segunda-feira, 23 de julho de 2012

GALP NOVA ADMINISTRAÇÃO NO HORIZONTE

"O chairman da petrolífera vai ter de substituir nove elementos, entre eles o CFO. Esta é uma consequência da venda dos 5% da Eni.

Amorim vai escolher nova administração

Amorim
Américo Amorim é chairman da Galp
D.R.
23/07/2012 | 00:00 | Dinheiro Vivo
Américo Amorim, o chairman da Galp e desde sexta-feira, também o seu maior acionista, vai ter de substituir nove dos 21 elementos do conselho de administração da empresa já nas próximas semanas, sabe o DN/Dinheiro Vivo. Um deles é o administrador financeiro, Cláudio De Marco, cujo lugar o mercado diz poder vir a ser substituído por Carlos Costa Pina, que integrou a empresa em Abril na sequência da entrada de Amorim para chairman.
Outro será Fabrizio Dassogno, administrador executivo responsável pela área de gás e eletricidade e os restantes são, como aliás os dois nomes já referidos, os elementos escolhidos pela italiana Eni para a representar na administração, mas neste caso não executivos.
Para já, apenas Luís Palha da Silva foi apontado como novo administrador da Galp. Segundo foi noticiado pelo Diário Económico há uns meses, o gestor terá sido convidado por Américo Amorim para assumir um cargo executivo e recentemente até renunciou a um cargo não executivo na REN, “por motivos pessoais”, disse ao DN/Dinheiro Vivo. No entanto, na sexta-feira, contactado pelo DN/Dinheiro Vivo, Palha da Silva não quis comentar a sua possível nomeação.
Estas substituições são uma das primeiras consequências da venda dos 5% da italiana Eni à Amorim Energia, operação concluída a semana passada por 590 milhões de euros e que dá a Amorim a maioria do capital e que faz com petrolífera italiana passe de uma participação de 33,34% para uma de 28,34% (ver estrutura acionista).
A venda, acordada a 29 de março entre a Amorim, a Eni e a CGD – os principais acionistas da Galp – estipula que a Eni irá abandonar o capital da Galp de forma faseada e que assim que vendesse os primeiros 5% teria de sair da gestão da empresa pois deixaria de ser acionista maioritária.
Quer isto dizer que a Eni deixa assim de ter qualquer papel nas decisões da Galp e passa a ser apenas uma presença financeira. Até agora, a Eni foi, além de acionista maioritária, um parceiro industrial para a Galp, contribuindo para o crescimento da rede de bombas de gasolina em Espanha, com a intgração da Agip, e ainda para a entrada da Galp no consórcio que descobriu o gigante poço de gás natural em Moçambique.

Américo Amorim fecha na sexta-feira a compra de uma participação de 5% da Eni na Galp, e fechou também a venda de 2,22% da Galp ao Santander". Fonte www.dinheirovivo.pt

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