quinta-feira, 23 de maio de 2013

BIOTECNOLOGIA REUNE EM MOÇAMBIQUE PRIMEIRO MINISTRO ALBERTO VAQUINA PRESIDE ABERTURA II SEMINARIO INTERNACIONAL DE BIOTECNOLOGIA, JOÃO PAIS DE MOURA PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE CANTANHEDE PORTUGAL IMPULSIONADOR DO BIOCANT MARCA PRESENÇA

"Biotecnologia tem potencial para impulsionar desenvolvimento - Vaquina

Alberto-vaquina-assembleiaA biotecnologia é uma plataforma tecnologia com um elevado potencial para impulsionar o desenvolvimento económico no mundo inteiro, incluindo Moçambique, e está na origem da transformação contínua observada nos países de economia emergente, disse hoje, em Maputo, o Primeiro-Ministro, Alberto Vaquina.“O alcance desta tecnologia é particularmente impulsionador do aumento da produção e da produtividade agrícola, promovendo a segurança alimentar e nutricional”, explicou Vaquina, falando durante a sessão de abertura do “II Seminário Internacional de Biotecnologia”, um evento de dois dias em curso na capital moçambicana.A biotecnologia é igualmente importante na melhoria dos cuidados de saúde, no desenvolvimento da indústria, na sustentabilidade ambiental, entre outros.
No caso concreto de África, a biotecnologia tem o potencial de fornecer soluções a curto, médio e longo prazo, para os desafios ao desenvolvimento dos sectores da agricultura, saúde, pescas, recursos marinhos e o meio ambiente.Por isso, disse o governante, “convidamos as instituições de pesquisa, as do ensino superior, os parceiros de cooperação, a indústria, as organizações da sociedade civil em geral, a fazermos em conjunto uma reflexão profunda sobre como interagir para a aplicação correcta da biotecnologia como um instrumento de transformação e de desenvolvimento económico e social, cobrindo toda a cadeia de valores”. Citando o caso particular de Moçambique, Vaquina explicou que 75 por cento da população dependente da agricultura para o seu sustento e que as comunidades são os utilizadores finais de tecnologias destinadas a melhoria da produção alimentar e a garantia da segurança alimentar.Assim sendo, a apropriação de tecnologias tem um papel preponderante na melhoria das condições de vida deste segmento da sociedade e a biotecnologia pode desempenhar um papel fundamental na dinâmica da produção, na renda familiar, reflectindo-se no final, na estrutura económica e no potencial para aceder a variados mercados”. O Primeiro-Ministro aproveitou a oportunidade para advertir a comunidade empresarial para estar preparada para enfrentar este novo desafio tomando em conta as especificidades desta área tecnológica. “Daí que aos empresários e industriais, parte relevante da cadeia de valor, esperamos o papel de produzir, aplicar e comercializar as soluções vindas da pesquisa e inovação, convertendo-as em bens úteis a sociedade”. Por seu turno, o director da Nova Parceria para o Desenvolvimento de Africa (NEPAD), Luke Mumba, ressaltou a importância do papel crescente que a ciência tecnologia e inovação desempenham para o desenvolvimento do continente. Para sustentar os seus argumentos, Mumba afirma que os países africanos devem transitar de economias dependentes de recursos naturais para economias baseadas no conhecimento. Aliás, os países que estão a ficar cada vez mais ricos são aqueles que dependem cada vez mais da aplicação do conhecimento ao invés de recursos naturais. Por isso, explicou Mumba, os avanços na ciência e tecnologia incluindo a biotecnologia “são componentes importantes para que África possa erradicar a pobreza, mitigar e adaptar-se as mudanças climáticas, bem como promover maior prosperidade incluindo o crescimento e desenvolvimento sustentável”.Para o efeito, disse Mumba, a África do Sul, Egipto e Burkina Faso são alguns dos países africanos que podem ajudar a impulsionar o uso da biotecnologia no continente. Citando o caso da África do Sul, o representante da NEPAD disse que há cerca de 15 anos que este país vizinho de Moçambique tem vindo a cultivar culturas geneticamente modificadas. Como resultado, a África do Sul conseguiu poupar cerca de 630 milhões de dólares através do uso de variedades de milho resistentes a pragas, apenas no período compreendido entre 1998 e 2000.
No caso de Burkina Faso, este país registou uma poupança de 24 milhões de dólares em 2011 através do uso de uma variedade de algodão resistente a pragas. Prosseguindo, disse que África é o único continente do mundo que continua a registar uma tendência decrescente per capita em termos de produção de alimentos. Esta situação é exacerbada pelo facto de continuar a registar rendimentos por hectare dos mais baixos do mundo.“Por exemplo, o rendimento de milho corresponde a apenas 30 por cento da média mundial, no caso do sorgo é de 60 por cento e trigo 59 por cento.Mumba adverte, contudo, que a biotecnologia não é e jamais será uma panaceia para o problema da insegurança alimentar em África, explicando que nenhuma tecnologia, porque apenas o uso combinado de várias tecnologias poderá inverter o actual cenário. “África precisa de tecnologias que sejam acessíveis pelo menos para cerca de 60 a 70 por cento da população rural ou pequenos agricultores”, rematou. Participam no evento membros do governo, reitores das universidades públicas e privadas, investigadores, organizações da sociedade civil, estudantes, entre outros convidados.O primeiro evento do género teve lugar em Setembro de 2008 em Maputo.(RM/AIM)" FONTE RÁDIO MOÇAMBIQUE.
"Unidade industrial de biotecnologia inaugurada com a presença do Secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional
2013.01.21
A empresa de biotecnologia Converde, SA, inaugurou, esta sexta-feira, a primeira unidade industrial de produção de um novo fungicida biológico, a partir do processamento da semente de tremoço através de métodos inovadores.
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Trata-se de um investimento de 30 milhões de euros num projeto pioneiro a nível mundial e que foi desenvolvido integralmente por investigadores portugueses, iniciando-se agora a fase de produção industrial, que atingirá os 100 postos de trabalho quando a empresa chegar a velocidade cruzeiro.
A inauguração contou com a presença do Secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional, António Almeida Henriques, e do presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, João Pais de Moura, que tiveram como anfitriões o presidente do Conselho de Administração da Converde, SA, José Romão de Sousa, e os administradores Mário Pinto e Sara Monteiro.
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Na apresentação dos contornos do investimento, José Romão de Sousa fez a descrição das principais fases do processo que veio a culminar com a instalação da unidade industrial em Cantanhede. José Romão de Sousa explicou também que a localização da unidade para produção industrial do fungicida em Cantanhede surgiu na sequência de «diligências do Presidente do Biocant, Professor Carlos Faro, e à excelente recetividade da Câmara Municipal de Cantanhede, na pessoa do seu Presidente, Professor João Pais Moura», adiantando que «em apenas 60 dias foi escolhido o terreno e acordada a compra. Queremos fazer deste projeto um sucesso e um “case-study”, que começa com investigação fundamental na universidade e que evolui para um produto/negócio completamente inovador, de verdadeira descontinuidade tecnológica» sublinhou.Por seu lado, o Secretário de Estado da Economia e Desenvolvimento Regional considerou o investimento da Converde «uma boa notícia para a economia do país e da região, uma demonstração de que há razões para acreditar no potencial nacional e no nosso futuro. Ideias inovadoras, como esta, contribuem para reindustrializar o país, aumentar as exportações e recolocar a economia numa rota de crescimento».Almeida Henriques saudou ainda «o papel do município de Cantanhede no acolhimento deste investimento, em boas condições de localização e funcionamento». Para este membro do Governo, «há, mais do que nunca, um papel dos territórios e dos municípios na atração, incubação e ativação dos investimentos produtivos e Cantanhede reforça o seu pulmão económico inovador com esta indústria, vizinha daquela que é já hoje uma referência nacional da economia baseada na inovação: o Biocant».As instalações da Converde em Cantanhede estão implantadas numa superfície de 48.000 m2 de terreno, dos quais 17.000 m2 são de área coberta, distribuída por três blocos." FONTE PAG DO BIOCANT DE CANTANHEDE PORTUGAL. 
CURIOSIDADE: JOÃO PAIS DE MOURA, ACTUAL PRESIDENTE DA CAMARA MUNICIPAL DE CANTANHEDE, É NETO DE FERNANDO SOARES PEREIRA, UMA PESSOA DE REFERENCIA EM TETE QUE ME LEMBRO DESDE A DÉCADA DE CINQUENTA, UM COMERCIANTE QUE DEIXOU MARCA DE QUALIDADE PELO SEU NIVEL PROFISSIONAL.

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