Menor tem necessidades especiais de cadeira com
rodas e os pais não tem como satisfazer
Beira (O Autarca) – Uma
criança do sexo masculino que completa
seis anos no dia 12 de novembro de
2016 sobrevive com problemas de saú-
de grave desde a nascença.
Uma pessoa de boa vontade
contactou o Jornal O Autarca a procura
de uma fonte credível susceptível de
promover o interesse social de apoio a
favor da criança.
Foi necessário o Jornal deslocar
uma equipa a casa onde o menino
vive com os pais, na zona do Matadouro,
22º bairro da cidade da Beira, unidade
comunal “A”, quarteirão nº 3, casa
s/n. Quando chegamos o menino encontrava-se
no interior de uma pequena
casa “oferecida” aos pais pelo tio a troco
de pagamento em regime de presta-
ção do valor total de sete mil meticais.
O menino chama-se Reino
Joaquim.
O pai Joaqum Manuel e a mãe
Júlia Reino ambos formam casal de desempregados.
A sobrevivência tem sido
garantida por pequenos negócios e
actividades realizadas pelos dois ao ní-
vel doméstico.
O casal agradece imenso o seu
parente que compreendeu a dificuldade
porque passam agravada pelas necessidades
especiais do filho que tem, que Os pais tem dificuldades de levar regularmente a criança ao hospital e quase já se conformaram com o estado físico e clínico da criança.
Dentre várias necessidades para
minorar o sofrimento da criança, a
mãe mencionou uma cadeira com rodas
para facilitar a sua mobilidade.
Lembrou, com o semblante
carregado de muita tristeza, que o seu
filho quando tem de brincar com outras
crianças tem de ser levado ao côlo até
junto delas e muitas vezes acaba ficando
abandonado sozinho quando os outros
meninos se deslocam.
Promovendo o amor ao próximo,
a solidariedade e a ajuda de quem
pode àquem necessita e não tem como
satisfazer, O Autarca espera dos membros
da sociedade uma pronta acção de
caridade e humanitária a favor do pequeno
Reino Jaquim, que continuará a
beneficiar da nossa atenção até onde
fôr possível.■ (Chabane Falume)
Júlia Reino, a mãe do menino, agradece
a solidariedade das pessoas de boa vontade
praticamente ofereceu a casa onde hoje
vivem e lutam pela sobrevivência do
Reino Jaquim.
Em conversa com a nossa Reportagem,
a mãe contou que o menino
nascido a 12 de novembro de 2010 veio
ao mundo com algo estranho na parte
da bacia, tendo sido sugerida uma
cirurgia realizada dois dias após ao
nascimento no Hospital Central da Beira.
Desde então jamais ficou bem e a
ferida resultante da cirurgia nunca mais
curuo.
A criança hoje está prestes a
completar seis anos e tem muito fraco
desenvolvimento. Fala, vê, ouve, mexe-se
mas não anda nem fica de pé por
conta dos pés que ficaram deformados. "
FONTE: O AUTARCA, JORNAL DE MOÇAMBIQUE
FONTE: O AUTARCA, JORNAL DE MOÇAMBIQUE
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