sexta-feira, 13 de julho de 2012

VALE EMPRESA DETENTORA MAIORITÁRIA DO CORREDOR LOGISTICO INTEGRADO DO NORTE ACORDOU HOJE COM O GOVERNO DE MOÇAMBIQUE A CONSTRUÇÃO DE UMA FERROVIA LIGANDO MOATIZE A NAMPULA E UM NOVO TERMINAL PORTUÁRIO EM NACALA

"Governo e empresa Vale acordam construção de ferrovia e novo terminal portuário
caminhos-de-ferrro-norteA empresa Corredor Logístico Integrado do Norte (CLIN), detida em 80 por cento pela brasileira Vale, acordou hoje com o governo moçambicano a construção de uma ferrovia ligando Moatize a Nampula e de um novo terminal portuário em Nacala. O empreendimento que fará parte do Corredor de Nacala, um sistema integrado de logística, permitirá o escoamento do carvão extraído em Moatize, província de Tete, no centro de Moçambique, para o porto de Nacala, província de Nampula, no norte do país.No acordo hoje assinado prevê-se que a Vale ceda 5% do seu capital na CLIN "a favor de cidadãos e de empresas moçambicanas" logo após a construção do empreendimento. Os restantes 20% pertencem à empresa pública Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM). A linha-férrea, com uma extensão de quase mil quilómetros entre Moatize e Nacala, implica a construção de raiz de 230 quilómetros de ferrovia e a reabilitação de mais de 600 quilómetros de linha no norte de Moçambique.Um dos troços, cuja obra está a cargo da portuguesa Mota Engil, passa pelo sul do Malawi, numa distância de 137 quilómetros entre as duas fronteiras.
O investimento total, incluindo a construção do novo terminal marítimo e das estruturas envolventes no porto de Nacala, está orçado em 4,5 mil milhões de dólares norte-americanos.Segundo um comunicado da Vale, "os contratos assinados garantirão o direito de construção e operação em todo o trecho ferroviário e do terminal portuário necessário ao escoamento do carvão de Moatize".(RM/Lusa)" Fonte Rádio MOÇAMBIQUE.
NB: DESDE 2005 QUE VENHO TENTANDO SENSIBILIZAR PARA ESTA SITUAÇÃO QUE HOJE JÁ É UMA REALIDADE!
NACALA, PROMISSOR DISTRITO DE NAMPULA, ESTÁ IMPARÁVEL!
ACREDITANDO VENCEM-SE AS ETAPAS!
Mesmo viajando com regularidade à Província de Nampula, em particular ao Distrito de Nacala, ou andando um pouco distraído por outras paragens, deslocando-se então com menor frequência, verá como está totalmente ultrapassado pelos acontecimentos.A construção do aeroporto de Nacala, a caminho das deslumbrantes praias da Libélula e Fernão Veloso, marcha a ritmo acelerado, palpites não faltam, entrará em funcionamento até ao final do ano 2012. Senhores, vejam as oportunidades em habitações, condomínios, restaurantes, hotéis, não esperem para depois. A acomodação hoje já não é assim tão fácil e o acolhimento da massiva avalanche de turistas que já desponta no horizonte? Pontos de encontro e de lazer há carência, desde já.Os empresários locais, a associação de jovens, o ensino, as autoridades administrativas e municipais, sente-se que acompanham o que se passa e o que se irá passar neste Distrito de Nacala com condições ímpares em oportunidades de negócio para nacionais, estrangeiros irmanados com parceiros locais, as regalias do GAZEDA e do CPI, para os investidores estrangeiros são vivamente de recomendar a sua análise sobre as respectivas vantagens e garantias. Se ainda não existir, parece-me  fazer  todo o sentido que os empresários do Distrito de Nacala se organizem e se unam em volta de uma organização tipo  “Associação Comercial e Industrial do Distrito de Nacala”, articulada com a dinâmica e carismática CTA, desculpem-me os entendidos na matéria o meu atrevimento, “em navegar nestas águas”, não quero tirar nenhuma importância bem pelo contrário, ao único no Mundo, o porto de NACALA.
O porto de Nacala, nada tem ficado atrás daquilo que há 6 anos já passados referi “NACALA - PLATAFORMA LOGISTICA INTERNACIONAL” publicado no Jornal EXPRESSO, edição ÁFRICA, 17 de Agosto de 2005 e no Jornal VERTICAL em Agosto 2005. De facto vulgarizar a actividade de empresas exportadoras e importadoras e terem a sua sede em Nacala, surgirem empresas transitárias que promovam e organizem a grupagem seja de exportação ou de importação, indo ao encontro dos interesses de todos os empresários locais, em particular da pequena e média empresa, é um caminho que me parece ter a sua janela de oportunidade, como agora até nem fica mal dizer. Pois uma mercadoria cujo destinatário final seja o cliente, o mercado do Distrito de Nacala, a mesma ter de “passear” quase 400 km na ida e volta a Nampula em termos de custos de transportes, operações de carga e descarga, manuseamento, armazenagem, etc são operações que me parecem tornar os produtos no consumidor final mais caros, menos competitivos, em suma menos acessíveis. Mas quem sou eu para querer dar lições aos empresários e consumidores do Distrito de Nacala, até posso ter percebido mal aquilo que ouvi?!?
Augusto Macedo Pinto, Antigo Cônsul de Moçambique em Portugal, macedopinto@teledata.mz e http://nandiiwe.com/

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