A expansãodos serviços da banca comercial privada para a totalidade dos 23 distritos da província de Nampula estará completa até meados de 2019.
A informação foi divulgada recentemente pelo governador da província, Victor Borges, que acrescentou que o seu Executivo decidiu avançar para a construção de infra-estruturas adequadas para acolher serviços da banca como forma de atrair os investidores a fixarem-se nos distritos.
Victor Borges frisou que através de concursos que serão lançados brevemente, as instituições bancarias deverão manifestar a intenção de se fixar num determinado distrito segundo suas opções de negócio. Para tal deverão rubricar um protocolo com o Governo de Nampula, no qual fazem referência do prazo de implantação, bem como a modalidade de arrendamento do imóvel por ocupar.
Os serviços da banca comercial privada estão presentes em dez distritos, incluindo Angoche, Nacala e Ilha de Moçambique, bem como em Malema, Monapo, Ribáuè, Namialo e Namapa, para além da cidade de Nampula.
Algumas das regiões supracitadas contam com os serviços de duas ou mais instituições bancárias atraídas pelo volume de capital em circulação gerados pela actividade comercial, indústria e agricultura, esta última dinamizada pelas culturas do algodão, castanha de caju, tabaco, gergelim, amendoim, entre outras.
Entretanto, num encontro com mulheres no distrito de Mecubúri, o governador Victor Borges prometeu desenvolver esforços para obter garantias junto dos gestores dos bancos comerciais para a instalação de caixas automáticas de pagamento vulgarmente conhecidas por ATM.
Esse facto vai permitir aos clientes dos bancos realizar operações, nomeadamente levantamentos, transferências, pagamento de serviços, entre outras utilidades, sem serem obrigados a viajar para a cidade de Nampula ou para o distrito de Rapale, onde aquelas tecnologias se encontram disponíveis.
No encontro, as mulheres de Mecubúri consideraram ser urgente a disponibilidade de serviços bancários neste distrito que não obstante fazer parte da lista dos maiores produtores nacionais da cultura de algodão, no momento da comercialização assiste a movimentação de somas avultadas por parte das empresas fomentadoras da cultura, assim como dos vendedores do chamado “ouro branco”."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.
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