"Guebuza em Shanghai
O presidente moçambicano, Armando Guebuza, encontra-se em Shanghai, no prosseguimento da sua visita de trabalho à China com o propósito de tentar persuadir as autoridades e o empresariado locais a incrementarem o seu apoio a Moçambique.Pouco depois da sua chegada a esta mega-cidade de 23 milhões de habitantes, cujo número é igual a toda a população moçambicana, Guebuza foi recebido pelo líder do Governo do seu Município, com quem se reuniu por mais de uma hora.Terminado o encontro, participarem num jantar de trabalho e acredita-se que terão esboçado novas formas de incrementar o apoio aos vários projectos que Guebuza leva na sua pasta, e que espera implantá-las com o apoio financeiro e material da China.Orçados em mais de 10 biliões de dólares, a maioria dos projectos visam a construção de estradas ou sua reabilitação e asfaltagem nas diferentes partes do País. Outros projectos incluem a construção de escolas, politécnicas e institutos superiores que o governo moçambicano encara como vitais para munir as gerações futuras com sabedoria e habilidades para desenvolver rapidamente o país.Antes de se avistar com o líder do Executivo desta imensa cidade, Guebuza visitou o centro em que está exposta a maquete que mostra como se fez a respectiva planificação urbana que tem sido a base para a sua expansão e acima de tudo a sua actual modernização. Na verdade, a modernização a que Shanghai foi submetida nos últimos 15 anos, inserida da política geral das Quatro modernizações adoptadas na década de 80 por Deng Xiaoping, acabaram transformando-a numa das cidades mais modernas e belas do presente século, e uma das mais preferidas pelos turistas de todo o mundo. Esta forte atracção aos estrangeiros foi algo que os responsáveis desta cidade vinham concebendo religiosamente, porque sabiam que a sua sobrevivência como cidade adviria também da afluência dos visitantes de todo o mundo.
No começo da sua modernização, o seu então presidente da Camara, não se cansava de proclamar que queria fazer de Shanghai uma cidade inesquecível para quem a visitasse.
Isto já está a acontecer, uma vez que grande parte das pessoas que vivem nas casas luxuosas que se encontram junto às margens do seu famoso rio Shanghai, com que se baptizou esta mesma urbe, são maioritariamente os referidos turistas que já se “esqueceram” de regressar aos seus países de origem. Isto porque sentem-se tão bem aqui que optaram por fixar residência. Shanghai é de facto “uma cidade melhor que proporciona uma vida melhor” como bem o preconiza o seu lema ‘’melhor cidade, melhor vida’’, ou better city, better life’’ em língua inglesa com vê estampado em muitas partes desta urbe, e que possui alguns dos arranha-céus mais altos do mundo. O mesmo sucede com o porto de Shanghai, que é considerado um dos maiores portos de águas profundos do mundo.Essa atracção faz com que receba anualmente mais 36 milhões de visitantes do mundo inteiro, e seja hoje a capital económica não só da própria China, mas de toda a Asia e um dos maiores epicentros económicos e financeiros do Planeta. Shanghai é uma das poucas cidades do mundo com mais estradas aéreas e circulares, com uma das mais sofisticadas e eficiente rede de transportes públicos do globo. É dela que parte um dos comboios de passageiros mais rápidos do mundo – cuja velocidade excede 400 quilómetros por hora. Para se ter uma ideia, faria a viagem Maputo-Inhambane em apenas uma hora e seria capaz de ligar a capital e a cidade de Pemba em apenas 4 horas no máximo..
Comentando sobre esta modernização de Shanghai durante um diálogo com alguns estudantes moçambicanos nesta urbe, Guebuza disse ser produto de um trabalho árduo e do domínio da ciência por parte dos seus habitantes, ao mesmo tempo que é revelação da sua longa idade.
Ele apontou este facto como um alerta aos que pensam que as nossas cidades deveriam também ser tao grandes e com tudo a funcionar às mil-maravilhas como aqui.‘’Os que assim pensam deviam saber que esta cidade começou a ser habitada há mais de 2.800 anos, quando até o nosso próprio país só tem cerca de 38 anos de idade!’’, exclamou o presidente, como que para evidenciar que os que dizem que nada se fez nestes poucos anos com que Moçambique conta como país independente, deveriam repensar, porque como se diz mesmo Roma não se fez de uma noite para o dia.‘’Eu acredito que as nossas cidades serão também um dia as melhores do mundo, mas para que assim sejam, temos de trabalhar muito e sempre unidos e estudarmos como o estão a fazer vocês aqui’’, disse, para de seguida acrescentar “contamos convosco’’.
GUEBUZA DIZ QUE EM MOÇAMBIQUE HÁ PESSOAS QUE APENAS SABEM APONTAR ERROS SEM FAZER NADA
Pouco depois de chegar a Shanghai, o seu primeiro ponto de agenda foi um encontro com um grupo de 23 estudantes moçambicanos residentes nesta cidade de entre os 220 que se encontram a estudar agora em toda a China.O governante expressou a sua satisfação pelo facto de terem dito que decidiram vir estudar neste Pais porque acreditam que com o saber que irão adquirir, vão contribuir para acelerar o desenvolvimento de Moçambique.Dirigindo-se aos estudantes, Guebuza disse que um dos grandes problemas que retarda a luta contra a pobreza em Moçambique, é o facto de o país ainda não dispor de muitas pessoas com formação escolar à altura dos desafios de momento, deixando entender que este problema é tão grave que faz com que haja ainda muitas pessoas que interpretam tudo à imagem e semelhança da sua ignorância.
Vincou que quando não se está iluminado com o saber, tudo se apresenta como algo impossível, e os que não dominam a ciência e a técnica, nunca vislumbram soluções. Disse ser muito grave que em pleno seculo XXI ainda haja muitas pessoas que acreditam em coisas tão descabidas, como é o caso dos que dizem que o cloro é que causa a cólera, e que são contra o tratamento da água com este produto químico para matar as bactérias que causam a doença. Ele arrolou uma série de outras mentiras que ainda são assumidas como verdades por muitos moçambicanos que não beneficiaram da educação, como é o caso dos que ainda acreditam cegamente na feitiçaria, até ao ponto de haver filhos que acusam os seus próprios pais de feiticeiros que os querem matar. ‘’Como é possível que uma mãe mate o seu próprio filho?’’, indagou Guebuza, vincando que isto ocorre porque ainda não estamos suficientemente iluminados para que encaremos as doenças dos nossos familiares como algo natural e nunca obra de outrem. Guebuza disse que para quem não tem a dimensão do quão a ignorância ou a falta de educação pode induzir alguém a ver mal onde não existe nada, não pode imaginar quantos danos tem causado tanto nas famílias como no país entanto que tal. O estadista moçambicano criticou os que apontam a simples descoberta de reservas naturais de carvão em Tete e gás na região do Rovuma como sendo motivo suficiente para que todos os moçambicanos comecem a desfrutar dessas riquezas. Ele disse que esta falsa ideia pode ser derivada pelo facto de os seus defensores não saberem que é necessário muito mais para que estes recursos comecem e gerar riqueza. Ele disse que ainda levará tempo para que comecemos a desfrutar da sua exploração, ao mesmo tempo que disse ser errado pensar que todos os moçambicanos poderão beneficiar directamente da exploração desses recursos.Explicou que os benefícios para a maioria dos moçambicanos não serão directas mais sim mais indirectas, quer através dos serviços que se irão criar em função do que se vai explorar, como é o caso dos que irão trabalhar nos caminhos-de-ferro e portos que irão transportar o que sairá das minas. No caso do gás, os benefícios poderão ser através da produção de energia por centrais eléctricas que irão iluminar as nossas casas ou que nos permitirá usá-la para outros fins. Vincou que por isso não se pode dar crédito aos que propalam a falsa ideia de que os únicos que se beneficiarão são os que serão contratados para trabalhar nas minas de Tete ou na exploração do gás na bacia do Rovuma. Disse que os que assim falam não sabem o que dizem como os tais que alegam que o coloro é que causa a cólera, ou os que acusam as suas mães de feiticeiras.(RM/AIM)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
No começo da sua modernização, o seu então presidente da Camara, não se cansava de proclamar que queria fazer de Shanghai uma cidade inesquecível para quem a visitasse.
Isto já está a acontecer, uma vez que grande parte das pessoas que vivem nas casas luxuosas que se encontram junto às margens do seu famoso rio Shanghai, com que se baptizou esta mesma urbe, são maioritariamente os referidos turistas que já se “esqueceram” de regressar aos seus países de origem. Isto porque sentem-se tão bem aqui que optaram por fixar residência. Shanghai é de facto “uma cidade melhor que proporciona uma vida melhor” como bem o preconiza o seu lema ‘’melhor cidade, melhor vida’’, ou better city, better life’’ em língua inglesa com vê estampado em muitas partes desta urbe, e que possui alguns dos arranha-céus mais altos do mundo. O mesmo sucede com o porto de Shanghai, que é considerado um dos maiores portos de águas profundos do mundo.Essa atracção faz com que receba anualmente mais 36 milhões de visitantes do mundo inteiro, e seja hoje a capital económica não só da própria China, mas de toda a Asia e um dos maiores epicentros económicos e financeiros do Planeta. Shanghai é uma das poucas cidades do mundo com mais estradas aéreas e circulares, com uma das mais sofisticadas e eficiente rede de transportes públicos do globo. É dela que parte um dos comboios de passageiros mais rápidos do mundo – cuja velocidade excede 400 quilómetros por hora. Para se ter uma ideia, faria a viagem Maputo-Inhambane em apenas uma hora e seria capaz de ligar a capital e a cidade de Pemba em apenas 4 horas no máximo..
Comentando sobre esta modernização de Shanghai durante um diálogo com alguns estudantes moçambicanos nesta urbe, Guebuza disse ser produto de um trabalho árduo e do domínio da ciência por parte dos seus habitantes, ao mesmo tempo que é revelação da sua longa idade.
Ele apontou este facto como um alerta aos que pensam que as nossas cidades deveriam também ser tao grandes e com tudo a funcionar às mil-maravilhas como aqui.‘’Os que assim pensam deviam saber que esta cidade começou a ser habitada há mais de 2.800 anos, quando até o nosso próprio país só tem cerca de 38 anos de idade!’’, exclamou o presidente, como que para evidenciar que os que dizem que nada se fez nestes poucos anos com que Moçambique conta como país independente, deveriam repensar, porque como se diz mesmo Roma não se fez de uma noite para o dia.‘’Eu acredito que as nossas cidades serão também um dia as melhores do mundo, mas para que assim sejam, temos de trabalhar muito e sempre unidos e estudarmos como o estão a fazer vocês aqui’’, disse, para de seguida acrescentar “contamos convosco’’.
GUEBUZA DIZ QUE EM MOÇAMBIQUE HÁ PESSOAS QUE APENAS SABEM APONTAR ERROS SEM FAZER NADA
Pouco depois de chegar a Shanghai, o seu primeiro ponto de agenda foi um encontro com um grupo de 23 estudantes moçambicanos residentes nesta cidade de entre os 220 que se encontram a estudar agora em toda a China.O governante expressou a sua satisfação pelo facto de terem dito que decidiram vir estudar neste Pais porque acreditam que com o saber que irão adquirir, vão contribuir para acelerar o desenvolvimento de Moçambique.Dirigindo-se aos estudantes, Guebuza disse que um dos grandes problemas que retarda a luta contra a pobreza em Moçambique, é o facto de o país ainda não dispor de muitas pessoas com formação escolar à altura dos desafios de momento, deixando entender que este problema é tão grave que faz com que haja ainda muitas pessoas que interpretam tudo à imagem e semelhança da sua ignorância.
Vincou que quando não se está iluminado com o saber, tudo se apresenta como algo impossível, e os que não dominam a ciência e a técnica, nunca vislumbram soluções. Disse ser muito grave que em pleno seculo XXI ainda haja muitas pessoas que acreditam em coisas tão descabidas, como é o caso dos que dizem que o cloro é que causa a cólera, e que são contra o tratamento da água com este produto químico para matar as bactérias que causam a doença. Ele arrolou uma série de outras mentiras que ainda são assumidas como verdades por muitos moçambicanos que não beneficiaram da educação, como é o caso dos que ainda acreditam cegamente na feitiçaria, até ao ponto de haver filhos que acusam os seus próprios pais de feiticeiros que os querem matar. ‘’Como é possível que uma mãe mate o seu próprio filho?’’, indagou Guebuza, vincando que isto ocorre porque ainda não estamos suficientemente iluminados para que encaremos as doenças dos nossos familiares como algo natural e nunca obra de outrem. Guebuza disse que para quem não tem a dimensão do quão a ignorância ou a falta de educação pode induzir alguém a ver mal onde não existe nada, não pode imaginar quantos danos tem causado tanto nas famílias como no país entanto que tal. O estadista moçambicano criticou os que apontam a simples descoberta de reservas naturais de carvão em Tete e gás na região do Rovuma como sendo motivo suficiente para que todos os moçambicanos comecem a desfrutar dessas riquezas. Ele disse que esta falsa ideia pode ser derivada pelo facto de os seus defensores não saberem que é necessário muito mais para que estes recursos comecem e gerar riqueza. Ele disse que ainda levará tempo para que comecemos a desfrutar da sua exploração, ao mesmo tempo que disse ser errado pensar que todos os moçambicanos poderão beneficiar directamente da exploração desses recursos.Explicou que os benefícios para a maioria dos moçambicanos não serão directas mais sim mais indirectas, quer através dos serviços que se irão criar em função do que se vai explorar, como é o caso dos que irão trabalhar nos caminhos-de-ferro e portos que irão transportar o que sairá das minas. No caso do gás, os benefícios poderão ser através da produção de energia por centrais eléctricas que irão iluminar as nossas casas ou que nos permitirá usá-la para outros fins. Vincou que por isso não se pode dar crédito aos que propalam a falsa ideia de que os únicos que se beneficiarão são os que serão contratados para trabalhar nas minas de Tete ou na exploração do gás na bacia do Rovuma. Disse que os que assim falam não sabem o que dizem como os tais que alegam que o coloro é que causa a cólera, ou os que acusam as suas mães de feiticeiras.(RM/AIM)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
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