sábado, 20 de outubro de 2012

INVESTIMENTOS ALAVANCAM PRODUÇÃO AGRICOLA EM MOÇAMBIQUE

"Investimento alavanca produção agrária no país


DIVERSAS empresas agro-industriais pretendem incrementar o seu volume de investimentos para alavancar a produção agrícola no país nos próximos anos, no âmbito da Nova Aliança para a Segurança Alimentar e Nutricional.Maputo, Sábado, 20 de Outubro de 2012:: Notícias Um conjunto de sete empresas privadas do ramo já manifestaram a sua intenção em relação à nova aliança, que prevê o envolvimento público/privado em acções combinadas que permitirão que três milhões de pessoas saiam da pobreza até 2022.Neste quadro, a Corvus Investment International (CII), uma empresa com sede na África do Sul, está actualmente envolvida na planificação (como conselheira e como investidora) em três projectos no país com um âmbito de investimento colectivo de 140 milhões de dólares.A empresa tenciona expandir futuramente as suas operações bem como estabelecer parcerias potenciais com outras na produção de arroz, grãos, frutas tropicais e hortaliças nos “corredores” da Beira, Nacala e Maputo.Ao longo dos próximos 8 anos a CII pretende aumentar a sua carteira de investimento agrícola em Moçambique para 500 milhões de dólares norte-americanos.Por seu turno, a ENICA, criada por um grupo de moçambicanos com o fim de investir no sector da banana no norte do país para o mercado regional e internacional, projecta uma plantação a situar-se na província de Cabo Delgado onde começará com o plantio de 300 hectares no próximo ano, podendo crescer até 1000 hectares.Até 2015, segundo apurámos, esta empresa planeia produzir 12 mil milhões de toneladas métricas por ano e conseguir um modelo de produção forte que possa ser usado como uma âncora para a área maior, incluindo acordos de escoamento da produção até 13,5 mil milhões de toneladas métricas.A ENICA pretende contratar anualmente 400 trabalhadores, ampliando as suas relações comerciais e parcerias com até 15 empresas parceiras locais e causando impacto nos pequenos agricultores locais por meio de técnicas agrícolas melhoradas e novas culturas.
Por seu turno, a João Ferreira dos Santos, o mais antigo grupo em Moçambique, com 115 anos, está a investir na expansão da produção de algodão para 22.000 toneladas métricas, bem como no aumento da capacidade de descaroçamento para 30.000 toneladas métricas por ano até final deste ano.
A companhia também está a avaliar a sua aspiração de investir na capacidade de produção e purificação de óleo a partir do caroço em Moçambique. Como parte dessas acções, a JFS planeia fazer parte da Iniciativa para o Melhor Algodão (Better Cotton Initiative (BCI) e disseminar a mesma a todos os seus pequenos agricultores até 2015.A Khulima Púnguè Agricultura e Serviços (KPAS) está envolvida na produção agrícola no “Corredor da Beira”. Na fase de produção a empresa concentrar-se-á nas cadeias de valor da soja, milho, batata e fruta, com retornos a curto e longo prazos. "Fonte JORNAL NOTICIAS. 

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