quinta-feira, 19 de novembro de 2015

CARLOS MESQUITA MINISTRO DOS TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES DE MOÇAMBIQUE DEFENDEU HOJE NA NECESSIDADE DE CONTINUAR A INVESTIR NOS CORREDORES, NAS INFRA ESTRUTURAS, APOSTANDO AINDA EM PARCERIAS COM O SECTOR PRIVADO

Governo defende mais investimento em portos e ferrovias

19 de Novembro de 2015, 15:54
O ministro dos Transportes e Comunicações de Moçambique, Carlos Mesquita, defendeu hoje mais investimento nas infra-estruturas ferro-portuárias, enaltecendo a importância de parcerias público-privadas para os principais corredores de desenvolvimento do país.

"É preciso continuar a investir nos corredores, nas infra-estruturas, apostando, e bem, nas parcerias com o sector privado", disse Carlos Mesquita, falando durante a abertura de um seminário sobre portos e caminhos-de-ferro, realizado em Maputo.

Destacando a localização geográfica de Moçambique, com acesso directo ao oceano Índico, região de intenso tráfego internacional, Carlos Mesquita sublinhou que a captação de divisas através dos portos do país deve ser uma prioridade.

Este objectivo, observou, só será alcançado com a criação de um bom ambiente de negócios e com a definição de estratégias que aumentem o nível de produção.

"Nós precisamos de uma cadeia de produção", reiterou o governante, destacando a formação de mão de obra qualificada como um elemento indispensável para a "boa e contínua" exploração da capacidade do país ao nível ferro-portuárias.

Como forma de aproveitar a localização geográfica de Moçambique, os principais corredores de desenvolvimento foram concessionados a sociedades maioritariamente de capital privado, parcerias em que a empresa pública Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM) assume também a função de accionista.

O presidente do conselho de administração dos CFM, Victor Gomes, disse à Lusa que neste sistema de concessões é preciso que seja clarificado o papel do Estado.

"Por exemplo, nós somos CFM e temos participações na maioria destas sociedades. Mas a pergunta é: até que ponto nós temos capacidade para intervir a favor do Estado", questionou.

O presidente do conselho de administração CFM apontou também a necessidade de o país investir mais nas infra-estruturas e na formação, considerando que é necessário que haja, depois do fim do prazo das concessões, mão-de-obra qualificada para dar continuidade à exploração das infra-estruturas.

O seminário foi organizado pelo Ministério dos Transportes e Comunicações, em parceria com Escola Superior de Ciências Náuticas, e juntou académicos, estudantes e investidores que actuam no sector.

Lusa"
FONTE: SAPO MZ E LUSA

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