segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

CASTANHA DE CAJÚ, AMENDOIM DA PROVINCIA DE NAMPULA, MOÇAMBIQUE EXPORTADOS PARA A EUROPA NO ÂMBITO DO "MERCADO JUSTO"

"No âmbito do “mercado justo”: Produtos de Nampula no mercado europeu. A UNIÃO dos Produtores de Castanha de Caju e Amendoim de Namilato, no distrito de Muecate, província de Nampula, estão desde o ano passado a exportar os seus excedentes para Europa, transacção que se efectivou no âmbito do “Mercado Justo”.Maputo, Segunda-Feira, 16 de Janeiro de 2012:: Notícias O “Mercado Justo” é um movimento de comércio internacional que tem por objectivo o estabelecimento de preços justos bem como de padrões sociais e ambientais equilibrados na cadeia produtiva, por causa da tabela extremamente baixa aplicada na compra dos produtos aos camponeses.Trata-se do culminar de um processo iniciado em 2010 em que os camponeses daquela cooperativa tiveram de se submeter ao rigoroso trabalho de auditoria internacional daquele movimento, para avaliar o grau de implementação dos termos de referência para ter acesso ao “mercado justo” internacional.Carlitos Zacarias, presidente da União dos Produtores de Castanha de Caju de Namilato, disse, na altura, que a intenção da cooperativa ao se integrar no mercado justo derivava da necessidade de ver melhorados os preços de compra da sua castanha e amendoim, na sequência dos valores baixos oferecidos pelo mercado local.De referir que a união dos camponeses de Namilato é a segunda organização moçambicana a usufruir de tal benefício, depois da IKURU, uma empresa de comercialização de produtos e insumos agrícolas.Não foram avançadas as quantidades de castanha de caju e amendoim exportadas para a Europa, porém, segundo os Serviços das Actividades Económicas de Muecate, já há resultados desta parceria comercial, destacando-se a construção de um armazém para acondicionamento dos produtos em processo de exportação.O “mercado justo”, uma iniciativa que reúne 300 organizações espalhadas por 60 países, tem por objectivo dar uma maior atenção aos produtos agrícolas e de artesanato dos países pobres, a exemplo de Moçambique, através da atribuição de uma remuneração justa pelo seu trabalho, o que vai contribuir para a motivação do sector produtivo.O facto tem permitido aos pequenos produtores de países pobres viverem de forma digna, ao optarem pela agro-ecologia.Refira-se que a província de Nampula a nível do país se evidencia sob ponto de vista de produção agrícola, sendo as culturas de referência desta província a castanha de caju, amendoim e algodão.ASSANE ISSA" Fonte Jornal NOTICIAS.

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