terça-feira, 2 de outubro de 2012

ALGODÃO DE MOÇAMBIQUE PROCURA EM ALTA NO MERCADO INTERNACIONAL




Fibra do algodão moçambicano atrai mercados no estrangeiro


A fibra do algodão produzido em Moçambique lidera a linha das preferências dos potenciais compradores daquela matéria-prima sobretudo para a indústria têxtil, nas principais praças internacionais, facto que fica a dever-se ao aperfeiçoamento contínuo por parte do sector produtivo familiar, das técnicas de produção focalizadas principalmente para sementes de alto rendimento e o maneio da cultura nas várias fases de seu desenvolvimento.Maputo, Terça-Feira, 2 de Outubro de 2012:: Notícias . António Alberto que desempenha as funções de delegado regional norte do Instituto de Algodão de Moçambique, referiu que as sementes usadas na produção de algodão são das variedades que melhor desempenho tem registado nas regiões produtoras do chamado “ouro branco” em quase todas províncias, influenciada sobretudo pelas excelentes condições agro-ecológicas locais.
Apontou a semente de algodão que tem a denominação CA-324 em uso, neste momento, em diferentes pontos como sendo aquela que tem a característica de conseguir alto rendimento no campo em termos de produtividade. Por outro lado, a sua fibra é caracterizada por um cumprimento e resistência superior as restantes variedades de sementes facto que a torna dominante no que concerne a preferência por parte dos industriais do ramo têxtil para alimentar as suas unidades.A CA-324 é uma semente tolerante as pragas sobretudo em relação as jacidas que atacam a planta do algodão nos primeiros 40 dias de vida e por isso tem sido uma opção privilegiada pelos produtores do sector familiar. O país usa também a semente da variedade denominada albar, que se adapta ao clima de algumas regiões produtoras de algodão no país sendo que a sua fibra é igualmente valiosa em razão do seu cumprimento pois, satisfaz as exigências e atinge o grau de preferência por parte dos potenciais compradores no mercado internacional” - disse António Alberto.Para manter o alto valor comercial das fibras de algodão no mercado internacional, o subsector vai continuar a apostar na investigação e colocar os resultados dos trabalhos a disposição do sector produtivo. A região norte conta com um centro de investigação de algodão localizado na vila de Namialo, distrito de Meconta, o qual presta apoio às províncias do norte, nomeadamente Nampula e Cabo Delgado consideradas maiores produtoras da cultura incluindo as de Niassa e Zambézia.Algumas empresas fomentadoras da cultura de algodão no país estão a investir nas novas tecnologias de processamento visando garantir o descaroçamento do produto de forma mais eficiente e célere com baixos custos de operação. António Alberto disse tratar-se de uma atitude louvável por parte das empresas pois, alguns dos equipamentos em uso estão no próximo de atingir o limite de vida útil.Sublinhou, no entanto, que a investigação continua a ser a chave para a obtenção de algodão de qualidade por parte das empresas fomentadoras da cultura, bem como a transmissão dos novos pacotes tecnológicos aos produtores do sector familiar como principais actores que são na cadeia de produção." FONTE JORNAL NOTICIAS.

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