sábado, 29 de novembro de 2014

NANJUA, MESA, ANCUABE, CABO DELGADO, COMPLEXO DE SILOS DE NANJUA ENTRAM EM FUNCIONAMENTO PARTICIPA NA INAUGURAÇÃO ARMANDO INROGA MINISTRO DA INDUSTRIA E COMÉRCIO DE MOÇAMBIQUE, "ROTA OBRIGATÓRIA DA PRODUÇÃO AGRICOLA".

A ENTRADA em funcionamento do Complexo Silos de Nanjua, no posto administrativo de Mesa, distrito de Ancuabe, em Cabo Delgado, vai alavancar a produção e produtividade não só naquela região e província como também de vários pontos do país.
Esta confiança foi manifestada, quarta-feira, pelo Ministro da Indústria e Comércio, Armando Inronga, na inauguração do Complexo Silos de Nanjua, com capacidade para seis mil toneladas.
“Com estes silos Ancuabe não vai ter apenas minérios como rubi e grafite, mas, também, passa a partir de agora a ser um ponto de referência do desenvolvimento que o país trilha, pois será uma rota obrigatória para a produção agrícola”, disse Armando Inroga.
Para dinamizar a comercialização agrícola foi criada a Bolsa de Mercadorias de Moçambique, entidade responsável pela gestão e operacionalização dos complexos de silos. É também um instrumento para o acesso aos mercados agrícolas, contribuindo para melhorias das condições de vida da população, rumo aos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
Fora disso, segundo Armando Inroga, há ainda a destacar a parceria para o desenvolvimento, através das associações que os produtores criaram para conjuntamente conservarem os seus produtos nos silos e armazéns para a venda a posterior a melhor preço, com a ajuda da bolsa.
Por seu turno, a secretaria permanente de Cabo Delgado, Lina Portugal, também regozijou-se em nome do executivo local pela inauguração daquela cadeia de silos e armazéns tendo dito que com a sua entrega à população daquela província, particularmente a de Ancuabe, impulsiona a comercialização dos produtos agrícolas.
“Porque a nossa agricultura se tem mostrado pouco rentável pelo facto dos produtores e demais operadores desta cadeia de valor não terem locais para conservar a sua produção ou mercadorias, muitos bens deterioram-se”, enfatizou Lina Portugal.
O presidente do Conselho de Administração da Bolsa de Mercadorias de Moçambique, António Grispos, explicou, na ocasião, que a entrega daquela cadeia de valor marca o início de um programa visando corresponder aos esforços do Governo na criação de condições apropriadas para o aumento da produção e produtividade.
“Com esta infra-estrutura vamos dinamizar e operacionalizar a bolsa de mercadorias e o funcionamento do Complexo Silos de Nanjua tem um grande impacto socioeconómico”, sustentou o PCA da BMM.
A região norte foi pioneira na construção de silos e armazéns, nomeadamente em Cabo Delgado, Niassa e Nampula, seguindo-se o centro (Tete, Zambézia e Sofala), sendo que a última fase deste projecto será a de implantação de empreendimentos similares em Gaza e posteriormente nas restantes províncias.
António Janeiro, em  Pemba

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