terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

JOHNNIE CARSON SECRETÁRIO DE ESTADO ADJUNTO PARA OS ASSUNTOS AFRICANOS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA E MISSÃO EMPRESARIAL RECEBIDA PELO PRESIDENTE DA REPUBLICA DE MOÇAMBIQUE ARMANDO GUEBUZA

"Americanos querem entrar para a energia. O PRESIDENTE Armando Guebuza recebeu em audiência ontem, em Maputo, uma missão empresarial dos Estados Unidos da América (EUA) da área do comércio de energia, que se encontra de visita a Moçambique para examinar potenciais projectos de investimento em conjunto com as autoridades governamentais. Maputo, Terça-Feira, 7 de Fevereiro de 2012:: Notícias . Johnnie Carson, Secretário de Estado Adjunto para os Assuntos Africanos e coordenador da missão, disse minutos após o encontro com o Chefe do Estado que a missão tem como objectivo fundamental identificar as áreas de investimento para melhorar a capacidade de produção de energia eléctrica no país.A missão empresarial, que está a trabalhar no país desde ontem e que irá até ao dia 17 de Fevereiro corrente, espera encontrar mecanismos para que os produtores de energia americanos possam investir na criação de centrais eléctricas e na oferta de combustível para ajudar a suprir as necessidades de África, particularmente Moçambique, através da produção de electricidade segura e a preços acessíveis. “Tivemos um encontro bastante receptivo com o Presidente da República. Estamos aqui a frente de uma delegação que inclui oito membros de empresas da área de transformação e transmissão de energia dos EUA, para discutir as melhores formas de cooperar nesta área”, vincou Johnnie Carson.Em África, a missão empresarial norte-americana também deverá escalar a Tanzânia, Nigéria, Gana e Quénia.Fonte da embaixada americana em Maputo, cita Jim Wilson, coordenador principal de promoção do comércio e de política comercial do Bureau de Assuntos a Africanos como tendo dito que missões comerciais desta natureza jogam um papel primordial na busca de soluções para os enormes constrangimentos que a falta de electricidade segura representa para desenvolvimento de África.“O facto é que países como Nigéria e Moçambique não podem ter energia fiável e, não raras vezes, acabam pagando um preço muito elevado com uso de geradores de reserva e gasóleo para poderem satisfazer a demanda local”, disse Jim Wilson.Segundo Wilson, se as empresas africanas pudessem ter acesso a energia de qualidade, a semelhança das empresas do EUA e da Grã-Bretanha, poderiam produzir bens com um custo mais acessível para os mercados locais e para a exportação.“Não é fácil uma empresa privada investir centenas de milhões de dólares num projecto que terá um ciclo de vida superior a 20 anos”, explica a fonte, destacando que “há sensibilidades políticas em toda a parte com relação aos preços para os serviços públicos básicos como electricidade”.O Departamento do Estado, segundo Wilson, estabeleceu critérios para a participação de potenciais investidores privados, e “as empresas norte-americanas precisam de estar posicionadas para avançar com os investimentos em infra-estruturas em África nas áreas de produção e fornecimento de energia”.AIM" Fonte Jornal NOTICIAS.

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