quarta-feira, 10 de julho de 2013

AGÊNCIA FITCH CONSIDERA MOÇAMBIQUE DE "B" PARA "B+", BOM DESEMPENHO A NIVEL MACROECONOMICO, PREVISÕES DE CRESCIMENTO A NIVEL DA MÉDIA SUSTENTADAS NO DESENVOLVIMENTO DE NOVAS INDUSTRIAS, COMO GÁS E CARVÃO

"Agência Fitch eleva rating de Moçambique de ‘B’ para ‘B+’
Comboio-vale-senaBom desempenho a nível macroeconómico, previsões de crescimento a nível da média sustentadas no desenvolvimento de novas indústrias, como gás e carvão. A agência de notação financeira Fitch olha com optimismo para Moçambique, mas identifica também riscos, incluindo a violência política.O mais recente relatório da Fitch sobre Moçambique eleva o ‘rating’ do país de “B” para “B+”, com perspectiva “estável”. Moçambique tem exibido um histórico de políticas económicas prudentes e compromisso com reformas, sobretudo na condução de política monetária, gestão de finanças públicas e arrecadação de receita” fiscal, refere.
Em comparação com os países da região, a inflação está abaixo da média e o crescimento económico está bem acima, rondando os 7,1 por cento ao ano, nos últimos cinco anos. “Os padrões de governação de Moçambique são comparáveis com os seus pares, suportando a estabilidade económica e o envolvimento dos doadores” internacionais, que ainda são importantes financiadores do Orçamento do Estado, adianta.A continuação do crescimento económico sustenta-se no desenvolvimento de novas indústrias exportadoras, como o carvão e gás natural, e no de infra-estruturas, de que é exemplo a conclusão da linha ferroviária de Sena, no centro do país.Dada a escala de investimento estrangeiro esperado no carvão e gás natural – 5 mil milhões de dólares ao ano – estes dois sectores deverão suportar um crescimento anual entre 7 e 8 por cento no período 2013-2015, afirma a nota daquela instituição. E acrescenta que também o sector oferece boas perspectivas.“A abundante terra arável moçambicana, a vasta linha costeira e potencial nas matérias-primas dão-lhe vantagens comparativas com os seus vizinhos e pares”, ressalta a Fitch.Os principais riscos identificados são potenciais atrasos no desenvolvimento de infra-estruturas, que já vêm afectando as exportações de carvão, quebra de preços e violência política, que tem vindo a recrudescer nos últimos meses."FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.

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