sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

FMI E MOÇAMBIQUE: CRESCIMENTO REAL DO PIB DEVE-SE A BOAS COLHEITAS AGRICOLAS, A UM DESEMPENHO FORTE DO SECTOR DOS SERVIÇOS E AO APARECIMENTO DE NOVOS PROJECTOS NA ÁREA DOS RECURSOS NATURAIS.

FMI enaltece esforços do país. O FUNDO Monetário Internacional (FMI) considera que Moçambique continua a enfrentar bem a crise económica. Maputo, Sexta-Feira, 30 de Dezembro de 2011:: Notícias Há dias, o Conselho de Administração do FMI completou a terceira revisão do programa de três anos do Instrumento de Apoio de Políticas de Moçambique, onde avaliou o desempenho económico do país, indicando perspectivas positivas face à recessão global.O Fundo apontou na reunião que as reformas estruturais do programa para Moçambique vão concentrar-se na melhoria da gestão financeira pública, incluindo a gestão da dívida, da política e administração tributária e do quadro de política monetária. Prevê-se que o crescimento real do PIB deverá manter-se acima dos 7 porcento em 2011. Um valor que se deve a boas colheitas agrícolas, a um desempenho forte do sector dos serviços e ao aparecimento de novos projectos na área dos recursos naturais. Nos últimos anos, o efeito combinado da estabilidade macroeconómica e da política prudente tem ajudado o país a conter o impacto de uma recessão global temporária. Segundo o FMI, o reforço da política monetária de 2011 foi eficaz na redução da inflação. O progresso a nível estrutural foi bom. A execução prudente do orçamento anual permitiu uma mistura de políticas sensatas, que promoveram a estabilidade macroeconómica durante o período crítico e colocaram o país numa boa posição para responder ao possível agravamento dos riscos externos. Os objectivos quantitativos de fins de Junho foram alcançados, salvo o do aumento da moeda de reserva, por uma margem mínima. No entanto, o FMI frisou que o programa económico vai continuar a ressaltar a salvaguarda da estabilidade macroeconómica e da sustentabilidade da dívida, ao mesmo tempo que fará a promoção do desenvolvimento económico-social. Por um lado, a política monetária será orientada para a redução da inflação e aumento da profundidade financeira. Por outro, a política fiscal vai tentar intensificar o investimento público para preencher a lacuna de infra-estruturas, e apoiar a expansão da rede de segurança social para resolver a pobreza crónica em linha com a estratégia de quatro anos de redução de pobreza até 2014." Jornal NOTICIAS.

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