Alguns economistas
entendem que a produção
agrícola em Moçambique
continua a não responder
às necessidades de segurança
alimentar da população. Com vista a reverter
este quadro arranca, em
Janeiro próximo, o curso
de mecanização agrícola. A
boa-nova foi dada durante
o II Conselho Coordenador
do Ministério da Ciência,
Tecnologia, Ensino Superior
e Técnico Profissional.
Aida Matsinhe
O Distrito de
Boane foi, semana
passada,
palco do
II Conselho
Coordenador do Ministério da
Ciência, Tecnologia, Ensino Superior
e Técnico Profissional e,
na ocasião, o titular das pastas
deste Ministério Jorge Nhambiu
afiançou que já estão criadas
as condições para o arranque
no mês de Janeiro de 2017 do
curso de mecanização agrícola
a ser ministrado em dois pólos.
Aliás, este pronunciamento
surge depois de varias constentações
de alguns economistas
nacionais que avançavam que
desde os primeiros anos da independência,
o país tem tomado
a agricultura como a actividade
base para o desenvolvimento da
economia nacional, mas essa
ideia ainda não passou de teoria
para a prática, uma vez que,
segundo alguns economistas,
nunca foi criada uma ferramenta
de suporte para que ela
desempenhasse tal papel.
O Ministerio da Ciencia,
Tecnologia, Ensino Superior e
Tecnico Profissional
desenhou
estrategia com
o intuito de reverter
o cenario.
“Estamos para
introduzir dois
cursos novos, que
nunca tivemos,
que são o curso de
mecanização agrí-
cola e o curso de
hidráulica agrícola. Estes dois
cursos que estamos para introduzir
servem para estimular o
desenvolvimento da agricultura
em Moçambique”, disse Jorge
Nhambiu.
O governante disse, ainda,
que o curso de mecanização
agrícola vai iniciar em Janeiro
do próximo ano em dois pólos,
nomeadamente em Umbeluze,
onde algumas aulas práticas
serão feitas na escola da Matola,
e em Niassa.
“Nós temos apostado no ensino
técnico profissional, que é um
dos grandes desafios colocados
pelo Presidente da República e,
primeiro, adequamos a lei ás novas
composições governamentais”.
Mais adiante o Ministro da Ci-
ência, Tecnologia, Ensino Superior
e Técnico Profissional avançou
que neste momento a instituição
que dirige está a fazer os decretos
para aplicação da lei de educação
profissional o que vai permitir
que se tenha uma
unidade chamada
Autoridade Nacional
da Educação
Profissional que
vela pela garantia
da qualidade
do ensino técnico
profissional.
G a r a n t i d o
deste modo, segundo
o governante,
a qualidade das instituições,
e a qualidade dos
formadores.
“Estamos apostados na
formação do capital humano,
porque vimos em várias instituições
do ensino técnico, situações
onde as mesmas estavam
equipadas com equipamento
moderno termos défice de professores
capazes de utilizar estes
equipamentos”, explicou.
Para garantir a operacionalização
deste desiderato,
Nhambiu avançou que já foram
estabelecidos contactos que, por
sinal, estão bastante avançados
com o Brasil, para dentro dos
acordos que a instituição tem,
garantir a vinda de formadores
de formadores do Brasil.
O governante disse que “vamos
aproveitar contactos feitos
pelo Presidente da República
quando foi a China que negociou
100 bolsas para o ensino técnico
para formamos formadores”.
Aliado aos dados acima
referenciados o governante disse,
igualmente, que já existem
fundos, conseguido por via do
Banco Mundial, em condições
favoráveis, isto porque não foi
a titulo de empréstimo.
“São 6 milhões de dólares
concedidos pelo banco Mundial
para formar formadores na área
do ensino técnico profissional”,
avançou.
Fazendo um breve olhar
sobre a situação de formadores
em Moçambique o governante
referiu que actualmente o ensino
técnico profissional conta com
4300 formadores, entretanto,
é necessário que se faça um
levantamento para se apurar
quais são as necessidade na área
de formação."
FONTE: MAGAZINE INDEPENDENTE, JORNAL DE MOÇAMBIQUE
FONTE: MAGAZINE INDEPENDENTE, JORNAL DE MOÇAMBIQUE
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