terça-feira, 1 de novembro de 2011

EAST - 3 - ROUTE - FERNANDO SUMBANA JUNIOR, MINISTRO DO TURISMO DE MOÇAMBIQUE "APADRINHOU" PRIMEIRA ROTA POR MOÇAMBIQUE

"East-3-Route: Parceria para maximizar ganhos no turismo regional.Moçambique, África do Sul, concretamente a província de KwaZulu-Natal, e Suazilândia estão a abrir uma nova frente com vista à maximização dos ganhos individuais no sector do turismo, através de uma iniciativa conjunta denominada East-3-Route, que há dias juntou delegações das três nações numa excursão inaugural do projecto. Maputo, Terça-Feira, 1 de Novembro de 2011:: Notícias .Moçambique, África do Sul, concretamente a província de KwaZulu-Natal, e Suazilândia estão a abrir uma nova frente com vista à maximização dos ganhos individuais no sector do turismo, através de uma iniciativa conjunta denominada East-3-Route, que há dias juntou delegações das três nações numa excursão inaugural do projecto.A excursão, feita completamente por terra no triângulo Santa Lucia, na RAS, Ponta do Ouro e Mbabane, movimentou semana finda centenas de individualidades das três nações ligadas ao turismo, entre governantes, agentes económicos e jornalistas.Foi a primeira viagem na rota Moçambique, RAS e Suazilândia que se pretende que doravante passe a ser feita por milhões de turistas, que até ao momento escalam apenas um dos três pontos de cada vez.A essência da iniciativa East-3-Route, oficialmente lançada pelos três governos em Sandton, na cidade de Joanesburgo, a 26 de Setembro último, é que, contrariamente ao que se verifica agora, os turistas disponham de um pacote único dentro do qual escalem KwaZulu-Natal, Moçambique e Suazilândia, podendo entrar a partir de qualquer um dos pontos da rota.A iniciativa visa oferecer aos viajantes a possibilidade de disfrutar da vida selvagem abundante em KwaZulu-Natal, da beleza das praias e do sol moçambicanos, para além de mergulharem na componente cultural do reino suázi.De acordo com o programa traçado, esta primeira excursão do East-3-Route devia conter, entre vários itens, visitas a locais de interesse turístico em cada paragem e seminário de apresentação das potencialidades de investimento existentes, uma espécie de ementa com base na qual os turistas e agentes económicos olhariam para esta zona da África Austral como ideal para visitar e investir.Nesse sentido, as autoridades de KwaZulu-Natal, ponto de partida da escursão, mostram o que há de melhor no município de Mtubatuba, concretamente no iSimagaliso Wetland Park, mais conhecido por Santa Lucia, caracterizado como o maior estuário de África e onde se encontra o grande aglomerado de hipopótamos e de crocodilos da terra de Mandela.Embora aos olhos de muitos dos presentes, principalmente a delagação moçambicana, aquela zona de KwaZulu tivesse praticamente tudo que se pode esperar numa zona turística, desde locais de hospedagem a pontos de contacto directo com a natureza e vida selvagem, Zamo Gwala, responsável pelo Comércio e Investimentos no KwaZulu-Natal, disse que a zona ainda se debate com falta de resorts nos seus 200 quilómetros de costa, aeroporto internacional, que possa permitir ligações directas para Maputo e Mbabane, bem como marketing das actividades desenvolvidas dentro das comunidades. O responsável salientou que aquelas necessidades constituem opurtunidades de negócios, devendo ser aproveitadas.De KwaZulu-Natal, a expedição entrou no território nacional da fronteira de Kosi Bay/Ponta do Ouro. Naquele ponto do país, ainda inacessível para milhares de compatriotas devido à falta de estrada, os representantes do Instituto Nacional do Turismo (INATUR) e do Ministério do Turismo (MITUR) tomaram as rédeas do evento, tendo à hora do seminário enfrentado uma série de constrangimentos para exibir as oportunidades de negócios existentes no país. Contudo, os presentes já tinham uma ideia dada durante o almoço pelo minsitro Fernando Sumbana Jr., que se juntou à delagação naquele ponto, embora por pouco tempo, uma vez que imediatamente regressou à cidade do Maputo.Embora o tempo tenha parcialmente inviabilizado a exploração da beleza de Ponta do Ouro, uma vez que chuviscou na hora marcada para o passeio por terra ou pelo mar, alguns excursionistas deliciaram-se com as dunas e com as gigantescas ondas, que tornam aquela zona do Maputo um destino de referência.O encerramento da viagem coube aos suázis, que representados ao alto nível pelo respectivo ministro de Turismo e Ambiente, Macford Sibandze, abriaram as portas do Hlane Royal National Park a cerca de 100 km de Mbabane, para que os delagados dos outros dois países se deleitassem com a beleza natural e com a vida selvagem lá existente, incluindo leões e elefantes.Correria para Golela. Maputo, Terça-Feira, 1 de Novembro de 2011:: Notícias .A delegação moçambicana, liderada pelo inspector-geral do Turismo, Orlando Candua, director do INATUR, Hermenegildo Neves e Fanieta Manjante, directora provincial do ramo no Maputo, deixou a capital na tarde de domingo com destino a KwaZulu Natal, o que passava em atravessar duas fronteiras, a de Goba para a Suazilândia e posteriormente a de Luvumisa/Golela que dá acesso à RAS.A caravana seguia à velocidade moderada e só nas bombas de combustível junto à saída do território suázi, cerca das 19:45 horas, a delegação foi alertada que a fronteira fecharia dentro de intantes.Abortou-se o plano de reabastecimento das viaturas e iniciou uma correria electrizante com vista a atravessar a fronteira, caso contrário comprometer-se-ia, de certa forma, o cronograma da viagem, uma vez que os sul-africanos esperavam a chegada dos moçambicanos naquela noite e não na manhã do início dos trabalhos.Aquele pormenor, que na altura passou despercebido para a maior parte da delegação, era afinal o indicativo de que muitas surpresas pouco felizes aguardavam pela delegação moçambicana no evento.De luxuosos autocarros a dezenas de “chapa” .Maputo, Terça-Feira, 1 de Novembro de 2011:: Notícias .Na manhã de terça-feira 25 de Outubro, os excursionistas deixaram KwaZulu-Natal com destino à Ponta do Ouro, onde deviam sair do território sul-africano a partir da fronteira de Kosi Bay. A viagem foi feira a bordo de luxuosos autocarros, totalmente equipados para oferecer segurança e conforto que se pretende em eventos do género.Entretanto, aquelas viaturas desembarcaram as delegações do lado da África do Sul, tendo os viajantes cruzado a fronteira a pé para os meios de transporte que lhes esperavam em território nacional.E o que se tinha do lado de cá? Dezenas de Toyota Hiace, que diariamente ligam Ponta do Ouro e KaTembe, alguns dos quais com bancos partidos e soltos, o que proporcionou uma viagem para nunca esquecer a todos, incluindo os moçambicanos que habitualmente se fazem transportar em carros do género.A viagem da fronteira para Cocorico, estância na qual a delagação devia ser recebida e alojada, numa extensão de apenas sete quilómetros, durou mais de trinta minutos, devido à inexistência de estrada e a configuração do terreno – dunas. Mesmo algumas carrinhas 4X4 que transportavam altas figuras ficaram enterradas.
Fernando Sumbana: Turismo gera ganhos sem fim.Maputo, Terça-Feira, 1 de Novembro de 2011:: Notícias .O ministro Fernando Sumbana, para quem o East-3-Route, só trará ganhos para as três nações, com destaque para Moçambique, disse que o forte do projecto é que cada país apresenta o que tem de melhor e junto com os outros dois cria-se uma zona altamente apetecível, o que vai atrair a atenção de muitos turistas.Falando a jornalistas nacionais na Ponta do Ouro, Sumbana Jr. garantiu que os investimentos no sector do turismo geram ganhos sem fim, contrariamente aos outros sectores, que os recursos esgotam.Reconheceu as actuais dificuldades de acesso ­àquela zona do Maputo, mas garantiu que o projecto de estrada já atingiu um ponto sem retorno, havando certeza de que as obras vão arrancar mesmo no próximo ano.O governante falou da abertura do país para investimentos e das áreas nas quais os projectos podem ser direccionados, destancando a vasta costa que se extende da Ponta do Ouro até Maputo.Acrescentou que, às vezes, há a sensação de que se abrem as portas do país acima do que se devia, mas o que realmente se pretende é que haja mais investimentos.Já na Suazilândia, o ministro Sumbana e os seus dois homólogos sublinharam a necessidade de se interagir com as comunidades residentes ao longo da rota que liga os três países, por forma a que eles sejam verdadeiramente os principais colectores dos ganhos deste grande movimento de turistas que se pretende com a iniciativa.José Chissano." Fonte Jornal NOTICIAS.

Sem comentários:

Enviar um comentário