segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

FOREIGN POLICY REVISTA AMERICANA CONSIDERA MOÇAMBIQUE NA LIDERANÇA DA ÚLTIMA DÉCADA

"Moçambique na liderança do crescimento mundial da última década, segundo a revista americana ‘Foreign Policy’ . 02/01/2012. Moçambique e Angola ocupam lugares cimeiros no crescimento económico mundial da última década, refere a revista norte-americana “Foreign Policy”.A publicação refere que Moçambique tem tido uma evolução mais diversificada e que Angola tem crescido devido ao petróleo.A revista, que cruzou dados do Banco Mundial e do Departamento norte-americano de Estado, colocou Angola em quarto lugar no grupo das economias que conseguiram duplicar o volume da economia na última década. A análise da Foreign Policy sublinha que oito das economias que duplicaram o seu volume são da África subsaariana, uma região “tradicionalmente menosprezada como água estagnada económica”. Este grupo, liderado pela Guiné Equatorial, Azerbaijão e Turquemenistão, inclui economias “altamente dependentes das indústrias extractivas”, sublinha a revista.O PIB do continente é hoje 66 por cento mais elevado do que em 2000 e a população aumentou 28 por cento, pelo que, mesmo tendo em conta o crescimento demográfico, o rendimento médio na região é um terço maior do que há dez anos.Apenas em 2001, Moçambique conseguiu crescer na casa dos dois dígitos (11,9 por cento), mas tem tido um crescimento mais constante entre 6 e 9 por cento. No caso moçambicano, o crescimento tem sido suportado por grandes projectos industriais, como a fundição de alumínio Mozal, nos arredores de Maputo, mas também pelos serviços, em particular o turismo, e construção, têm permitido manter uma base diversificada. Mais recentemente, têm-se multiplicado por Moçambique grandes projectos de extracção de minerais, como o carvão e ouro.Angola chegou a estar sob ameaça de recessão depois da crise económica e financeira de 2008, que fez descer os preços do petróleo nos mercados internacionais, enquanto Moçambique mostrou maior estabilidade. “Não há uma resposta única à questão do que está por trás do dinamismo económico do clube de economias que duplicaram a sua dimensão”, refere a Foreign Policy." Rádio Moçambique.











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