quarta-feira, 2 de março de 2011

NACALA: ZONA ECONÓMICA ESPECIAL, PRINCIPAIS INVESTIDORES: ÁFRICA DO SUL, TANZÂNIA, ÍNDIA, INGLATERRA, ITÁLIA E PORTUGAL.

"MAIS de 280 milhões de dólares norte-americanos foram já investidos na Zona Económica Especial de Nacala (ZEEN), norte de Moçambique, declarada há cerca de três anos. Maputo, Quarta-Feira, 2 de Março de 2011:: Notícias .O delegado da ZEEN, Branquinho Nhombe, disse, recentemente a jornalistas, que deste montante 144 milhões de dólares foram investidos em 2010, sendo 84 milhões de dólares de investidores moçambicanos e 60 milhões de investidores estrangeiros. A lista dos principais países investidores na Zona Económica Especial de Nacala inclui a Tanzania, África do Sul, Índia, Inglaterra, Itália e Portugal, cujo investimento foi direccionado, fundamentalmente, às áreas de indústria e agro-indústria. Segundo aquele responsável, citado pela AIM, nos primeiros dois anos de implementação efectiva da Zona Económica Especial de Nacala, foram licenciadas e certificadas pelo Gabinete das Zonas Económicas de Desenvolvimento Acelerado (GAZEDA) 18 empresas, algumas das quais já em laboração. Referiu que 11 das empresas licenciadas e certificadas são da área industrial, dois do sector turístico, três da área de serviços e os restantes dois do ramo da agro-indústria, que proporcionarão vários postos de trabalho a residentes locais. Na área da indústria, destacam-se as futuras fábricas de processamento de cereais, de bolachas, de cimento e de chapas de zinco, para além da refinaria de petróleo, “as quais, de acordo com as nossas projecções, deverão proporcionar mais de seis mil postos de trabalho a residentes locais”. O delegado da ZEEN afirmou ainda ter sido já demarcada a futura Zona Franca Industrial, estando neste momento o Governo de Moçambique a trabalhar no sentido de mobilizar financiamentos com vista à implantação e desenvolvimento de infra-estruturas nessa zona.No âmbito do desenvolvimento da Zona Económica Especial de Nacala, está em curso um trabalho de coordenação de criação de infra-estruturas de base, como o redimensionamento e expansão do Porto de Nacala, a reconversão do Aeroporto Militar, a reconstrução da linha férrea que sustenta o Corredor de Desenvolvimento do Norte, incluindo os ramais que servem os países vizinhos, para além da República Democrática do Congo. A cidade de Nacala está dotada de um porto com águas mais profundas a nível da Costa Oriental de África, com uma capacidade instalada de 2,4 milhões de toneladas de carga geral, por ano, sendo também o mais próximo dos mercados da Ásia e Europa.  Presentemente, estão em curso esforços no sentido de se encontrarem potenciais financiadores do projecto de reabilitação e ampliação do referido porto. Branquinho Nhombe disse esperar que a criação da Zona Económica de Nacala atraia mais investimentos nacionais e estrangeiros, fortaleça as exportações, desenvolva uma rede de infra-estruturas e melhore as condições de vida da população e a qualidade dos serviços públicos.  “Na Zona Franca Industrial, só nas vias de acesso, energia e água, está previsto para os próximos tempos um investimento na ordem dos 40 milhões de dólares norte-americanos, e isso constitui um grande desafio para nós”, frisou." FONTE JORNAL NOTICIAS.

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