sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

VIDREIRA E CRISTALARIA DE MOÇAMBIQUE PREVÊ-SE RETOMADA DE FUNCIONAMENTO AINDA NESTE PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2012

"Vidreira retoma produção. A VIDREIRA e Cristalaria de Moçambique, uma unidade fabril nas mãos de novos proprietários desde meados de 2010, pode retomar a actividade laboral até ao final do primeiro trimestre deste ano. Depois da conclusão das obras de reabilitação das instalações da empresa, neste momento o novo adjudicatário, a moçambicana Sonil, está já a restaurar os fornos, processo que se espera esteja concluído nos próximos dias.Maputo, Sexta-Feira, 13 de Janeiro de 2012:: Notícias A empresa, situada na Avenida das Indústrias, no Município da Matola, encontra-se paralisada há cerca de 13 anos por problemas que se prendem com o mercado, tendo sido adjudicada em Julho de 2010 à Sonil, no valor de 3.1 milhões de dólares norte-americanos.Segundo dados confirmados junto do presidente do Conselho de Administração do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), Apolinário Panguene, a retoma do empreendimento poderá ocorrer em fases, sabido que a empresa é constituída por duas unidades produtivas, nomeadamente a Vidreira e a Cristalaria.Ao que tudo indica, a Cristalaria será a primeira unidade a entrar em actividade, por ser a parte mais pequena, enquanto a Vidreira, a componente mais complexa, irá retomar logo a seguir.“A Vidreira vai arrancar nos princípios deste ano. Tenho estado em contacto com os investidores que estão a recuperar os fornos maiores da parte da vidreira. Como se sabe, a empresa é composta por duas partes: a cristalaria - a unidade mais pequena que produz loiça - e temos a vidreira - vocacionada à produção de embalagens para alimentar o sector industrial. A cristalaria vai arrancar no primeiro trimestre”, assegurou Panguene.A avaliar pelo aspecto externo das instalações, nomeadamente o facto de se encontrarem reabilitadas e pintadas, tudo leva a crer que a empresa vai mesmo retomar.A concretização do reinício da actividade naquela unidade fabril irá acontecer após vários anos de adiamento, aparentemente por desistência dos vários parceiros que tinham manifestado interesse em relançar aquela indústria, cujas instalações chegaram a estar votadas ao abandono.Refira-se que ao abrigo do contrato assumido perante o Governo moçambicano, os novos patrões comprometem-se a empregar pelo menos 200 pessoas, o que vai contribuir para aliviar a procura de postos de trabalho, sobretudo na zona da Machava, onde se encontra localizada a unidade fabril. Embora o compromisso seja de continuar a produzir vidro, a Sonil deverá apostar sobretudo na manufactura de embalagens, nomeadamente garrafas para diversas utilidades, ajudando a satisfazer a procura deste tipo de produtos pela indústria moçambicana, particularmente nas categorias de alimentação e bebidas.Nos princípios da década de 90, a Vidreira e Cristalaria de Moçambique, empregando 650 trabalhadores, chegou a ter uma capacidade instalada para produzir 120 toneladas de vidro, por dia, exportando para diversos mercados da África Austral e não só." Fonte Jornal NOTICIAS.

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