terça-feira, 7 de abril de 2015

7 DE ABRIL DIA DA MULHER MOÇAMBICANA

COMEMORA-SE HOJE EM MOÇAMBIQUE E COM UM DIA DE FERIADO O DIA DA MULHER MOÇAMBICANA, 7 DE ABRIL

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Josina Machel (em solteira, Josina Muthemba) foi uma das jovens que na juventude fugiram de Moçambique para se integrarem na FRELIMO e lutarem pela independência do seu país. Em 1969, casou-se com Samora Machel, a quem deu um filho, mas morreu no dia 7 de Abril de 1971, vítima de doença. Com a independência de Moçambique, esta data foi consagrada como Dia da Mulher Moçambicana.
Josina é considerada modelo de inspiração do movimento de mulheres. Na luta pela libertação de Moçambique, desempenhou um papel muito importante. Foi uma das fundadoras do Destacamento Feminino, chefe da Seção dos Assuntos Sociais e chefe da Seção da Mulher no Departamento de Relações Exteriores da FRELIMO. Foi ela que impulsionou a criação do Centro Infantil de Nangade, em Cabo Delgado, onde elementos do Destacamento Feminino tomavam conta das crianças que ficavam órfãs ou cujos pais estavam ausentes, no combate da FRELIMO pela libertação nacional.
Abordando a questão feminina e a sua participação na luta, Josina Machel escreveu:
“Antes da luta, mesmo na nossa sociedade, as mulheres tinham posição inferior. Hoje, na FRELIMO, a mulher moçambicana tem voz e um importante papel a desempenhar; pode exprimir as suas opiniões; tem liberdade de dizer o que quiser. Tem os mesmos direitos e deveres que qualquer outro militante, porque é moçambicana, porque no nosso Partido não há discriminação baseada em sexo”.
A luta armada de libertação de Moçambique serviu de base para a emancipação da mulher. Estas condições surgiram através do exercício a nível do Destacamento Feminino, onde a sua participação e envolvimento ativo em várias atividades da luta era bem evidente.
A luta da valorização da mulher na FRELIMO não é recente, data desde o início da luta nacionalista, nos anos de 1960 e 1970. Foi nesta luta que pela primeira vez foi defendido o princípio de igualdade entre homens e mulheres. A FRELIMO tinha como objetivos principais garantir uma definição clara da inserção da mulher no contexto do movimento da luta nacionalista.
A filosofia da FRELIMO permitiu às mulheres uma maior visibilidade da sua condição, tendo influenciado as diretrizes do Partido no período pós-independência. A nova política do governo da FRELIMO após a libertação em 1975, trouxe significativos ganhos para as mulheres"
FONTE: WIKPÉDIA

EM DEZEMBRO DE 1972, REALIZOU-SE A PRIMEIRA CONFERÊNCIA DA MULHER MOÇAMBICANA DE TODAS AS PROVÍNCIAS DE MOÇAMBIQUE, "DE TODOS OS SECTORES DA LUTA, ORIGINÁRIAS DE DIFERENTES ESTRATOS SOCIAIS COM DIFERENTES NIVEIS EDUCACIONAIS, JOVENS E IDOSAS, REUNIRAM-SE PELA PRIMEIRA VEZ NA NOSSA HISTÓRIA PARA DISCUTIREM A CONDIÇÃO DA MULHER, A LUTA PELA SUA EMANCIPAÇÃO, OS MEIOS DE ENGAJAR A MULHER MOÇAMBICANA NO COMBATE E PROCESSO LIBERTADOR QUE VIVE A NOSSA PÁTRIA."
FONTE: " A NOSSA LUTA, SAMORA MOISÉS MACHEL, PRESIDENTE DA FRELIMO, EDIÇÃO DA IMPRENSA NACIONAL, 1975, ANO DA INDEPENDÊNCIA DE MOÇAMBIQUE, NB: FOI-ME OFERECIDO/ENVIADO PARA  PORTUGAL EM ABRIL DE 1975, PELO MEU QUERIDO AMIGO JOÃO SOROMENHO NOGUEIRA DA COSTA, SOBRINHO DE CASTRO SOROMENHO.

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