"Engajamento feminino no ensino superior constitui um desafio
Maputo, 27 Nov. (AIM) – O número de mulheres no ensino superior em Moçambique subiu de 41.553 em 2010 para 52.537 em 2013, o que representa um crescimento de cerca de dois por cento.
Com efeito, em 2010, Moçambique tinha 41.553 mulheres, cifra correspondente a 39 por cento dos estudantes do ensino superior, e 52.537 em 2013, o equivalente a 41 por cento do universo dos discentes universitarios.
Estes dados foram revelados hoje, em Maputo, pelo vice-ministro da Educação, Arlindo Chilundo, na, abertura da Conferência sobre Equidade de Género no Ensino Superior, que decorre sob o lema “Por um Ensino Superior de Qualidade e Relevante para Todos”.
Nao obstante este relativo crescimento, Chilundo disse que a participação da mulher no ensino superior continua a ser um desafio no país.
O governante reiterou o desafio que as instituições de ensino superior têm de formar técnicos com elevado grau de qualificações em diferentes áreas de conhecimento sem qualquer tipo de discriminação.
Referiu que o aumento da população estudantil feminina no ensino superior visa “educar e formar este grupo social maioritário do nosso país e melhorar as condições de vida dos moçambicanos diante dos novos desafios económicos e sociais”.
O vice-ministro sublinhou que a realização daquela conferência constitui uma oportunidade para que se partilhe experiências e visões sobre o desenvolvimento do engajamento da mulher no ensino superior.
Por seu turno, a Embaixadora do Reino dos Países Baixos em Moçambique, Frédérique de Man, reconheceu a crescente participação da mulher no ensino superior, mas chamou atenção para a necessidade de se continuar a desenvolver esforços visando suprir as barreiras que as raparigas enfrentam no ensino secundário, apesar da paridade atingida no nível primário.
Dentre as barreiras, de Man apontou a distância casa-escola-casa, o ambiente na escola que pode reduzir o interesse da rapariga em estudar, o assédio sexual, a gravidez precoce, o casamento prematuro, entre outras.
Segundo a diplomata, somente 20 por cento das raparigas completam o ensino secundário, o que significa que “as fragilidades estruturais a nível primário e secundário condicionam directamente a participação da mulher no nível superior”.
De Man considera que o maior desafio vai ser o de trazer soluções de como o ensino superior pode contribuir para a equidade do género.
Para tal, desafiou o ensino superior a formar decisores, líderes e gestores dotados e mais conscientes com relação às desigualdades de género."
FONTE: NEWSBRIEF/PORTAL DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
Estes dados foram revelados hoje, em Maputo, pelo vice-ministro da Educação, Arlindo Chilundo, na, abertura da Conferência sobre Equidade de Género no Ensino Superior, que decorre sob o lema “Por um Ensino Superior de Qualidade e Relevante para Todos”.
Nao obstante este relativo crescimento, Chilundo disse que a participação da mulher no ensino superior continua a ser um desafio no país.
O governante reiterou o desafio que as instituições de ensino superior têm de formar técnicos com elevado grau de qualificações em diferentes áreas de conhecimento sem qualquer tipo de discriminação.
Referiu que o aumento da população estudantil feminina no ensino superior visa “educar e formar este grupo social maioritário do nosso país e melhorar as condições de vida dos moçambicanos diante dos novos desafios económicos e sociais”.
O vice-ministro sublinhou que a realização daquela conferência constitui uma oportunidade para que se partilhe experiências e visões sobre o desenvolvimento do engajamento da mulher no ensino superior.
Por seu turno, a Embaixadora do Reino dos Países Baixos em Moçambique, Frédérique de Man, reconheceu a crescente participação da mulher no ensino superior, mas chamou atenção para a necessidade de se continuar a desenvolver esforços visando suprir as barreiras que as raparigas enfrentam no ensino secundário, apesar da paridade atingida no nível primário.
Dentre as barreiras, de Man apontou a distância casa-escola-casa, o ambiente na escola que pode reduzir o interesse da rapariga em estudar, o assédio sexual, a gravidez precoce, o casamento prematuro, entre outras.
Segundo a diplomata, somente 20 por cento das raparigas completam o ensino secundário, o que significa que “as fragilidades estruturais a nível primário e secundário condicionam directamente a participação da mulher no nível superior”.
De Man considera que o maior desafio vai ser o de trazer soluções de como o ensino superior pode contribuir para a equidade do género.
Para tal, desafiou o ensino superior a formar decisores, líderes e gestores dotados e mais conscientes com relação às desigualdades de género."
FONTE: NEWSBRIEF/PORTAL DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE
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