"Economia
Chókwè: Grupo português investe na produção de cereais
Maputo, Quarta-Feira, 15 de Maio de 2013Notícias
Para o efeito, segundo o Presidente do Conselho de Administração da Win Resouces, Davide Freitas, será disponibilizado pouco mais de um milhão de euros, numa fase inicial, esperando-se que a área explorada atinja mil hectares até 2018.A empresa que também actua na área de consultoria especializada no agro-negócio, turismo e agro-indústria em Portugal, Cabo Verde e Bulgária encontra-se no mercado moçambicano desde o princípio do ano.Os mil hectares para a produção de cereais em Chókwè, segundo a nossa fonte, surgem com base numa parceria com empresários moçambicanos e inclui uma componente de irrigação. A ideia é explorar cem hectares no primeiro ano e ir expandindo a área até atingir os mil hectares entre 2018 ou 2020.Para o efeito, já foi identificada a área e as parcerias com empresários moçambicanos já estão montadas para o arranque em Julho.“Estamos neste momento a estudar como avançar com o mecanismo de abastecimento de água e fertilização dos solos”, disse.Para além destes projectos, segundo Davide Freitas, a Win Resources também está com um programa de transformação agro-industrial em Goba, distrito da Namaacha, província de Maputo, num investimento de seis milhões de euros para produtos a base de soja e está a finalizar o desenho duma parceria para um projecto na área do turismo no espaço rural na província de Nampula.Outras áreas de intervenção incluem a fruticultura em Inhambane. Todos estes projectos, segundo a fonte, estão a ser desenvolvidos de forma faseada tendo em vista que os mesmos sejam sustentáveis.“Estamos a fazê-lo de forma faseada para que os projectos sejam sustentáveis, mas o nosso pensamento é de que até 2018/2020 tenhamos fechado esta fase inicial de investimentos”, disse.A componente agrícola do projecto da Namaacha deverá absorver 600 mil euros enquanto o projecto turístico em Nacala ainda não está orçamentado.A Win Resources tem previsto para amanhã, em Maputo, um seminário para a discussão de questões de agro-negócio como parte da sua estratégia de divulgação da sua actividade e busca de parcerias e para que os empresários do ramo estejam a par das várias iniciativas em curso neste âmbito.O investimento em Moçambique, segundo a nossa fonte, surge no âmbito da estratégia de crescimento do grupo e em particular devido ao elevado potencial que o país tem para a exploração do agro-negócio.“Começámos a sondar o mercado moçambicano em 2009 e revelou-se um mercado surpreendente pela qualidade dos projectos e ideias e perspectivas de crescimento nestas áreas que é muito grande”, disse Davide Freitas." Fonte Jornal NOTICIAS.
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