segunda-feira, 8 de agosto de 2016

PAZ EM MOÇAMBIQUE

EDITORIAL Paz acima de tudo Beira (O Autarca) – Retoma esta segunda-feira (08), em Maputo, o diálogo político reunindo delegações do Governo e da Renamo com mediadores internacionais propostos pelas duas partes em negociação. O diálogo havia sido interrompido para dar lugar a harmonização dos pontos em discussão. Há muita expectativa no seio dos moçambicanos de ver a missão mediadora internacional conseguir aproximar os pontos da agenda para facilitar o entendimento entre as partes em conflito. Sucede, porém, que os pontos levantados por cada uma das partes em negociação não tem sido fácil a sua conciliação. No entanto, o que os moçambicanos rogam neste momento às duas delegações negociais e a missão internacional de mediação é que alcancem entendimento em relação a necessidade do calar das armas. A paz é acima de tudo a mais fundamental neste momento para os moçambicanos, que apelam a máxima compreensão dos mandatários do Governo e da Renamo a conseguirem a cessação das hostilidades militares que estão a ceifar vidas humanas, a provocar destruições e a contribuir sobremaneira para a retracção do desenvolvimento económico e social do país. A questão da desmilitarização da Renamo exigida pelo Governo e a governação das províncias reivindicadas pela Renamo não pode constituir assunto mais importante neste momento para além da pacificação urgente do país. Aspectos burrocráticos e de natureza política podem ser tratados a posterior. O mais importante neste momento, reafirmamos, é a paz. Os moçambicanos pretendem continuar a produzir, a circular e fazer circular as suas mercadorias num ambiente de absoluta segurança. Os corredores nacionais devem continuar a servir de alavanca a economia do país, sendo para tal necessário que sejam utilizados, sobretudo pelos países do interland qie são os maires utentes dos portos moçambicanos, com destaque para o Porto da Beira, na província de Sofala, centro de Moçambique. Oxa-lá desta vez o Governo e a Renamo consigam alcançar o entendimento sobre a paz.■"
FONTE: JORNAL O AUTARCA DE MOÇAMBIQUE.  

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