"Chineses querem construir linha férrea Moatize-Beira
Muito embora a AIM não tenha conseguido saber ainda do teor do encontro que teve a duração de uma hora entre o estadista moçambicano e o líder daquele grupo que, segundo apuramos, é uma das maiores empresas carboníferas que operam em várias partes do mundo, assuma-se que terão discutido aspectos inerentes ao início do investimento daquela multinacional chinesa em Moçambique.
Depois do fim do encontro realizado no mesmo local em que Guebuza, esposa e a delegação que o acompanha se encontram hospedados numa das residências oficiais do governo chinês, já ao cair da noite, os dois participaram num jantar de trabalho que se prolongou por pouco mais de uma hora.
O líder do Grupo China Kingho já esteve de visita a Moçambique em 2012, tendo na altura sido recebido pelo Presidente Guebuza. Na altura, Qing Huahuo revelou aos jornalistas que a linha férrea que a sua empresa pretende construir iria começar em Moatize, na província de Tete, passando por Chimoio, em Manica, indo terminar no Porto da Beira, onde irá construir o que passará a ser o segundo porto a servir a baia que banha a cidade da Beira.
Guebuza encontra-se em Shanghai desde quinta-feira última, no quadro da visita de trabalho de cerca de uma semana que está a efectuar à China em busca de fundos tanto do Governo como de privados, para que o seu Governo possa implementar uma série de projectos orçados em mais de 10 biliões de dólares, que possam impulsionar o desenvolvimento de Moçambique.
A maioria dos projectos visa a (re)construção ou asflatagem de estradas, bem como pontes, linhas férreas e portos em várias partes do país. Outra grande parte dos projectos que levam Guebuza a fazer este périplo a este país que se tornou num verdadeiro amigo e apoiante de Moçambique há 40 anos já visa a construção de escolas politécnicas e institutos de nível superior para a formação das futuras gerações que, segundo o estadista moçambicano, são quem deve levar o país à prosperidade.
Guebuza disse isto quando na última quarta-feira dialogava com um grupo de estudantes moçambicanos que se encontram a frequentar algumas das universidades de Shanghai. “Contamos convosco”, disse Guebuza já no fim do seu diálogo com aqueles estudantes.
Moçambique conta com 220 estudantes na China, com cerca de 100 beneficiando de bolsas do Grupo Kingho, cujo presidente teve um encontro agora com Guebuza.
Fontes da embaixada moçambicana admitem que mais jovens moçambicanos poderão beneficiar de bolsas de estudo desta multinacional chinesa, ao mesmo tempo que não descartam a possibilidade de outras que também investem em Moçambique virem a dar igualmente bolsas para que possam ter uma mão-de-obra especializada para assegurar o sucesso dos seus empreendimentos
“Com a atribuição de bolsas, faz-se também a transferência do conhecimento para o nosso país, o que seria muito bom, porque o que entrava a celeridade do nosso desenvolvimento é que não temos quadros suficientes”, disseram as mesmas fontes.
Até aqui, apenas o Governo chinês é que atribuía bolsas de estudo a jovens moçambicanos, mas o Executivo moçambicano tem estado a persuadir as empresas chinesas a darem também bolsas.
Depois do fim do encontro realizado no mesmo local em que Guebuza, esposa e a delegação que o acompanha se encontram hospedados numa das residências oficiais do governo chinês, já ao cair da noite, os dois participaram num jantar de trabalho que se prolongou por pouco mais de uma hora.
O líder do Grupo China Kingho já esteve de visita a Moçambique em 2012, tendo na altura sido recebido pelo Presidente Guebuza. Na altura, Qing Huahuo revelou aos jornalistas que a linha férrea que a sua empresa pretende construir iria começar em Moatize, na província de Tete, passando por Chimoio, em Manica, indo terminar no Porto da Beira, onde irá construir o que passará a ser o segundo porto a servir a baia que banha a cidade da Beira.
Guebuza encontra-se em Shanghai desde quinta-feira última, no quadro da visita de trabalho de cerca de uma semana que está a efectuar à China em busca de fundos tanto do Governo como de privados, para que o seu Governo possa implementar uma série de projectos orçados em mais de 10 biliões de dólares, que possam impulsionar o desenvolvimento de Moçambique.
A maioria dos projectos visa a (re)construção ou asflatagem de estradas, bem como pontes, linhas férreas e portos em várias partes do país. Outra grande parte dos projectos que levam Guebuza a fazer este périplo a este país que se tornou num verdadeiro amigo e apoiante de Moçambique há 40 anos já visa a construção de escolas politécnicas e institutos de nível superior para a formação das futuras gerações que, segundo o estadista moçambicano, são quem deve levar o país à prosperidade.
Guebuza disse isto quando na última quarta-feira dialogava com um grupo de estudantes moçambicanos que se encontram a frequentar algumas das universidades de Shanghai. “Contamos convosco”, disse Guebuza já no fim do seu diálogo com aqueles estudantes.
Moçambique conta com 220 estudantes na China, com cerca de 100 beneficiando de bolsas do Grupo Kingho, cujo presidente teve um encontro agora com Guebuza.
Fontes da embaixada moçambicana admitem que mais jovens moçambicanos poderão beneficiar de bolsas de estudo desta multinacional chinesa, ao mesmo tempo que não descartam a possibilidade de outras que também investem em Moçambique virem a dar igualmente bolsas para que possam ter uma mão-de-obra especializada para assegurar o sucesso dos seus empreendimentos
“Com a atribuição de bolsas, faz-se também a transferência do conhecimento para o nosso país, o que seria muito bom, porque o que entrava a celeridade do nosso desenvolvimento é que não temos quadros suficientes”, disseram as mesmas fontes.
Até aqui, apenas o Governo chinês é que atribuía bolsas de estudo a jovens moçambicanos, mas o Executivo moçambicano tem estado a persuadir as empresas chinesas a darem também bolsas.
- Gustavo Mavie, da AIM, em Shanghai
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