terça-feira, 27 de novembro de 2012

HCB HIDROELÉCTRICA DE CAHORA BASSA É UM INSTRUMENTO DE UNIDADE NACIONAL E DE REFORÇO DA MOÇAMBICANIDADE REFRIU O PRESIDENTE DA REPUBLICA ARMANDO GUEBUZA NA SUA VISITA AO ZUMBO

"Guebuza diz que HCB é instrumento de unidade de todos os moçambicanos
Zumbo, 27 Nov. (AIM) – O Presidente da República, Armando Guebuza, disse que a Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB) além de ser um empreendimento de todos os moçambicanos é um instrumento de unidade nacional e de reforço da moçambicanidade pelo seu contributo nesse sentido.
O estadista moçambicano falava segunda-feira no distrito de Zumbo, província central de Tete, que dista a 526 quilómetros da capital provincial, no comício popular que orientou no local por ocasião da visita inserida nas festividades do 5º aniversário da Reversão da HCB das mãos de Portugal para as autoridades moçambicanas. Na ocasião, marcada por descargas pluviométricas, Guebuza, que inaugurou três empreendimentos (o hospital distrital, uma rádio comunitária e um centro multimédia), afirmou que havia tempos em que os moçambicanos não podiam ter certas coisas, mas hoje já podem ter porque a HCB está ao serviço dos concidadãos. A HCB, segundo o presidente, foi para vários pontos das províncias de Manica, Sofala, Gaza, Inhambane até mesmo Nampula, Niassa e Cabo Delgado, no norte do país, por isso “dizemos que a HCB é de todos os moçambicanos e é um instrumento de unidade assim como de contributo para todos”. No entanto, o Chefe de Estado teve o cuidado de ressaltar que a HCB ainda não está em todo o país, porque para ela chegar a um determinado lugar são necessários meios para o transporte da corrente (torres e cabos eléctricos), cuja aquisição tem custos elevados. “A HCB não pode chegar a todo o país de um dia para o outro”, disse Guebuza, apontando que ela ainda está no Zumbo, mas que o distrito (o ponto extremo mais a oeste do país) "tem uma sorte impar porque ali está a HCB na forma do hospital" segunda-feira inaugurado, a rádio comunitária e do centro multimédia. “A HCB está entre nós e a prova disso é o que recebemos hoje”, disse o presidente, apelando aos vários beneficiários e residentes do distrito para fazerem um uso devido das infra-estruturas sociais construídas pela hidroeléctrica visando minorar o sofrimento das pessoas. O centro multimédia, em particular, vai ajudar sobremaneira os estudantes nas actividades de pesquisa de informação de valor didáctico-pedagógico recomendada pelos professores, que era até então difícil por não haver nenhuma oferta desses serviços a nível distrital.
A rádio comunitária é, na óptica dos residentes de Zumbo-sede, um dos serviços que fazia muita falta as comunidades sobretudo aquelas que estão no raio abrangido, dado que a difusão da informação vinha sendo assegurada pelos serviços noticiosos da vizinha Zâmbia, versando sobre conteúdos que em quase nada têm a ver com a sede dos residentes do distrito. Mas com a nova oferta de serviços radiofónicos, será, segundo os residentes, possível ouvir conteúdos e temas musicais nacionais, feito que constitui um valor acrescentado na educação das comunidades que há muito estavam a espera de coisa igual.Os serviços, segundo o presidente, vão contribuir em grande para a formação dos moçambicanos que têm de estudar e sair formados em várias áreas de extrema importância para o desenvolvimento do país como, por exemplo, a construção de estradas, pontes, engenharia eléctrica entre outras. Os residentes de Zumbo pediram ao presidente Guebuza uma unidade bancária no distrito, para poderem evitar o dispêndio das suas poupanças ou que os lucros que delas podem advir e evitar que sejam aproveitados pela Zâmbia, pois é onde recorrem para guardar o dinheiro conseguido nas actividades de geração de renda. A energia eléctrica que ilumina o distrito de Zumbo entra no país via Zâmbia, situação que inquieta os residentes que, na ocasião da visita do estadista moçambicano, pediram que a corrente que clareia o distrito seja da rede nacional, com vista a garantir que possam fazer uso e aproveitamento em acções de desenvolvimento pessoal e colectivo. Os residentes pediram, por outro lado, o alargamento do ensino para o pré-universitário (11ª e 12ª classes), porque quando os jovens do distrito terminam a 10ª classe não têm como dar continuidade, porque os pais ou encarregados de educação, em geral, não estão em condições de custear o seu envio à cidade de Tete, onde existe até o nível superior." Fonte PORTAL DO GOVERNO DE MOÇAMBIQUE.

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