"articipação no BCI satisfaz Caixa Geral de Depósitos
O presidente da Caixa Geral de Depósitos (CGD) de Portugal, Faria
de Oliveira, disse ontemoje à Lusa, em Maputo, que a instituição está
"confortável" com a sua participação no moçambicano BCI e à altura de responder
à procura de financiamento do sector empresarial local.Maputo, Sábado, 24 de Novembro de 2012Notícias Em declarações à margem da VII Conferência Anual da Associação dos
Economistas de Moçambique (AMECON), na qual foi um dos principais oradores,
Faria de Oliveira, afirmou que a CGD está apta para contribuir para a contínua
necessidade de financiamento do empresariado moçambicano, no âmbito da sua
presença no BCI."A CGD está confortável com a posição de controlo de 51 por cento no BCI e
completamente preparada para realizar todos os esforços necessários para que o
banco continue a crescer", afirmou o presidente do grupo financeiro
português.A CGD, enfatizou Faria de Oliveira, quer consolidar a aposta que fez em
Moçambique no passado, quando investiu num período "particularmente difícil para
Moçambique"."Os bancos portugueses estarão na primeira linha de apoio às PME [Pequenas e
Médias Empresas] e aos grandes projetos em sindicato financeiro com outros
bancos", assinalou o presidente da CGD.Segundo Faria de Oliveira, a parceria com o também português BPI e os
acionistas moçambicanos permitiu que o BCI registasse uma extraordinária
evolução, cotando-se agora como um dos maiores bancos moçambicanos.O BCI é detido em 51 por cento pelo Grupo CGD, e no seu capital estão ainda o
BPI (30 por cento) e o grupo moçambicano Insitec (18,2 por cento), cujo
presidente, Celso Correia, foi eleito para o comité central da Frelimo, partido
no poder, no último congresso, realizado em setembro.Os resultados do exercício da CGD até setembro reportam ganhos em Macau e
Moçambique, mas insuficientes para impedir um balanço negativo da atividade
internacional do grupo português, influenciado pelos prejuízos de 78,5 milhões
de euros da operação em Espanha. A CGD obteve prejuízos de 130 milhões de euros nos primeiros nove meses do
ano, penalizada por mais de mil milhões de euros em provisões e imparidades que
teve de constituir, segundo divulgou o banco público no início do mês." Fonte Jornal NOTICIAS.
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