar alguns estudos técnicos". Relativamente ao corredor de Nacala, Casimiro Francisco prevê que esteja concluído dentro de "seis, sete anos". "Portanto, não são soluções concorrentes, são soluções complementares e entram cada uma no seu próprio tempo, ao mesmo tempo que a produção vai aumentando", acrescentou. De acordo com Casimiro Francisco, Moçambique está numa "situação particular", pelo que necessita, a curto prazo, de "investimento acelerado em novas infra - estruturas logísticas". A questão vai ser hoje debatida em Conselho de Ministros, para que se encontrem "medidas adicionais em termos de envolvimento dos sectores público e privado", disse ainda. Há uma semana, a empresa brasileira de mineração Vale concluiu o negócio de compra da Sociedade de Desenvolvimento do Corredor de Nacala, importante para a exportação do carvão que, a partir de Julho de 2011, vai começar a produzir em Moatize, província de Tete. Para Casimiro Francisco, se trata de "uma nova era para a economia moçambicana". "Até 2014, 2015 vamos atingir mais de 20 milhões de toneladas que, aos preços actuais, significam mais de quatro biliões de dólares (2,9 mil milhões de euros) só para exportações. Então, é quase duplicar a situação actual em termos de exportações, pelo menos em relação a 2008/2009", afirmou."Fonte Rádio Moçambique
NB: ESTE TEMA FOI POR MIM ABORDADO EM JORNAL DE NEGOCIOS PORTUGAL, DESAFIO AFRICANO CAMINHOS PARA O DESENVOLVIMENTO, 23 de Setembro 2008 e REVISTA CAPITAL MOÇAMBIQUE Outubro 2008.
terça-feira, 28 de setembro de 2010
TETE - 20 - EXPLORAÇÃO DO CARVÃO DE MOATIZE COMEÇA ATE NOVEMBRO DE 2010
"Dentro de dois meses: Começa exploração do carvão de Moatize. A PRIMEIRA fase de exploração do carvão de Moatize, na província de Tete, vai arrancar entre finais do próximo mês e princípios de Novembro. O Vice-Ministro dos Recursos Minerais, Abdul Razak, reafirmou, no entanto, que apesar do arranque das actividades as primeiras exportações daquele recurso vão ocorrer durante o primeiro semestre de 2011.Maputo, Quarta-Feira, 29 de Setembro de 2010:: Notícias .Abdul Razak fez este pronunciamento à margem de uma conferência internacional sobre o carvão realizada ontem na capital moçambicana, sob iniciativa da companhia britânica Coal Tranve, de parceria com o Ministério dos Recursos Minerais, juntando empresas nacionais e internacionais, especialistas e outros interessados pelo carvão mineral e seus derivados.A iniciativa tinha como principal objectivo expor e avaliar o potencial de carvão na África Subsahariana e a possibilidade de Moçambique fornecer o minério à Índia. Esta foi a segunda conferência internacional sobre o carvão a realizar-se em Maputo em menos de dois meses.Justifica esta corrida para Moçambique o facto de o país estar a preparar-se para a médio prazo se tornar na maior referência mundial na produção e exportação de carvão mineral. É que estudos recentemente realizados mostram a existência em quase todo o país de reservas superiores a 23 biliões de toneladas de carvão mineral.A avalancha de empresas interessadas na exploração do recurso levou o Governo a atribuir até ao momento cerca de 105 títulos mineiros nesta área. Convidado a debruçar-se sobre o potencial nacional, logística-transporte, possibilidade de utilização de vias férreas e portos, ganhos financeiros e emprego para o país, bem assim a responsabilidade social, Razak esclareceu, primeiro, que muitas das empresas licenciadas no sector do carvão encontram-se na fase de prospecção e pesquisa, contudo duas grandes companhias, nomeadamente a Vale Moçambique e a Riversdale preparam-se para iniciar ainda este ano com as explorações.O que se espera é que quando atingirem a fase de pico as duas empresas estejam em condições de produzir até 46 milhões de toneladas de carvão por ano, mas Abdul Razak considera que nos próximos três a seis anos mais três projectos vão entrar para a fase de exploração do carvão.Ele apontou que o grande desafio do momento para Moçambique é a questão das infra-estruturas de logística, porque, como se sabe, a Linha de Sena se mostra insuficiente para o escoamento de todo o carvão existente em Tete. A fonte considera que a outra preocupação do Governo moçambicano é a necessidade de se evitar a exportação dos recursos em bruto, o que passa por uma pequena transformação doméstica, de modo a se adicionar algum valor aos minérios.“Para isso houve um trabalho, pelo menos com as duas empresas que vão arrancar com a produção brevemente, sobre a necessidade de se pensar noutros projectos complementares. Por exemplo, associado a estes existem outros dois projectos que prevêem a construção de duas centrais térmicas que vão produzir até 3500mW de energia”, sublinhou, Rasac, para quem o carvão também poderá ser usado para a indústria do cimento, siderúrgica, entre outras áreas vitais para a economia nacional." FONTE JORNAL NOTICIAS
MOCAMBIQUE - TURISMO CRESCE 16,5%
"Turismo cresce 16,5 porcento.O NÚMERO de turistas contabilizado a partir das entradas nos estabelecimentos hoteleiros do país registou no segundo trimestre deste ano um crescimento de 16,5 porcento em relação ao igual período do ano passado. Os dados avançados ontem pelo Ministro do Turismo, Fernando Sumbana, por ocasião da passagem do Dia Mundial do Turismo indicam que no mesmo período o sector registou um crescimento a nível dos investimentos que oscilam na ordem dos 400 milhões de dólares.Maputo, Terça-Feira, 28 de Setembro de 2010:: Notícias A nível de turistas, o crescimento, segundo explicações avançadas, tem a ver tanto com o número de hóspedes nacionais como estrangeiros na ordem de 3,8 porcento e 28,8 porcento, respectivamente.Em relação ao trimestre anterior, o número de hóspedes total registou um aumento em 17,7 porcento, sendo que o número de hóspedes estrangeiros cresceu cerca de 37,8 porcento, enquanto que o de nacionais decresceu 0,8 porcento. Como habitualmente acontece, para assinalar o Dia Mundial do Turismo, as autoridades moçambicanas juntaram-se ontem com diversos intervenientes do sector, em particular da indústria hoteleira, sector privado e o público em geral para reflectir sobre vários assuntos ligados à área e delinear estratégias para solucionar problemas que lhes afligem.Durante o encontro ficou-se a saber que o sector privado que actua na área do Turismo está a se organizar para que em breve exista uma entidade representativa dos interesses específicos das várias regiões geográficas deste país, cobrindo todas as vertentes desta importante actividade económica, que compreende as agências de viagens, restauração, entre outras afins.Actualmente, segundo os privados, a conjugação desses interesses, nomeadamente para o diálogo com o Governo e outros parceiros sociais, é feita através da CTA – Confederação das Associações Económicas, no seu pelouro do Turismo.Entretanto, o crescimento desta actividade por todo o país desencadeou acções que levaram à criação de Associações regionais e provinciais deste ramo, possibilitando uma maior troca de informação e coordenação de acções entre todos, com um nível de abrangência e representatividade cada vez maior com ganhos significativos para toda a indústria nacional de hospitalidade.A ideia é que se crie uma federação que, por um lado, melhor interpretará os seus anseios, bem como as necessidades prementes do mercado doméstico, regional e, internacional e por outro lado, agir de forma mais integrada, mais dinâmica e coerente no seu relacionamento com os parceiros.De referir que, em média, Moçambique recebe anualmente cerca de dois milhões de turistas.O lema escolhido para assinalar o dia é “Turismo e a Biodiversidade”, o que segundo entendidos na matéria demonstra o interesse que o sector tem na preservação da biodiversidade, componente importante para o desenvolvimento do sector turístico mundial.Moçambique celebra esta data desde 1995, altura em que foi admitido como Membro de Pleno Direito durante a 11ª Assembleia-Geral da Organização Mundial do Turismo realizada de 12 a 15 de Outubro de 1995 em Cairo, República do Egipto. "Fonte Jornal Noticias.
NIASSA - 2 - MAIS ILUMINADA
"Niassa mais iluminada .Actualmente província menos iluminada do país, apenas quatro distritos electrificados – Lichinga, Cuamba, Lago e Mandimba – Niassa é hoje palco de um mega-projecto de expansão de energia eléctrica que, quando terminar no primeiro trimestre do próximo ano, elevará para nove o número de sedes distritais com acesso àquele recurso indispensável para o desenvolvimento socioeconómico. Ficarão seis sem electricidade. Na prática, mais do que levar a electricidade às vilas-sede de Mecanhelas (Insaca), Metarica, Maúa, Marrupa e Sanga, os trabalhos em curso incluem a electrificação de 18 localidades atravessadas pelas linhas, o que resultará na ligação a cerca de 3240 consumidores, à rede nacional. Maputo, Terça-Feira, 28 de Setembro de 2010:: Notícias .A chamada linha sul, que parte da subestação de Cuamba até Insaca, numa extensão de 88 quilómetros, com uma derivação de 17 quilómetros a partir do povoado de Tobue para Entre-Lagos, deverá ser activada em Dezembro próximo. Dados da Electricidade de Moçambique (EDM) garantem que cerca de 1140 consumidores aguardam pela chegada de energia em Mecanhelas e em alguns pontos localizados no seu percurso.De acordo com o empreiteiro, a multinacional Eltel Networks, duas sedes distritais da linha norte, nomeadamente Metarica e Maúa, poderão beneficiar de energia eléctrica igualmente a partir de Dezembro. No primeiro caso o ritmo dos trabalhos deixa claro que o objectivo será alcançado. O terceiro distrito, Marrupa, terá que aguardar, havendo, no entanto, garantias de que terá energia antes do fim do primeiro trimestre do próximo ano.
No geral, a linha norte ou Cuamba-Marrupa possui 235 quilómetros de extensão e prevê a ligação a cerca de 1700 consumidores, entre instituições e singulares, sendo que a maioria destes últimos vive em habitações precárias, o que levou à opção pelo sistema de Quadrelec, um dispositivo composto por contador pré-pago, uma lâmpada e duas tomadas. Ao viajar de Cuamba a Marrupa, tal como a nossa Reportagem o fez há dias, fica-se com a ideia de que pelo menos no primeiro troço até Metarica, os trabalhos estão quase concluídos. Entretanto, Delfim Salimo, quadro da EDM afecto à Direcção de Distribuição Norte e coordenador do projecto de electrificação do Niassa, explicou que ainda falta a montagem do regulador de tensão em Metarica, para além de a linha em si não estar pronta. Há que fazer uma série de correcções, mas até Dezembro, aquele ponto terá energia. Ao que acrescentou, os trabalhos no sentido de Maúa estão bem encaminhados, estando o empreiteiro a desdobrar-se com vista a estabelecer a ligação à sede distrital também em Dezembro, em simultâneo com Metarica. Se Marrupa terá que esperar, a sede de Sanga e o posto administrativo do histórico Unango, poderão ter energia eléctrica muito antes de Dezembro.A linha para Sanga e Unango, com cerca de 40 quilómetros e derivada da que alimenta o distrito de Lago, fará chegar a electricidade a pouco mais de 400 consumidores, de acordo com dados fornecidos à nossa Reportagem. Ao longo do seu traçado, seis aldeias serão igualmente abrangidas.Segundo a EDM, o abastecimento em energia àqueles cinco distritos, agora na sua fase final, devia ter arrancado em Fevereiro de 2008 e terminar em Maio último. Entretanto, devido a problemas de importação dos materiais por parte do empreiteiro, as obras só iniciaram em Janeiro do ano passado. O projecto é financiado em cerca de 88,2 milhões de coroas suecas, pouco mais de 12 milhões de dólares norte-americanos, na altura da assinatura dos contratos.Todos poderão ter energia eléctricaCONSUMIDORES ANSIOSOS .Maputo, Terça-Feira, 28 de Setembro de 2010:: Notícias .OS futuros consumidores de energia eléctrica, cujas linhas de fornecimento ainda estão em construção em cinco distritos do Niassa, estão ansiosos e acreditam que a chegada da electricidade constituirá, certamente, um importante salto na sua vida e das regiões em que vivem.João Alfredo, pescador em Mecanhelas, disse que a falta de energia actualmente prejudica a sua actividade, pois é obrigado a vender a sua produção a um preço mais barato para evitar que sobre, uma vez não havendo condições de conservação.O pescador disse ter dinheiro suficiente para comprar uma câmara frigorífica para a conservação do seu pescado, esperando avançar nesse sentido logo que a energia chegar à vila. Actualmente, salga o peixe e seca-o ao sol ou ao lume, o que nem sempre resulta. Por seu turno, Eugénio Ernesto, vendedor de pescado, disse à nossa Reportagem que parte significativa da sua mercadoria se deteriora devido a dificuldades de conservação, uma vez não haver condições para a instalação de sistema de frio.O mesmo sentimento foi expresso por Pinto Manuel, proprietário da Pensão Ninlam. Manuel está à espera da energia com muita ansiedade, pois acredita que a sua chegada vai diminuir significativamente os custos de operação. Actualmente, o empresário gasta entre cinco e sete mil meticais por mês na aquisição de combustível para a alimentação de geradores de energia eléctrica com a qual ilumina a estância e refrigera as bebidas para os seus hóspedes. Mas mesmo assim, esse esforço só permite ter energia apenas durante seis horas, portanto das 17 às 23 horas.Aquele agente económico admite que com o esforço em curso, os actuais custos de operação vão baixar para a metade.(J. Chissano)MOAGEIRAS À ESPERA.Maputo, Terça-Feira, 28 de Setembro de 2010:: Notícias .Dezenas de agentes económicos da localidade ferroviária de Entre-Lagos estão à espera de energia eléctrica da EDM para o funcionamento das suas moageiras e das máquinas de processamento de arroz produzido localmente.
Ao que a nossa Reportagem apurou, algumas pequenas fábricas de descasque de arroz já se encontram montadas em Entre-Lagos, faltando apenas a energia para a sua activação. Muitos agentes económicos estão a “esfregar as mãos”, pensando nas vantagens do advento da energia eléctrica. Joaquim Afane, um dos produtores de arroz naquela localidade, vai guardando as suas cerca de 10 toneladas do cereal conseguidas na presente época, uma vez ser oneroso processar a sua produção no Malawi, a cerca de 45 quilómetros de Entre-Lagos.Embora reconheça que a zona enfrenta também o problema de estradas, Joaquim Afane considerou a falta de energia como o principal entrave do progresso de Entre-Lagos, onde o anúncio da sua chegada está a animar a população..Delfim SalimoRITMO ANIMADOR.Maputo, Terça-Feira, 28 de Setembro de 2010:: Notícias .DELFIM Salimo, engenheiro da EDM que coordena a electrificação de Mecanhelas, Metarica, Maúa, Marrupa e Sanga, considera que o projecto decorre a um ritmo animador, não havendo dúvidas de que os trabalhos serão concluídos até ao fim do primeiro trimestre do próximo ano.Falando há dias a um grupo de jornalistas que visitou aqueles distritos a convite da fornecedora pública de electricidade, o coordenador disse que a ideia é que a linha sul, que abrange a vila de Insaca e a localidade de Entre-Lagos, bem como as aldeias ao longo do seu trajecto, esteja em funcionamento até Dezembro.Quanto à linha norte, ou seja, Cuamba/Marrupa, há já garantias de que ainda este ano estará a operar até à sede de Metarica, estando agora a EDM a pressionar o empreiteiro para que na mesma altura se lance também a energia para Maúa. O construtor da linha, a Elter Networks, está a empreender esforços com a vista a fazer chegar a energia a Maúa ainda este ano. Quanto à Marrupa, Delfim Salimo disse que o empreiteiro tem já os postes a cerca de 30 quilómetros daquela vila-sede.De acordo com Delfim Salimo, o projecto Sanga encontra-se já numa fase adiantada, prevendo-se que comece a operar em Outubro próximo. Para além das cinco sedes distritais, o projecto de electrificação do Niassa está igualmente a fazer chegar a energia a 18 localidades e aldeias que são atravessadas pelas linhas.Em termos de consumidores, estão previstas cerca de 2840 ligações nas linhas sul e norte, para além de mais ou menos 400 em Sanga e Unango. ENERGIA VAI MELHORAR NÍVEL DE VIDA NO NIASSA
Maputo, Terça-Feira, 28 de Setembro de 2010:: Notícias AS autoridades governamentais dos distritos que estão a ser electrificados prevêem melhorias do nível de vida das pessoas como resultado da chegada da energia eléctrica àquelas regiões. O administrador de Metarica, Domingos Castande, considera “difícil” o estágio actual de vida sem energia, afirmando que sem electricidade não há mecanismos de conservação de produtos frescos, nem se pode pensar no ensino nocturno, o mesmo acontecendo em relação ao funcionamento de locais de entretenimento. “A vida pára quando escurece”, disse.Embora sem precisar, Domingos Castande assegurou que existe no seu distrito e noutros pontos muitos projectos de desenvolvimento socioeconómicos parados devido à falta de energia. “Logo que tivermos energia, vamos investir muito no turismo, tanto através de locais de hospedagem como de entretenimento”, acrescentou.
Devido à falta de energia e por obsolescência dos dois geradores existentes no distrito, Metarica vive às escuras nos últimos seis meses, segundo palavras do respectivo administrador.Serviços básicos, como emissão de Bilhetes de Identidade (BI’s) funcionam verdadeiramente com muita sorte. Alias, quando passamos por aquele ponto do país uma equipa multissectorial, envolvendo a Polícia, membros da Direcção de Identificação Civil e outros quadros do distrito estavam a “lutar” com um dos dois geradores para pô-lo a funcionar numa manhã em que a fila de pessoas para pedidos de emissão dos BI’s já ia longa.
José Chissano" Fonte Jornal Noticias.
No geral, a linha norte ou Cuamba-Marrupa possui 235 quilómetros de extensão e prevê a ligação a cerca de 1700 consumidores, entre instituições e singulares, sendo que a maioria destes últimos vive em habitações precárias, o que levou à opção pelo sistema de Quadrelec, um dispositivo composto por contador pré-pago, uma lâmpada e duas tomadas. Ao viajar de Cuamba a Marrupa, tal como a nossa Reportagem o fez há dias, fica-se com a ideia de que pelo menos no primeiro troço até Metarica, os trabalhos estão quase concluídos. Entretanto, Delfim Salimo, quadro da EDM afecto à Direcção de Distribuição Norte e coordenador do projecto de electrificação do Niassa, explicou que ainda falta a montagem do regulador de tensão em Metarica, para além de a linha em si não estar pronta. Há que fazer uma série de correcções, mas até Dezembro, aquele ponto terá energia. Ao que acrescentou, os trabalhos no sentido de Maúa estão bem encaminhados, estando o empreiteiro a desdobrar-se com vista a estabelecer a ligação à sede distrital também em Dezembro, em simultâneo com Metarica. Se Marrupa terá que esperar, a sede de Sanga e o posto administrativo do histórico Unango, poderão ter energia eléctrica muito antes de Dezembro.A linha para Sanga e Unango, com cerca de 40 quilómetros e derivada da que alimenta o distrito de Lago, fará chegar a electricidade a pouco mais de 400 consumidores, de acordo com dados fornecidos à nossa Reportagem. Ao longo do seu traçado, seis aldeias serão igualmente abrangidas.Segundo a EDM, o abastecimento em energia àqueles cinco distritos, agora na sua fase final, devia ter arrancado em Fevereiro de 2008 e terminar em Maio último. Entretanto, devido a problemas de importação dos materiais por parte do empreiteiro, as obras só iniciaram em Janeiro do ano passado. O projecto é financiado em cerca de 88,2 milhões de coroas suecas, pouco mais de 12 milhões de dólares norte-americanos, na altura da assinatura dos contratos.Todos poderão ter energia eléctricaCONSUMIDORES ANSIOSOS .Maputo, Terça-Feira, 28 de Setembro de 2010:: Notícias .OS futuros consumidores de energia eléctrica, cujas linhas de fornecimento ainda estão em construção em cinco distritos do Niassa, estão ansiosos e acreditam que a chegada da electricidade constituirá, certamente, um importante salto na sua vida e das regiões em que vivem.João Alfredo, pescador em Mecanhelas, disse que a falta de energia actualmente prejudica a sua actividade, pois é obrigado a vender a sua produção a um preço mais barato para evitar que sobre, uma vez não havendo condições de conservação.O pescador disse ter dinheiro suficiente para comprar uma câmara frigorífica para a conservação do seu pescado, esperando avançar nesse sentido logo que a energia chegar à vila. Actualmente, salga o peixe e seca-o ao sol ou ao lume, o que nem sempre resulta. Por seu turno, Eugénio Ernesto, vendedor de pescado, disse à nossa Reportagem que parte significativa da sua mercadoria se deteriora devido a dificuldades de conservação, uma vez não haver condições para a instalação de sistema de frio.O mesmo sentimento foi expresso por Pinto Manuel, proprietário da Pensão Ninlam. Manuel está à espera da energia com muita ansiedade, pois acredita que a sua chegada vai diminuir significativamente os custos de operação. Actualmente, o empresário gasta entre cinco e sete mil meticais por mês na aquisição de combustível para a alimentação de geradores de energia eléctrica com a qual ilumina a estância e refrigera as bebidas para os seus hóspedes. Mas mesmo assim, esse esforço só permite ter energia apenas durante seis horas, portanto das 17 às 23 horas.Aquele agente económico admite que com o esforço em curso, os actuais custos de operação vão baixar para a metade.(J. Chissano)MOAGEIRAS À ESPERA.Maputo, Terça-Feira, 28 de Setembro de 2010:: Notícias .Dezenas de agentes económicos da localidade ferroviária de Entre-Lagos estão à espera de energia eléctrica da EDM para o funcionamento das suas moageiras e das máquinas de processamento de arroz produzido localmente.
Ao que a nossa Reportagem apurou, algumas pequenas fábricas de descasque de arroz já se encontram montadas em Entre-Lagos, faltando apenas a energia para a sua activação. Muitos agentes económicos estão a “esfregar as mãos”, pensando nas vantagens do advento da energia eléctrica. Joaquim Afane, um dos produtores de arroz naquela localidade, vai guardando as suas cerca de 10 toneladas do cereal conseguidas na presente época, uma vez ser oneroso processar a sua produção no Malawi, a cerca de 45 quilómetros de Entre-Lagos.Embora reconheça que a zona enfrenta também o problema de estradas, Joaquim Afane considerou a falta de energia como o principal entrave do progresso de Entre-Lagos, onde o anúncio da sua chegada está a animar a população..Delfim SalimoRITMO ANIMADOR.Maputo, Terça-Feira, 28 de Setembro de 2010:: Notícias .DELFIM Salimo, engenheiro da EDM que coordena a electrificação de Mecanhelas, Metarica, Maúa, Marrupa e Sanga, considera que o projecto decorre a um ritmo animador, não havendo dúvidas de que os trabalhos serão concluídos até ao fim do primeiro trimestre do próximo ano.Falando há dias a um grupo de jornalistas que visitou aqueles distritos a convite da fornecedora pública de electricidade, o coordenador disse que a ideia é que a linha sul, que abrange a vila de Insaca e a localidade de Entre-Lagos, bem como as aldeias ao longo do seu trajecto, esteja em funcionamento até Dezembro.Quanto à linha norte, ou seja, Cuamba/Marrupa, há já garantias de que ainda este ano estará a operar até à sede de Metarica, estando agora a EDM a pressionar o empreiteiro para que na mesma altura se lance também a energia para Maúa. O construtor da linha, a Elter Networks, está a empreender esforços com a vista a fazer chegar a energia a Maúa ainda este ano. Quanto à Marrupa, Delfim Salimo disse que o empreiteiro tem já os postes a cerca de 30 quilómetros daquela vila-sede.De acordo com Delfim Salimo, o projecto Sanga encontra-se já numa fase adiantada, prevendo-se que comece a operar em Outubro próximo. Para além das cinco sedes distritais, o projecto de electrificação do Niassa está igualmente a fazer chegar a energia a 18 localidades e aldeias que são atravessadas pelas linhas.Em termos de consumidores, estão previstas cerca de 2840 ligações nas linhas sul e norte, para além de mais ou menos 400 em Sanga e Unango. ENERGIA VAI MELHORAR NÍVEL DE VIDA NO NIASSA
Maputo, Terça-Feira, 28 de Setembro de 2010:: Notícias AS autoridades governamentais dos distritos que estão a ser electrificados prevêem melhorias do nível de vida das pessoas como resultado da chegada da energia eléctrica àquelas regiões. O administrador de Metarica, Domingos Castande, considera “difícil” o estágio actual de vida sem energia, afirmando que sem electricidade não há mecanismos de conservação de produtos frescos, nem se pode pensar no ensino nocturno, o mesmo acontecendo em relação ao funcionamento de locais de entretenimento. “A vida pára quando escurece”, disse.Embora sem precisar, Domingos Castande assegurou que existe no seu distrito e noutros pontos muitos projectos de desenvolvimento socioeconómicos parados devido à falta de energia. “Logo que tivermos energia, vamos investir muito no turismo, tanto através de locais de hospedagem como de entretenimento”, acrescentou.
Devido à falta de energia e por obsolescência dos dois geradores existentes no distrito, Metarica vive às escuras nos últimos seis meses, segundo palavras do respectivo administrador.Serviços básicos, como emissão de Bilhetes de Identidade (BI’s) funcionam verdadeiramente com muita sorte. Alias, quando passamos por aquele ponto do país uma equipa multissectorial, envolvendo a Polícia, membros da Direcção de Identificação Civil e outros quadros do distrito estavam a “lutar” com um dos dois geradores para pô-lo a funcionar numa manhã em que a fila de pessoas para pedidos de emissão dos BI’s já ia longa.
José Chissano" Fonte Jornal Noticias.
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
domingo, 26 de setembro de 2010
PORTUGAL E MOÇAMBIQUE - 8 - MISSÃO EMPRESARIAL EM OUTUBRO
Empresários portugueses procuram oportunidades de negócio em Moçambique .24/09/2010
No final de Outubro empresários portugueses estarão em Moçambique para captar negócio. A ACL (Associação Comercial de Lisboa - Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa) organiza uma missão empresarial a Maputo entre 25 e 29 de Outubro.A associação informa em comunicado que, no âmbito do programa da missão, "serão organizados encontros individuais de negócios, de acordo com o perfil e interesses no mercado de cada participante, visitas a empresas/organismos oficiais e um seminário para apresentação do mercado".E acrescenta que as exportações portuguesas para Moçambique aumentaram a uma taxa média anual de 17,5% entre 2005 e 2009, daí que a iniciativa seja "uma excelente oportunidade para todas as empresas que pretendam expandir os seus negócios ou investimentos para Moçambique".Fonte Rádio Moçambique
No final de Outubro empresários portugueses estarão em Moçambique para captar negócio. A ACL (Associação Comercial de Lisboa - Câmara de Comércio e Indústria Portuguesa) organiza uma missão empresarial a Maputo entre 25 e 29 de Outubro.A associação informa em comunicado que, no âmbito do programa da missão, "serão organizados encontros individuais de negócios, de acordo com o perfil e interesses no mercado de cada participante, visitas a empresas/organismos oficiais e um seminário para apresentação do mercado".E acrescenta que as exportações portuguesas para Moçambique aumentaram a uma taxa média anual de 17,5% entre 2005 e 2009, daí que a iniciativa seja "uma excelente oportunidade para todas as empresas que pretendam expandir os seus negócios ou investimentos para Moçambique".Fonte Rádio Moçambique
sábado, 25 de setembro de 2010
PORTUGAL E BRASIL - PRODUÇÃO DE AERONAVES
"7. Resolução do Conselho de Ministros que procede à participação no programa de desenvolvimento e produção da aeronave de transporte multiusos KC-390 . Através desta Resolução, o Governo declara, na sequência do convite formulado pelo Governo Brasileiro, o interesse de Portugal em participar no programa de desenvolvimento e produção da aeronave de transporte multiusos KC-390. Esta participação deverá constituir um factor de desenvolvimento da base tecnológica e industrial nacional para o sector aeronáutico e, nessa medida, assumir o papel de vector mobilizador da dinamização do cluster aeronáutico nacional.
As negociações conducentes à participação de Portugal no programa KC-390 serão dirigidas pelo Ministro da Defesa Nacional e serão acompanhadas por uma Comissão Interministerial, a constituir com representantes do Ministério das Finanças e da Administração Pública, do Ministério da Defesa Nacional, do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A indústria aeronáutica constitui um factor para o desenvolvimento económico dos países, e associada à política de defesa dos Estados beneficiou de incentivos, que permitiram que esta se desenvolvesse e se assumisse como uma indústria de ponta no sector tecnológico, de elevado valor acrescentado, e como vector de inovação, que estimula e valoriza o investimento em investigação e desenvolvimento." Resolução do Conselho de Ministros de 23 Setembro de 2010.
As negociações conducentes à participação de Portugal no programa KC-390 serão dirigidas pelo Ministro da Defesa Nacional e serão acompanhadas por uma Comissão Interministerial, a constituir com representantes do Ministério das Finanças e da Administração Pública, do Ministério da Defesa Nacional, do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, do Ministério da Economia, da Inovação e do Desenvolvimento, do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. A indústria aeronáutica constitui um factor para o desenvolvimento económico dos países, e associada à política de defesa dos Estados beneficiou de incentivos, que permitiram que esta se desenvolvesse e se assumisse como uma indústria de ponta no sector tecnológico, de elevado valor acrescentado, e como vector de inovação, que estimula e valoriza o investimento em investigação e desenvolvimento." Resolução do Conselho de Ministros de 23 Setembro de 2010.
PORTUGAL, LISBOA - 1 - PRIMEIRO BALCÃO DO EMPREENDEDOR
"Primeiro Balcão do Empreendedor é inaugurado em Lisboa .2010-09-23 Presidência do Conselho de MinistrosGabinete da Secretária de Estado da Modernização AdministrativaBalcão do Empreendedor de Lisboa é amanhã inaugurado-Secretária de Estado da Modernização Administrativa presente na abertura deste novo serviço.A Secretária de Estado da Modernização Administrativa, Maria Manuel Leitão Marques, está presente amanhã na abertura oficial do Balcão do Empreendedor de Lisboa, um projecto conjunto da Agência para a Modernização Administrativa e da Câmara Municipal de Lisboa.Trata-se de um ponto único de contacto, multicanal e especializado, dirigido a empresários e cidadãos, onde se disponibilizam serviços de aconselhamento e recepção de pedidos respeitantes a actividades económicas empresariais, prestados pela Administração Central e Local. Este balcão vem alargar o âmbito dos serviços prestados pelas Lojas da Empresa, tornando-as ainda mais úteis e relevantes para as actividades económicas do país.Este primeiro Balcão do Empreendedor colocará à disposição dos munícipes um serviço, denominado Iniciativa Lisboa, que tem como principal objectivo a captação de investimento para a cidade de Lisboa.Dia 24 de Setembro, 12h00.Lisboa, Rua da Junqueira, n.º 39" Fonte Portal do Governo.
MOÇAMBIQUE - ECONOMIA CRESCE COM EXPORTAÇÕES EM 2010
"Economia: exportações moçambicanas cresceram 10,9 por cento em 2010
22/09/2010
As exportações de Moçambique cresceram 10,9 por cento no primeiro semestre do corrente ano comparativamente a igual período do ano anterior, mercê da recuperação da demanda no mercado internacional, revelam dados publicados hoje, em Maputo, pelo Banco de Moçambique. O volume de exportações cresceu de 910,2 milhões de dólares no período entre Janeiro a Junho de 2009 para atingir 1.009,6 milhões de dólares nos primeiros seis meses de 2010. A maioria deste crescimento deve-se simplesmente a recuperação no mercado mundial de alumínio, pois os lingotes produzidos pela fundição de alumínio Mozal, na província de Maputo, continuam a figurar como sendo a maior fonte de exportações de Moçambique. Aliás, o preço de uma tonelada de alumínio subiu de 1.586 dólares para 2.211 dólares por tonelada entre Junho de 2009 a Março de 2010, tendo registado mais uma queda em Junho de 2010 para atingir 1.929 dólares a tonelada. Assim, as exportações da Mozal geraram 373,4 milhões de dólares no primeiro semestre de 2009, tendo disparado para 561,3 milhões de dólares no primeiro semestre de 2010. As exportações de alumínio representam 55,6 por cento de todas as receitas de exportações de Moçambique durante o período em revista. A segunda maior fonte de exportações é a energia da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, cujo aumento foi de 11,8 por cento, ou seja de 126,9 para 140,8 milhões de dólares. Este aumento deve-se a subida das tarifas de energia de Cahora Bassa, porque, na verdade, o volume total da energia exportada caiu 3,4 por cento para a África do Sul e 14,5 para o Zimbabwe.
Enquanto isso, a exportação de gás natural para a África do Sul aumentou 14,4 por cento, ou seja de 51,6 para 59 milhões de dólares. Regista-se igualmente um aumento significativo nas exportações de ilmenite das minas de areias pesadas de Moma, na província nortenha de Nampula, operadas pela companhia irlandesa Kenmare. As exportações de ilmenite renderam 15,5 milhões de dólares no primeiro semestre de 2009, tendo disparado para 42,8 milhões de dólares em igual período do corrente ano. Estes números revelam que as exportações de Moçambique continuam a ser dominadas por um punhado de matérias-primas, nomeadamente alumínio, electricidade, gás natural e ilmenite que representam quase 80 por cento de todas as receitas de exportações de Moçambique. Alguns produtos agrícolas e pescado registam um declínio. Assim, foram exportadas apenas 19,4 milhões de dólares de camarão, contra 30 milhões de dólares no primeiro semestre de 2009, o que corresponde a uma queda de 35,3 por cento. As exportações de tabaco caíram de 46,4 para 45 milhões de dólares, o que corresponde a uma queda de três por cento.
A maior queda regista-se nas exportações de açúcar, que caíram de 14,6 para apenas quatro milhões de dólares. Este revés deve-se ao facto de não ter havido exportações para a União Europeia durante o primeiro semestre do corrente ano, situação que deverá se inverter durante o segundo semestre. Entretanto, o cenário é diferente para o caso da castanha de caju que registou um ligeiro aumento de 6,2 para 6,4 milhões de dólares no caso de castanha processada, e uma melhoria substancial na castanha não processada que subiu de 6,1 para 10,7 milhões de dólares. A factura de importação de combustível caiu 4,3 por cento, tendo passado de 1.620,2 milhões de dólares durante o primeiro semestre de 2009 para 1.550,4 milhões de dólares no corrente ano. Regista-se uma queda de 48,7 por cento na importação de cereais, que passou de 129,9 milhões de dólares para 66,6 milhões de dólares, sendo em parte devido a queda dos preços no mercado internacional, tendo também contribuído o aumento da produção em Moçambique, sobretudo o milho. Também regista-se uma queda de 10,5 por cento na importação de viaturas, e de 16,7 por cento na importação de bens de capital. Com relação as importações, os combustíveis são que tiveram maior aumento tendo o valor passado de 115,1 milhões de dólares no primeiro semestre de 2009 para 241,5 milhões de dólares em igual período de 2010, ou seja um aumento de 110 por cento. Este aumento deve-se a alta de preços no mercado internacional, bem como a um aumento superior a 50 por cento na quantidade de combustível importado. Os dados referentes ao ano de 2010 são ainda provisórios, portanto sujeitos a correcções mais tarde. (RM/AIM)"Fonte Rádio Moçambique
22/09/2010
As exportações de Moçambique cresceram 10,9 por cento no primeiro semestre do corrente ano comparativamente a igual período do ano anterior, mercê da recuperação da demanda no mercado internacional, revelam dados publicados hoje, em Maputo, pelo Banco de Moçambique. O volume de exportações cresceu de 910,2 milhões de dólares no período entre Janeiro a Junho de 2009 para atingir 1.009,6 milhões de dólares nos primeiros seis meses de 2010. A maioria deste crescimento deve-se simplesmente a recuperação no mercado mundial de alumínio, pois os lingotes produzidos pela fundição de alumínio Mozal, na província de Maputo, continuam a figurar como sendo a maior fonte de exportações de Moçambique. Aliás, o preço de uma tonelada de alumínio subiu de 1.586 dólares para 2.211 dólares por tonelada entre Junho de 2009 a Março de 2010, tendo registado mais uma queda em Junho de 2010 para atingir 1.929 dólares a tonelada. Assim, as exportações da Mozal geraram 373,4 milhões de dólares no primeiro semestre de 2009, tendo disparado para 561,3 milhões de dólares no primeiro semestre de 2010. As exportações de alumínio representam 55,6 por cento de todas as receitas de exportações de Moçambique durante o período em revista. A segunda maior fonte de exportações é a energia da Hidroeléctrica de Cahora Bassa, cujo aumento foi de 11,8 por cento, ou seja de 126,9 para 140,8 milhões de dólares. Este aumento deve-se a subida das tarifas de energia de Cahora Bassa, porque, na verdade, o volume total da energia exportada caiu 3,4 por cento para a África do Sul e 14,5 para o Zimbabwe.
Enquanto isso, a exportação de gás natural para a África do Sul aumentou 14,4 por cento, ou seja de 51,6 para 59 milhões de dólares. Regista-se igualmente um aumento significativo nas exportações de ilmenite das minas de areias pesadas de Moma, na província nortenha de Nampula, operadas pela companhia irlandesa Kenmare. As exportações de ilmenite renderam 15,5 milhões de dólares no primeiro semestre de 2009, tendo disparado para 42,8 milhões de dólares em igual período do corrente ano. Estes números revelam que as exportações de Moçambique continuam a ser dominadas por um punhado de matérias-primas, nomeadamente alumínio, electricidade, gás natural e ilmenite que representam quase 80 por cento de todas as receitas de exportações de Moçambique. Alguns produtos agrícolas e pescado registam um declínio. Assim, foram exportadas apenas 19,4 milhões de dólares de camarão, contra 30 milhões de dólares no primeiro semestre de 2009, o que corresponde a uma queda de 35,3 por cento. As exportações de tabaco caíram de 46,4 para 45 milhões de dólares, o que corresponde a uma queda de três por cento.
A maior queda regista-se nas exportações de açúcar, que caíram de 14,6 para apenas quatro milhões de dólares. Este revés deve-se ao facto de não ter havido exportações para a União Europeia durante o primeiro semestre do corrente ano, situação que deverá se inverter durante o segundo semestre. Entretanto, o cenário é diferente para o caso da castanha de caju que registou um ligeiro aumento de 6,2 para 6,4 milhões de dólares no caso de castanha processada, e uma melhoria substancial na castanha não processada que subiu de 6,1 para 10,7 milhões de dólares. A factura de importação de combustível caiu 4,3 por cento, tendo passado de 1.620,2 milhões de dólares durante o primeiro semestre de 2009 para 1.550,4 milhões de dólares no corrente ano. Regista-se uma queda de 48,7 por cento na importação de cereais, que passou de 129,9 milhões de dólares para 66,6 milhões de dólares, sendo em parte devido a queda dos preços no mercado internacional, tendo também contribuído o aumento da produção em Moçambique, sobretudo o milho. Também regista-se uma queda de 10,5 por cento na importação de viaturas, e de 16,7 por cento na importação de bens de capital. Com relação as importações, os combustíveis são que tiveram maior aumento tendo o valor passado de 115,1 milhões de dólares no primeiro semestre de 2009 para 241,5 milhões de dólares em igual período de 2010, ou seja um aumento de 110 por cento. Este aumento deve-se a alta de preços no mercado internacional, bem como a um aumento superior a 50 por cento na quantidade de combustível importado. Os dados referentes ao ano de 2010 são ainda provisórios, portanto sujeitos a correcções mais tarde. (RM/AIM)"Fonte Rádio Moçambique
GORONGOSA , PROVINCIA DE SOFALA, 10 - BREVE A SER O PRIMEIRO DESTINO DE ECOTURISMO DO MUNDO, DIGO EU!
"Parque da Gorongosa inicia a Primeira Fase de Desenvolvimento do Ecoturismo .O Parque Nacional da Gorongosa está prestes a tornar-se de novo num dos primeiros destinos de ecoturismo em África.
Conhecidos operadores de safaris, cadeias hoteleiras e operadores turísticos de África, Europa e Ásia estão a preparar as suas propostas para algumas das áreas seleccionadas no Parque, que foram destinadas ao desenvolvimento turístico sustentável pelo Governo de Moçambique.Cada área de desenvolvimento turístico - a maior das quais com mais de 47.000 hectares - irá albergar vários acampamentos de tendas de luxo e acampamentos de tendas volantes. Duas dessas áreas poderão ter cabanas com uma capacidade máxima de 100 camas. Os novos acampamentos serão construídos de acordo com as estritas políticas ecológicas do Parque e serão sem dúvida das mais “verdes” estruturas turísticas de África. Os dois acampamentos com cabanas serão construídos em terreno previamente já utilizado para esse efeito e onde existem ruínas históricas.A maioria dos acampamentos será construída perto de (mas não em) zonas húmidas, áreas cársicas, terrenos de reprodução e áreas onde o zoneamento do Parque permitir safaris de jipe, passeios a pé acompanhados de guia e outras actividades para turistas. Algumas regiões de desenvolvimento turístico incluem “zonas de natureza selvagem”, onde serão efectuadas excursões de forma restrita ou exclusivamente limitadas a caminhadas a pé.O Ministério do Turismo de Moçambique e o Projecto de Restauração da Gorongosa irão seleccionar os projectos que melhor se enquadrem nos elevados padrões ecológicos do Parque, assegurando “que o ecossistema seja preservado e que seja criada uma indústria turística sustentável.”Esta é a primeira fase de um processo composto por duas fases; a segunda fase irá dar início a um processo de concurso para outras zonas de desenvolvimento adicionais situadas na zona norte do Parque. Os critérios do Projecto, para as propostas a considerar, incluem factores tais como recursos financeiros, experiência actual em ecoturismo, comprometimento para com as comunidades locais e exercício de actividades comerciais com respeito por práticas ecológicas. O prazo para a apresentação de propostas deverá decorrer no mês de Outubro. Os contratos serão adjudicados até ao final de 2010. O início da construção dos acampamentos prevê-se para os primórdios de 2011.No acordo de restauração de 20 anos com o Governo de Moçambique, o objectivo do Parque, a longo prazo, é desenvolver “uma indústria turística sustentável com o propósito de manter a integridade ecológica e, assim, estimular o crescimento económico da província de Sofala, bem como de Moçambique como um todo.”Os operadores adjudicados irão pagar Contribuições para a Conservação do Parque a fim de cobrir os custos de conservação no interior do Parque e nas zonas tampão, onde actualmente 250.000 pessoas vivem distribuídas por 13 comunidades. Os operadores irão também disponibilizar formação profissional e postos de trabalho às comunidades residentes na zona tampão, de forma a assegurar o desenvolvimento sustentável a longo prazo. O Comité, responsável por analisar as propostas, será formado por um grupo de seis cidadãos Moçambicanos, e serão convidados observadores independentes para assistir a esta sessão.
O Comité de Supervisão do Parque irá analisar e aprovar os parceiros turísticos seleccionados, e o Ministro do Turismo procederá à revisão final e posterior aprovação. Para mais informações, contacte Vasco Galante através de vasco@gorongosa.net ou dirija-se ao escritório da Recepção do Acampamento de Chitengo, no Parque Nacional da Gorongosa..2010-09-24 10:04 ",FONTE AICEPGLOBAL.
Conhecidos operadores de safaris, cadeias hoteleiras e operadores turísticos de África, Europa e Ásia estão a preparar as suas propostas para algumas das áreas seleccionadas no Parque, que foram destinadas ao desenvolvimento turístico sustentável pelo Governo de Moçambique.Cada área de desenvolvimento turístico - a maior das quais com mais de 47.000 hectares - irá albergar vários acampamentos de tendas de luxo e acampamentos de tendas volantes. Duas dessas áreas poderão ter cabanas com uma capacidade máxima de 100 camas. Os novos acampamentos serão construídos de acordo com as estritas políticas ecológicas do Parque e serão sem dúvida das mais “verdes” estruturas turísticas de África. Os dois acampamentos com cabanas serão construídos em terreno previamente já utilizado para esse efeito e onde existem ruínas históricas.A maioria dos acampamentos será construída perto de (mas não em) zonas húmidas, áreas cársicas, terrenos de reprodução e áreas onde o zoneamento do Parque permitir safaris de jipe, passeios a pé acompanhados de guia e outras actividades para turistas. Algumas regiões de desenvolvimento turístico incluem “zonas de natureza selvagem”, onde serão efectuadas excursões de forma restrita ou exclusivamente limitadas a caminhadas a pé.O Ministério do Turismo de Moçambique e o Projecto de Restauração da Gorongosa irão seleccionar os projectos que melhor se enquadrem nos elevados padrões ecológicos do Parque, assegurando “que o ecossistema seja preservado e que seja criada uma indústria turística sustentável.”Esta é a primeira fase de um processo composto por duas fases; a segunda fase irá dar início a um processo de concurso para outras zonas de desenvolvimento adicionais situadas na zona norte do Parque. Os critérios do Projecto, para as propostas a considerar, incluem factores tais como recursos financeiros, experiência actual em ecoturismo, comprometimento para com as comunidades locais e exercício de actividades comerciais com respeito por práticas ecológicas. O prazo para a apresentação de propostas deverá decorrer no mês de Outubro. Os contratos serão adjudicados até ao final de 2010. O início da construção dos acampamentos prevê-se para os primórdios de 2011.No acordo de restauração de 20 anos com o Governo de Moçambique, o objectivo do Parque, a longo prazo, é desenvolver “uma indústria turística sustentável com o propósito de manter a integridade ecológica e, assim, estimular o crescimento económico da província de Sofala, bem como de Moçambique como um todo.”Os operadores adjudicados irão pagar Contribuições para a Conservação do Parque a fim de cobrir os custos de conservação no interior do Parque e nas zonas tampão, onde actualmente 250.000 pessoas vivem distribuídas por 13 comunidades. Os operadores irão também disponibilizar formação profissional e postos de trabalho às comunidades residentes na zona tampão, de forma a assegurar o desenvolvimento sustentável a longo prazo. O Comité, responsável por analisar as propostas, será formado por um grupo de seis cidadãos Moçambicanos, e serão convidados observadores independentes para assistir a esta sessão.
O Comité de Supervisão do Parque irá analisar e aprovar os parceiros turísticos seleccionados, e o Ministro do Turismo procederá à revisão final e posterior aprovação. Para mais informações, contacte Vasco Galante através de vasco@gorongosa.net ou dirija-se ao escritório da Recepção do Acampamento de Chitengo, no Parque Nacional da Gorongosa..2010-09-24 10:04 ",FONTE AICEPGLOBAL.
PADRINHOS DE PORTUGAL-APADRINHAMENTO DE CRIANÇAS EM MOÇAMBIQUE
Ninguém me encomendou o sermão, mas a partir da Beira nesta manhã de Sábado ouvir um excelente programa da RTP INTERNACIONAL, sobre OS PADRINHOS DE PORTUGAL,criado por Catarina Serra Lopes há seis anos havia dez afilhados em Maputo e Beira hoje já são 450, é obra.Como funciona, a Catarina Serra Lopes recebendo de três em três meses em Portugal € 85, por afulhado(a), envia para uma coordenadora em Maputo e envia para uma coordenadora na Beira. Registo com muita simpatia o apoio destas coordenadoras.A esta iniciativa e obra meritória permita-me Catarina se vier a ter conhecimento deste apelo, tente estender esta acção a Inhambane, Gaza, Manica, Tete, Zambézia, Nampula, Niassa e Cabo Delgado. Mão faltarão afilhados, não faltarão coordenadores também nessas Províncias, mas acima de tudo ACREDITO NÂO FALTARÂO PADRINHOS E DAREM O SEU CONTRIBUTO.
Basta enviar um email para padrinhosdeportugal@yahoo.com dirigido a CATARINA SERRA LOPES.
Como percorro o País Moçambique com regularidade, naquilo que eu possa ser útil disponha(m).
Augusto Macedo Pinto, macedopinto@teledata.mz , +.258 828437410
Basta enviar um email para padrinhosdeportugal@yahoo.com dirigido a CATARINA SERRA LOPES.
Como percorro o País Moçambique com regularidade, naquilo que eu possa ser útil disponha(m).
Augusto Macedo Pinto, macedopinto@teledata.mz , +.258 828437410
sexta-feira, 24 de setembro de 2010
MOÇAMBIQUE E ANGOLA - APOSTAM NO INVESTIMENTO
"Cooperação bilateral: Moçambique e Angola apostam no investimento . OS MECANISMOS de materialização do perdão da dívida moçambicana para com Angola em 50 porcento de um total de 60 milhões de dólares norte-americanos e a dinamização do investimento público e privado nos dois países constituem os principais destaques da VIII Sessão da Comissão Mista de Cooperação Bilateral entre os dois países que ontem arrancou em Maputo. Maputo, Sexta-Feira, 24 de Setembro de 2010:: Notícias
O encontro, cujos trabalhos encerram hoje, pretende ainda passar em revista os laços de amizade e cooperação existentes entre os dois países, estabelecidas a 5 de Novembro de 1978, logo após as independências dos dois países do jugo colonial português. Discursando na abertura da reunião, o Ministro das Finanças, Manuel Chang, que encabeça a delegação do nosso país, fez uma retrospectiva positiva da cooperação entre os dois países, para depois reconhecer que tal balanço permite, contudo, aferir que os dois países têm ainda um longo caminho a percorrer, trajecto esse pleno de desafios que exigem de todos uma elevada capacidade de acção e inovação, tendo como objectivo final maximizar as potencialidades de cada uma das duas nações em benefício dos respectivos povos. “Devemos capitalizar o potencial das relações político-diplomáticas para acções com impacto socioeconómico nos nossos países, que passam pela efectiva materialização dos acordos assinados e maior dinamismo do sector privado”, afirmou o Ministro das Finanças. Manuel Chang sublinhou, na ocasião, a necessidade de se trabalhar no sentido de se resolver a problemática da dívida que o nosso país tem com Angola, avaliada em pouco mais de 60 milhões de dólares norte-americanos. No que respeita a este assunto, os Chefes de Estado dos dois países, nomeadamente Armando Guebuza, de Moçambique, e José Eduardo dos Santos, de Angola, acordaram já na redução em 50 porcento deste valor, ficando o remanescente amortizado em forma de activos de apoio ao investimento. Neste âmbito, os peritos dos dois países estão, agora, a estudar formas de aplicação da decisão política. A este propósito, a chefe da delegação angolana na Comissão Mista entre os dois países, Ana Dias Lourenço, afirmou que é intenção do seu Governo ver esta problemática resolvida o mais rápido possível”. Segundo ela, a cooperação entre os dois países foi-se desenvolvendo e consolidando com tempo, cooperação que agora se deverá adaptar aos novos tempos. Aliás, para Luanda, o Continente Africano, como berço da humanidade e do comércio internacional, tem de assumir uma nova postura, respeitando os valores históricos e consentâneos para fazer face à actual crise financeira e económica, no interesse da correcção das regras do comércio e da arquitectura financeira internacional. “O comércio intra-africano terá de desempenhar um papel preponderante nas nossas economias, como elemento gerador e catalisador de sinergias concorrenciais, em matéria de industrialização e produção de produtos comerciais, inovação e competência humana”, afirmou a governante do país irmão." Fonte Jornal de Noticias.
O encontro, cujos trabalhos encerram hoje, pretende ainda passar em revista os laços de amizade e cooperação existentes entre os dois países, estabelecidas a 5 de Novembro de 1978, logo após as independências dos dois países do jugo colonial português. Discursando na abertura da reunião, o Ministro das Finanças, Manuel Chang, que encabeça a delegação do nosso país, fez uma retrospectiva positiva da cooperação entre os dois países, para depois reconhecer que tal balanço permite, contudo, aferir que os dois países têm ainda um longo caminho a percorrer, trajecto esse pleno de desafios que exigem de todos uma elevada capacidade de acção e inovação, tendo como objectivo final maximizar as potencialidades de cada uma das duas nações em benefício dos respectivos povos. “Devemos capitalizar o potencial das relações político-diplomáticas para acções com impacto socioeconómico nos nossos países, que passam pela efectiva materialização dos acordos assinados e maior dinamismo do sector privado”, afirmou o Ministro das Finanças. Manuel Chang sublinhou, na ocasião, a necessidade de se trabalhar no sentido de se resolver a problemática da dívida que o nosso país tem com Angola, avaliada em pouco mais de 60 milhões de dólares norte-americanos. No que respeita a este assunto, os Chefes de Estado dos dois países, nomeadamente Armando Guebuza, de Moçambique, e José Eduardo dos Santos, de Angola, acordaram já na redução em 50 porcento deste valor, ficando o remanescente amortizado em forma de activos de apoio ao investimento. Neste âmbito, os peritos dos dois países estão, agora, a estudar formas de aplicação da decisão política. A este propósito, a chefe da delegação angolana na Comissão Mista entre os dois países, Ana Dias Lourenço, afirmou que é intenção do seu Governo ver esta problemática resolvida o mais rápido possível”. Segundo ela, a cooperação entre os dois países foi-se desenvolvendo e consolidando com tempo, cooperação que agora se deverá adaptar aos novos tempos. Aliás, para Luanda, o Continente Africano, como berço da humanidade e do comércio internacional, tem de assumir uma nova postura, respeitando os valores históricos e consentâneos para fazer face à actual crise financeira e económica, no interesse da correcção das regras do comércio e da arquitectura financeira internacional. “O comércio intra-africano terá de desempenhar um papel preponderante nas nossas economias, como elemento gerador e catalisador de sinergias concorrenciais, em matéria de industrialização e produção de produtos comerciais, inovação e competência humana”, afirmou a governante do país irmão." Fonte Jornal de Noticias.
quinta-feira, 23 de setembro de 2010
TETE - 19 - MATEMA, ESTE BELO FRUTO DO CAJUEIRO DÁ UM SUMO DELICIOSO
A fotografia mesmo sem odor do fruto do cajueiro, dá-nos a ideia desta beleza e delícia da natureza num dos quintais muito bem arranjados neste Bairro da Matema.
SOFALA, BEIRA, A CIDADE E CAPITAL DE PROVÍNCIA ESTÁ MUITO ACTIVA
Estes últimos dias a cidade da Beira tem tido muito movimento, fora do usual, como hoteis e restaurantes cheios, bancos cheios, ruas, lojas, cafés.Há muitos nacionais de outras Províncias e estrangeiros de várias nacionalidades que se podem ver por toda a cidade.Estar num dos hoteis da cidade e ouvir MADALA, tocar viola e cantar umas canções recentes ou antigas, nacionais ou estrangeiras dá para descontrair depois de um intenso dia de trabalho.A Beira continua com atractivos naturais sejam de lazer ou de trabalho, prepara-se festa de arromba pela Associação Comercial da Beira a 2 de Outubro, no âmbito da comemoração dos seus 117 aninhos, bonita idade para uma tradicional e activa Associação empresarial.PARABÉNS! O porto da Beira continua a atrair interessados, nada pode contrariar a localização geográfica e estratégica deste porto.
Augusto Macedo Pinto
Augusto Macedo Pinto
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
MAPUTO 9- RESERVA ESPECIAL, DISTRITO DE MATUTUINE, COM MAIS ANIMAIS.
"Mais animais para Reserva de Maputo. Até 2012 a Reserva Especial de Maputo, no distrito de Matutuíne, vai receber mais de mil e quinhentos animais da África do Sul, no quadro de um ambicioso programa de repovoamento de várias espécies.Maputo, Quinta-Feira, 23 de Setembro de 2010:: Notícias . Para além das que existem actualmente na reserva, o programa, a cargo do Ministério do Turismo de Moçambique, prevê a entrada na reserva de Maputo de zebras, girafas, inhalas, facoceros, kudos, impalas e outras espécies que nunca ali habitaram. Há dias foram ali largadas três zebras e vinte e três impalas, no que constituiu o arranque simbólico deste programa de repovoamento animal da Reserva Especial de Maputo." Fonte Jornal de Noticias
NAMPULA - 4 - ACOLHE FEIRA REGIONAL DE EDUCAÇÃO
"Nampula acolhe Feira Regional de Educação .A CIDADE de Nampula acolhe, a partir de hoje, a III feira regional norte de educação e orientação vocacional, onde as faculdades de várias universidades a operar nas províncias de Cabo Delgado, Niassa e Nampula vão expor os seus serviços, bem como os perfis dos seus funcionários.Maputo, Quinta-Feira, 23 de Setembro de 2010:: Notícias .Segundo Clotilde Chivambo, gestora de projectos na Comunidade Académica para o Desenvolvimento, CADE, a grande exposição vai contar também com a presença de inovadores e empreendedores, bem assim algumas instituições, como bancos e escolas secundárias da cidade de Nampula." Fonte Jornal Noticias
MOÇAMBIQUE - OS TRANSPORTES SÃO DETERMINANTES- 3" - NAMPULA - 8 - NACALA -PLATAFORMA LOGISTICA INTERNACIONAL E A MINERADORA VALE
"Mineradora brasileira Vale compra fatia maioritária da Sociedade de Desenvolvimento do Corredor de Nacala (SDCN) .22/09/2010.A brasileira Vale informou ontem, terça-feira, que exerceu opção de compra de 51 por cento da participação acionária na moçambicana Sociedade de Desenvolvimento do Corredor de Nacala (SDCN), onde a mineradora desenvolve projectos de carvão. A aquisição dará condições logísticas necessárias para a Vale escoar a produção da segunda fase do projecto de carvão de Moatize (Moatize II).
A compra de participação majoritária na SDCN, cujo valor não foi divulgado, representa para a Valacesso a concessões ferroviárias e portuárias em Moçambique, segundo a Globo. A estratégia da mineradora brasileira em Moçambique é reproduzir o modelo logístico de integração mina-ferrovia-porto, usado com sucesso no Brasil. "Ao mesmo tempo em que torna viável a expansão da capacidade de Moatize, a infraestrutura de logística se constitui em excelente alternativa para o transporte para a costa Leste da África da produção do cinturão de cobre da Zâmbia, onde estamos a começar a desenvolver Konkola North", afirmou a Vale em comunicado. A logística estruturada pela Vale no país também beneficiará o projecto da rocha fosfática de Evate (Monapo), "além de outras cargas do eixo Zâmbia-Malawi-Moçambique". A Vale também pretende fazer outros investimentos no país para a construção de ligações ferroviárias necessárias para escoar a produção de Moatize, além de um novo terminal marítimo de águas profundas em Nacala.
Em Moçambique, a Vale também desenvolve Moatize I, com capacidade nominal de produção estimada de 11 milhões de toneladas métricas de carvão, com início de operação previsto para o primeiro semestre de 2011. No primeiro estágio de desenvolvimento, está a ser construída uma planta de lavagem com capacidade anual de 26 milhões de toneladas métricas. Na primeira fase, a produção de carvão será transportada pela ferrovia Linha do Sena para ser embarcada no Porto da Beira. (RM/Por Roberto Samora) " Fonte Rádio Moçambique.
A compra de participação majoritária na SDCN, cujo valor não foi divulgado, representa para a Valacesso a concessões ferroviárias e portuárias em Moçambique, segundo a Globo. A estratégia da mineradora brasileira em Moçambique é reproduzir o modelo logístico de integração mina-ferrovia-porto, usado com sucesso no Brasil. "Ao mesmo tempo em que torna viável a expansão da capacidade de Moatize, a infraestrutura de logística se constitui em excelente alternativa para o transporte para a costa Leste da África da produção do cinturão de cobre da Zâmbia, onde estamos a começar a desenvolver Konkola North", afirmou a Vale em comunicado. A logística estruturada pela Vale no país também beneficiará o projecto da rocha fosfática de Evate (Monapo), "além de outras cargas do eixo Zâmbia-Malawi-Moçambique". A Vale também pretende fazer outros investimentos no país para a construção de ligações ferroviárias necessárias para escoar a produção de Moatize, além de um novo terminal marítimo de águas profundas em Nacala.
Em Moçambique, a Vale também desenvolve Moatize I, com capacidade nominal de produção estimada de 11 milhões de toneladas métricas de carvão, com início de operação previsto para o primeiro semestre de 2011. No primeiro estágio de desenvolvimento, está a ser construída uma planta de lavagem com capacidade anual de 26 milhões de toneladas métricas. Na primeira fase, a produção de carvão será transportada pela ferrovia Linha do Sena para ser embarcada no Porto da Beira. (RM/Por Roberto Samora) " Fonte Rádio Moçambique.
MOCAMBIQUE - GOVERNO ANTEVÊ CENÁRIO DE CRESCIMENTO EM 2011
"Governo antevê cenário de crescimento em 2011.O GOVERNO antevê uma alteração do cenário macro-económico em 2011 e uma desaceleração da inflação em resultado do aumento da produção interna de alimentos e consequente redução das importações, segundo projecções contidas na proposta de Lei do Orçamento do Estado para o próximo ano a ser submetida à Assembleia da República. Reunido ontem, em Maputo, na sua 33ª Sessão ordinária, o Conselho de Ministros aprovou igualmente uma proposta do plano económico e social para o próximo ano que define como prioridades o desenvolvimento de programas orientados para o aumento da produção, da produtividade e geração de emprego.Maputo, Quarta-Feira, 22 de Setembro de 2010:: Notícias . Segundo o porta-voz do Governo, Alberto Nkutumula, a Lei do Orçamento do Estado para 2011 preconiza a implementação de mecanismos de execução da despesa pública que não afecte negativamente o índice geral dos preços e a taxa de câmbio efectiva. Mesmo reconhecendo que o Orçamento do Estado continuará a não poder ser financiado na sua totalidade com a produção interna, o Governo prevê a manutenção e reforço aos subsídios e ao apoio social como medida de mitigação dos recentes choques conjunturais. Entretanto, de acordo com o porta-voz do Conselho de Ministros, as receitas previstas para 2011 deverão atingir os 73.274 mil milhões de meticais, para um quadro de despesas estimado em 128.729 mil milhões de meticais, números que reflectem um défice na ordem de pouco mais de 55 mil milhões de meticais. Outra das apostas do Governo é a promoção de incentivos ao investimento privado com impacto na geração de emprego, a consolidação do processo de descentralização administrativa e financeira, além do incremento e melhoria da oferta de bens e serviços públicos essenciais aos cidadãos.O esforço do aumento da produção, da produtividade e a geração de emprego vai resultar, segundo perspectiva o Governo, num crescimento económico de 7,2 porcento em 2001, na contenção da taxa de inflação média anual em cerca de oito porcento, e um nível de exportações a crescer em cerca de 15 porcento, comparativamente às projecções, devendo atingir os 2.402 milhões de dólares norte-americanos.Paralelamente, o Governo pretende que o país atinja um nível de reservas internacionais líquidas suficientes para financiar cerca de 4,3 meses de importações de bens e serviços não factoriais, incluindo grandes projectos.Ainda na sessão de ontem, o Conselho de Ministros apreciou e aprovou o relatório da terceira avaliação nacional sobre a pobreza e bem-estar 2008-2009, o qual apresenta uma avaliação quantitativa da situação da pobreza de consumo em Moçambique e suas tendências associadas. Segundo o relatório, em 2009 a taxa de pobreza medida foi de 52 porcento, cifra que denota uma tendência de redução em cerca de um porcento ao ano. O documento indicia grandes melhorias no acesso à educação, aos serviços de saúde, particularmente nas áreas rurais, aumento na posse de bens duráveis pelas famílias e melhorias na qualidade de alojamento, facto que atesta as tendências positivas do desenvolvimento a longo prazo, assim como o alcance das prioridades estratégicas do Governo.Face à previsibilidade do aumento da produtividade agrícola e um ambiente internacional favorável o Governo considera que há condições para que o objectivo de atingir uma taxa de pobreza de consumo de 40 porcento em 2015 seja alcançado no país.".Fonte Jornal de Noticias.
terça-feira, 21 de setembro de 2010
PALOP - Paises Africanos de Lingua Oficial Portuguesa Reunidos em Maputo
"Reunidos desde 2ª feira em Maputo: Gestores dos PALOP avaliam governação .GESTORES dos Sistemas de Segurança Social dos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) definem como desafio de momento, o domínio das técnicas de governação financeiraMaputo, Quarta-Feira, 22 de Setembro de 2010:: Notícias .O facto foi-nos revelado pelo presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Segurança Social (INSS), Inocêncio Matavel, que segunda-feira procedeu em Maputo à abertura de um seminário sobre a governação financeira dos sistemas de protecção social dos PALOP.
Trata-se de um evento que junta cerca de 50 quadros seniores das instituições de segurança social e representantes da Organização Internacional de Trabalho (OIT). Basicamente, os profissionais presentes no evento são chamados a dominar as regras internacionais de investimento e outros aspectos ligados ao sector.
De acordo com Inocêncio Matavel, a gestão das instituições de segurança social assenta em pressupostos que são determinados pela OIT, órgão das Nações Unidas que integra todos os países representados na formação.Com efeito, há matéria específica que deve ser partilhada por todos os países. A título de exemplo, Inocêncio Matavel falou da necessidade de existir um equilíbrio estrutural na segurança social.
“Há parâmetros técnicos a respeitar e a dominar como os estudos específicos que conferem a certeza e garantia de que as instituições de segurança social respondem em conformidade com padrões internacionais”, disse.Para já, a formação é um exercício constante e que ocorre independentemente dos problemas que possam existir em cada um dos países. “A formação e actualização são necessários mesmo que o nosso sistema esteja a responder normalmente. Há novas técnicas e normas que devemos dominar tendo em conta o nível de evolução que se verifica no mundo”, sublinhou.No sábado passado, a segurança social nacional completou 21 anos. Porém, mesmo com esta idade, há necessidade de troca de informação, pois tal vai melhorar o desempenho das instituições.O facto de os países presentes falarem a mesma língua, partilharem aspectos semelhantes do ponto de vista cultural e político constitui, no entender da nossa fonte, um ponto de convergência.Na ocasião, Matavel revelou que a dívida que as empresas têm com a INSS tende a reduzir uma vez que algumas instituiçõas têm-se dirigido àquela instituição de forma voluntária, de modo a honrar com o seu compromisso.De igual modo, referiu que a informatização do sistema de segurança social está a decorrer dentro das expectativas. “O que estamos a fazer é estabelecer plataformas mais modernas porque há muitos programas que são instalados em função das necessidades que se colocam”, disse.Numa breve avaliação ao sistema de segurança social de Moçambique, Nuno Cunha, coordenador do projecto “Step” OIT em Moçambique, assegurou que é encorajador. Todavia, há desafios que devem ser considerados como, por exemplo, a expansão dos serviços pelo país." Fonte Jornal de Noticias.
Trata-se de um evento que junta cerca de 50 quadros seniores das instituições de segurança social e representantes da Organização Internacional de Trabalho (OIT). Basicamente, os profissionais presentes no evento são chamados a dominar as regras internacionais de investimento e outros aspectos ligados ao sector.
De acordo com Inocêncio Matavel, a gestão das instituições de segurança social assenta em pressupostos que são determinados pela OIT, órgão das Nações Unidas que integra todos os países representados na formação.Com efeito, há matéria específica que deve ser partilhada por todos os países. A título de exemplo, Inocêncio Matavel falou da necessidade de existir um equilíbrio estrutural na segurança social.
“Há parâmetros técnicos a respeitar e a dominar como os estudos específicos que conferem a certeza e garantia de que as instituições de segurança social respondem em conformidade com padrões internacionais”, disse.Para já, a formação é um exercício constante e que ocorre independentemente dos problemas que possam existir em cada um dos países. “A formação e actualização são necessários mesmo que o nosso sistema esteja a responder normalmente. Há novas técnicas e normas que devemos dominar tendo em conta o nível de evolução que se verifica no mundo”, sublinhou.No sábado passado, a segurança social nacional completou 21 anos. Porém, mesmo com esta idade, há necessidade de troca de informação, pois tal vai melhorar o desempenho das instituições.O facto de os países presentes falarem a mesma língua, partilharem aspectos semelhantes do ponto de vista cultural e político constitui, no entender da nossa fonte, um ponto de convergência.Na ocasião, Matavel revelou que a dívida que as empresas têm com a INSS tende a reduzir uma vez que algumas instituiçõas têm-se dirigido àquela instituição de forma voluntária, de modo a honrar com o seu compromisso.De igual modo, referiu que a informatização do sistema de segurança social está a decorrer dentro das expectativas. “O que estamos a fazer é estabelecer plataformas mais modernas porque há muitos programas que são instalados em função das necessidades que se colocam”, disse.Numa breve avaliação ao sistema de segurança social de Moçambique, Nuno Cunha, coordenador do projecto “Step” OIT em Moçambique, assegurou que é encorajador. Todavia, há desafios que devem ser considerados como, por exemplo, a expansão dos serviços pelo país." Fonte Jornal de Noticias.
MAPUTO 8- Malhangalene, Campo de Estrela Vermelha, Associação de Veteranos de Futebol de Moçambique
19 de Setembro de 2010, Núcleo da Cidade de Maputo, Engº Miguel Summavielle de Fafe até Maputo entregando uma Medalha.
MAPUTO 7- Malhangalene, Campo de Estrela Vermelha, Associação de Veteranos de Futebol de Moçambique
19 de Setembro 2010, Domingo, Núcleo da Cidade de Maputo da Associação de Veteranos, após a victória de 5 a 2 Seleccção e Os Munnas, momento da entrega da Taça. O grande impulsionador desta iniciativa é o Sr José Silva, Táxista de profissão, bem conhecido nos meios desportivos de Moçambique.Aqui deixo um apelo: precisam de campos de jogos, material desportivo, formação em arbitragem. Contacto directo do Sr José Silva +258 826175520.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
MOÇAMBIQUE E OS OUTROS PAISES DA CPLP - 3 - PARLAMENTOS
"Parlamentos da CPLP: Secretários gerais discutem gestão e modernização. OS SECRETÁRIOS-GERAIS dos parlamentos da comunidade dos países de Língua Portuguesa (CPLP) discutem, desde ontem em Maputo, as formas de melhorar cada vez mais a gestão e modernização das respectivas administrações na prestação do apoio técnico ao trabalho dos parlamentares.Maputo, Terça-Feira, 21 de Setembro de 2010:: Notícias Trata-se do XI encontro e o segundo a ter lugar em Moçambique que, entre outros assuntos, deverá também debater a importância da pesquisa para o funcionário parlamentar, numa abordagem a ser feita pelo chefe da biblioteca da Assembleia da República de Moçambique, Manuel Uache Bembele.
Deverão ser apreciados ao longo dos cinco dias de duração do evento os relatórios nacionais de actividade do país anfitrião, Angola, Brasil, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Guiné-Bissau não está presente no encontro, por razões que se prendem com a situação política naquele país.Serão ainda debatidos temas como a incidência da crise financeira na Assembleia da República de Portugal; a questão da autonomia financeira no Parlamento de São Tomé e Príncipe e o papel do funcionário parlamentar na constituição e preservação do acervo documental – o caso de Moçambique. A utilização da língua portuguesa nas reuniões plenárias da União Interparlamentar constitui também um dos temas a ser debatidos no XI encontro dos secretários-gerais da CPLP, que se vão inteirar ainda do projecto de criação do centro de estudos e formação parlamentar para o fortalecimento e desenvolvimento de recursos humanos na Assembleia da República e do respectivo plano estratégico para o período 2011-2014.Consta ainda do programa de trabalhos do encontro uma deslocação dos secretários- gerais dos parlamentos da CPLP ao Museu Aberto de Nwadjahane, terra onde nasceu Eduardo Chivambo Mondlane, arquitecto da unidade nacional e fundador da Frente de Libertação de Moçambique, uma visita à Fábrica de Cervejas de Moçambique e uma audiência de cortesia com a presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo.Sexta-feira, último dia dos trabalhos, o secretário-geral da Assembleia da República, Baptista Machaieie, actualmente presidente da Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa, deverá passar as pastas ao novo dirigente, a ser eleito na ocasião.Falando na abertura do encontro, Baptista Machaieie disse, entre outras coisas, que o mesmo realiza-se num momento em que o Governo moçambicano tomou medidas para fazer face à conjuntura internacional desfavorável, devido à crise de alimentos, de combustível e económico-financeira, que agravam o custo de vida, cujo impacto se faz sentir no tecido social e económico, desde o subsídio a alguns produtos básicos à contenção das despesas públicas.Acrescentou que o Secretariado-Geral da Assembleia da República não pôde ficar alheio aos esforços que o Governo está a empreender no sentido de aliviar o custo de vida da população, pois sendo servidor da “casa do povo”, julga ser sua obrigação apoiar e participar na execução das medidas tomadas, em nome do bem comum, contendo despesas onde seja possível fazê-lo.A Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa foi criada em Lisboa, em Janeiro de 1998. No encontro, os membros-fundadores definiram como objectivos prioritários promover o desenvolvimento da cooperação técnico-parlamentar; contribuir para a modernização das instituições parlamentares e facilitar o contacto pessoal e institucional dos seus membros." Fonte Jornal Noticias.
Deverão ser apreciados ao longo dos cinco dias de duração do evento os relatórios nacionais de actividade do país anfitrião, Angola, Brasil, Cabo Verde, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. Guiné-Bissau não está presente no encontro, por razões que se prendem com a situação política naquele país.Serão ainda debatidos temas como a incidência da crise financeira na Assembleia da República de Portugal; a questão da autonomia financeira no Parlamento de São Tomé e Príncipe e o papel do funcionário parlamentar na constituição e preservação do acervo documental – o caso de Moçambique. A utilização da língua portuguesa nas reuniões plenárias da União Interparlamentar constitui também um dos temas a ser debatidos no XI encontro dos secretários-gerais da CPLP, que se vão inteirar ainda do projecto de criação do centro de estudos e formação parlamentar para o fortalecimento e desenvolvimento de recursos humanos na Assembleia da República e do respectivo plano estratégico para o período 2011-2014.Consta ainda do programa de trabalhos do encontro uma deslocação dos secretários- gerais dos parlamentos da CPLP ao Museu Aberto de Nwadjahane, terra onde nasceu Eduardo Chivambo Mondlane, arquitecto da unidade nacional e fundador da Frente de Libertação de Moçambique, uma visita à Fábrica de Cervejas de Moçambique e uma audiência de cortesia com a presidente da Assembleia da República, Verónica Macamo.Sexta-feira, último dia dos trabalhos, o secretário-geral da Assembleia da República, Baptista Machaieie, actualmente presidente da Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa, deverá passar as pastas ao novo dirigente, a ser eleito na ocasião.Falando na abertura do encontro, Baptista Machaieie disse, entre outras coisas, que o mesmo realiza-se num momento em que o Governo moçambicano tomou medidas para fazer face à conjuntura internacional desfavorável, devido à crise de alimentos, de combustível e económico-financeira, que agravam o custo de vida, cujo impacto se faz sentir no tecido social e económico, desde o subsídio a alguns produtos básicos à contenção das despesas públicas.Acrescentou que o Secretariado-Geral da Assembleia da República não pôde ficar alheio aos esforços que o Governo está a empreender no sentido de aliviar o custo de vida da população, pois sendo servidor da “casa do povo”, julga ser sua obrigação apoiar e participar na execução das medidas tomadas, em nome do bem comum, contendo despesas onde seja possível fazê-lo.A Associação dos Secretários-Gerais dos Parlamentos de Língua Portuguesa foi criada em Lisboa, em Janeiro de 1998. No encontro, os membros-fundadores definiram como objectivos prioritários promover o desenvolvimento da cooperação técnico-parlamentar; contribuir para a modernização das instituições parlamentares e facilitar o contacto pessoal e institucional dos seus membros." Fonte Jornal Noticias.
MAPUTO 6 - NASCE EM MAPUTO O PRÉDIO MAIS ALTO DO PAÍS 47 ANDARES.
"Nasce em Maputo prédio mais alto do país. FOI ontem lançada a primeira pedra para a construção do que poderá vir a ser prédio mais alto de Moçambique. Com 47 andares, o edifício irá designar-se de “Maputo Business Tower” e será construído em 36 meses, a um custo de 110 milhões de dólares financiados por fundos próprios do Grupo Green Point Investiment. O empreendimento para múltiplas funções, dentre os quais 33 pisos para escritórios, uma pista de aterragem de helicópteros no terraço, um centro comercial, um piso técnico, outro para restaurante Spa, e um terceiro para entretenimento e restaurante (topo da torre), e ainda um piso blindado para evacuações. Maputo, Terça-Feira, 21 de Setembro de 2010:: Notícias O empreendimento nasce da parceria firmada em Abril do ano passado, entre a empresa Correios de Moçambique e o Grupo Green Point Investment, Ltd. A construção do edifício estará a cargo da empresa portuguesa Soares da Costa e as obras propriamente ditas estão aprazadas para finais de Novembro. O ministro dos Transportes e Comunicações, Paulo Zucula, apontou o acto como um passo para a realização de um sonho, que acontece depois de um ano de gestação. David Simango, presidente do Município de Maputo, realçou a importância do acto, afirmando que a cerimónia de lançamento da primeira pedra simboliza o início de uma obra de grande engenharia, a maior que acontece no distrito urbano KaMpfumo, desde a Independência Nacional.Na óptica do edil, o “Maputo Business Tower” será mais uma oportunidade para que os visitantes da capital possam beneficiar de serviços diversificados como escritórios, parques de estacionamento, de que tanto carece a nossa cidade, comércio, lazer entre outros, rodeados de ambiente agradável”.Simango apelou aos empreiteiros para a construção do maior prédio em Moçambique com um elevado sentido de responsabilidade e que respeitem as normas e regulamentos municipais pertinentes, de modo a emprestar uma maior celeridade às obras. Por seu turno, A. Archer da Cunha, representante da Green Point Investiment Group, disse acreditar que o empreendimento tem como visão a médio e curto prazos a edificação de infra-estruturas multi-funcionais no país a começar pela capital do país”. Cunha revelou ainda que a empresa se propõe a implementar tecnologias de ponta, do mais moderno que existe no mundo imobiliário, seguindo os exemplos de Dubai, Singapura ou Xangai. " Fonte Jornal de Noticias.
sábado, 18 de setembro de 2010
ANGOLA E A CPLP - 1 - ENCONTRO DAS UNIVERSIDADES DA CPLP
"Delegação angolana participa em encontro das universidades da CPLP
Uma delegação da Universidade Agostinho Neto, encabeçada pelo seu reitor, Orlando da Mata, participou de 07 a 09 deste mês, em Macau, no 20º encontro da Associação das Universidades dos Países de Língua Portuguesa (AULP), na qual ocupa uma das vice-presidências.
Fonte: Embaixada da República de Angola no Brasil - www.embaixadadeangola.com.br"
Uma delegação da Universidade Agostinho Neto, encabeçada pelo seu reitor, Orlando da Mata, participou de 07 a 09 deste mês, em Macau, no 20º encontro da Associação das Universidades dos Países de Língua Portuguesa (AULP), na qual ocupa uma das vice-presidências.
Fonte: Embaixada da República de Angola no Brasil - www.embaixadadeangola.com.br"
MOÇAMBIQUE - Embaixador de Moçambique em Portugal e a necessidade de continuar a melhorar a qualidade do ensino.
"Moçambicanos precisam formação cívica adequada – embaixador Miguel Mkaima 18/09/2010
O embaixador moçambicano em Lisboa sublinhou a necessidade de continuar a melhorar a qualidade do ensino em Moçambique para garantir às populações uma formação cívica adequada, e dessa maneira também poder reduzir, em parte, o risco de manifestações violentas. Miguel Mkaima, que falava no 3.º encontro de escritores moçambicanos na diáspora, que decorre até este sábado em Lisboa, destacou os «progressos» alcançados no sistema de ensino moçambicano - no âmbito da «expansão escolar que está por concluir» -, mas reconheceu que «ainda há muito por fazer», sobretudo «no que diz respeito ao melhoramento da qualidade do ensino e da formação cívica e ética» das pessoas.No entender do antigo ministro da Cultura de Moçambique, garantir às crianças «uma cada vez melhor aprendizagem é fundamental», também para «reduzir, em parte, o risco de se voltarem a repetir reações violentas» como aquelas que aconteceram no início de setembro." Fonte Rádio Moçambique.
O embaixador moçambicano em Lisboa sublinhou a necessidade de continuar a melhorar a qualidade do ensino em Moçambique para garantir às populações uma formação cívica adequada, e dessa maneira também poder reduzir, em parte, o risco de manifestações violentas. Miguel Mkaima, que falava no 3.º encontro de escritores moçambicanos na diáspora, que decorre até este sábado em Lisboa, destacou os «progressos» alcançados no sistema de ensino moçambicano - no âmbito da «expansão escolar que está por concluir» -, mas reconheceu que «ainda há muito por fazer», sobretudo «no que diz respeito ao melhoramento da qualidade do ensino e da formação cívica e ética» das pessoas.No entender do antigo ministro da Cultura de Moçambique, garantir às crianças «uma cada vez melhor aprendizagem é fundamental», também para «reduzir, em parte, o risco de se voltarem a repetir reações violentas» como aquelas que aconteceram no início de setembro." Fonte Rádio Moçambique.
BRASIL E MOÇAMBIQUE - UNIVERSIDADE ABERTA .
"Universidade Aberta do Brasil terá instituição de Moçambique 17/09/2010
A Universidade Pedagógica de Moçambique (UP) vai ser a primeira instituição estrangeira a fazer parte da Universidade Aberta do Brasil (UAB). As aulas devem começar ainda neste segundo semestre. Segundo o reitor da UP, Rogério Utui, os alunos para a primeira turma já estão a ser seleccionados. "O convênio já está assinado e pretendemos fazer o lançamento em novembro, quando o presidente Lula virá a Moçambique", explicou. Criada em 2006, a Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por 81 universidades públicas, que oferece cursos de nível superior por meio da educação a distância. A prioridade é formar professores que actuam na educação básica. Actualmente, ela tem 559 polos, todos no Brasil.
"O ensino a distância ajuda a diminuir as assimetrias regionais. Temos a necessidade de garantir acesso para mais gente, no interior. E o Brasil já tem uma larga experiência nisso", afirma o reitor Utui. Em Moçambique, serão três polos, nas cidades de Maputo, Beira e Lichinga. Cada um vai atender 60 alunos, nas áreas de pedagogia, biologia e matemática. Os diplomas serão moçambicanos, mas receberão a convalidação de instituições federais brasileiras. Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UniRio), Universidade Federal Fluminense (UFF), e Universidade Federal de Goiás vão trabalhar na implantação dos cursos. Um coordenador-residente virá da Universidade Federal de Mato Grosso. Tão logo termine a selecção dos primeiros alunos, eles serão apresentados ao método e ao programa brasileiros de ensino a distância, para começar os estudos em seguida. Eles usarão a plataforma electrônica da UAB, com manuais, livros e exercícios baseados na autoaprendizagem. A UP também tem material didáctico próprio, que começou a ser desenvolvido há dois anos, para formação e reciclagem de professores das escolas secundárias. Moçambique expandiu o número de faculdades e universidades nos últimos anos. O país tem 38 instituições de ensino superior (eram 12 há apenas 6 anos), que atendem 75 mil universitários, o que corresponde a 1,9% da população. O índice é pequeno se comparado à média africana - de 5,4%. A Universidade Pedagógica foi criada há 25 anos, para formar professores. Implantada em todas as 11 províncias do país, tem cerca de 40 mil alunos nos cursos de linguagem, comunicação e arte, ciências sociais, educação e psicologia, educação física e desporto, ciências naturais e matemática, Escola Superior Técnica e Escola Superior de Contabilidade e Gestão. " Fonte Rádio Moçambique.
A Universidade Pedagógica de Moçambique (UP) vai ser a primeira instituição estrangeira a fazer parte da Universidade Aberta do Brasil (UAB). As aulas devem começar ainda neste segundo semestre. Segundo o reitor da UP, Rogério Utui, os alunos para a primeira turma já estão a ser seleccionados. "O convênio já está assinado e pretendemos fazer o lançamento em novembro, quando o presidente Lula virá a Moçambique", explicou. Criada em 2006, a Universidade Aberta do Brasil é um sistema integrado por 81 universidades públicas, que oferece cursos de nível superior por meio da educação a distância. A prioridade é formar professores que actuam na educação básica. Actualmente, ela tem 559 polos, todos no Brasil.
"O ensino a distância ajuda a diminuir as assimetrias regionais. Temos a necessidade de garantir acesso para mais gente, no interior. E o Brasil já tem uma larga experiência nisso", afirma o reitor Utui. Em Moçambique, serão três polos, nas cidades de Maputo, Beira e Lichinga. Cada um vai atender 60 alunos, nas áreas de pedagogia, biologia e matemática. Os diplomas serão moçambicanos, mas receberão a convalidação de instituições federais brasileiras. Professores da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UniRio), Universidade Federal Fluminense (UFF), e Universidade Federal de Goiás vão trabalhar na implantação dos cursos. Um coordenador-residente virá da Universidade Federal de Mato Grosso. Tão logo termine a selecção dos primeiros alunos, eles serão apresentados ao método e ao programa brasileiros de ensino a distância, para começar os estudos em seguida. Eles usarão a plataforma electrônica da UAB, com manuais, livros e exercícios baseados na autoaprendizagem. A UP também tem material didáctico próprio, que começou a ser desenvolvido há dois anos, para formação e reciclagem de professores das escolas secundárias. Moçambique expandiu o número de faculdades e universidades nos últimos anos. O país tem 38 instituições de ensino superior (eram 12 há apenas 6 anos), que atendem 75 mil universitários, o que corresponde a 1,9% da população. O índice é pequeno se comparado à média africana - de 5,4%. A Universidade Pedagógica foi criada há 25 anos, para formar professores. Implantada em todas as 11 províncias do país, tem cerca de 40 mil alunos nos cursos de linguagem, comunicação e arte, ciências sociais, educação e psicologia, educação física e desporto, ciências naturais e matemática, Escola Superior Técnica e Escola Superior de Contabilidade e Gestão. " Fonte Rádio Moçambique.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
SOFALA, MARROMEU, TURISMO CINEGÉTICO EM ALTA.
"Turismo cinegético em alta em Marromeu
O AUMENTO de animais, sobretudo com maior valor comercial para o turismo cinegético, está a contribuir em grande medida para o incremento das actividades na Reserva de Marromeu, em Sofala. Segundo Atanásio Junjumen, administrador daquela reserva, este facto também contribui de forma ampla na compensação das comunidades através dos 20 por cento atribuídos pela protecção e gestão dos recursos naturais, cujos valores têm vindo a minorar as dificuldades dos habitantes das áreas abrangidas, bem como na instalação de várias infra-estruturas sócio-económicas. Maputo, Sábado, 18 de Setembro de 2010:: Notícias Não obstante, segundo a fonte, a caça furtiva continua a constituir preocupação particularmente nas zonas altas onde o acesso e fácil como são os casos das coutadas 11 e 12 que possuem acessos tanto através da linha férrea como da estrada. Os furtivos são maioritariamente desempregados que não encontram formas de sustento, recorrendo ao abate ilegal de animais para fins comerciais. Esta situação é agravada pelo facto de Marromeu constituir um centro comercial (mercado) de carne selvagem, pois para além dos locais também muitos vendedores e revendedores de carne de outros distritos encontram ali espaço para o seu negócio. Exemplificando, o nosso interlocutor disse que na observação efectuada em Maio do ano passado foram identificados 351 elefantes da espécie africana contra 267, arrolados em Novembro de 2008. Contrariamente, o número de búfalos reduziu durante aquele período tendo sido observados 8.019 contra 10.090, respectivamente cujas causas a fonte não especificou. O administrador da Reserva de Marromeu disse igualmente que o crescimento do número de animais também se verifica nas outras espécies, nomeadamente eland, godongas, hipopótamos, antílopes, changos, inhacozos, pala-pala, inhala, suni, pivas, zebras entre outras cujos números variam entre mais de 60 a mais de 2500 animais.
“A exploração dos recursos faunísticos é bastante positiva a nível do Complexo de Marromeu constituído por quatro coutadas, uma reserva especial (de búfalos) e reserva florestal que ecologicamente são dependentes entre si’’- disse Atanásio Junjumen. Sublinhou que actualmente o controlo efectuado pelo Governo, através do Ministério de Turismo, permite colectar maior receita junto dos operadores o que também se destaca na atribuição dos 20 por cento alocados à comunidades. De 2007 a 2009 foram atribuídos 799.459,82 meticais para as comunidades residentes dentro ou na periferia das áreas de conservação para fins do turismo cinegético, nomeadamente Safrique, Macuere, Miguguni, Salone Hermoque, Ngazi, Nhaucaca, Napitundo e Cine. Jujumen afiançou-nos igualmente que a criação de comités de gestão participativa dos recursos naturais nas comunidades é processo contínuo, aumentando-se em cada ano os números das comunidades que estão a ser oficializadas e que ao mesmo tempo passam a beneficiar dos 20 por cento. António Janeiro ", Jornal NOTICIAS.
O AUMENTO de animais, sobretudo com maior valor comercial para o turismo cinegético, está a contribuir em grande medida para o incremento das actividades na Reserva de Marromeu, em Sofala. Segundo Atanásio Junjumen, administrador daquela reserva, este facto também contribui de forma ampla na compensação das comunidades através dos 20 por cento atribuídos pela protecção e gestão dos recursos naturais, cujos valores têm vindo a minorar as dificuldades dos habitantes das áreas abrangidas, bem como na instalação de várias infra-estruturas sócio-económicas. Maputo, Sábado, 18 de Setembro de 2010:: Notícias Não obstante, segundo a fonte, a caça furtiva continua a constituir preocupação particularmente nas zonas altas onde o acesso e fácil como são os casos das coutadas 11 e 12 que possuem acessos tanto através da linha férrea como da estrada. Os furtivos são maioritariamente desempregados que não encontram formas de sustento, recorrendo ao abate ilegal de animais para fins comerciais. Esta situação é agravada pelo facto de Marromeu constituir um centro comercial (mercado) de carne selvagem, pois para além dos locais também muitos vendedores e revendedores de carne de outros distritos encontram ali espaço para o seu negócio. Exemplificando, o nosso interlocutor disse que na observação efectuada em Maio do ano passado foram identificados 351 elefantes da espécie africana contra 267, arrolados em Novembro de 2008. Contrariamente, o número de búfalos reduziu durante aquele período tendo sido observados 8.019 contra 10.090, respectivamente cujas causas a fonte não especificou. O administrador da Reserva de Marromeu disse igualmente que o crescimento do número de animais também se verifica nas outras espécies, nomeadamente eland, godongas, hipopótamos, antílopes, changos, inhacozos, pala-pala, inhala, suni, pivas, zebras entre outras cujos números variam entre mais de 60 a mais de 2500 animais.
“A exploração dos recursos faunísticos é bastante positiva a nível do Complexo de Marromeu constituído por quatro coutadas, uma reserva especial (de búfalos) e reserva florestal que ecologicamente são dependentes entre si’’- disse Atanásio Junjumen. Sublinhou que actualmente o controlo efectuado pelo Governo, através do Ministério de Turismo, permite colectar maior receita junto dos operadores o que também se destaca na atribuição dos 20 por cento alocados à comunidades. De 2007 a 2009 foram atribuídos 799.459,82 meticais para as comunidades residentes dentro ou na periferia das áreas de conservação para fins do turismo cinegético, nomeadamente Safrique, Macuere, Miguguni, Salone Hermoque, Ngazi, Nhaucaca, Napitundo e Cine. Jujumen afiançou-nos igualmente que a criação de comités de gestão participativa dos recursos naturais nas comunidades é processo contínuo, aumentando-se em cada ano os números das comunidades que estão a ser oficializadas e que ao mesmo tempo passam a beneficiar dos 20 por cento. António Janeiro ", Jornal NOTICIAS.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
MADEIRA, "PÔR DO SOL MOÇAMBICANO" CONVIVIO A REALIZAR a 18 Set 2010
Esta iniciativa levada a cabo por uns amigos de Moçambique e a ter lugar na Madeira, servirá não duvido para um são convívio, onde todas as Provincias de Moçambique não serão esquecidas do Rovuma ao Maputo e do Zumbo ao Índico. Só o facto de me encontrar em Moçambique nessa data me fará não participar, lá estaria caidinho, não tenham dúvidas.Nestes últimos dias tenho andado por Maputo, Matola, Beira, Tete e Moatize, o ambiente é muito bom, sejam iniciativas de solidariedade social, sejam de natureza cultural ou empresarial, fica mais este pequeno desafio, VENHAM DAÍ!
SOFALA, MARROMEU, O COMBOIO REGRESSOU A 29 NOVEMBRO DE 2008
Marromeu, 29 de Novembro de 2008, população de Marromeu no momento da chegada do comboio pssados que foram quase trinta anos, tive o grato prazer de acompanhar esta viagem inesquecivel do Dondo a Marromeu. AFINAL, HOJE É UMA NECESSIDADE DIÁRIA.FOTO DA MINHA AUTORIA.
"Marromeu clama por comboio diário
QUANDO a 29 de Novembro de 2008, o comboio de passageiros voltou a apitar na estação central dos Caminhos-de-Ferro da vila de Marromeu, norte de Sofala, milhares de pessoas ficaram satisfeitas, pois era o regresso de uma vida melhor no tocante ao transporte de passageiros e bens na região. Chegavam assim ao fim os 25 anos de verdadeiro martírio, em que ficou paralisada a actividade ferroviária entre a cidade da Beira e aquela vila açucareira, na sequência da guerra que afectou, e de forma profunda, este sector de economia e particularmente a ligação entre a capital provincial e a vila carbonífera de Moatize, em Tete. Se no passado, o problema era falta de comboio, hoje, os utentes daquele meio clamam pelo aumento da frequência das viagens.Maputo, Quinta-Feira, 16 de Setembro de 2010:: Notícias Fora os fins-de-semana em que há comboio ligando Beira e Marromeu, os utentes daquele meio passam por situações difíceis, uma vez que não há transporte semicolectivo de passageiros - os “chapa” - naquele trajecto devido ao mau estado da principal rodovia, que é de terra batida. Como alternativa, as pessoas viajam nas carrinhas, camionetas ou em camiões para fazer os poucos mais de 300 quilómetros de estrada. O sacrifício é maior ainda, uma vez que os passageiros acotovelam-se nos mesmos espaços com animais como galinhas, patos e outros de pequeno porte. Mas se no passado o problema era o de não circular o comboio de passageiros e mercadorias, hoje é outro: as carruagens não são suficientes para tanta procura, o que faz com que se viaje “’ensardinhado” tanto no sentido ascendente como descendente. Como constatámos, devido à exiguidade de carruagens, as pessoas viajam até nas casas de banho da locomotiva.Pessoas entrevistadas pela nossa Reportagem levantam problemas, mas também apresentam algumas sugestões. Uma das saídas é que ao invés de o comboio circular apenas uma vez por semana, saindo sábado da cidade da Beira para Marromeu, regressando à capital provincial no domingo, a ligação deveria ser feita diariamente ou em dias alternados, o que poderia garantir uma maior comodidade aos passageiros.UMA MAIS-VALIA Maputo, Quinta-Feira, 16 de Setembro de 2010:: Notícias Os agentes económicos baseados na vila municipal de Marromeu mostram-se, no entanto, satisfeitos com a reintroduzição do comboio de passageiros e carga e fazem uma avaliação positiva dos cerca de dois anos do seu funcionamento. Porém, pedem que a direcção da empresa Caminhos- de-Ferro da Beira (CFB) estude o mais rapidamente possível a possibilidade de pôr o comboio a circular diariamente.Daniz Mahomed, um dos moradores da vila municipal de Marromeu, disse que se sente “bastante satisfeito’’ porque o comboio tem facilitado o transporte de mercadorias da Beira para Marromeu. Reconhece que o aumento dos preços de produtos tem a ver com a conjuntura, mas o seu transporte já é mais barato, contrariamente ao que se verificava antes quando se utilizava o transporte rodoviário.“Estamos satisfeitos com a chegada de comboio porque, como se sabe, o transporte ferroviário é o mais barato a nível mundial e o nosso caso não é excepção. Representa uma mais-valia para a população e para os agentes económicos. Alugávamos camiões da Beira para Marromeu e agora não precisamos de fazer isso, embora tenhamos alguns custos adicionais para o seu transporte da estação para os armazéns ou lojas”, apontou.Também Ema Manuel Ngano, um outro habitante de Marromoeu, secundou as palavras de Daniz Mahomed. Ela sente que o impacto da retomada do comboio é bastante grande tanto para os comerciantes como para os próprios residentes.“Repare que antes da reintrodução do comboio, as pessoas passavam muito mal para viajar, para além dos comerciantes que se viam obrigados a alugar camiões para o transporte das suas mercadorias, o que acarretava custos elevadíssimos. Agora a situação melhorou tanto para as populações como para os agentes económicos, embora persistam ainda dificuldades no transporte de passageiros porque o comboio só circula uma vez por semana’’, referiu.Para Paulo Jussa Gani, igualmente a residir na vila açucareira de Marromeu, actualmente regista-se uma grande diferença na vida dos residentes daquela região, sobretudo no tocante ao transporte de passageiros e mercadorias.“O comboio trouxe melhorias, pois os passageiros viajam em segurança e sem o risco de apanhar poeira e muito menos chuva como acontece quando se viajava nas carrinhas ou camiões. Também os comerciantes transportam de forma segura os seus produtos, contrariamente ao transporte rodoviário, sobretudo porque a via não se apresenta em melhores condições de transitabilidade, o que muitas vezes provocava quebras no negócio’’- disse.O mesmo sentimento foi manifestado por Cassimo Mahomed o qual, à semelhança de outros entrevistados, lamentou o reduzido número de dias de circulação de comboio para além das carruagens que são poucas.“Desde que o comboio retomou nunca tivemos problemas a não ser um e outro atraso na hora de partida, sobretudo da Beira para Marromeu. Apesar de haver vagões que deixam entrar água quando chove, neste momento o transporte de mercadoria está a ser feito de maneira segura contrariamente ao passado, quando utilizávamos camiões, o mesmo se passando em relação aos passageiros, pois nos dias em que não há comboio as pessoas passam por um sofrimento, viajando empoleiradas em camiões com todos riscos possíveis”, referiu. Tomé José ALÍVIO PARA TODOS Maputo, Quinta-Feira, 16 de Setembro de 2010:: Notícias O Governo Distrital de Marromeu considera que a reintrodução de comboio de passageiros e carga para o distrito produziu um grande impacto socioeconómico na região. O administrador do distrito Tomé José afirma que para além de ser um transporte com capacidade para levar muita gente de uma só vez, o comboio transporta também muita mercadoria e isso diminui custos, particularmente da Beira para Marromeu.‘‘A circulação de comboio veio aliviar a situação no que ao transporte diz respeito e representa um grande ganho, tanto para o Governo como para as comunidades, considerando que temos estado a enfrentar problemas para a movimentação de passageiros e de carga devido a não circulação de autocarros ou mini-“bus”, sobretudo por causa da nossa principal via (rodoviária)”, destacou.Para além disso, acrescentou, o comboio também passa por regiões onde não existe nenhuma estrada, daí que serve de meio de transporte para a população dessas áreas, muitas delas ricas sob ponto de vista agrícola servindo-se, então, daquele para efectuarem as trocas comerciais com outras comunidades.“Temos povoações ao longo da linha férrea que não se servem da estrada e a circulação do comboio veio dinamizar as suas actividades e contribuir para o seu bem-estar. Para além disso, também encurtou a distância, pois a população percorria longas caminhadas para alcançar um ponto estratégico para fazer trocas comerciais ou mesmo visitar familiares”, destacou.Disse que em muitos encontros que vem orientando nas comunidades sempre são apresentados pedidos da população no sentido de interceder junto da CFB de modo a aumentar, não só as carruagens, como também passar circular diariamente.“Se o comboio circulasse diariamente não teríamos muitas lamentações sobre o estado deplorável da nossa via de acesso, embora ela constitua preocupação porque, à semelhança da linha férrea, funciona como catalisador para a circulação de pessoas e bens de e para Marromeu”, afirmou.O administrador de Marromeu entende igualmente que o melhoramento da estrada que liga a capital provincial àquela vila poderia trazer também o fluxo de transporte rodoviário, incluindo transporte de passageiros através de mini-“bus” ou mesmo autocarros. António Janeiro" Fonte Jornal NOTICIAS.
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
MATOLA: II FORUM EMPRESARIAL DO MUNICIPIO
"SADC: Impacto da integração é visível na economia - Ministro da Indústria e Comércio, no II Fórum Empresarial do Município da Matola.A ADOPÇÃO de instrumentos comuns e a harmonização das leis e regulamentos no quadro da integração regional estão a resultar num aumento da interacção e consequente incremento de negócios entre os países da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC), segundo leitura do ministro da Indústria e Comércio, um dos oradores do II Fórum Empresarial do Município da Matola, realizado ontem naquela cidade. Maputo, Quinta-Feira, 16 de Setembro de 2010:: Notícias .António Fernando reconhece que não há nenhum estudo específico a respeito do impacto da abertura do mercado regional sobre a economia daquele município, mas garante que não há indicação de que alguma empresa tenha decretado falência em consequência do processo de integração que, em contrapartida, segundo ele, tem estado a levar empresas nacionais a aumentar a produção e a exportar para a região, e a recorrer cada vez mais a matérias-primas locais na sua laboração. Na sua tese, o ministro da Indústria e Comércio referiu que, como resultado das políticas de integração regional, há cada vez mais empresas que se propõem a instalar-se no espaço territorial da Matola, aproveitando o múltiplo potencial que o município oferece. A par disso, outras tantas pequenas e médias empresas estão a ressurgir depois de anos de paralisação devido a factores conjunturais, a exemplo da antiga Texlom, que já produz para exportação, ou da Vidreira, cuja reaparição no mercado vai cobrir uma lacuna que o país tem na oferta de embalagens, elas que respondem por cerca de 30 porcento do valor do produto.Ligado às políticas, regulamentos, instrumentos e infra-estruturas comuns, António Fernando disse ser notório o valor acrescentado à economia do país, em geral, e da Matola, em particular, trazido, por exemplo, pela abertura da Auto-Estrada Maputo/Witbank (N4), pela abolição de vistos de entrada ou pela introdução da Carta de Condução da SADC, elementos que, segundo ele, introduziram uma nova dinâmica nos negócios, esperando-se um ainda maior impulso a esse crescimento com a futura fronteira de paragem única ora em construção entre Moçambique e África do Sul. “É preciso criar condições para que os investidores encontrem no país as condições necessárias para retomar a produção e não acabem desistindo, optando por outros destinos por não encontrarem aqui o ambiente que procuram para se sentirem bem”, disse.O Presidente do Conselho de Administração do Millennium bim, Mário Machungo, que dissertou sobre tema “Governação Corporativa, A Pobreza, Crescimento Económico e Desenvolvimento”, destacou o facto de muitas pequenas e médias empresas moçambicanas não terem estabilidade e seriedade nos seus negócios, facto que as fragiliza na sua relação com os parceiros. Segundo Machungo, o cumprimento dos contratos e da legislação faz parte das boas práticas de governação corporativa e isso reduz os riscos sempre presentes no negócio.O objectivo do fórum era contribuir para a criação de um ambiente de negócios que incentive o empresariado nacional e estrangeiro a olhar para este espaço territorial como um dos destinos preferenciais para o seu investimento. A antiga primeira-ministra, Luísa Diogo, e o presidente do município, Arão Nhancale, intervieram igualmente no evento, em cuja sessão de abertura esteve presente o Primeiro-Ministro, Aires Ali." Fonte jornal NOTICIAS.
MOCAMBIQUE APOSTA NAS ENERGIAS RENOVÁVEIS
"Moçambique aposta nas energias renováveis para um desenvolvimento sustentável
15/09/2010.O Governo moçambicano aposta nas energias limpas e renováveis para assegurar um desenvolvimento económico e social sustentável e garantir a eficiência energética sobretudo nas zonas rurais onde vive a maioria dos moçambicanos sem acesso a corrente eléctrica.O facto foi reconhecido hoje em Maputo pelo vice-Ministro da Energia, Jaime Himede, tendo adiantado que o Executivo tem como dever encorajar o sector privado a dinamizar as acções para que esta ideia ganhe corpo, tendo em conta que as energias renováveis podem acelerar a geração de rendimentos sem gastos avultados.Himede falava no acto de lançamento do Programa de Parceria de Energia Ambiental da Africa Austral e Oriental, uma plataforma que conta com apoio financeiro da Finlândia com 8.5 milhões de euros e da Austrália com um milhão para financiar estudos de viabilidade de projectos apresentados.Nestas duas regiões africanas, a iniciativa que lança a 2ª ronda a 27 de Setembro corrente depois de na primeira ter disponibilizado 2.5 milhões de euros somente para financiar estudos de viabilidade de projectos, contempla oito países nomeadamente, Moçambique, Botswana, Tanzânia, Lesotho, Suazilândia, Zâmbia, Africa do Sul e Namíbia.Os projectos propostos, segundo o ministro, devem estar centrados em acções viradas para a geração de renda e com modelos que adoptem tecnologias que poupem energia para a economia doméstica e que permitam a redução do impacto ambiental negativo do uso tradicional do carvão vegetal.“Moçambique dispõe de um potencial bastante vasto para a implementação de projectos desta natureza que deve ser aproveitado para conter os efeitos das mudanças climáticas”, disse Himede, destacando que nesta iniciativa o Governo tem o papel de facilitador.Moçambique tem como prioridades, na área de energias renováveis, continuar a incentivar o uso de novos modelos para a produção de carvão vegetal que permitam reduzir o desflorestamento, energia solar, eólica, biomassa e desenvolver tecnologias hídricas para impulsionar a agricultura e a indústria de pequena escala nas zonas rurais." Fonte Rádio Moçambique.
15/09/2010.O Governo moçambicano aposta nas energias limpas e renováveis para assegurar um desenvolvimento económico e social sustentável e garantir a eficiência energética sobretudo nas zonas rurais onde vive a maioria dos moçambicanos sem acesso a corrente eléctrica.O facto foi reconhecido hoje em Maputo pelo vice-Ministro da Energia, Jaime Himede, tendo adiantado que o Executivo tem como dever encorajar o sector privado a dinamizar as acções para que esta ideia ganhe corpo, tendo em conta que as energias renováveis podem acelerar a geração de rendimentos sem gastos avultados.Himede falava no acto de lançamento do Programa de Parceria de Energia Ambiental da Africa Austral e Oriental, uma plataforma que conta com apoio financeiro da Finlândia com 8.5 milhões de euros e da Austrália com um milhão para financiar estudos de viabilidade de projectos apresentados.Nestas duas regiões africanas, a iniciativa que lança a 2ª ronda a 27 de Setembro corrente depois de na primeira ter disponibilizado 2.5 milhões de euros somente para financiar estudos de viabilidade de projectos, contempla oito países nomeadamente, Moçambique, Botswana, Tanzânia, Lesotho, Suazilândia, Zâmbia, Africa do Sul e Namíbia.Os projectos propostos, segundo o ministro, devem estar centrados em acções viradas para a geração de renda e com modelos que adoptem tecnologias que poupem energia para a economia doméstica e que permitam a redução do impacto ambiental negativo do uso tradicional do carvão vegetal.“Moçambique dispõe de um potencial bastante vasto para a implementação de projectos desta natureza que deve ser aproveitado para conter os efeitos das mudanças climáticas”, disse Himede, destacando que nesta iniciativa o Governo tem o papel de facilitador.Moçambique tem como prioridades, na área de energias renováveis, continuar a incentivar o uso de novos modelos para a produção de carvão vegetal que permitam reduzir o desflorestamento, energia solar, eólica, biomassa e desenvolver tecnologias hídricas para impulsionar a agricultura e a indústria de pequena escala nas zonas rurais." Fonte Rádio Moçambique.
terça-feira, 14 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
domingo, 12 de setembro de 2010
MOÇAMBIQUE E A IGREJA CATÓLICA
"102 "novos" bispos, provenientes de 40 países, em Roma para um curso de formação, foram recebidos em audiência por Bento XVI, na sua residência de ferias. Nomeados nos últimos dois anos, os 102 bispos estão em Roma até ao próximo sábado, 18 de Setembro, participando num seminário de formação para novos bispos. Provenientes de 40 países de Oceânia, Ásia, África e América, os prelados foram apresentados ao Papa pelo cardeal Ivan Dias, responsável da Congregação para a Evangelização dos Povos.Durante 15 minutos, em Castelgandolfo, nos arredores de Roma, Bento XVI falou ao grupo de bispos sobre a vida e ministério episcopal. O encontro terminou com uma saudação pessoal, em que o Papa dirigiu a cada bispo umas breves palavras, seguidas de um aperto de mão e o beijo do anel papal. Depois da foto oficial e da bênção do Papa, os bispos receberam um terço de recordação.Dois missionários da Consolata fazem parte do grupo de 102 bispos. São eles o argentino naturalizado sul-africano, José Luis Ponce de León, vigário apostólico de Ingwavauma, África do Sul, e o espanhol Francisco Lerma, bispo de Gurué, Moçambique. “Oh!, Moçambique! Sim. Precisamos de missionários, de muitos missionários”, disse o Papa a Francisco Lerma, quando este o saudou, apresentando-se como “missionário bispo”, nos breves momentos de saudação. Hoje, domingo, 12 de Setembro, o grupo visita o túmulo de São Francisco em Assis.
Fonte: Fátima Missionária", Rádio Moçambique.
Fonte: Fátima Missionária", Rádio Moçambique.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
HOTEL POLANA, É UMA ALEGRIA, COMO CHEGAR A CASA.
O Sr Luis e o Sr Buque que nos acompanham há muitos anos, sempre uma simpatia a forma como nos recebem.
MOÇAMBIQUE - TURISMO - PROMOVENDO A PARTIR DE PORTUGAL - 10 - SURF EM ALTA
Segunda a publicação SURF PORTUGAL, MOÇAMBIQUE PARA LÁ DA PONTA DO OURO, recente edição de Setembro, página 46 e seguintes, "SEIS SURFISTAS CRUZAM ÁGUAS DO ADAMASTOR PARA ( RE ) DESCOBRIR ALGO COM OS NAVEGADORES DE GAMA NUNCA SONHARAM". " Mas hoje, falar daquela ex-colónia portuguesa aos aficionados das ondas é falar de 2.500 Km de costa aberta a swells, ...E é também falar de um paraíso virginal, largamente inexplorado, onde line - ups vazios se multiplicam ad infinitum à espera de companhia, compondo uma das últimas quimeras intocadas do Planeta SURF, Spots famosos como Ponta d´Ouro, ...Para o surfista - viajante atrás de qualidade e consistência, a melhor área a explorar é provavelmente a Província de Inhambane..."
BEM,BEM, convido-os a ler a REVISTA SURF PORTUGAL e deixo o desafio, venham SURFAR AO VIVO EM MOÇAMBIQUE.
BEM,BEM, convido-os a ler a REVISTA SURF PORTUGAL e deixo o desafio, venham SURFAR AO VIVO EM MOÇAMBIQUE.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
BARCELOS, GORONGOSA, PORTUGAL E MOÇAMBIQUE - ESTEJA ATENTO ( A ).
"ART e TUR em Portugal: Filme sobre “Gorongosa” candidato ao prémio
Maputo, Quarta-Feira, 8 de Setembro de 2010:: Notícias O FILME “Gorongosa: o paraíso perdido em África” é um dos candidatos ao Grande Prémio do Festival ARTeTUR, a decorrer em Portugal, cuja cerimónia de gala decorrerá no próximo dia 26 de Setembro. O filme é uma produção da National Geographic, que ilustra o esforço que está a ser desenvolvido para restaurar o Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique.A edição deste ano celebra o Ano Internacional da Biodiversidade, segundo Rádio Moçambique, avançando que a mesma terá lugar em Barcelos, de 23 a 26 de Setembro, e as inscrições estão abertas ao público através do site do Festival: http://www.tourfilm-festival.com.o/ programa aposta na sensibilização do público para esta temática, dando especial ênfase à protecção de áreas sensíveis do planeta, como o Parque Nacional da Gorongosa e a Amazónia. “Africa´s Lost Éden”, sobre o Parque Nacional da Gorongosa, é um dos principais candidatos ao Grande Prémio do Festival. Greg Carr, filantropo norte-americano que tomou a seu cargo a recuperação de um parque criado pelos portugueses em 1960, mas que foi devastado pela guerra civil, estará presente na cerimónia, acompanhado por Vasco Galante, director de comunicação do Parque da Gorongosa, pelo embaixador de Moçambique e pelo director da National Geographic, entidade que produziu o filme e que muito tem feito em prol do conhecimento e da preservação das espécies.Com 50 minutos de duração, o documentário mostra o ecossistema distinto, a fauna bravia do parque em diferentes épocas do ano, reportando a actual vida do reino animal naquele que é considerado um dos maiores parques da região austral de África. O filme mostra igualmente extraordinárias imagens das pradarias salpicadas por áreas de acácias, a savana com lacunas repletas sazonalmente pelas chuvas e montículos erguidos pelas térmitas, os planaltos com miombo, a floresta montanhosa, a variedade de herbívoros, carnívoros, répteis, espécies de aves exóticas, variedades da biodiversidade, entre outras, tudo na perspectiva de exibir a beleza natural. Para a concretização deste documentário, as filmagens iniciaram no Parque Nacional da Gorongosa em Janeiro de 2008 tendo terminado em Maio de 2009, cujos responsáveis da longa-metragem foram os jornalistas James Byrne (realizador americano), Bob Poole, Andy Casagrande, Tim Wege entre outros. "
A ART TUR TEM LUGAR NA TRADICIONAL E CONHECIDA CIDADE DE PORTUGAL BARCELOS, O MUNICIPIO COM MAIOR NUMERO DE FREGUESIAS, CUJO PRESIDENTE BEM CONHECE MOÇAMBIQUE, ESTÁ DE PARABENS!
Maputo, Quarta-Feira, 8 de Setembro de 2010:: Notícias O FILME “Gorongosa: o paraíso perdido em África” é um dos candidatos ao Grande Prémio do Festival ARTeTUR, a decorrer em Portugal, cuja cerimónia de gala decorrerá no próximo dia 26 de Setembro. O filme é uma produção da National Geographic, que ilustra o esforço que está a ser desenvolvido para restaurar o Parque Nacional da Gorongosa, em Moçambique.A edição deste ano celebra o Ano Internacional da Biodiversidade, segundo Rádio Moçambique, avançando que a mesma terá lugar em Barcelos, de 23 a 26 de Setembro, e as inscrições estão abertas ao público através do site do Festival: http://www.tourfilm-festival.com.o/ programa aposta na sensibilização do público para esta temática, dando especial ênfase à protecção de áreas sensíveis do planeta, como o Parque Nacional da Gorongosa e a Amazónia. “Africa´s Lost Éden”, sobre o Parque Nacional da Gorongosa, é um dos principais candidatos ao Grande Prémio do Festival. Greg Carr, filantropo norte-americano que tomou a seu cargo a recuperação de um parque criado pelos portugueses em 1960, mas que foi devastado pela guerra civil, estará presente na cerimónia, acompanhado por Vasco Galante, director de comunicação do Parque da Gorongosa, pelo embaixador de Moçambique e pelo director da National Geographic, entidade que produziu o filme e que muito tem feito em prol do conhecimento e da preservação das espécies.Com 50 minutos de duração, o documentário mostra o ecossistema distinto, a fauna bravia do parque em diferentes épocas do ano, reportando a actual vida do reino animal naquele que é considerado um dos maiores parques da região austral de África. O filme mostra igualmente extraordinárias imagens das pradarias salpicadas por áreas de acácias, a savana com lacunas repletas sazonalmente pelas chuvas e montículos erguidos pelas térmitas, os planaltos com miombo, a floresta montanhosa, a variedade de herbívoros, carnívoros, répteis, espécies de aves exóticas, variedades da biodiversidade, entre outras, tudo na perspectiva de exibir a beleza natural. Para a concretização deste documentário, as filmagens iniciaram no Parque Nacional da Gorongosa em Janeiro de 2008 tendo terminado em Maio de 2009, cujos responsáveis da longa-metragem foram os jornalistas James Byrne (realizador americano), Bob Poole, Andy Casagrande, Tim Wege entre outros. "
A ART TUR TEM LUGAR NA TRADICIONAL E CONHECIDA CIDADE DE PORTUGAL BARCELOS, O MUNICIPIO COM MAIOR NUMERO DE FREGUESIAS, CUJO PRESIDENTE BEM CONHECE MOÇAMBIQUE, ESTÁ DE PARABENS!
TETE - 16 - DEZ CASAS PARA IDOSOS EM CHANGARA.
"Tete: Governo entrega dez casas para idosos em Changara . O GOVERNO provincial de Tete, através da Direcção Provincial da Mulher e Acção Social, efectuou na semana finda no distrito de Changara, a entrega de 10 casas convencionais a igual número de idosos, no âmbito do programa de desenvolvimento comunitário.Maputo, Terça-Feira, 7 de Setembro de 2010:: Notícias . As casas de alvenaria de tipo 1 e 2 foram construídas pelo Governo em coordenação com algumas organizações não-governamentais estrangeiras, que operam no distrito de Changara, no âmbito dos programas de emergência e desenvolvimento desde finais da década 90. A directora provincial da Mulher e Acção Social em Tete, Dra. Páscoa Sumbana Ferrão, afirmou que desde o primeiro semestre do ano em curso, cerca de 4363 pessoas da terceira idade com problemas sérios de alimentação e saúde estão a receber apoio directo da cesta básica, assistência médica e medicamentosa gratuita, fomento pecuário (animais de pequena espécie como galinhas, patos e caprinos) artigos de vestuário nos distritos de Mutarara, Changara, Moatize e Angónia.
Os apoios disponibilizados por várias instituições do Governo, confissões religiosas, organizações governamentais e não-governamentais internacionais estão a contribuir para um melhor controlo sanitário das pessoas de terceira idade na província de Tete. «Ainda durante o primeiro semestre do ano em curso, disponibilizamos um apoio multiforme a 840 pessoas portadoras de deficiência, das quais 312 mulheres nos distritos de Mutarara, Moatize, Changara e cidade de Tete. Para além do gesto prestado sensibilizamos as famílias da primeira linha para prestação de maiores cuidados aos doentes, evitando desta maneira a discriminação que alguns são sujeitos pela família», disse Páscoa Sumbana Ferrão. Ainda em Tete cerca de 15154 pessoas, das quais 10292 são mulheres chefes de famílias, estão a receber assistência directa em géneros alimentícios, roupa diversa, calçado incluindo material didáctico e uniforme para as crianças em idade escolar e um outro grupo vulnerável constituído por 9965 pessoas recebe apoio social directo.
“Estão em curso em diversos distritos da província desde princípios do ano passado, 246 projectos associados nas áreas de agricultura, avicultura, fomento pecuário, comércio informal, tracção animal e indústria moageira, abrangendo um universo de 8280 indivíduos em situação deplorável. Estas pessoas recebem do Governo e parceiros meios financeiros e insumos agrícolas, gado, entre outros produtos que após a geração de renda restituem uma parte da receita para beneficiar a outros dependentes”, afirmou Páscoa Ferrão. Entretanto, outros 16 projectos de auto-sustento integrados nas áreas de agricultura, avicultura, tracção animal, culinária, exploração de bancas para a venda de produtos alimentícios da primeira necessidade, corte de lenha e produção de carvão vegetal, corte e costura, integrando 927 mulheres associadas, estão em curso nos distritos de Angónia, Cahora Bassa, Chiúta, Moatize e Mutarara.
Bernardo Carlos". Fonte Jornal de Noticias.
Os apoios disponibilizados por várias instituições do Governo, confissões religiosas, organizações governamentais e não-governamentais internacionais estão a contribuir para um melhor controlo sanitário das pessoas de terceira idade na província de Tete. «Ainda durante o primeiro semestre do ano em curso, disponibilizamos um apoio multiforme a 840 pessoas portadoras de deficiência, das quais 312 mulheres nos distritos de Mutarara, Moatize, Changara e cidade de Tete. Para além do gesto prestado sensibilizamos as famílias da primeira linha para prestação de maiores cuidados aos doentes, evitando desta maneira a discriminação que alguns são sujeitos pela família», disse Páscoa Sumbana Ferrão. Ainda em Tete cerca de 15154 pessoas, das quais 10292 são mulheres chefes de famílias, estão a receber assistência directa em géneros alimentícios, roupa diversa, calçado incluindo material didáctico e uniforme para as crianças em idade escolar e um outro grupo vulnerável constituído por 9965 pessoas recebe apoio social directo.
“Estão em curso em diversos distritos da província desde princípios do ano passado, 246 projectos associados nas áreas de agricultura, avicultura, fomento pecuário, comércio informal, tracção animal e indústria moageira, abrangendo um universo de 8280 indivíduos em situação deplorável. Estas pessoas recebem do Governo e parceiros meios financeiros e insumos agrícolas, gado, entre outros produtos que após a geração de renda restituem uma parte da receita para beneficiar a outros dependentes”, afirmou Páscoa Ferrão. Entretanto, outros 16 projectos de auto-sustento integrados nas áreas de agricultura, avicultura, tracção animal, culinária, exploração de bancas para a venda de produtos alimentícios da primeira necessidade, corte de lenha e produção de carvão vegetal, corte e costura, integrando 927 mulheres associadas, estão em curso nos distritos de Angónia, Cahora Bassa, Chiúta, Moatize e Mutarara.
Bernardo Carlos". Fonte Jornal de Noticias.
ACORDOS DE LUSAKA - 7 SETEMBRO DE 1974 - FOI HÁ 36 ANOS.
Acordos de Lusaka assinados há 36 anos. A 7 DE SETEMBRO de 1974 a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO) e o Governo colonial português sentaram-se à mesa de negociações na capital zambiana, Lusaka, para a assinatura de um memorando de entendimento visando pôr termo a dez anos de guerra. São os chamados Acordos de Lusaka. Passam justamente hoje 36 anos. A data é comemorada como Dia da Vitória e dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional. Maputo, Terça-Feira, 7 de Setembro de 2010:: Notícias Os Acordos de Lusaka visavam a independência total e completa de Moçambique, que ocorreria nove meses mais tarde, ou seja, a 25 de Junho de 1975, data associada à fundação da Frente de Libertação de Moçambique, em 1962. O falecido Presidente Samora Machel, primeiro estadista de Moçambique independente, chegou a Lusaka proveniente de Dar-Es-Salam, Tanzania, chefiando uma delegação de 22 elementos, para o reatamento das conversações já iniciadas nos dias seis e sete de Junho de 1974 com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, na altura Mário Soares. O reatamento a 7 de Setembro sucedia as conversações já havidas anteriormente referidas nos períodos em que se publicou um comunicado conjunto de cessar-fogo. Previa-se que a FRELIMO fosse deter as pastas dos Negócios Estrangeiros, Interior e outros ministérios. Por outro lado, o ministro sem pasta do segundo Governo provisório de Portugal, Melo Antunes, em Roma, capital italiana, tinha mantido, em Agosto, outros contactos com elementos da FRELIMO. Os resultados desse diálogo não haviam sido divulgados. No contexto de trazer a Moçambique paz ao seu povo, outros contactos tinham sido feitos nos países africanos, particularmente na cidade de Dar-Es-Salam. Num desses encontros Mário Soares dialogou com Samora Machel. À mesa de negociações estiveram presentes, entre outros, Samora Machel e Joaquim Chissano, da FRELIMO, e Mário Soares, em representação do Governo colonial português. O dirigente da FRELIMO – quando proferia o seu discurso, após as conversações iniciadas no dia cinco e que tinham encerrado a 7 de Setembro – disse: “Esta vitória é dos povos irmãos de Angola, da Guiné-Bissau, Cabo Verde e de S. Tomé e Príncipe que, ao nosso lado, de armas na mão e no combate político destruíram o colonialismo. Esta vitória é dos movimentos de libertação de África”. Os Acordos de Lusaka foram resultado da longa e penosa luta e dos sacrifícios consentidos pelos melhores filhos do povo no combate contra o sistema de dominação estrangeira, de opressão e exploração. E foi principalmente a vitória da guerra popular revolucionária de libertação nacional dirigida pela FRELIMO que levou o Estado português a reconhecer o direito do povo moçambicano à independência, do Rovuma ao Maputo. Através dos Acordos de Lusaka, o Estado português reconheceu a FRELIMO como único representante do povo moçambicano. Isto deitou por terra outra manobra, na altura do imperialismo que, através da criação e apoio a organizações reaccionárias, procurava tirar à independência inevitável do povo moçambicano o seu conteúdo popular.
Ao dar início ao período de transição até à data da proclamação da independência nacional, os Acordos de Lusaka estabeleceram que todos os poderes que o Estado colonial ainda exercia sobre algumas partes de Moçambique tinham de ser transferidos para a vanguarda do povo, a FRELIMO. Assim, a aceitação de todas as condições pelo Estado português garantia já o conteúdo popular e revolucionário da independência de Moçambique. Uma vez que tal se verificava, a FRELIMO concordou com a assinatura do cessar-fogo, a 7 de Setembro de 1974. O fim da luta armada tornava-se possível graças ao cumprimento da palavra de ordem: “O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do colonialismo português”. Esta palavra de ordem esteve contida na proclamação da insurreição geral armada do povo moçambicano, feita pela FRELIMO em 1964. Mesmo antes de terem sido oficialmente assinados em Lusaka e antes de o presidente da FRELIMO ter dado ordens aos combatentes para que não disparassem mais balas contra as tropas coloniais, o povo moçambicano, do Rovuma ao Maputo, festejava a sua vitória.Todavia, também a 7 de Setembro de 1974, os colonialistas portugueses e reaccionários nacionais desencadearam manobras na capital do país para impedir que o povo conquistasse a independência. Essa tentativa desesperada foi esmagada pelo povo consciente, sob a direcção da FRELIMO. Enquanto em Lusaka, pelo punho do então ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Soares, e da Coordenação Interterritorial, Almeida Santos, se afirmava praticamente fechado o acordo pelo qual Moçambique e o seu povo passariam à administração directa da FRELIMO, ali representada por Samora Machel, internamente se registava uma explosão que culminou com a morte de centenas de pessoas e destruições avaliadas em milhões de contos. Tudo protagonizado por uma minoria colonial para travar a independência do país. É que enquanto na Zâmbia decorriam as negociações para a assinatura dos Acordos de Lusaka, na então cidade de Lourenço Marques (Maputo) decorria em simultâneo um comício permanente promovido por simpatizantes da FRELIMO e organizações favoráveis à independência para apoiar as posições da Frente de Libertação de Moçambique. Nessa altura os saudosistas do colonialismo saíam à rua para contestar o acordo. Durante vários dias os contestatários ocuparam a estação da então Rádio Clube de Moçambique (Rádio Moçambique) para difundirem mensagens contrárias à independência, invadiram os Correios, o Aeroporto e atacaram alguns jornais e associações favoráveis ao movimento independentista, destruíram um paiol militar e forçaram a libertação de agentes da ex-PIDE/DGS detidos na cidade após o 25 de Abril. Foram às centenas as vítimas de parte à parte, ou seja, dos que se revoltavam contra liberdade e dos que a ela se mostravam favoráveis. Algumas fontes falam de entre 400 e 1500. As delegações de Portugal e da FRELIMO foram apanhadas de surpresa com este movimento, mas sempre se mantiveram fiéis ao acordo, considerando-o irreversível e mais do que isso contribuindo para o fim da revolta na antiga cidade de Lourenço Marques. Na cidade de Lusaka as duas partes acordaram na constituição de um alto-comissariado, de um Governo de Transição e de uma comissão mista que se encarregariam de preparar a independência de Moçambique. Portugal nomeou, para o efeito, Victor Crespo, militar do movimento das Forcas Armadas, para alto-comissário, enquanto a FRELIMO designava Joaquim Chissano para dirigir o Governo de Transição, constituído por nove ministros e um número não fixado de secretários e secretários-adjuntos. Segundo o acordo, à FRELIMO cabia indicar seis ministros do novo Governo e os restantes seriam nomeados pelo alto-comissário português. As duas partes acordaram, igualmente, na criação de uma comissão militar mista constituída por um número idêntico de militares portugueses e da Frelimo, com o objectivo de assegurar o cumprimento do cessar-fogo, iniciado à zero hora do dia 8 de Setembro. Em Lusaka, recorde-se, a FRELIMO comprometeu-se com uma política de não discriminação racial, segundo a qual “a qualidade de moçambicano não é definida pela cor da pele, mas pela identificação voluntária com as aspirações da nação moçambicana”. Invasão ao Aeroporto de Maputo pelo Movimento Livre a 7 de Setembro de 1974O TEOR DOS ACORDOS DE LUSAKA. Maputo, Terça-Feira, 7 de Setembro de 2010:: Notícias
De um conjunto de 19 pontos, apresentam-se a seguir algumas cláusulas dos Acordos de Lusaka:
“Reunidas em Lusaka de 5 a 7 de Setembro de 1974, as delegações da Frente de Libertação de Moçambique e do Estado português, com vista ao estabelecimento do acordo conducente à independência de Moçambique, acordaram nos seguintes pontos”:
O Estado português, tendo reconhecido o direito do povo de Moçambique à independência, aceita por acordo com a Frente de Libertação de Moçambique a transferência progressiva de poderes que detém sobre o território nos termos a seguir enunciados.A independência completa de Moçambique será solenemente proclamada em 25 de Junho de 1975, dia do aniversário da fundação da Frente de Libertação de Moçambique.Com vista a assegurar a referida transferência de poderes, são criadas as seguintes estruturas governamentais, que funcionarão durante o período de transição, que se inicia com a assinatura do presente acordo. a) Um alto-comissário de nomeação do Presidente da República Portuguesa;b) Um Governo de Transição nomeado por acordo entre a Frente de Libertação de Moçambique e o Estado português;c) Uma Comissão Militar Mista nomeada por acordo entre a Frente de Libertação de Moçambique e o Estado português. Ao alto-comissário, em representação da soberania portuguesa, compete: a) Representar o Presidente da República Portuguesa e o Governo português;b) Assegurar a integridade territorial de Moçambiquec) Promulgar os decretos-lei aprovados pelo Governo de Transição e ratificar os actos que envolvam responsabilidades directas para o Estado português;d) Assegurar o cumprimento dos acordos celebrados entre o Estado português e a Frente de Libertação de Moçambique e o respeito das garantias mutuamente dadas, nomeadamente as consignadas na Declaração Universal dos Direitos do Homem;e) Dinamizar o processo de descolonização. Ao Governo de Transição caberá promover a transferência progressiva de poderes a todos os níveis e a preparação da independência de Moçambique. Compete-lhe, nomeadamente:
a) O exercício das funções legislativa e executiva relativas ao território de Moçambique. A função legislativa será exercida por meio de decretos-lei; b) A administração geral do território até à proclamação da independência e a reestruturação dos respectivos quadros c) A defesa e salvaguarda da ordem pública e da segurança de pessoas e bens; d) A execução dos acordos celebrados entre a Frente de Libertação de Moçambique e o Estado português; e) A gestão económica e financeira do território, estabelecendo, nomeadamente, as estruturas e os mecanismos de controlo que contribuam para o desenvolvimento de uma economia moçambicana independente; f) A garantia do princípio da não discriminação racial, étnica, religiosa ou com base no sexo." Fonte Jornal de Noticias.
PS: À DATA DESTES FACTOS ENCONTRAVA-ME EM COIMBRA A PROSSEGUIR O MEU CURSO.
Ao dar início ao período de transição até à data da proclamação da independência nacional, os Acordos de Lusaka estabeleceram que todos os poderes que o Estado colonial ainda exercia sobre algumas partes de Moçambique tinham de ser transferidos para a vanguarda do povo, a FRELIMO. Assim, a aceitação de todas as condições pelo Estado português garantia já o conteúdo popular e revolucionário da independência de Moçambique. Uma vez que tal se verificava, a FRELIMO concordou com a assinatura do cessar-fogo, a 7 de Setembro de 1974. O fim da luta armada tornava-se possível graças ao cumprimento da palavra de ordem: “O nosso combate não cessará senão com a liquidação total e completa do colonialismo português”. Esta palavra de ordem esteve contida na proclamação da insurreição geral armada do povo moçambicano, feita pela FRELIMO em 1964. Mesmo antes de terem sido oficialmente assinados em Lusaka e antes de o presidente da FRELIMO ter dado ordens aos combatentes para que não disparassem mais balas contra as tropas coloniais, o povo moçambicano, do Rovuma ao Maputo, festejava a sua vitória.Todavia, também a 7 de Setembro de 1974, os colonialistas portugueses e reaccionários nacionais desencadearam manobras na capital do país para impedir que o povo conquistasse a independência. Essa tentativa desesperada foi esmagada pelo povo consciente, sob a direcção da FRELIMO. Enquanto em Lusaka, pelo punho do então ministro dos Negócios Estrangeiros, Mário Soares, e da Coordenação Interterritorial, Almeida Santos, se afirmava praticamente fechado o acordo pelo qual Moçambique e o seu povo passariam à administração directa da FRELIMO, ali representada por Samora Machel, internamente se registava uma explosão que culminou com a morte de centenas de pessoas e destruições avaliadas em milhões de contos. Tudo protagonizado por uma minoria colonial para travar a independência do país. É que enquanto na Zâmbia decorriam as negociações para a assinatura dos Acordos de Lusaka, na então cidade de Lourenço Marques (Maputo) decorria em simultâneo um comício permanente promovido por simpatizantes da FRELIMO e organizações favoráveis à independência para apoiar as posições da Frente de Libertação de Moçambique. Nessa altura os saudosistas do colonialismo saíam à rua para contestar o acordo. Durante vários dias os contestatários ocuparam a estação da então Rádio Clube de Moçambique (Rádio Moçambique) para difundirem mensagens contrárias à independência, invadiram os Correios, o Aeroporto e atacaram alguns jornais e associações favoráveis ao movimento independentista, destruíram um paiol militar e forçaram a libertação de agentes da ex-PIDE/DGS detidos na cidade após o 25 de Abril. Foram às centenas as vítimas de parte à parte, ou seja, dos que se revoltavam contra liberdade e dos que a ela se mostravam favoráveis. Algumas fontes falam de entre 400 e 1500. As delegações de Portugal e da FRELIMO foram apanhadas de surpresa com este movimento, mas sempre se mantiveram fiéis ao acordo, considerando-o irreversível e mais do que isso contribuindo para o fim da revolta na antiga cidade de Lourenço Marques. Na cidade de Lusaka as duas partes acordaram na constituição de um alto-comissariado, de um Governo de Transição e de uma comissão mista que se encarregariam de preparar a independência de Moçambique. Portugal nomeou, para o efeito, Victor Crespo, militar do movimento das Forcas Armadas, para alto-comissário, enquanto a FRELIMO designava Joaquim Chissano para dirigir o Governo de Transição, constituído por nove ministros e um número não fixado de secretários e secretários-adjuntos. Segundo o acordo, à FRELIMO cabia indicar seis ministros do novo Governo e os restantes seriam nomeados pelo alto-comissário português. As duas partes acordaram, igualmente, na criação de uma comissão militar mista constituída por um número idêntico de militares portugueses e da Frelimo, com o objectivo de assegurar o cumprimento do cessar-fogo, iniciado à zero hora do dia 8 de Setembro. Em Lusaka, recorde-se, a FRELIMO comprometeu-se com uma política de não discriminação racial, segundo a qual “a qualidade de moçambicano não é definida pela cor da pele, mas pela identificação voluntária com as aspirações da nação moçambicana”. Invasão ao Aeroporto de Maputo pelo Movimento Livre a 7 de Setembro de 1974O TEOR DOS ACORDOS DE LUSAKA. Maputo, Terça-Feira, 7 de Setembro de 2010:: Notícias
De um conjunto de 19 pontos, apresentam-se a seguir algumas cláusulas dos Acordos de Lusaka:
“Reunidas em Lusaka de 5 a 7 de Setembro de 1974, as delegações da Frente de Libertação de Moçambique e do Estado português, com vista ao estabelecimento do acordo conducente à independência de Moçambique, acordaram nos seguintes pontos”:
O Estado português, tendo reconhecido o direito do povo de Moçambique à independência, aceita por acordo com a Frente de Libertação de Moçambique a transferência progressiva de poderes que detém sobre o território nos termos a seguir enunciados.A independência completa de Moçambique será solenemente proclamada em 25 de Junho de 1975, dia do aniversário da fundação da Frente de Libertação de Moçambique.Com vista a assegurar a referida transferência de poderes, são criadas as seguintes estruturas governamentais, que funcionarão durante o período de transição, que se inicia com a assinatura do presente acordo. a) Um alto-comissário de nomeação do Presidente da República Portuguesa;b) Um Governo de Transição nomeado por acordo entre a Frente de Libertação de Moçambique e o Estado português;c) Uma Comissão Militar Mista nomeada por acordo entre a Frente de Libertação de Moçambique e o Estado português. Ao alto-comissário, em representação da soberania portuguesa, compete: a) Representar o Presidente da República Portuguesa e o Governo português;b) Assegurar a integridade territorial de Moçambiquec) Promulgar os decretos-lei aprovados pelo Governo de Transição e ratificar os actos que envolvam responsabilidades directas para o Estado português;d) Assegurar o cumprimento dos acordos celebrados entre o Estado português e a Frente de Libertação de Moçambique e o respeito das garantias mutuamente dadas, nomeadamente as consignadas na Declaração Universal dos Direitos do Homem;e) Dinamizar o processo de descolonização. Ao Governo de Transição caberá promover a transferência progressiva de poderes a todos os níveis e a preparação da independência de Moçambique. Compete-lhe, nomeadamente:
a) O exercício das funções legislativa e executiva relativas ao território de Moçambique. A função legislativa será exercida por meio de decretos-lei; b) A administração geral do território até à proclamação da independência e a reestruturação dos respectivos quadros c) A defesa e salvaguarda da ordem pública e da segurança de pessoas e bens; d) A execução dos acordos celebrados entre a Frente de Libertação de Moçambique e o Estado português; e) A gestão económica e financeira do território, estabelecendo, nomeadamente, as estruturas e os mecanismos de controlo que contribuam para o desenvolvimento de uma economia moçambicana independente; f) A garantia do princípio da não discriminação racial, étnica, religiosa ou com base no sexo." Fonte Jornal de Noticias.
PS: À DATA DESTES FACTOS ENCONTRAVA-ME EM COIMBRA A PROSSEGUIR O MEU CURSO.
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