quinta-feira, 24 de abril de 2014

PEMBA CABO DELGADO MOÇAMBIQUE: BASE LOGISTICA DO PORTO DE PEMBA CONCLUIDA ATÉ 2º SEMESTRE DE 2016

"Base logística do porto de Pemba concluída até 2º semestre de 2016
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A primeira fase do projecto de construção da Base Logística do Porto de Pemba, na província nortenha de Cabo Delgado, que visa responder as necessidades logísticas do desenvolvimento da indústria de hidrocarbonetos na Bacia do Rovuma, deverá estar concluída até o segundo semestre de 2016.Para a implementação do projecto, a Sociedade Portos de Cabo Delgado (PCD), concessionária dos Terminais Portuários e Logísticos de Pemba e Palma, anunciou hoje a indicação da sociedade ENHILS, S.A., como subconcessionária da Base Logística do Porto de Pemba.O anúncio teve lugar hoje, em Maputo, durante uma conferência de imprensa para o efeito.A subconcessionária que irá construir, operar e gerir a Base Logística do Porto de Pemba é uma sociedade constituída pela ENH Logistics, SA (ENHL), com 51 por cento, e pela Orlean Invest, com 49 por cento, contando com a parceria técnica da Sonangol Integrated Logistic Services (SONILS).A ENHL é uma empresa moçambicana detida em 100 por cento pela Empresa Nacional de Hidrocarbonetos (ENH) e a sua actividade principal é a prestação de serviços e fornecimento de infra-estruturas de suporte ao sector de hidrocarbonetos em Moçambique.
Por seu turno, a Orlean Invest é uma empresa nigeriana líder mundial na logística integrada para a indústria de petróleo e gás.As obras da primeira fase estão orçadas em 150 milhões de dólares norte-americanos e compreendem a construção da Base Logística e das instalações para a produção e montagem de equipamento submarino usado na indústria de hidrocarbonetos.Este projecto está em consonância com o desenvolvimento desta indústria em Cabo Delgado, onde se prevê iniciar a exportação de gás natural em 2018.“Vamos garantir que até segundo semestre de 2016, as infra-estruturas estejam prontas”, assegurou o director executivo da ENH Logistics, SA, Eduardo Naiene, durante a conferência de imprensa.
Actualmente, segundo a fonte, decorre o estudo de impacto ambiental, após o qual deverá ser lançada a primeira pedra para a execução das obras.Na ocasião, o director executivo do PCD, André da Silva, explicou as razões que impediram o lançamento do concurso para a escolha da ENHILS como subconcessionária, anotando que foi devido a constrangimentos derivados do calendário de implementação do projecto da planta de gás natural de Palma, pelo que se optou por uma adjudicação directa.Segundo André da Silva, esta foi a única via encontrada para permitir o arranque dos trabalhos preparatórios de construção de maneira a cumprir as metas requeridas pelos operadores para a utilização da infra-estrutura.“De acordo com o calendário dos operadores no terreno, a construção da planta de LNG em Palma arranca em 2015 e haverá equipamentos e materiais que eles precisam de utilizar e que devem ser manuseados na infra-estrutura que pretendemos construir. A realização de concurso público internacional, implicaria no mínimo para a sua conclusão cerca de nove meses até podermos identificar o parceiro, prazo este que não se coaduna com os trabalhos a decorrer no terreno”, explicou o director executivo da PCD.Da Silva justificou ainda que a escolha da ENHILS, SA teve em conta a sua proposta e capacidade técnica demonstrada e garantias de financiamento imediato das obras de implementação do projecto.
(RM/AIM)"
FONTE: RADIO MOÇAMBIQUE.

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