terça-feira, 25 de setembro de 2012

CTA CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES ECONOMICAS DE MOÇAMBIQUE E CPI CENTRO DE PROMOÇÃO DE INVESTIMENTOS SOB ORIENTAÇÃO DO MINISTRO DA INDUSTRIA E COMERCIO ARMANDO INROGA DIVULGAM EM PEMBA OPORTUNIDADES DE NEGÓCIO

"Economia



CTA divulga oportunidades de negócios em Cabo Delgado


A CONFEDERAÇÃO das Associações Económicas de Moçambique (CTA), em parceria com o Centro de Promoção de Investimentos (CPI), procedeu recentemente, na cidade de Pemba em, à divulgação de oportunidades de negócio para responder à demanda da logística dos megaprojectos da área de hidrocarbonetos, com destaque para o gás. O acto foi orientado pelo ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga.
Maputo, Terça-Feira, 25 de Setembro de 2012:: Notícias


Na ocasião, o vice-presidente da CTA, Agostinho Vuma, apontou um leque de oportunidades de negócio que podem ser exploradas pelos empresários locais e nacionais, desafiando os presentes a responderem ao “boom” dos investimentos nos recursos minerais e hidrocarbonetos.
Agostinho Vuma apelou aos empresários moçambicanos no sentido de se esforçarem de modo a que respondam satisfatoriamente à logística dos minerais.
Entre as oportunidades, destacou áreas como lavandaria, fornecimento de alimentação, transporte e projectos imobiliários.
Ainda de acordo com a fonte, as pequenas e médias empresas não se podem sentir incapazes de competir no mercado com as grandes companhias, aconselhando, para o efeito, o estabelecimento de ligações.

ministro da Indústria e Comércio, Armando Inroga, apelou aos empresários que acorreram ao encontro para não estarem alheios aos grandes desafios que se colocam ao país, dando como exemplo a logística dos recursos minerais e hidrocarbonetos.
Para ele, a contribuição nacional na área logística do gás do Rovuma poderá assumir várias formas tais como participação directa no capital das empresas, fornecimento de bens e serviços de origem nacional e a integração da força de trabalho moçambicana nos vários níveis de formação.
Armando Inroga entende que as micro, pequenas e médias empresas deverão ligar-se a estas para garantir que toda a gama de produtos e serviços sejam fornecidos a nível local, com o impacto directo, desde as comunidades de onde o recurso provêm até à nação, e disse que a expansão das operações da indústria do gás e petróleo representam uma oportunidade ímpar para que Moçambique estabeleça as bases necessárias para o crescimento inclusivo.
Por seu turno, o director do CPI, Lourenço Sambo, disse, na sua dissertação, que os recursos descobertos em Cabo Delgado vão contribuir para tirar o país da situação de pobreza extrema.
“Por isso, nós, pequenos e médios empresários, temos de nos unir para mais uma vez libertar este país, desta vez, da pobreza”, apelou o director do CPI.
Entretanto, alguns participantes ao encontro questionaram o facto de o Estado moçambicano deter menor percentagem na participação no negócio de exploração do gás da bacia do Rovuma, tal como disseram Abdala Mussa e Cassamo Camal, que acrescentaram que é preciso que as comunidades locais tirem proveito dos seus recursos.
O vice-ministro dos Recursos Minerais, Abdul Razak, também presente no encontro, disse em resposta que todas as questões referentes às quotas do Estado nos megaprojectos e outros empreendimentos estavam acautelados nos contratos que o Governo assinou com as empresas que operam na área.
Estima-se, conforme informação disponibilizada na ocasião, que sejam investidos no país mais de 50 biliões de dólares norte-americanos nos próximos sete a dez anos, com destaque para a indústria de hidrocarbonetos (gás natural e petróleo).
  • Zé Campos

Sem comentários:

Enviar um comentário