segunda-feira, 17 de novembro de 2014

ILHA DE MOÇAMBIQUE FUNDAÇÃO CAMÕES APOIA FORMAÇÃO DE JOVENS EM MATÉRIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL E CARPINTARIA PARA GARANTIR MÃO DE OBRA CAPAZ DE EXCUTAR TRABALHOS DE MANUTENÇÃO DE INFRA ESTRUTURAS HISTÓRICO - CULTURAIS LOCAIS.

"ILHA DE MOÇAMBIQUE: Jovens capacitados em conservação do património
Jovens do município da Cidade da Ilha de Moçambique, província de Nampula, serão treinados em matéria de construção civil e carpintaria para garantir a disponibilidade de mão-de-obra capaz de executar trabalhos de manutenção de infra-estruturas histórico-culturais locais.
A iniciativa está inserida no protocolo de apoio à edilidade da Ilha de Moçambique rubricado recentemente com a Fundação Camões, um organismo de cooperação portuguesa, que vai vigorar nos próximos três anos.
Segundo o edil da Ilha de Moçambique, Saíde Abdurremane Gimba, os jovens a serem formados fazem parte do grupo de graduados da escola profissional que funciona naquela cidade, elevada àquela categoria há 196 anos, e que foi a primeira capital do país. Esta acção fará com que os mesmos jovens possam garantir emprego no futuro.
Aquela cidade foi elevada à categoria de Património Mundial da Humanidade, título outorgado pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em Setembro de 1991.
E o edil precisou ainda que no âmbito dos esforços do Governo e da comunidade internacional estão em curso acções visando a restauração dos edifícios histórico-culturais da urbe, tendo sido definida como prioridade a criação de capacidades humanas para garantir a execução das obras.
“Vamos reduzir gradualmente a dependência de mão-de-obra estrangeira para executar os trabalhos de manutenção dos edifícios implantados há séculos nesta pequena ilha mas com valor histórico incomensurável. Basta dizer que os jovens vão aprender a trabalhar com pedra e cal na manutenção dos referidos edifícios e é uma tarefa não muito facilitada por exigir conhecimento específico na matéria que será aliada à carpintaria, pois os edifícios levam muita madeira no lugar do ferro”, frisou Saíde Abdurremane Gimba.
Os jovens que concluírem a formação, que terá a duração de um ano, vão reforçar o quadro de pessoal do Gabinete de Conservação da Ilha de Moçambique, uma instituição pública tutelada pelo Ministério da Cultura que trabalha em estreita ligação com a edilidade daquela cidade, segundo o respectivo edil.
A Fundação Camões trabalha com a edilidade da Ilha de Moçambique há três anos no âmbito do protocolo de prestação de assistência institucional e de apoio à área da infância que promoveu a implantação de escolinhas naquela cidade."
FONTE: JORNAL NOTICIAS DE MOÇAMBIQUE.

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