quinta-feira, 26 de julho de 2012

ALGODÃO MOÇAMBIQUE SOFALA PODERÁ ATINGIR 16 MIL TONELADAS

"Sofala: Venda de algodão dinamiza distritos. A PROVÍNCIA de Sofala poderá comercializar 16 mil toneladas de algodão caroço avaliadas em mais de 145 milhões de meticais para os bolsos dos camponeses. Tal foi anunciado em Gorongosa pelas autoridades competentes que reconhecem, por conseguinte, que esta acção irá dinamizar a vida dos distritos produtores desta cultura de rendimento, não obstante o facto dos preços de comercialização terem registado uma redução. Maputo, Quinta-Feira, 26 de Julho de 2012:: Notícias . Com o efeito, em Sofala, a campanha de comercialização do algodão arrancou oficialmente há cerca de uma semana, tendo o lançamento sido realizado na localidade de Canda, posto administrativo de Nhamadzi, distrito de Gorongosa, onde reside um dos maiores produtores desta cultura de rendimento ao nível daquela província. Trata-se de Chionga Valice Mirione, um camponês que já foi notícia no Caderno Provincial deste matutino por ter gerado uma aldeia fruto da poligamia. Ele tem 16 mulheres e 59 filhos.Por outro lado, o delegado do Instituto de Algodão de Moçambique em Sofala, César Marame, disse em entrevista à nossa delegação da Beira, que a produção do algodão ultrapassou as expectativas do sector, que previa arrecadar 11 mil toneladas, mas o empenho conjunto dos produtores, fomentadores e a área de tutela fez com que a província conseguisse produzir 16 mil toneladas.“Ultrapassámos as expectativas. Vamos, portanto, comercializar 16 mil toneladas. Feitos os cálculos, teremos 145 mil meticais que entrarão no bolso dos camponeses. Isso é muito bom porque vai fazer diferença e contribuirá significativamente na renda familiar. Mas para que isso aconteça, os camponeses devem vender o seu produto em tempo oportuno. Geralmente, a comercialização leva dois a três meses”, referiu Marame.
Marame anunciou, igualmente, que a província conta com 26260 produtores de algodão que exploram uma área estimada em 26280 hectares. Os distritos de Marínguè, Chemba, Gorongosa e Caia são os potenciais produtores desta cultura de rendimento. Por seu turno, o director provincial da Agricultura de Sofala, Miguel Coimbra, anunciou que até então a produção de algodão garante 200 postos de trabalho (entre sazonais e permanentes) naquela província. Afirmou que o facto tem dinamizado a economia rural ao nível daquela região do centro do país.Enquanto isso, alguns produtores de algodão em Gorongosa, entrevistados pela nossa Delegação da Beira, lamentaram o facto de ter havido redução dos preços na comercialização deste cultura, de 16 meticais para 10 e meio, para o caso de algodão da 1.ª e o dá 2.ª está a ser vendido a oito meticais.Selemane Fabião, Melita Perí e Sinea Gimo são alguns camponeses que aceitaram falar ao “Notícias”. Eles afirmaram que apesar da redução dos preços continuarão a apostar na produção do algodão porque, seja como for, esta cultura tem contribuído significativamente na balança da renda familiar.Já o maior produtor de algodão em Gorongosa, Chionga Valice Mirione apelou para que, além da produção do “ouro branco”, os camponeses deveriam, igualmente, apostar em culturas alimentares, para garantir a estabilidade da segurança alimentar tanto naquele distrito como em toda a província de Sofala.
Este pronunciamento foi comungado pelo representante da empresa fomentadora do algodão em Sofala e Manica, Florindo Coimbra, da China África Cotton, que anunciou que a sua instituição tem contribuído com alguns insumos para que os produtores desta cultura de rendimento apostem, igualmente, em outras como são os casos de milho e mapira. Eduardo Sixpence" Fonte Jornal NOTICIAS.

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