quarta-feira, 31 de agosto de 2016

MOÇAMBIQUE CONTINUA A SER UMA ECONOMIA DE FUTURO E UM MERCADO PROMISSOR: DIZEM EXPOSITORES NA FACIM

Expositores da Feira de Maputo dizem que Moçambique continua um “mercado promissor”

Maputo - Moçambique continua a ser uma economia de futuro e um mercado atrativo para o investimento, apesar da difícil conjuntura que o país atravessa, disseram terça-feira à Lusa expositores da Feira Internacional de Maputo (Facim).
"Continuamos a acreditar no mercado moçambicano, apesar destes desafios todos", disse à Lusa António Azevedo, diretor comercial da Arcen, uma empresa portuguesa que produz máquinas para a construção civil, falando à margem da Feira Internacional de Maputo (Facim), que decorre desde segunda-feira em Marracuene, arredores da capital moçambicana."
FONTE: LUSA MOÇAMBIQUE

terça-feira, 30 de agosto de 2016

FMI ESTÁ SATISFEITO COM O DESEMPENHO DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE, ALEX SEGURA REPRESENTANTE DO FMI EM MOÇAMBIQUE NA HORA DO BALANÇO

O REPRESENTANTE cessante do Fundo Monetário Internacional (FMI) em Moçambique, Alex Segura, afirma que o Governo está a implementar de forma rigorosa as medidas de carácter macroeconómico recomendadas em Junho pela instituição, visando recuperar a confiança, na sequência da dívida pública.
Alex Segura falava em entrevista à Rádio Moçambique, por ocasião do fim do seu mandato de três anos no país.
As medidas macroeconómicas, segundo explicou, referem-se à política monetária e orçamental.
Alex Segura disse partir com a esperança de que o país vai recuperar a posição de privilégio no continente africano. “Vou com a  esperança de que o Governo já está a tomar medidas apropriadas ao nível do Orçamento do Estado e de controlo de inflação e que essas medidas macroeconómicas, que são correctas, criam expectativas positivas, tendo em conta as recomendações deixadas pela missão (do FMI) de Junho e que estão a ser implementadas de forma muito rigorosa. Nesta parte estamos bastante satisfeitos”, disse.
Alex Segura, que terminou a missão de três anos em Moçambique, afirmou que Moçambique vai se reerguer a médio prazo e enumerou  um conjunto de acções que poderão ajudar nesse sentido.  “Acho que o Governo está a começar a tomar algumas medidas importantes: Houve um orçamento rectificativo aprovado pela Assembleia da República e o Banco de Moçambique está a tomar medidas para controlar a inflação e a depreciação do metical. Por outro lado, os investidores continuam interessados em investir em Moçambique, facto aliado ao enorme potencial do país, com recursos, como o carvão. Isso vai trazer divisas”, perspectivou Alex Segura.
Sublinhou, entretanto, ser importante que o Governo moçambicano avance rapidamente com uma auditoria forense internacional. “Cremos que o Procurador Geral da República já iniciou o trabalho e esperamos que rapidamente iniciem as negociações internacionais para se saber o que aconteceu com aquelas dívidas”, referiu.
Sobre o reatamento da cooperação efectiva com o FMI, Alex Segura disse que a missão de Setembro será determinante. “Vai depender da avaliação da missão de Setembro que vai avaliar os progressos efectivos e os avanços feitos, no âmbito da auditoria. Se todas as condições estiverem lá, vamos retomar a cooperação, num prazo de tempo razoável. Não posso dizer de será dentro de três ou quatro meses”, acrescentou. 
A Rádio Moçambique apurou que o Governo vai enviar ao FMI os termos de referência para a contratação de peritos internacionais ou empresas especializadas com vista à realização da auditoria internacional  à dívida pública moçambicana.
Esta acção deverá ser feita, respeitando as instituições moçambicanas de administração da justiça."
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

MANUEL CALDEIRA CABRAL MINISTRO DA ECONOMIA DE PORTUGAL VISITA MOÇAMBIQUE E PARTICIPA NA ABERTURA DA FACIM, DEIXA MENSAGEM DE OPTIMISMO AOS INVESTIDORES PORTUGUESES

Ministro da Economia português defende olhar de “longo-prazo” face à crise em Moçambique

Maputo - O ministro da Economia de Portugal, Manuel Caldeira Cabral, defendeu na segunda-feira em Maputo que as empresas portuguesas devem ter "uma perspetiva de longo-prazo" sobre Moçambique, um país em crise mas com "enorme potencial".
Caldeira Cabral, que segunda-feira esteve presente no primeiro dia da Feira Internacional de Maputo (Facim), disse aos jornalistas que pretende levar uma mensagem de "resiliência" e uma "perspetiva de longo-prazo" às empresas que estão em Moçambique e "a resistir a este momento menos positivo"."
FONTE: LUSA MOÇAMBIQUE.

BRASIL NA FACIM MOÇAMBIQUE COM 14 EMPRESAS: NAS ÁREAS DE MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS, ALIMENTAÇÃO E BEBIDAS, HABITAÇÃO E CONSTRUÇÃO, MEDICAMENTOS, ELECTRODOMESTICOS. MADEIRA E MÓVEIS, INDUSTRIA QUIMICA E FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Brasil participa na Feira Internacional de Maputo com missão de 14 empresas

Maputo -  O Brasil participa a partir de segunda-feira na 52ª Feira Internacional de Maputo (Facim) através de uma missão composta por 14 empresas e instituições de vários setores, indica uma nota da embaixada brasileira em Maputo enviada à Lusa.
Segundo o comunicado, a presença brasileira na Facim, o principal certame do género em Moçambique, é organizada pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex Brasil) e pela Embaixada do Brasil em Maputo e será uma ocasião para a dinamização de parcerias, projetos e negócios nas áreas de máquinas e equipamentos, alimentação e bebidas, habitação e construção, medicamentos, eletrodomésticos, madeira e móveis, indústria química e capacitação, bem com formação de mão-de-obra."
FONTE: LUSA MOÇAMBIQUE

BANCO EUROPEU DE INVESTIMENTOS, BEI E MOÇAMBIQUE: DISPONIBILIZA 30 MILHÕES DE EUROS PARA EMPRESAS MOÇAMBICANAS

   ECONOMIA

Banco Europeu de Investimento disponibiliza 30 M€ para empresas moçambicanas

Maputo - O Banco Europeu de Investimento (BEI) vai abrir uma linha de crédito de 30 milhões de euros para as empresas moçambicanas, anunciou na segunda-feira em comunicado o Millennium bim, o maior banco comercial moçambicano e parceiro no projeto.
Segundo a nota, o fundo destina-se ao financiamento de 50% do custo total de cada projeto de negócios a ser apresentado por micro, pequenas e médias empresas dos setores público e privado."
FONTE: LUSA MOÇAMBIQUE.

EX - MINEIROS MOÇAMBICANOS RECEBERAM EM AGOSTO DE 2016 MAIS DE 6 MILHÕES DE EUROS DO MINEWORKERS PROVIDENT FUND, FUNDO DE PENSÕES

   MOÇAMBIQUE

Ex-mineiros moçambicanos receberam mais de seis milhões de euros de fundo de pensões em agosto

Maputo - O fundo de pensões dos mineiros que trabalham na África do Sul pagou este mês 100,4 milhões de rands (6,22 milhões de euros) a 825 ex-mineiros moçambicanos, correspondentes aos descontos efetuados pelos trabalhadores, indicou o Ministério do Trabalho moçambicano.
O Ministério do Trabalho, Emprego e Segurança Social de Moçambique (MITESS) anunciou num comunicado que o valor foi pago pelo Mineworkers Provident Fund (MWPF) entre os dias 16 e 27 deste mês e corresponde a descontos salariais feitos desde 1989 pelos trabalhadores moçambicanos para o seguro social."
FONTE: LUSA MOÇAMBIQUE.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

VILA PRAIA DE ÂNCORA, MINHO, PORTUGAL FEIRA AGRICOLA E DE PRODUTOS TRADICIONAIS EM VILA PRAIA DE ÂNCORA

Feira Agrícola e de produtos tradicionais em Vila Praia de Âncora

ALTO MINHO
De 23 a 25 de Setembro, a agricultura vai estar em destaque em Vila Praia de Âncora com a promoção de mais uma edição da Feira Agrícola e dos Produtos Tradicionais. As inscrições para participar (agricultores e agentes económicos/empresas) terminam a 16 de Setembro. 

Este certame promovido pelo Município de Caminha visa a divulgação e promoção da agricultura, bem como a comercialização dos seus produtos. Pretende ainda servir de incentivo à instalação de Jovens Agricultores com projectos inovadores e permitir o debate de questões ligadas ao sector primário, integrando parceiros e instituições ligados à actividade agrícola.

A organização está a ultimar os preparativos para que esta edição seja mais uma aposta ganha, avançando desde já que da programação constam vários workshops, sessões temáticas, prova de produtos tradicionais locais, exposição de alfaias agrícolas antigas, passeios a cavalo e animação com grupos de música tradicional.
Assim, os agricultores e agentes económicos/empresas cuja actividade se enquadre no âmbito da feira interessados em fazer parte do evento deverão submeter a respectiva inscrição na Câmara Municipal de Caminha."
FONTE: NEWSBRIEF

BANCO BCI PRESENTE NA FACIM APRESENTANDO A SUA GAMA DE SERVIÇOS.

Considerada a “montra” das Empresas, a FACIM tem como objectivo possibilitar a identificação e/ou diversificação de oportunidades de negócios e de investimentos existentes no país e nos mercados globais, assim como o firmamento de parcerias comerciais e a promoção da imagem e Produtos e Serviços das empresas. Na presente edição, o BCI vai privilegiar a dinamização comercial dos Canais daki, destacando-se as recentes inovações no campo da banca remota e soluções de pagamento, assente no incentivo aos pagamentos com telemóvel (sem cartão bancário), traduzindo o conceito de acesso directo ao BCI, com maior flexibilidade, comodidade e rapidez. À semelhança do ano passado, o BCI será um dos principais patrocinadores da FACIM, ocupando uma posição privilegiada no Pavilhão Ricatla, representado por uma agência universal. O Banco estará igualmente representado no Pavilhão da União de Exportadores da CPLP e no Pavilhão da Agricultura. N o P a v i l h ã o d a U n i ã o d e Exportadores da CPLP, o BCI participará, na qualidade de parceiro exclusivo para o sector bancário, num evento empresarial co-organizado pela Confederação Empresarial da CPLP (CE-CPLP) e a União de Exportadores da CPLP (EU-CPLP), denominado “Negócios CPLP na FACIM”. Esta iniciativa acontece i g u a l m e n t e n o q u a d r o d a s Comemorações do 20.º Aniversário da CPLP, que englobará uma Mostra de Produtos e Serviços, Encontros Empresariais e Institucionais, Salas Temáticas para apresentação dos países, bem como a realização de uma Gala da CE-CPLP. Refira-se que na edição do ano passado da FACIM, o BCI assinou um Protocolo com a União dos Exportadores da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e com o Instituto para a Promoção das Exportações (IPEX), cujo objectivo é oferecer às P M E M oça m bi canas m elhores condições de acesso ao mercado da CPLP. Já em 2014, o Banco daki lançou, na 50.ª edição desta Feira, a plataforma “Soluções BCI Agro”, que congrega uma gama alargada de produtos e serviços financeiros direccionados especificamente à Agricultura e um Desk com uma equipa especializada, que visa responder às principais necessidades do empresariado, em toda a cadeia de valores."
FONTE: PONTO CERTO, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

PROFESSORES EM MOÇAMBIQUE: JORGE FERRÃO MINISTRO DA EDUCAÇÃO E DO DESENVOLVIMENTO HUMANO COM A CONTRATAÇÃO DE MAIS 8.500 PROFESSORES ESPERA-SE UMA MELHORIA NO ENSINO EM MOÇAMBIQUE

A contratação de 8.819 novos professores no corrente ano, em todo o País, permitiu baixar o rácio aluno por professor para 61.7/1 contra o rácio de 62.6/1 de 2015. O ministro de Educação e Desenvolvimento Humano, Jorge Ferrão, que falava último sábado, no encerramento do Conselho Coordenador daquela instituição referiu que com a contratação de 8.500 próximo ano, espera-se uma melhoria no sistema de ensino em Moçambique. “Notámos com satisfação o crescimento contínuo dos efectivos escolares, visto que no corrente ano lectivo, o efectivo de alunos no ensino público geral, diurno e nocturno, é de 7.152.905 contra 6.873.084 e m 2015, o que corresponde a um crescimento na orde m dos 3.9 % ” , di s se o governante. Apesar destes avanços registados no sector da Educação, o ministro m os t rou- se preocupado co m desempenho e os níveis de eficácia registados, sendo que no último triénio, mantém-se a tendência de em cada mil alunos que se matriculam na 1ª classe, 180, correspondente a 18%, desistirem antes de atingir a 3ª classe. “Na mesma linha preocupa-nos o nível da taxa bruta de conclusão na 7ª classe, que se situa actualmente um poco abaixo de 40%. É nosso dever continuar a aprofundar as causas desta situação visando o desenho de estratégias para fazer face a esta realidade”. Mostrou-se também preocupado com as incursões militares, que têm contribuído para o encerramento de algumas escolas no centro do país. O Governo moçambicano espera contratar, para o próximo ano lectivo de 2017, um total de 8.500 professores como forma de melhorar o rácio professor/aluno para 59.7/1..“Graças ao trabalho das nossas forças de defesa e segurança na reposição do ambiente de acalmia nas zonas antes afectadas pela desestabilização armada, que se assiste ao retorno das populações para os locai s habituai s de residência”, sublinhou. Por conseguinte, previu a reabertura d e 2 4 d a s 2 6 e s c o l a s temporariamente paralisadas em Chaiva, Chinguno, Mude, Carangua, Dide e Centro Educacional no distrito de Mussurize, na província de Manica, permitindo que os 7.254 alunos e 163 professores das zonas em referência, possam retomar as respectivas actividades lectivas no decurso do III trimestre do ano em curso que arranca hoje, 29 de Agosto. R efer iu que a repos i ção da tranquilidade pública já permitiu a retoma das aulas na localidade de Sabe, no distrito de Morrumbala, na província da Zambézia, onde antes 4.000 alunos e 43 professores enfrentavam dificuldades para ir à escola, devido a insegurança. “Estamos firmes no nosso trabalho porque a formação do Homem não pode parar mesmo diante das piores vicissitudes. Temos dito repetidas vezes que em Educação, os frutos brotam na escola, sendo a sua face visível, primeiro o aproveitamento dos alunos e as competências adquiridas por estes… é para Escola onde deve estar virada a nossa atenção e criatividade para que ela funcione cada vez melhor”,afirmou."
FONTE: PONTO CERTO, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

domingo, 28 de agosto de 2016

ZECA AFONSO, JOSÉ AFONSO, UM PEQUENO CONTRIBUTO PARA UMA HOMENAGEM, VIVEU E FOI PROFESSOR NA BEIRA, SOFALA, MOÇAMBIQUE, DEDICOU UMA DAS SUAS CANÇÔES LÁ NA XEPANGARA

"A recuperação da Balada por José Afonso"

No alvor dos anos 60 do séc. XX, José Afonso (1929-1987) deu origem ao segundo movimento regenerador da Canção de Coimbra. Mesmo sem pretensão programática e num grande despojamento estético, impulsionou o que veio a ser conhecido como o “Movimento da Trova e da Balada”. Neste movimento, a superação do maneirismo neo-romântico tradicional, bem como a assunção de uma intencionalidade contestatária e militante, marcaram a forma e o conteúdo das baladas de José Afonso e das trovas de Adriano Correia de Oliveira.

As canções de José Afonso, em cuja emotividade poética, originalidade melódica e singularidade rítmica se cruzam inquietação social, surrealismo popular, lirismo amoroso e utopismo libertário, tiveram impacto não apenas no renovamento do canto académico de Coimbra, mas no processo mais amplo de regeneração da Música Popular Portuguesa.

José Beato

(no âmbito do ciclo de palestras “Canção de Coimbra: Cultores e Repertórios”, uma organização da Câmara Municipal de Coimbra)

http://www.cm-coimbra.pt/index.php/areas-de-intervencao/cultura/agenda/item/3690-cancao-de-coimbra-cultores-e-reportorios

ML

caricatura de José Afonso - 1952"
FONTE: 

SADC: ANGOLA ASSUME VICE - PRESIDENCIA DA SADC

Angola assume vice-presidência da SADC

Josina de Carvalho | Mbambane
28 de Agosto, 2016
Fotografia: Jaimagens
Angola pode assumir amanhã a vice-presidência do órgão de Política, Defesa e Segurança da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) para um mandato de um ano.
A informação foi avançada ontem, em Mbambane, pelo ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, no final da reunião do Conselho de Ministros da SADC e que preparou a agenda da 36.ª Cimeira dos Chefes de Estados e de Governo da organização, a decorrer esta terça e quarta-feira na capital da Swazilândia. O chefe da diplomacia angolana disse que Angola aguarda com expectativa a sua entrada neste órgão importante da SADC que trata de assuntos políticos, de defesa e segurança.
Durante a Cimeira dos Chefes de Estados e de Governo, em que Angola vai estar representada pelo Vice-Presidente da República, Manuel Vicente, será analisado o relatório do Conselho de Ministros sobre a implementação dos planos de Desenvolvimento e de Industrialização da SADC. Neste documento, os ministros defendem a redução dos custos do Plano de Desenvolvimento, avaliado em 390 mil milhões de dólares, através da adaptação dos programas a orçamentos mais razoáveis e exequíveis. 
Os ministros consideram igualmente importante a realização de eventos com a participação de parceiros internacionais, como a União Europeia e Rússia, para promover os programas e atrair investimentos.
A reunião do Conselho de Ministros também analisou a questão das candidaturas para a presidência da Comissão da União Africana e para o posto de comissário para os assuntos políticos e um outro para questões de desenvolvimento agrário. Georges Chikoti disse que a SADC deve indicar dois candidatos para cada um dos cargos, sendo um homem e uma mulher. Para a presidência da Comissão da União Africana, a SADC recomenda a candidatura da ministra dos Negócios Estrangeiros do Botswana, Pelonomi Verson Motoi, que concorreu nas eleições realizadas durante a última Cimeira da União Africana, em Kigali.
Apesar desta indicação, a organização ainda está disponível para receber outras candidaturas tendo em conta que o Conselho de Ministros vai reunir novamente no princípio do mês de Setembro para tomar uma decisão.
A questão do pagamento das contribuições dos Estados-Membros é outro assunto que foi remetido à Cimeira dos Chefes de Estados e Governo da SADC, bem como a necessidade de aumento dessa quota para a garantia do funcionamento da organização. Relativamente à data oficial da SADC, para celebrar o fim do regime do apartheid nos países da região o Conselho de Ministro não chegou a consenso, razão pela qual devem ser apresentadas novas propostas. Angola, que inicialmente indicou o dia 23 de Março, pretende sugerir agora o dia 11 de Fevereiro, por ser a data de libertação de Nelson Mandela. Neste momento, informou Georges Chikoti, estão a ser feitas concertações entre os Estados-membros para se conseguir consenso. Também não houve consenso sobre a adesão do Burundi e das Ilhas Comores à SADC. Os dois países solicitaram a adesão há cerca de dois anos, mas até ao momento o assunto está a ser analisado. 
Angola e a África do Sul, de acordo com Georges Chikoti, apelaram ao secretariado da organização e aos demais Estados-membros para acelerarem o processo de decisão.
A Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da SADC vai decorrer no Lushita Palace, sob o lema “Mobilização de recursos para o investimento em infra-estruturas energéticas sustentáveis, com vista a uma industrialização inclusiva da SADC em prol da prosperidade da região”.
Integram a SADC África do Sul, Angola, Botswana, RDC, Lesoto, Madagáscar (suspenso), Malawi, Ilhas Maurícias, Moçambique, Namíbia, Seychelles, Swazilândia, Tanzânia, Zâmbia e Zimbabwe."
FONTE: NEWSBRIEF

sábado, 27 de agosto de 2016

SADC DEBATE ENTRADA DE NOVOS MEMBROS NA ORGANIZAÇÃO: BURUNDI E ILHAS COMORES

27 Agosto de 2016 | 21h12 - Actualizado em 27 Agosto de 2016 | 21h12

Swazilândia: SADC debate entrada de novos membros na organização

Mbabane (Dos enviados especiais) - A reunião do Conselho de Ministros da Comunidade de Desenvolvimento da SADC, encerrada neste sábado, em Mbabane, Reino da Swazilândia, analisou a questão do Burundi e das Ilhas Comores para adesão a esta organização regional.

MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES - GEORGES CHICOTI
FOTO: CLEMENTE DOS SANTOS
Segundo o ministro das Relações Exteriores, Georges Chicoti, a reunião de cúpula ministerial não está a encontrar consenso em relação a esta temática.

Estes dois países solicitaram a entrada na SADC há dois anos, mas até agora os estados membros não encontram consenso em relação ao assunto.

O ministro das Relações Exteriores notou que as intervenções feitas por Angola e África do Sul foram no sentido do Secretariado Executivo da Organização acelerar este processo.

Com efeito, referiu que em Fevereiro haverá uma Cimeira que vai também analisar esse ponto, para poder permitir a entrada desses países que já solicitaram a algum tempo.

Dentro dos critérios da SADC, o primeiro aspecto é a tentativa de escolher países que não estejam em conflito.

O segundo é escolher países que não estejam em conflito com um membro da SADC e há um terceiro aspecto ligado a questões económicas que avalia se um país é capaz ou não de trazer benefícios à própria organização, pagar quotas e ajudar a progredir no processo de integração regional.

Em termos de ideologia política, o Burundi estará a altura de ingressar na família da SADC.
 
Economicamente pode não trazer nada de novo para a organização, mas em termos de ideologia política coaduna-se com os pensamentos dos países da SADC, o que já não é tão similar para as Ilhas Maurícias.

Integram a SADC Angola, África do Sul, Botswana, República Democrática do Congo (RDC), Lesotho, Madagáscar, Malawi, Maurícias, Moçambique, Namíbia, Suazilândia, Tanzânia, Zâmbia, Zimbabwe e Seicheles"
FONTE: NEWSBRIEF

JAPÃO REVELOU E RENOVOU O SEU APOIO A MOÇAMBIQUE A PARTIR DE NAIROBI, CASO PARA DIZER CANDEIA QUE VAI À FRENTE ALUMIA DUAS VEZES

O JAPÃO renovou ontem, em Nairobi, no Quénia, a sua disponibilidade de manter e incrementar o seu apoio a Moçambique, sobretudo na área económica, que ainda regista índices reduzidos de trocas comerciais.
A vontade foi expressa durante um encontro que o Presidente da República, Filipe Nyusi, manteve com  o Primeiro-Ministro japonês, Shinzo Abe, à margem da sexta edição da Conferência Internacional de Tóquio para o Desenvolvimento de África (TICAD VI), um evento de dois dias com início esta manhã.
No encontro Nyusi aproveitou a oportunidade para felicitar o Primeiro-Ministro japonês pela sua reeleição, referindo que este facto possa ajudar a acelerar a implementação de projectos concebidos no âmbito da cooperação bilateral.
Em entrevista recente à AIM, em Maputo, o representante-residente da Agência Japonesa de Cooperação Internacional (JICA), Katsuyoshi Sudo, disse que “as exportações de Moçambique para o Japão são na ordem de nove milhões de dólares por ano, e as exportações do Japão para Moçambique são na ordem de 150 milhões de dólares”.
Mesmo assim o Japão é um parceiro importante para o desenvolvimento de Moçambique, estando actualmente a financiar inúmeros projectos no país, incluindo a reabilitação do “Corredor de Nacala”, orçada em 700 milhões de dólares; a construção da nova central térmica de Maputo, um investimento de 120 milhões de dólares e que deverá ser concluída no início de 2018, entre outros.
Em declarações a jornalistas no final do encontro, o Ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, explicou que os dois governantes também passaram em revista a cooperação entre os dois países.
A dívida externa de Moçambique foi outro tema abordado durante o encontro, incluindo “as suas implicações, os caminhos de saída que o país está a seguir”, tudo com o objectivo de manter o Japão informado, em primeira mão, sobre os passos que o país está a dar na gestão da dívida e dos vários projectos de desenvolvimento nas actuais condições de crise económica e financeira global.
A cooperação com aquele país asiático também inclui a componente social. Por isso foi anunciada a disponibilização de um montante de 2,7 milhões de dólares para apoiar a segurança alimentar em Moçambique.
“Portanto, são sinais importantes, num momento em que o país mais do nunca precisa de ajuda”, referiu Balói.
Refira-se que dezenas de milhares de moçambicanos carecem de assistência alimentar devido à seca que afecta a maioria dos países da África Austral, a pior das últimas décadas.
ELIAS SAMO GUDO, da AIM, em Nairobi"
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

FORUM ECONÓMICO MUNDIAL 31 DE AGOSTO EM MAPUTO: COMO CRIAR SOLUÇÕES PARAENTRAR NA CADEIA DE VALOR DAS ORGANIZAÇÕES MULTINACIONAIS NO PAIS; CONTARA COM A PRESENÇA DE RAGENDRA DE SOUSA VICE MINISTRO DA INDUSTRIA E COMERCIO E GRAÇA MACHEL

A COMUNIDADE Global Shapers, iniciativa do Fórum Económico Mundial, vai realizar, na próxima quarta-feira, em Maputo, uma conferência subordinada ao tema “Como Criar Soluções para Entrar na Cadeia de Valor das Organizações Multinacionais no País”.
O evento, que contará com a participação do vice-ministro da Indústria e Comércio, Ragendra de Sousa, da activista social e política Graça Machel, entre estudantes, empresários e académicos, servirá para o lançamento do projecto “A Ponte”.
A conferência, agendada para o dia 31 de Agosto,  no auditório do ISCTEM, consistirá em debates e simulações de desafios no âmbito empresarial, com vista a estimular os estudantes universitários e formados a criarem soluções práticas, bem como a considerarem o empreendedorismo como uma opção de carreira profissional.
Pretende-se, igualmente, com o projecto aumentar as oportunidades de emprego para jovens moçambicanos, promover o crescimento e o desenvolvimento das pequenas e médias empresas locais através do estabelecimento de parcerias estratégicas, assim como promover a inovação e contribuir para a criação de novos postos de trabalho.
O projecto “A Ponte” é uma iniciativa ao nível nacional liderada pelos Global Shapers de Maputo, em parceria com DEV Mozambique, e internacionalmente implementada pela Fundação Building Bridges com o Projecto Road to Nairobi, com vista a identificar talentosos jovens empresários e expo-los a oportunidades de negócio.
Importa realçar que os referidos vencedores do projecto irão participar no programa de mentoria da Comunidade Global Shapers, incluir o perfil das suas empresas no livro que será publicado pela Fundação Building Bridges, intitulado “Jovens Empresários Africanos”, para além de participar na reunião de alto nível da Parceria Global para a Cooperação e Desenvolvimento Eficaz, a realizar-se em Nairobi, Quénia, com mais de 250 executivos e agências das Nações Unidas"
FONTE: NOTICIAS, JORNAL DE MOÇAMBIQUE.

TERESA RIBEIRO SECRETÁRIA DE ESTADO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS E COOPERAÇÃO DE PORTUGAL PARTICIPA NA CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE TÓQUIO SOBRE O DESENVOLVIMENTO AFRICANO ( TICAD) EM NAIROBI, QUÉNIA QUE SE REALIZA A 27 E 28 DE AGOSTO 2016


Secretária de Estado portuguesa na conferência sobre desenvolvimento africano no Quénia

Lisboa – A secretária de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Teresa Ribeiro, participará na 6.ª edição da Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento Africano (Ticad), que decorrerá em Nairobi, entre sábado e domingo, divulgou o Governo português.
Teresa Ribeiro participará neste evento no Quénia “a convite do Governo japonês”, segundo o comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE)."
FONTE: LUSA MOÇAMBIQUE

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

HISTÓRIA DE MOÇAMBIQUE. PARTILHANDO CONTRIBUTOS, 11 DE DEZEMBRO DE 1994, NUMA FESTA DE ANIVERSÁRIO,NO MA TCHIKI TCHIKI, COSTA DO SOL MAPUTO REENCONTRARAM-SE AMIGOS HÁ UMA DEZENA DE ANOS QUE NÃO FALAVAM: CARLOS SERRA, SOCIÓLOGO E MANUEL FRANK, HOJE JUIZ CONSELHEIRO DO CONSELHO CONSTITUCIONAL, CLARO QUE HAVIA MAIS DE CEM OUTROS AMIGOS, NESTE PRIMEIRO ENCONTRO DESTA NATUREZA EM MOÇAMBIQUE

Carlos Serra: "Moçambique precisa de novo sistema social para se libertar de ódios"

26 de Agosto de 2016, 09:21
O sociólogo moçambicano Carlos Serra considerou esta quinta-feira que Moçambique precisa de um sistema social que desarme as mentalidades que criam ódio, considerando que a solução para a crise política no país reside na redistribuição de recursos de poder.

"Nós precisamos de criar um novo tipo de sistema social que desarme as mentalidades que criam ódio", disse o académico moçambicano, falando à margem de uma palestra na Associação de Escritores Moçambicanos em Maputo.

Apontando a redistribuição de recursos de poder como uma das soluções para a crise política e militar que opõe as forças dominantes em Moçambique, o professor na Universidade Eduardo Mondlane entende que a adoção de uma posição mais pujante por parte dos académicos do país é fundamental para a resolução dos problemas sociais e considera que a função da academia deve ser sempre "produzir soluções".

Num momento em que persistem relatos de violência entre as Forças de Defesa e Segurança e o braço armado da Resistência Nacional Moçambicana (Renamo), Carlos Serra alerta para as consequências de uma má gestão das armas, entendendo que Moçambique é um Estado soberano reconhecido por entidades internacionais e, por isso, não pode ser qualificado como uma fação rival.

"Em parte nenhuma do mundo existe um Estado com dois exércitos", afirmou o académico, lembrando, no entanto, que a intolerância política tem sido uma das principais causas dos problemas do país e apelando para um diálogo sério como forma de resolver diferenças políticas.

As delegações do Governo moçambicano e da Renamo nas negociações de paz em Moçambique continuam a divergir sobre os termos para a cessação das hostilidades militares e agora o processo negocial registou uma pausa até 12 de setembro.

As autoridades moçambicanas acusam a Renamo de uma série de emboscadas nas estradas e ataques nas últimas semanas, em localidades do centro e norte de Moçambique, atingindo postos policiais e também assaltos a instalações civis, como centros de saúde ou alvos económicos, como comboios da mineira brasileira Vale.

Alguns dos ataques foram assumidos pelo líder da oposição, Afonso Dhlakama, que os justificou com o argumento para dispersar as Forças de Defesa e Segurança, acusadas de bombardear a serra da Gorongosa.

A Renamo exige governar em seis províncias onde reivindica vitória nas eleições gerais de 2014, acusando a Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder há mais de 40 anos) de ter cometido fraude no escrutínio"
FONTE: SAPO MZ

UP UNIVERSIDADE PEDAGÓGICA GRADUA HOJE MAIS DE MIL ESTUDANTES, SENDO 1158 NOS NIVEIS DE LICENCIATURA E NESTRADO

UP GRADUA HOJE EM MAPUTO MAIS DE MIL ESTUDANTES

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UP gradua hoje em Maputo mais de mil estudantes
A Universidade Pedagógica gradua, esta manhã, 1158 estudantes nos níveis de licenciatura e mestrado, em cerimónia a ter lugar no Estádio Nacional do Zimpeto, em Maputo.
A cerimónia marca o início da época de entrega de diplomas, que deverá contemplar um total de 5.210 licenciados e 212 mestres em todo o país. (RM Notícias)"
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE