"País aposta no processamento do algodão
Moçambique está a aumentar investimentos na criação de unidades de processamento do algodão-caroço nacional, maioritariamente assegurado por produtores familiares das províncias de Sofala, Zambézia e Nampula.Depois da fábrica de processamento de fibra de algodão que funciona há cerca de um ano na cidade da Beira, arranca este ano a construção de uma fábrica de tecelagem no distrito de Nhamatanda, igualmente em Sofala, um projecto idealizado pelo Ministério da Agricultura no âmbito do relançamento da indústria nacional de processamento daquela cultura.O administrador de Nhamatanda, Sérgio Moiane, citado pelo jornal Notícias, não avançou os valores envolvidos no empreendimento, mas assegurou que estão criadas condições para que o projecto, a operar em moldes privados, seja tornado em realidade.
Segundo a fonte, a unidade será erguida na povoação de Jhone Segredo, em Lamego, estando actualmente em curso demarches com vista a assegurar-se que o empreendimento seja executado dentro dos prazos estabelecidos.
ÂÂÂ “O Governo moçambicano está interessado em que o país volte a ter fábricas de tecelagem para que, no lugar de importar tecidos, os produza localmente e os exporte, até para os mesmos países que hoje nos vendem produtos têxteis…”, explica Moiane em declarações àquele jornal.Além de estimular o empenho dos produtores familiares devido à disponibilidade de mercado, a instalação de unidades de processamento de algodão assume-se como uma janela aberta ao incremento da capacidade nacional e à redução da exportação de matérias-primas, com todo o impacto económico que geralmente resulta dessa prática.ÂÂÂ
Com efeito, embora já esteja a funcionar uma fábrica que produz fibra de algodão a partir do algodão-caroço, a produção dessa fábrica, que opera na cidade da Beira, é toda ela consumida pelo mercado de exportação por falta de capacidade nacional para a sua tecelagem. Actualmente está em construção uma outra unidade de processamento de algodão-caroço, desta feita no distrito de Marínguè.A par das províncias da Zambézia e Nampula, consideradas maiores produtoras de algodão do país, Sofala, hospedeira da nova fábrica, detém um grande potencial para a produção daquela cultura, que se encontra distribuído sobretudo nos distritos de Marínguè, Chemba, Caia e Nhamatanda.A ideia do projecto da fábrica de tecelagem é atrair os produtores nacionais a apostarem mais no cultivo do algodão, numa altura em que se assiste anualmente ao crónico problema de oscilação dos preços de compra do algodão-caroço no mercado internacional, ditadas essencialmente pela flutuação do dólar.Para a fixação de preços que protejam os interesses de todas partes, o Governo, exportadores e produtores sentam-se à mesma mesa, numa prática que vem acontecendo com regularidade.A falta de uma indústria de tecelagem no país faz com que o algodão produzido em Moçambique alimente sobretudo os mercados americanos, asiático e europeu, a preços impostos pelos exportadores.“Pensamos que assim vamos resolver muitos problemas que temos e os camponeses vão produzir bastante, porque muitas vezes não tinham o mercado e isso desencoraja-os de certa forma. O algodão agora processado tanto no Dondo como em Marínguè e noutros pontos do país vai poder alimentar a futura fábrica de tecelagem de Nhamatanda”, explica Sérgio Moiane.
Dados disponíveis indicam que vários pontos do país concorriam para o mesmo tipo de projecto, mas o distrito de Nhamatanda ficou na dianteira pelo facto de possuir melhores condições, como a disponibilidade de água, energia eléctrica e ser atravessado pela Estrada Nacional Número Seis que liga o Porto da Beira à vila fronteiriça de Machipanda com o vizinho Zimbabwe.ÂÂÂ Dos 4010 quilómetros quadrados de superfície total da área do distrito de Nhamatanda 80 por cento tem condições para a produção de cereais e culturas de rendimento."
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.
Segundo a fonte, a unidade será erguida na povoação de Jhone Segredo, em Lamego, estando actualmente em curso demarches com vista a assegurar-se que o empreendimento seja executado dentro dos prazos estabelecidos.
ÂÂÂ “O Governo moçambicano está interessado em que o país volte a ter fábricas de tecelagem para que, no lugar de importar tecidos, os produza localmente e os exporte, até para os mesmos países que hoje nos vendem produtos têxteis…”, explica Moiane em declarações àquele jornal.Além de estimular o empenho dos produtores familiares devido à disponibilidade de mercado, a instalação de unidades de processamento de algodão assume-se como uma janela aberta ao incremento da capacidade nacional e à redução da exportação de matérias-primas, com todo o impacto económico que geralmente resulta dessa prática.ÂÂÂ
Com efeito, embora já esteja a funcionar uma fábrica que produz fibra de algodão a partir do algodão-caroço, a produção dessa fábrica, que opera na cidade da Beira, é toda ela consumida pelo mercado de exportação por falta de capacidade nacional para a sua tecelagem. Actualmente está em construção uma outra unidade de processamento de algodão-caroço, desta feita no distrito de Marínguè.A par das províncias da Zambézia e Nampula, consideradas maiores produtoras de algodão do país, Sofala, hospedeira da nova fábrica, detém um grande potencial para a produção daquela cultura, que se encontra distribuído sobretudo nos distritos de Marínguè, Chemba, Caia e Nhamatanda.A ideia do projecto da fábrica de tecelagem é atrair os produtores nacionais a apostarem mais no cultivo do algodão, numa altura em que se assiste anualmente ao crónico problema de oscilação dos preços de compra do algodão-caroço no mercado internacional, ditadas essencialmente pela flutuação do dólar.Para a fixação de preços que protejam os interesses de todas partes, o Governo, exportadores e produtores sentam-se à mesma mesa, numa prática que vem acontecendo com regularidade.A falta de uma indústria de tecelagem no país faz com que o algodão produzido em Moçambique alimente sobretudo os mercados americanos, asiático e europeu, a preços impostos pelos exportadores.“Pensamos que assim vamos resolver muitos problemas que temos e os camponeses vão produzir bastante, porque muitas vezes não tinham o mercado e isso desencoraja-os de certa forma. O algodão agora processado tanto no Dondo como em Marínguè e noutros pontos do país vai poder alimentar a futura fábrica de tecelagem de Nhamatanda”, explica Sérgio Moiane.
Dados disponíveis indicam que vários pontos do país concorriam para o mesmo tipo de projecto, mas o distrito de Nhamatanda ficou na dianteira pelo facto de possuir melhores condições, como a disponibilidade de água, energia eléctrica e ser atravessado pela Estrada Nacional Número Seis que liga o Porto da Beira à vila fronteiriça de Machipanda com o vizinho Zimbabwe.ÂÂÂ Dos 4010 quilómetros quadrados de superfície total da área do distrito de Nhamatanda 80 por cento tem condições para a produção de cereais e culturas de rendimento."
FONTE: RÁDIO MOÇAMBIQUE.
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