sexta-feira, 9 de março de 2012

PORTUGAL NÃO VAI PEDIR MAIS DINHEIRO NEM MAIS TEMPO REAFIRMOU PRIMEIRO MINISTRO PASSOS COELHO

"2012-03-08 às 18:40

«PORTUGAL NÃO VAI PEDIR MAIS DINHEIRO NEM MAIS TEMPO»

«Portugal não vai pedir mais dinheiro nem mais tempo» para cumprir as metas do Programa de Assistência Económica e Financeira a que está comprometido com a troika, reafirmou o Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho, numa conferência de imprensa, em Helsínquia, na Finlândia.Perante o chefe do Governo finlandês, Jyrki Katainen, Pedro Passos Coelho recordou que Portugal «acumulou, ao longo de muitas dezenas de anos, um défice externo bastante elevado e, por razão relacionada com a crise internacional, acabou também por ficar com um défice interno bastante elevado».O Primeiro-Ministro afirmou ainda que o Governo português está«totalmente comprometido» com as metas do Programa de Assistência Económica e Financeira, e que os resultados conseguidos até agora mostram que o País vai «no bom caminho» e que isso «foi reconhecido» na última avaliação da troika. E acrescentou: «Estamos a cumprir o programa de assistência e estou muito confiante que vamos cumprir o nosso objetivo principal: regressar aos mercados em setembro de 2013».Reiterando a ideia de que «não haverá crescimento nem criação de emprego no futuro» se Portugal não resolver primeiro o problema de dívida interna e de dívida externa, o Primeiro-Ministro afirmou que«contas equilibradas é o melhor chão para podermos voltar a crescer».Simultaneamente, Portugal precisa também de uma «agenda de reforma estrutural»: o Governo está a realizar reformas «a um ritmo muito intenso», o que é «a melhor garantia de que Portugal estará em condições de voltar a crescer e de, portanto, voltar aos mercados em setembro de 2013».Contudo, o Primeiro-Ministro afirmou que não é só Portugal quem precisa de «aumentar a sua competitividade para voltar a crescer»,mas «toda a Europa tem um desafio de competitividade para vencer».Para além dos países da União Europeia com programas de ajustamento financeiro, há «outros que estão a enfrentar taxas de crescimento bastante modestas, e alguns mesmo estagnação e recessão», afirmou o Primeiro-Ministro que acrescentou que na União Europeia «ainda existem, tal como em Portugal, setores que estão protegidos, existem mercados nacionais que ainda não são suficientemente abertos»: «Esse é o maior desafio que enfrentamos em conjunto nos próximos anos: aprofundar o mercado interno, levar mais longe os objetivos do mercado interno digital e levar mais longe os objetivos do mercado interno em matéria de energia».O Primeiro-Ministro finlandês, Jyrki Katainen, afirmou que compartilha com o seu homólogo português a visão quanto à necessidade de aprofundar o mercado interna da União Europeia, e felicitou Portugal e o seu Governo pelo seu comprometimento com as metas do Programa de Assistência Económica e Financeira: o Governo português está a aplicar «as medidas necessárias» e a realizar«muitas mudanças estruturais que vão promover a competitividade».O Primeiro-Ministro finlandês acrescentou: «Estou muito confiante de que Portugal está no caminho certo. Não é uma questão de opinião, os dados mostram-no», e, por isso, «a confiança na economia portuguesa e no seu futuro crescimento aumentou».
Tags: primeiro-ministro " Fonte Portal do Governo de Portugal.

Sem comentários:

Enviar um comentário